segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Divulgada lista dos ambulantes de rua e com ponto fixo em praias da Zona Sul

Redação SRZD | Rio+ | 30/11/2009 08:03

Os ambulantes que se inscreveram para trabalhar nas ruas da capital fluminense e também os que participaram do recadastramento, para ocupar os pontos fixos nas areias das praias do Flamengo, Urca e Vermelha, feito pela Secretaria de Especial de Ordem Pública (Seop) podem conferir se conseguiram ser classificados, nesta segunda-feira. A lista com os nomes foi publicada no Diário Oficial do Município e está disponível também no site .


Os classificados devem prestar atenção nos horários de comparecimento na Prefeitura para pegar suas autorizações, na quinta-feira, pois em razão do grande número de pessoas a administração municipal decidiu dividir em turma os ambulantes por ordem de colocação.

A Seop avisa que existindo pontos fixos disponível para futuros assentamento, uma nova convocação será publicada no DO para os interessados participarem de novo processo de cadastramento


lISTAGEM SAIU NO DIÁRIO OFICIAL 30/11.

FONTE: Redação SRZD

sábado, 28 de novembro de 2009

Choque de ordem na areia é adiado para 8 de dezembro

Normas da Operação Verão para comércio na praia ainda estão sendo definidas
POR BRUNA TALARICO

Rio - A Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop) resolveu dar mais tempo para os ambulantes e barraqueiros se adequarem às novas regras nas areias cariocas. Com o início adiado de 1º para 8 de dezembro, a Operação Verão ainda define, a poucos dias das ações, as últimas normas e especificações para o comércio e ordenamento da praia.

Além de coibir o frescobol, o Choque de Ordem das praias vai deixar os banhistas órfãos de quitutes que acompanham há anos os dias de sol do Rio. O mate de galão, presente no imaginário popular como um dos protagonistas do dia perfeito, se une ao queijo coalho, ao churrasquinho e ao espetinho de camarão na lista de proibições que começam a vigorar em pouco mais de dez dias.

Nem os quiosqueiros, com alvará de bar e restaurante e permissão para fazer frituras, poderão servir as gostosuras na areia. Para se adaptar à nova realidade, quem comercializa sanduíches, pastéis, empadas e salgados prontos deverá trazer os produtos embalados e com rótulo indicando o que é, procedência, data de fabricação, validade e ingredientes.

Para fazer frente à proibição do tradicional mate de galão e dos alimentos que precisam ser cozidos, cerca de 200 ambulantes vão se reunir em uma associação e, com a ajuda de um advogado, tentar continuar a atividade que lhes garante o sustento. “Não podem nos tirar o trabalho assim. É só dizer o que precisamos fazer para nos adequarmos”, diz J.B, 37, vendedor de camarão e autor da ideia


fonte: Jornal O Dia

Paes comenta ato de Mockus que comeu lixo para chamar atenção dos cariocas

Redação SRZD - Atualizada às 12:35 | Rio+ | 28/11/2009 10:38

O prefeito Eduardo Paes participa de workshop com o ex-prefeito de Bogotá Antanas Mockus, na manhã deste sábado, no Palácio da Cidade, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ao chegar para reunião, Paes comentou a atitude de Mockus que comeu um papel retirado de uma lixeira, nesta sexta-feira, para comprovar sua teoria sobre a importância da consciência cidadão, conforme noticiou o SRZD.


"Eu tiro o lixo da rua e ele come lixo", destacou o gestor municipal, que prometeu fazer um teste surpresa com a população retirando os garis das praias em um domingo de sol e também deixando de recolher a sujeira da Avenida Rio Branco, no Centro do Rio. Já Mockus explicou que sua atitude de comer o lixo foi necessária para chamar a atenção da população para o tema.

Paes anunciou ainda que suspender o recolhimento do lixo será apenas a primeira forma de "puxar a orelha dos cidadãos". Ele reafirmou que a coleta de lixo é um dos poucos serviços que a Prefeitura realmente faz bem. O prefeito avisou que gostaria também de "esculhambar" os motoristas que provocam problemas no trânsito, mas reconheceu que não pode fazer isso, pois a Cet-Rio ainda opera mal e existem outros problemas de tráfego na capital fluminense.


No encontro, o ex-prefeito de Bogotá explicou os princípios sociais e filosóficos da chamada Cultura Cidadã, que deram base a suas ações, atraindo a atenção da sociedade bogotana e estimulando sua participação na solução de alguns dos principais problemas da cidade, como os altos índices de mortes no trânsito e de homicídios.

Segundo ele, o que funciona mal numa cidade é por falta de consciência e civilidade da população e que o papel do governo é cumprir e fazer cumprir as leis, mas não só pela coerção, mas motivando as pessoas a mudar seus comportamentos e incentivar outras pessoas a fazerem o mesmo.

O evento, organizado pela ONG "Rio Como vamos", apresenta políticas públicas adotadas pela capital colombiana, na década de 90, quando a cidade era considerada a mais violenta da América Latina. Além de Paes e Mockus, que era o prefeito de Bogotá na época que a capital bogotense implementou o programa Cultura Cidadã, participam do encontro secretários municipais e especilistas.


fonte: Redação SRZD

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Prefeito cancela proibição da venda do coco verde nas areias das praias do Rio

Redação SRZD | Rio+ | 23/11/2009 08:19
O prefeito Eduardo Paes decidiu cancelar a proibição da venda do coco verde nas areias das praias do Rio de Janeiro. A medida da Secretaria de Meio Ambiente, que entraria em vigor dia 1º de dezembro, causou polêmica entre banhistas e comerciantes , conforme noticiou o SRZD . Segundo Paes, ele não tinha sido consultado sobre a decisão e não concordou com o fim da tradição carioca.


FONTE: Redação SRZD

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

RESPOSTA AO COELHO PERSONAL BARTENDER

Nós da lapa só soubemos da inscrição para o lapa legal no dia,o Marcelo Veras sabe disso,e como foi em uma quarta feira como daria para avisar a todos, até alguns dos nossos ficaram fora,é por isso que acho que o que vc falou a respreito de ter manobra para a inscrição é uma inverdade, RESPONDA: ONDE NUMA TERÇA A NOITE ALGUÉM ENCONTRARIA VC ??????????
Para se lutar por algo não é preciso acusar ninguém,pois minha luta são de 12 anos,realmente tem pessoas que não tem teu gabarito,mas precisam trabalhar e que antes de qualquer um já estavam na lapa lutando por ela, e poucos foram os que se preocuparam com eles. foram mais de 458 vezes no CCU,mais de dezenas de reunião,a policia nos tirou da rua abaixo de porrada,spray de pimenta,já fomos tirados da lapa inumeras vezes,PERGUNTO : ISSO NÃO TEM VALOR ???????

Lutar por nosso lugar é um direito,o que não acho direito é acusar sem saber dos fatos,um abraço.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Divulgação da Listagem Correspondente à Área de Abrangência da 6ª Inspetoria Regional de Licenciamento e Fiscalização

EDITAL DE CONVOCAÇÃO SEOP 005/2009
(Publicado no D.O RIO de 01/09/2009)




RECADASTRAMENTO DO COMÉRCIO AMBULANTE EM PONTO FIXO NAS AREIAS DAS PRAIAS





Divulgação da Listagem Correspondente à Área de Abrangência da 6ª Inspetoria Regional de Licenciamento e Fiscalização





O SECRETÁRIO ESPECIAL DA ORDEM PÚBLICA, no uso de suas atribuições legais; considerando o item 4.1.5. do Edital de Convocação SEOP nº 005/2009, vem pelo presente DIVULGAR a listagem final dos comerciantes ambulantes em pontos fixos nas areias das praias existentes na área de abrangência da 6ª Inspetoria Regional de Licenciamento e Fiscalização (IRLF), aptos, recadastrados e classificados ou não dentro do número de vagas existentes; e CONVOCAR os titulares nominados no item 1 abaixo, acompanhados de seus auxiliares, quando houver, a comparecerem na sede da Guarda Municipal do Rio de Janeiro, sito à Av. Pedro II, 111, São Cristóvão, impreterivelmente nos dias e horários estipulados no item 2 desta, a fim de concluir o processo de recadastramento para obtenção da nova autorização.





1) Lista final dos comerciantes ambulantes aptos, recadastrados e classificados dentro do número de vagas existentes

Procurar no Diário Oficial do dia 19/11 , pág 44.

Prefeitura divulga lista dos barrequeiros que vão trabalhar na orla no verão 2010

Redação SRZD | Rio+ | 19/11/2009 08:38

A lista final dos ambulantes que conseguiram pontos fixos para trabalhar nas areais das praias do Arpoador a São Conrado, Zona Sul da capital fluminense, foi publicada no Diário Oficial do Município, nesta quinta-feira. A lista dos barraqueiros pode ser conferida no site.

Os selecionados devem comparecer a sede da Guarda Municipal, na Avenidade Pedro II, 111, São Cristóvão, Zona Norte, para concluir o processo de recadastramento e obter a nova autorização para o trabalho.


obs. Procure a relação dos barraqueiros no diário oficial.

fonte: Redação SRZD

Indexados aos salários dos policiais de Brasília

Proposta que unifica os vencimentos de PMs e Bombeiros de todo o País sofre reviravolta e atrela os soldos aos do Distrito Federal
POR ALESSANDRA HORTO

Rio - A Comissão Especial da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300 aprovou ontem o destaque determinando que os salários dos policiais militares e bombeiros de todo o País sejam equiparados aos do Distrito Federal. O deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) disse a O DIA que os outros dois destaques — que retira o piso nacional de R$ 4,5 mil para todos os estados e inclui os policiais civis — serão votados na próxima terça-feira. O parlamentar comemorou a aprovação: “A proposta tem que ser votada no plenário com o conteúdo original. Acredito que o piso nacional será derrubado, já que o destaque aprovado hoje é de importância primordial”.

O deputado Cabo Patrício (PT-DF) defende que o piso nacional é melhor do que a equiparação com os salários dos militares do Distrito Federal. “A ação proposta pela PEC 300 é inconstitucional. Lamentamos que o Rio de Janeiro tenha um dos piores pisos do Brasil. No Distrito Federal, somente a gratificação que apelidamos de ‘bico oficial’ é maior do que o salário de um soldado no Rio. Alguns profissionais conseguem cerca de R$ 800 por mês, só com essas ações”, diz.



O deputado explicou que todos os policiais e bombeiros militares do Distrito Federal terão incorporados aos salários R$ 250, relativos ao adicional por risco de morte. O valor será reajustado anualmente, em R$ 150, até alcançar a quantia final de R$ 1 mil.

Em dezembro, 14 mil policiais e bombeiros do DF serão promovidos e receberão R$ 500. O total representa 80% de toda a categoria, entre ativos, inativos e pensionistas.

Com o novo Plano de Cargos e Salários (PCS) aprovado recentemente em Brasília, acredita-se que, do quadro atual, todos os soldados de lá terão sido promovidos a cabo.

A tabela publicada acima mostra as disparidades salariais entre os servidores do Distrito Federal e do Rio de Janeiro, já com o reajuste de 5% aprovado pelo governo do Rio, a partir de 1º de outubro

fonte: O Dia online

Edson Santos: Um dia para refletir

Ministro de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

Rio - O Dia da Consciência Negra, amanhã, é data para a reflexão de todos os brasileiros. Na escravidão, os negros sofreram inúmeras injustiças, mas resistiram de diversas formas. Assim, surgiu o Quilombo dos Palmares e seu sonho de liberdade, que teve como principal líder Zumbi.

Veio a Abolição, o Brasil mudou e é uma das maiores economias do mundo. Mas os negros continuam em situação de desigualdade, ocupando funções menos qualificadas no mercado de trabalho e na condição de maiores agentes e vítimas da violência nas periferias. Sua luta, inspirada em Zumbi, precisa continuar.

Zumbi foi morto em 20 de novembro de 1695, e seu corpo exibido em praça pública para semear o medo entre os negros. Mas o efeito foi oposto, despertando em muitos a consciência de que era preciso lutar contra as desigualdades. A memória deste herói nacional nos compromete com a construção de uma sociedade na qual todos tenham não apenas a igualdade formal dos direitos, mas a igualdade real das oportunidades.

Muito ainda resta por fazer, mas, neste ano, a sociedade brasileira como um todo, e a comunidade negra de forma específica, tem vários avanços a comemorar, como a assinatura, pelo presidente Lula, de 30 novos títulos de propriedade das terras ocupadas por comunidades quilombolas; e os avanços na tramitação do Estatuto da Igualdade Racial no Congresso Nacional.

Estes avanços foram conquistados a partir do diálogo entre poder público, sociedade civil e iniciativa privada. Com cada um fazendo sua parte, é possível enxergar no futuro um país livre da discriminação racial, em que as oportunidades sejam iguais para qualquer brasileiro. Afinal, um país sem desigualdades é um país melhor para todos


fonte: Jornal O Dia

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Seop realiza palestra para comerciantes da Feira Noturna Lapa Legal


JB Online


RIO - A Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop) realiza nesta quarta-feira, 18 de novembro, de 9h às 14h, uma Palestra de Noções Básicas sobre Posturas Municipais e Manipulação Segura de Alimentos, Bebidas e Noções de Higiene, para os comerciantes ambulantes que trabalham na Feira Noturna Lapa Legal.

A palestra ocorrerá no auditório do Centro Administrativo São Sebastião - CASS, Rua Afonso Cavalcanti, 455, subsolo, Cidade Nova. O secretário da Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, estará presente na abertura do evento.

fonte: JB online

16:20 - 17/11/2009

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Polêmica: governador Sérgio Cabral defende a legalização das drogas

Redação SRZD | Rio+ | 15/11/2009 11:46

O governador Sérgio Cabral disse ser a favor da legalização das drogas durante uma entrevista publicada no "Jornal do Brasil", deste domingo. Apesar de se demonstrar a favor, Cabral diz que só é bom legalizar se tiver aval da Organização Mundial de Saúde (OMS).

"Sou favorável à liberação das drogas, desde que seja um pacto internacional. Senão pode o Brasil virar a Walt Disney das drogas", disse.

Porém, Cabral ressalta que antes de qualquer debate sobre a legalização deve haver uma discussão nos foros internacionais, começando pela Organização das Nações Unidas e a Organização Mundial da Saúde (OMS), pensando nos seus prós e contras. Para ele, a proibição aumenta o número de mortos no estado. Além disso, o governador chamou de atrasados os países que têm esse tipo de legislação.

"Acho que nessa lógica da proibição pela proibição, o resultado é uma quantidade de mortes muito maior do que se nós tivéssemos uma legislação mais inteligente, mais voltada para a vida como ela é. Essa legislação não está no arcabouço do estado de direito democrático, ela está no arcabouço comportamental, de valores, arraigados na sociedade internacional, a começar pelos Estados Unidos da América, que é a vanguarda do atraso nessa concepção atual no mundo."

Depois de se posicionar em relação a legalização das drogas, Cabral defendeu a autonomia federativa dos estados e comparou o país com o modelo dos Estados Unidos.

"No Brasil, o Rio tem a mesma legislação do Acre, quando o Acre tem problemas ambientais que o Rio de Janeiro não tem e que, portanto, teria que ter uma legislação específica. Você vai ver a Constituição, está tudo concentrado em Brasília, no Congresso Nacional. Essa é a grande desgraça do Brasil. Esse é um tema que o Brasil profundamente deve discutir, que não está na agenda da imprensa, não está na agenda de lugar nenhum", lamentou.

Ele caracterizou o vício como um problema de saúde pública e admitiu não ter políticas públicas suficientes para tratamento dos usuários.

"É um debate para a OMS, tem que ser visto com toda uma estrutura legal em termos de saúde pública, de prevenção. Hoje, o que acontece? O usuário tem crises e não há uma política pública", disse Cabral.

O governador lembrou também que há várias clínicas com as quais o governo do estado faz convênios.

"Vou dar um exemplo de um trabalho lindo que a gente faz com um pastor da Assembleia de Deus, o Isaias Maciel. A gente está fazendo um trabalho com ele e várias clínicas, e a prefeitura do Rio também começou a fazer. Um trabalho de repressão", concluiu

fonte: Redação SRZD

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Jornal do Brasil - Rio - Guardas municipais apreendem 48 caixas de medicamentos no Centro

Jornal do Brasil - Rio - Guardas municipais apreendem 48 caixas de medicamentos no Centro

Comida de rua é atração em festival de gastronomia no Rio

Ambulantes populares da cidade farão parte do evento.
Proposta é levar iguarias das ruas para restaurantes e bares

Daniella Clark
Do G1, no Rio
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Tapioca, cachorro-quente, milho, pipoca, churros. Nas ruas do Rio, barraquinhas da Zona Norte à Zona Sul oferecem iguarias para todos os gostos. O que muita gente não imagina é que esse cardápio a céu aberto agora virou estilo gastronômico.



Batizado de “street food” – comida de rua, em bom português – esse movimento vai ser apresentado no Degusta Rio, festival de gastronomia carioca que começa nesta quinta-feira (12), com a presença dos ambulantes mais populares do Rio. A proposta, segundo os organizadores, é levar a comida das ruas para dentro dos bares e restaurantes.


“A gastronomia vai se ampliando, crescendo, vai procurando se popularizar. Assim como se busca influência na moda de rua para criar novas tendências, nos novos cardápios os chefs estão se inspirando no que surge nas ruas. A comida de rua acompanha essa tendência da vida urbana de correria”, explica a publicitária Sonia Olival, idealizadora do Degusta Rio, evento que terá ainda uma mesa redonda sobre o assunto.


Segundo os organizadores do evento, a “street food” tem conquistado adeptos pelo mundo, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. Jorge Renato Thomas, sócio do Real Kebab, conta que a tendência é que o hábito de comer em pé mantenha a informalidade de barraquinhas e botecos do Rio, mas com um cardápio mais elaborado.


“Não só salgadinhos e sim sanduíches mais elaborados, um cardápio que não seja só fritura”, explica Thomas, que estará no festival gastronômico.

Pesquisa selecionou ambulantes

Um trabalho de pesquisa selecionou os ambulantes que farão parte do evento. Entre eles está Paulo Cezar Gonçalves, que há 23 anos vende amendoim nas ruas da Zona Sul do Rio. Para a função, ele não dispensa o terno e a gravata que, segundo ele, o ajudam a vender cerca de 250 pacotes por dia.



“Ajuda, porque se tivesse de chinelo de dedo, de short, acho que eu não seria um personagem. Seria mais um vendedor desconhecido”, diz Paulo Cezar, que estará nos quatro dias do evento.


O G1 também foi às ruas para garimpar o que os cariocas apontam como melhor em matéria de “street food” no Rio. (Veja o resultado no vídeo acima)


Entre os destaques está o “cachorro-quente do Senhor Oliveira”, disponível em Laranjeiras e no Humaitá, na Zona Sul do Rio.
Nós estamos há 11 anos nessa esquina e, graças a Deus, temos uma clientela muito boa. Vendemos de 150 a 200 por dia, e chegamos a 250 no fim de semana”, conta Manoel Messias, que prepara os sanduíches com um chapéu de mestre-cuca na cabeça.


Para a promotora de eventos Alessandra Pavan, a comida de rua é a cara do Rio.


“Pelo menos a minha, é. Eu como milho, cachorro-quente, pipoca, churros....”, enumera.


A programação do Degusta Rio inclui ainda cursos, workshops, palestras e, claro, degustações. Os quatro dias do evento contarão com a participação de bares, restaurantes, produtores de cachaça e distribuidores de vinhos.

Serviço

Onde: Cais do Porto, na Avenida Rodrigues Alves, Armazém 2.
Quando: De quinta-feira (12) a domingo (15).
Horários: Na quinta (12), o evento estará aberto ao público das 19h às 24h. Na sexta (13), das 17h à 1h. No sábado (14), o festival ficará aberto das 12h à 1h, e no domingo (15), das 12h às 22h.
Quanto custa: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Na internet: www.degustario.com.br
Pelo telefone: (21) 3209-1602


fonte: PORTAL G1 globo.com

sábado, 14 de novembro de 2009

Prefeitura do Rio de Janeiro vai remodelar as feiras livres da cidade

A secretaria especial da Ordem Pública (Seop) prepara uma pacote de medidas para remodelar as 182 feiras livres da capital fluminense. As novidades incluem a patronização das barracas, instalações de banheiros químicos e recadastramento dos feirantes, que serão estimulados a se transformarem em microempresários.

O secretário de Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, estuda também a criação de mecanismos que permitam aos comerciantes trabalhar com cartões de crédito e débito. As feiras ganharão um informativo, batizado de Folha da Feira, cuja a periodicidade ainda não foi determinada. Um grupo de trabalho foi formado dentro da secretaria para, em dois meses, analisar e calcular os custos das decodificações. A administração municipal quer trocar os tabuleiros de madeira, montados com pregos, por módulos que possam ser encaixados, diminuindo o barulho que começa de madrugada.

A fim de evitar que as alterações provoquem impacto no bolso dos feirantes existe uma possibilidade da criação de parcerias com empresas de cartões de crédito e débito para custeio das novas barracas. Em troca dos investimentos, os feirantes passariam a utilizar as máquinas de pagamento.


fonte: Redação SRZD

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Medo de bala perdida obriga cariocas a contratar seguro

Venda de apólices contra acidentes pessoais cresce 34% no Rio, mais que a média nacional. Empresas já citam a violência para atrair clientes
POR FRANCISCO EDSON ALVES, RIO DE JANEIRO

Rio - Cidade em que bala perdida foi eleita o maior pavor dos moradores, o Rio alimenta um mercado de vendas de seguros de acidentes pessoais que cresce no mesmo ritmo das rajadas de fuzis ouvidas rotineiramente no município. De acordo com o presidente do Sindicato dos Corretores e Empresas Corretoras de Seguro do Rio (Sincor-RJ), Henrique Brandão, esse produto tornou-se um dos mais vendidos pelos mais de 100 bancos e seguradoras que atuam no estado. Segundo ele, esse plano — que cobre ferimentos por bala perdida — cresceu 34% no Rio, contra 28,36% em todo o País, em média. Esse mercado do medo movimenta R$ 110 milhões.

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Foto: Uanderson Fernandes / Agência O DIA.“Os problemas sociais transformaram os cariocas em reféns da insegurança coletiva, fazendo-os adquirir cada vez mais essa cultura de ter seguros de acidentes ou de vida”, afirma Brandão. Ele ressalta que as seguradoras passaram a oferecer planos para todas as classes: “Há mensalidades de R$ 5 a R$ 10 mil, com prêmios de R$ 10 mil a mais de R$ 1 milhão”.

Para chamar a atenção de clientes em potencial, algumas instituições, como o Banco Mercantil do Brasil, incluíram expressão ‘bala perdida’ em suas propagandas na Internet. Outras, usam o argumento na busca de segurados pelo telefone. A designer gráfica Patrícia Alves se surpreendeu com a abordagem do corretor de um banco que lhe telefonou na semana passada. “Ele me perguntou se eu não estava interessada num seguro de acidentes pessoais que cobria até incidentes com bala perdida. Pensei comigo: ‘meu Deus, a que ponto chegamos!’”, comentou a designer. Ela recusou a proposta porque mora no Sul Fluminense, bem mais tranquilo que a capital.

Já o taxista Eraldo França, 55 anos, tem na gaveta apólice com cobertura também para sua mulher e o casal de filhos. “Já perdi a conta de quantas vezes fiquei sob fogo cruzado, como há 10 dias, perto do Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho. Além disso, fui assaltado em 2006, quando fui agredido com uma barra de ferro na cabeça que quase me tirou a vida. Me preocupo com meus parentes o tempo todo porque não há mais lugar seguro no Rio”, constata França, com a experiência de quem ganha a vida dirigindo por toda a cidade há 28 anos. O motorista paga, por mês, R$ 27,83 pelo seguro.

A proximidade de uma área conflagrada também levou o analista de sistemas J., 37 anos, a se precaver como França. J. mora num dos muitos prédios vizinhos ao Morro São João, em Engenho Novo, onde traficantes estão em guerra contra rivais do Morro dos Macacos, em Vila Isabel. “Após cada tiroteio, recolhemos dezenas de cápsulas na área de lazer. Uma delas pode matar qualquer um de nós, a qualquer momento. Temos de ter algum tipo de proteção”, diz o analista cujos amigos chamam a região de ‘Bagdá carioca’.


fonte: O DIA online

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Divulgada lista com nomes de barraqueiros de praia aprovados

Redação SRZD* | Rio+ | 05/11/2009 13:56
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A Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop) divulgou, nesta quinta-feira, a lista com os nomes dos 833 ambulantes considerados aptos para atuarem em ponto fixo (barracas) nas areias das praias, na faixa da orla entre o Flamengo, Zona Sul, e Macumba, Zona Oeste. Os ambulantes que não tiveram o nome incluído na lista podem procurar uma das quatro inspetorias para entrar com recurso no processo. Os interessados podem conferir se entraram na lista ou não acessando o site.

Ver a relação dos 833 no Diário Oficial.

fonte:Redação SRZD

SAÍU NO DIÁRIO OFICIAL-MUDANÇA DE HORÁRIO DA FEIRA NOTURNA DA LAPA

RESOLUÇÃO “N” SEOP Nº 18 DE 04 DE NOVEMBRO DE 2009





Altera a redação da Resolução “N” SEOP / Nº 011 de 16 de junho 2009.




O SECRETÁRIO ESPECIAL DA ORDEM PÚBLICA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor;




RESOLVE




Artigo 1º – Fica alterado o artigo 2º e o parágrafo único da Resolução “N” SEOP / Nº 011 de 16 de junho de 2009, cuja redação passa a vigorar da seguinte maneira.




“ Artigo 2º – A feira funcionará na calçada lateral da Sala Cecília Meireles e no espaço compreendido entre os Arcos da Lapa e o Anfiteatro, de quarta a domingo, iniciando às 19:00 h e findando às 05:00 h.




Parágrafo único – Os equipamentos só poderão ser montados após às 18:00 h e terão que ser retirados até às 5:30 h, ficando vedada a sua colocação no logradouro fora desse intervalo, ainda que desmontados.”




Artigo 2º – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Rio cria primeiras unidades para tratamento de usuários de crack

Agência Brasil


RIO - Para auxiliar no tratamento a usuários de crack a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou hoje (3) a instalação de três centros de atendimento, com 60 vagas, sendo 40 para crianças e adolescentes e 20 para mulheres adultas. Os centros começarão a receber os pacientes a partir de amanhã (4). As unidades para os jovens serão instaladas em Campo Grande e Sepetiba, na zona oeste e o centro feminino no Rio Comprido, na zona norte. Cada paciente custará, por mês, cerca de R$ 2,5 mil para prefeitura.

A medida faz parte do plano de ação contra o uso do crack e prevê também a capacitação de educadores sociais, de guardas municipais e campanhas publicitárias. De acordo com a Secretaria de Assistência Social, cerca de 80% das pessoas acolhidas na rede fazem uso da droga. O secretário Fernando William lembra que o tratamento é difícil e a recuperação depende do usuário. "A pessoa precisa concordar com o tratamento. Não dá para levar à força. Senão, chega lá na unidade quebrando portas, janelas e até agredindo funcionários."


Para internação, uma das principais medidas do plano, os pacientes passarão por uma triagem da Secretaria Municipal de Assistência Social, que atenderá por meio de uma central telefônica e poderá também receber pedidos do Judiciário e dos próprios dependentes químicos.


O desembargador Siro Darlan, conhecido defensor dos direitos de crianças e adolescentes, presente ao anúncio da prefeitura, no Palácio da Cidade, na zona sul, elogiou a criação das primeiras unidades municipais para combater a dependência de drogas, principalmente em crianças em situação de rua, mas ponderou que as 60 vagas são "uma gota d''água" diante do "oceano" de usuários.


"O ideal é investir em prevenção nas escolas, com as famílias, para atingir um público maior. Sessenta pessoas é uma gota d''água dentro desse oceano de pessoas vitimizadas pelas drogas. É uma medida louvável, mas muito tímida", avaliou. "Se tivéssemos investido em educação integral e se na escola esse tema das drogas tivesse sido tratado com responsabilidade, não seria preciso construir casas para 60 crianças", completou.


O prefeito Eduardo Paes reconheceu que não é viável apenas abrir vagas para recuperar os usuários de drogas e afirmou que a medida faz parte de um conjunto de ações, inclusive, de prevenção durante a infância. "Não se pode achar que vamos abrir vagas para internar todos os dependentes. Estamos fazendo um trabalho forte de prevenção nas escolas, com as famílias, criando alternativa para os jovens da nossa cidade", rebateu.


Além das três unidades de internação, que foram licitadas e serão administradas por uma instituição privada, a prefeitura anunciou para novembro a inauguração de duas casas para atuar na redução dos danos causados pelas drogas. Nas chamadas Embaixadas da Liberdade, as crianças terão atendimento médico e social, sem precisar ficar, obrigatoriamente, internadas.



19:46 - 03/11/2009
fonte: JB online

Seop recolhe 18 cadeiras e 7 mesas e apreende material na Tijuca

JB Online


RIO - Dezoito cadeiras e sete mesas que ocupavam o espaço público foram apreendidas pelo Choque de Ordem nos Bairros deflagrado pela Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop), na manhã desta terça-feira na Tijuca (Zona Norte). Barracas irregulares de feirantes também foram retiradas pelos agentes da Prefeitura.

No Camelódromo, na altura da Estação do Metrô, ambulantes que vendiam milhares de mídias e produtos piratas fugiram ao perceber a chegada dos fiscais, largando as mercadorias dentro dos boxes que foram lacrados. Foram apreendidos: 200 óculos, 733 CDs piratas, 100 capas de DVD, 492 DVDs virgens, 50 joystickers, 5 placas de publicidade e 230 bilhetes de metrô vendidos irregularmente.

Doze veículos estacionados em local proibido foram rebocados, inclusive um táxi pirata na Rua Conde de Bonfim. A população de rua também está sendo alvo das ações, os adultos estão sendo levados para um abrigo da Prefeitura, os menores encaminhados para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

O secretário de Ordem Pública Rodrigo Bethlem percorreu com os fiscais da Seop todo o entorno da Praça Saens Pena e a Rua Conde de Bonfim. Bethlem está ouvindo as reivindicações dos moradores que se queixam principalmente da sensação de insegurança que ocorre no bairro a partir das 17h. Segundo o secretário o objetivo é que até domingo, a Tijuca já sinta os efeitos positivos das operações de ordenamento urbano iniciadas hoje.



13:11 - 03/11/2009


fonte: JB online

Listagem dos ambulantes aptos para o comércio ambulante

http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2009/10/prefeitura_divulga_lista_de_17_mil_candidatos_habilitados_ao_comercio_ambulante

Protesto e dor na volta para casa

Mãe de rapaz morto retorna a Manguinhos e participa de manifestação

Rio - Cinco dias após a morte de seu filho, o estudante Rafael da Costa Ribeiro, 15 anos, baleado na cabeça durante operação da polícia no Complexo de Manguinhos, a doméstica Angélica Gomes Rocha, 33, voltou ontem à favela para participar de protesto organizado pela ONG Rio de Paz. Foi a primeira vez que o grupo realizou manifestação contra a violência em uma comunidade carente.


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Angélica voltou à favela para protestar contra a morte do filho Rafael.Nos moldes dos atos à beira-mar, amigos e parentes de Rafael seguraram cruzes brancas e cartazes pedindo justiça. O adolescente foi atingido quando levava o lixo para fora de casa. Moradores disseram que não houve troca de tiros.

“Ainda não tinha tido coragem de voltar aqui, mas tenho que ter forças para criar meus outros três filhos. Os policiais mais uma vez chegaram atirando e acabaram com o sonho do meu filho de ser alguém na vida. Eles estavam posicionados na mata e só um atirador de elite para acertar por trás a cabeça do meu filho dentro do beco estreito”, contou Angélica.

Diretor-executivo do Rio de Paz, Antônio Carlos Costa apresentou um número chocante: 20.255 assassinatos no estado em mil dias. A estatística se baseia em dados do Instituto de Segurança Pública, de janeiro de 2007 a setembro deste ano, com a soma dos casos de homicídio doloso, autos de resistência, latrocínio e morte de policiais em serviço. Na protesto em Manguinhos, manifestantes seguraram 20 cruzes, cada uma simbolizando mil mortes.


fonte: O DIA online

Lula quer que prefeitos formem cooperativas para catadores de material reciclável

Agência Brasil


BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez nesta segunda-feira um apelo aos prefeitos de todo o país para que formem cooperativas para catadores de material reciclável. ( Leia também: Brasil vai ganhar caminhões menos poluentes, mais rentáveis e mais econômicos, diz Lula )

- Se um prefeito qualquer resolver tirar 200, 300 pessoas que estão na catação para colocar um empresário, o que vai acontecer? No lugar de dar salário para 300 pessoas, dá lucro apenas para uma - disse o presidente.

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Essas pessoas estão fazendo um benefício extraordinário para a sociedade


Em seu programa semanal Café com o Presidente, ele comentou a visita ao Congresso dos Catadores de Materiais Recicláveis no Brasil. Lula garantiu, sem especificar em quanto tempo, que os catadores terão acesso a carrinhos elétricos que auxiliem no trabalho nas ruas.

- Essas pessoas estão fazendo um benefício extraordinário para a sociedade porque elas catam todo tipo de material reciclável, de uma folha de papel a uma caixa de papelão, uma garrafa pet, uma bateria velha, um computador velho. O que eles perceberem que tem possibilidade de ser reciclado e ser recolocado no mercado, eles estão fazendo - afirmou.

Governo já enviou lei ao Congresso para regulamentar profissão
O presidente lembrou que o governo já enviou uma lei ao Congresso Nacional na tentativa de regulamentar a profissão dos catadores de material reciclável. A expectativa, segundo ele, é de que o texto seja aprovado "logo".

- Quando vejo pessoas que trabalham na catação com o orgulho que eu vi naquele congresso, só posso admitir que efetivamente o Brasil está mudando de cara - afirmou.

Ainda de acordo com Lula, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai disponibilizar, nos próximos dois anos, R$ 225 milhões para ajudar os catadores na construção de galpões de reciclagem.


fonte: JORNAL EXTRA online

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

IMAGENS -SÓ- NÃO DESMONTAM O NARCOVAREJO!

1. É natural que, quando os governos enfrentam desafios de solução em médio e longo prazo, procurem criar fatos em curto prazo que despertem esperanças e criem a sensação de um processo em andamento. A ocupação de comunidades, nessa terceira etapa (a segunda foi o GPAE, sugerido em estudos com a ONG Viva-Rio, apoiado pela imprensa e experimentado no Pavãozinho e na Providência), é uma necessidade.

2. Mas a escolha de pequenas comunidades isoladas (Dona Marta, 4 mil pessoas; Babilônia, 2 mil pessoas) ajuda muito a produção de fatos e imagens. Mas não tendo economia de escala em outras comunidades conurbadas (como seria o caso da Tijuca, Alemão...) terminam por serem enclaves. A entrada e depois saída do Complexo do Alemão, este sim com amplo alcance, até hoje é inexplicável. O que foi daquela operação de guerra, com Força Nacional, trincheiras, abrigos de sacos de areia nas entradas de Nova Brasília e Grota...? Dizem que se tornou uma espécie de território livre de preocupação com a polícia. E foram várias semanas, com pelo menos 40 mortes informadas.

3. O equívoco em tratar o narcovarejo como atacado (pela experiência anterior do atual secretário na área de "inteligência" da PF), na busca de grandes paióis e depósitos que inexistem, num processo contínuo de recepção, endolagem batizada e venda, termina por decepcionar os informados e os experts.

4. O boom do crack, nos últimos meses, sublinha os fatos. Imagens de transformação de pseudo-cracolândias em pracinhas, e de detenção de um grupo de usuários nas ruas, que retornaram, segundo o secretário municipal da área social, no dia seguinte, com fotos e imagens na TV, terminam sendo o que sempre foram: enxugar a pia sem fechar a torneira. O aumento de 500% de crack apreendido indica que a circulação deve ter crescido nessa mesma proporção. Em 3 anos de governo é um fracasso de grande dimensão que a "inteligência policial" da equipe do secretário não conseguiu identificar. E aí, certamente poderia.

5. Agora vem a Operação Família SA, no Morro do Borel (7 mil habitantes), remindo ao traficante Isaias, preso há mais de 15 anos. Contas bancárias, celulares, apartamento..., tudo somado, que mal representa uns dias nessa boca de fumo de pequeno porte. Outro equívoco. Não que não se deva fazer. Deve-se. Mas criar a expectativa que se está afetando as "finanças" do narcovarejo é uma piada.

6. O narcovarejo não acumula capital para suas operações. As compras eventuais de imóvel e mesadas são a "previdência" dos familiares. Os traficantes têm a certeza de que até os 25 anos estarão presos ou mortos. A substituição é automática. Quem acumula e opera com capital de giro são os atacadistas -traficantes internacionais ou matutos, atacadistas internos.

7. A Operação Família SA (necessária para coibir o uso de dinheiro ilícito) produzirá imagens, mas nem arranhará o narcovarejo. Especialmente porque os traficantes nascidos e criados nas comunidades são cada vez mais peças raras na guerra pelos pontos de venda de drogas. Com a divulgação juvenil e desnecessária, produzirá violência como retaliação, que custará a vida de mais policiais. Sem qualquer resultado ou desdobramento. E espera-se não se tratar de uma Operação Sherman (general da guerra de secessão nos EUA), de aterrorizar a população civil para acelerar o fim da guerra. No caso, só intensificaria a violência e viriam novas cenas de terror.

8. Essa é mais uma ação em busca de melhorar as expectativas após o choque da derrubada do helicóptero da polícia. Mas quando se cria expectativas e as frustra, o desdobramento é mais pessimismo e incerteza. Políticas públicas equivocadas, independente das boas intenções, ocorrem com alguma frequência. O que cabe é reconhecer seu fracasso, rever o diagnóstico e propor uma Nova Política de Segurança Pública e Combate ao Narcovarejo. Sempre há tempo, e se for adequada, não há porque o próximo governador não mantê-la, seja qual for o seu partido.



fonte:Ex-Blog do Cesar Maia

Comissão do Senado aprova projeto que altera Lei do Inquilinato

Comissão do Senado aprova projeto que altera Lei do Inquilinato



Para Ideli, era preciso modernizar (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)


O projeto que altera a Lei do Inquilinato foi aprovado hoje na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. A lei completa neste mês 18 anos sem alterações.


- Era preciso modernizar -, disse a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (PT-SC). Em caso de despejo, a ação é suspensa se, em 15 dias, o inquilino quitar integralmente a dívida com o proprietário ou a imobiliária. Com isso, não fica mais valendo a apresentação de um simples requerimento em que o locatário atesta a intenção de pagar a dívida - algo que tem atrasado em mais de quatro meses as ações de despejo.


Fica adotado também o mandado único de despejo. Cai, portanto, a prática atual de dois mandados e duas diligências, entre outros procedimentos que atrasam o processo.


Entre as mudanças, estão a desobrigação do fiador e a criação de regras para a mudança de fiador durante o contrato. Atualmente, a Lei do Inquilinato não trata do assunto, que vem sendo analisado com base no Código Civil. O fiador pode desistir da função, ficando apenas responsável pelos efeitos da fiança durante 120 dias depois de o locador ter sido notificado.


O proprietário também poderá exigir um novo fiador, caso o antigo ingresse no regime de recuperação judicial. Com isso, pretende-se dar mais garantias ao proprietário e exonerar a empresa fiadora que passe por crise econômico-financeira.


A proposta também adequa ao novo Código Civil a proposta que mantém a proporcionalidade da multa rescisória em caso de devolução antecipada do imóvel locado.


Em caso de divórcio ou morte do locatário, a nova Lei do Inquilinato cria regras para a manutenção ou substituição do fiador. Atualmente, a legislação não prevê essa possibilidade.


Se, por um lado, a nova lei protege o proprietário, dando mais agilidade às ações de despejo, também dá mais garantias ao inquilino. Ideli Salvatti explicou que, em caso de bons pagadores, a imobiliária poderá dispensar algumas exigências no contrato. Mas, se houver atraso de apenas um aluguel, o despejo é sumário.





Agência Brasil

fnte: JORNAL MONITOR MERCANTIL

A DESORDEM DO TRÂNSITO CONTINUA

25/10/2009 - 22:03 | Enviado por: Marcus Quintella


Não consigo ver os resultados do tal choque de ordem da prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, principalmente no trânsito da cidade. Os sinais de trânsito continuam sem sicronização e com tempos de ciclo incoerentes. Os flanelinhas permanecem mandando e desmandando nos estacionamentos das ruas da Zona Sul. A bagunça das kombis e carros velhos dos ambulantes de prais continua em toda a orla, do Leme ao Recreio. Os veículos de carga ignoram os horários permitidos e param a qualquer hora e em qualquer rua para descarregar mercadorias, principalmente nas avenidas de grandes movimentos. A Guarda Municipal não é vista controlando o trânsito nos sinais e locais de congestionamentos, principalmente nos dias de chuva. As bicicletas motorizadas trafegam imprudentemente nas ciclovias da orla, sem serem importunadas pela PM ou Guarda Municiapal. A propósito, quando uma criança, idoso ou qualquer cidadão for atropelado na ciclovia, gostaria de saber quem será responsabilizado. As vans continuam fazendo ponto nas ruas e pegando passageiros em qualquer lugar. Os automóveis continuam parando em cima de calçadas e poucos são rebocados ou punidos. É uma vergonha! O tal choque de ordem ocorre de vez em quando e todo mundo sabe a hora e se prepara, pois sabe que depois o pessoal da prefeitura some. Quando teremos oredem de verdade na cidade? Eu gostaria de ordem em tudo, mas será isso possível?


fonte: JB online

Eduardo Paes não recua e mantém decisão

Plantão | Publicada em 01/11/2009 às 21h04m
Lancepress

Além de não recuar na intenção de mudar o projeto olímpico dos Jogos Rio 2016, o prefeito Eduardo Paes trouxe o presidente do Comitê Organizador Carlos Arthur Nuzman para o centro da discussão. O político afirmou que foi o dirigente quem comunicou ao diretor das Olimpíadas, Gilbert Felli, suas ideias de alterar o documento.

O Nuzman perguntou isso a ele (Felli) e obteve uma resposta. A gente tem um diálogo aberto e de compreensão. O que precisa ficar claro para o COI, para o comitê organizador e todo mundo é que o prefeito vai fazer com que os Jogos sigam a cidade e não a cidade siga os Jogos frisou Paes, ao participar da a 14 Parada do Orgulho LGBT, em Copacabana, ontem.

A polêmica começou quando Paes manifestou o desejo de levar para a Zona Portuária algumas instalações e parte ou todo o Centro de Mídia, previsto para ser erguido na Barra da Tijuca, Zona Oeste. Em seguida, o prefeito revelou ter iniciadoas negociações com o Comitê Olímpico Internacional (COI).

Mas o diretor de Olimpíadas da entidade internacional negou saber das intenções do prefeito. E ainda se mostrou surpreso porque, segundo ele, Paes concordou em executar todo o planejamento previsto no dossiê de candidatura, sem alterações.

O prefeito do Rio ainda voltou a fazer uma ameaça velada ao COI, como realizou no sábado, ao término do Seminário de Orientação ministrado pela entidade. Ressaltou que quem autoriza a realização de obras na cidade é ele.

Vamos esticar um pouquinho a corda. Não esperem um prefeito passivo que fica vendo as coisas acontecendo, até porque vai ter dinheiro público nisso frisou Paes.

Procurado, o Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 não se manifestou sobre a declarações de Paes.

fonte:JORNAL O GLOBO

Alerj vota reajuste de 5% para policiais e bombeiros

POR ALESSANDRA HORTO, RIO DE JANEIRO

Rio - A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) vota amanhã o projeto de lei que vai reajustar em 5% os vencimentos básicos e os soldos dos policiais civis, militares e bombeiros. A votação promete ser disputada, pois os parlamentares integrantes da oposição garantem que vão repetir o cenário inédito que aconteceu na semana passada. Na ocasião, os deputados aprovaram emendas ao projeto original dando aumento aos agentes penitenciários.

As duas propostas retrocederam a validade do reajuste de 1º de outubro para 1º de maio, e elevaram os valores dos vencimentos básicos desse grupo de servidores estaduais. Os deputados da oposição ao governo Sérgio Cabral também querem aprovar as mesmas medidas para as categorias integrantes do projeto de lei que será votado amanhã.

Se for aprovado no formato original, o aumento de 5% será válido a partir de 1º de outubro. Mas caso a votação de amanhã aprove o projeto de lei, de acordo com o conteúdo original, o soldo final, com mais os 5% de reajuste, de um soldado (policial militar ou bombeiro) Classe A passará a ser de R$ 301,12. O de um 2º sargento (PM ou bombeiro) subirá para R$ 440,27. O novo soldo de um capitão será de R$ 724,49.

Já para os policiais civis, o reajuste de 5% elevaria o vencimento básico de um papiloscopista 2ª Classe para R$ 614,69. E de um inspetor 3ª Classe para R$ 579,77.

A partir do dia 1º de dezembro, o governo do estado também vai pagar R$ 350, a título de gratificação, para os policiais civis e os bombeiros que participarem de programas de qualificação.


FONTE: O DIA

Risco à saúde de doentes renais

Risco à saúde de doentes renais
Apesar de terem obtido liminares na Justiça obrigando o governo do estado a fornecer remédios, pacientes ficam sem o tratamento

Rio - Nem com ordem judicial pacientes com problemas renais que necessitam dos remédios fornecidos pelo estado conseguem ter acesso ao tratamento. Segundo a Associação dos Doentes Renais e Transplantados do Rio (Adreterj), o governo não cumpre liminares, o que coloca em risco a saúde várias pessoas. Há falta até de medicamentos para evitar a rejeição de órgãos.

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Paulo César e Maria estão sem os medicamentos há vários meses.Transplantado há um ano e meio, Paulo Sérgio de Oliveira, de 53 anos, teme perder o novo rim devido à falta de Ezerolinus, que evita a rejeição. Ele conta que, em setembro, a médica receitou o produto. A caixa que dura um mês, custa R$ 1,8 mil. Como não conseguiu retirá-lo, o ele decidiu entrar na Justiça em outubro. “Fiz seis anos de hemodiálise sonhando com o transplante. Tenho medo de perder o órgão. Conto com doações de amigos para fazer tratamento”, lamenta.

Problema semelhante passa o funcionário público Paulo César Leonardo Santos, de 53 anos. Fazendo hemodiálise três vezes por semana, ele precisa tomar 8 comprimidos de Calcitriol por sessão para repor cálcio no organismo. Entretanto, não recebe o medicamento há dois meses. “Já tomei remédio vencido para não ficar sem tratamento. Conto com doações, mas tive que reduzir os comprimidos. Nem com liminar o governo dá os remédios e não há previsão para mandarem o produto”, disse.

Com perda de 40% do rim, a dona de casa Maria da Paz, de 57 anos, precisa de Persantin para garantir o funcionamento do órgão e evitar a hemodiálise. “Tenho liminar desde 2004, mas não consigo o remédio. Não tenho como comprar e fico deprimida quando não consigo tratamento do governo.”

Estado diz que distribuição será normalizada

O superintendente de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, Flavio Badaró, informa que o Ezerolinus, por exemplo, não faz parte de sua grade de medicamentos, mas que trabalha com o similar Sirolimo, que está com a distribuição normal. Além disso, ele explicou que o Persantin também não está na lista. Em relação ao Calcitriol, a Secretaria Estadual de Saúde garante que o processo de compra encontra-se em andamento, e a distribuição será normalizada até a primeira quinzena deste mês.

Segundo o vice- diretor da Adreterj, Alfredo Duarte, o estado não informa aos pacientes cadastrados quando e se vai repor o estoque.

“O estado apenas pede que os pacientes voltem 10 ou 15 dias depois, para tentar ganhar tempo. Enquanto isso, doentes correm risco de ter rejeição do órgão e até perder a vida”, acusa.

fonte: O DIA