terça-feira, 24 de março de 2009

AMAB

[बी] AMAB que queremos.
O texto abaixo é uma primeira contribuição que quero oferecer à diretoria e aos associados da AMAB afim de inaugurar o debate sobre a “A AMAB que queremos”. O texto é o início de uma reflexão que procuro fazer, à luz de minhas observações, de minha experiência e de minhas convicções pessoais, sobre o movimento comunitário e sobre a nossa associação de moradores. Afinal, que AMAB queremos? Quando cada um de nós começar a responder, como eu faço agora, a essa pergunta, verá que o debate que está sendo proposto é uma discussão sobre concepções de movimento comunitário e de associações de moradores. Verá, também, que o balanço da atuação da entidade terá que ser um companheiro inseparável das propostas que serão apresentadas para o seu aperfeiçoamento. Não dá prá falarmos sobre “A AMAB que queremos”, sem falarmos sobre “A AMAB que temos”. E a AMAB que temos é a expressão de uma determinada concepção de movimento comunitário e de associação de moradores. A AMAB que temos é a AMAB possível dentro da concepção de associação em que crêem os seus atuais dirigentes. Por isso, seja qual for o balanço que se faça do desempenho da AMAB, esse balanço não será um balanço nem do desempenho dos moradores de Botafogo, nem do desempenho dos associados da associação. Será, necessariamente, um balanço da atuação da nossa diretoria, única responsável política pelas opções de encaminhamentos que fez diante das diferentes situações por que foi defrontada. No presente texto e nos próximos que pretendo lhes apresentar, eu exponho a minha concepção pessoal de associação de moradores e de movimento comunitário. Uma concepção que é diferente e, em alguns pontos, até, oposta à concepção desenvolvida pela atual diretoria. Por isso, mesmo não concorrendo à nenhum cargo nas próximas eleições da AMAB, eu me coloco perante a associação como oposição à atual diretoria, na intenção de atrair os associados que se afinizem com o meu pensamento para a construção de uma alternativa de direção para a entidade no pleito seguinte, daqui a dois anos. Submeto, portanto, aos companheiros, diretores e associados da AMAB, as minhas teses para que, com olhar crítico e à luz de suas convicções, tirem as conclusões que julgarem mais acertadas. Não pretendo mudar a cabeça de ninguém. Pretendo apenas encontrar os que pensam como eu para trabalharmos e lutarmos juntos pela AMAB dos nossos sonhos. Vamos ao debate.
Saudações comunitárias,
Silvio Melgarejo.

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