Flávio Dilascio, Jornal do Brasil
RIO DE JANEIRO - A Prefeitura do Rio decidiu radicalizar para que a festa do Réveillon 2010 na orla não distoe das ações de choque de ordem que vêm sendo promovidas na cidade desde o início do ano. Em Copacabana, onde são esperadas cerca de 2 milhões de pessoas, vendedores ambulantes serão barrados em 32 barreiras de fiscalização e estão proibidos os portes de objetos de vidro e fogos de artifício, estes restritos aos responsáveis pelo espetáculo pirotécnico.
A única ressalva nos ítens acima diz respeito às garrafas de champanhe, que serão toleradas por causa de sua tradição no Réveillon.
– Chegamos à conclusão de que muitos ferimentos em grandes eventos são causados por objetos de vidro – afirma o subsecretário de fiscalização da Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop), Luiz Medeiros.
Mas quem quiser fazer seu brinde ao novo ano terá que levar o líquido borbulhante de casa, pois será proibida a venda na orla.
– É uma questão de bom senso. Permitimos o champanhe, que é armazenado essencialmente em garrafas e só vamos apreendê-las se virmos que estão sendo comercializadas – completa o secretário especial de Turismo e presidente da RioTur (Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro S.A), Antonio Pedro Figueira de Mello.
Apesar de todo esquema estar montado, a Seop reconhece que terá dificuldade em reconhecer ambulantes nas barreiras de fiscalização, pois eles podem alegar que levam as bebidas para consumo próprio.
– Vamos analisar caso a caso e, a fim de evitar falhas na filtragem da entrada dos ambulantes, percorreremos as ruas com uma equipe itinerante. Geralmente, os ambulantes usam rodinhas nos isopores e nosso padrão de ação será abordar pessoas com essas características – revela Luiz Medeiros.
O Corpo de Bombeiros também será o responsável por fiscalizar um dos itens mais polêmicos do plano de contingências da prefeitura: não serão permitidos o uso de fogos de artifício e explosivos, que não façam parte do evento pirotécnico.
– Determinamos isso baseados na Lei Municipal número 5390, de 5 de fevereiro de 2009, que diz que somente pessoas autorizadas podem soltar artefatos na rua – esclarece o diretor de diversões públicas do Corpo de Bombeiros do Rio, coronel Roni de Azevedo.
Contingente recorde
Para executar a fiscalização na área compreendida entre o Leme e o Posto 6, estão escalados 1.310 homens, dentre agentes do Grupamento Tático Móvel (GTM), Grupamento de Apoio ao Turista (GAT), Grupamento Especial de Praia (GEP), Grupamento Especial de Trânsito (GET), Grupamento de Cães de Guarda (GCG), Grupamento de Ações Especiais (GAE) da Guarda Municipal, Agentes de Controle Urbano (ACU) e demais equipes da Seop.
– Atuaremos com 13 comboios, equipes de guarda junto aos quatro palcos e 130 veículos rodando. Essa será a maior operação que a Guarda Municipal já fez em um evento no Rio – diz o subsecretário de fiscalização da Seop, que ainda afirma que serão destacados 800 homens para as outras áreas de shows da cidade.
Alteração no Leme
Outra mudança em relação ao Réveillon do ano passado será quanto ao trânsito no Leme. Para facilitar o fluxo de moradores no bairro, a partir das 18h do dia 31 não será permitido o estacionamento no lado direito da Rua Gustavo Sampaio.
– Essa rua é o único acesso ao Leme que não é bloqueado, portanto, queremos facilitar o tráfego por ali – afirma Claudia Antunes Secin, diretora-presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio), que bloqueará 24 pontos de entrada em Copacabana a partir das 18h de quinta-feira.
As novidades não param por aí. Neste Réveillon, o Corpo de Bombeiros inaugurará um novo tipo de viatura, mais eficiente segundo avaliação da corporação.
– Pela primeira vez na América Latina um grupamento nosso estará usando viaturas híbridas, que farão qualquer tipo de atendimento – diz o comandante do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, coronel Luiz Guilherme. – Até o momento, trabalhávamos com três tipos de viatura: uma para incêndio, outra para salvamentos e outra para atendimentos ambulatoriais – explica o militar.
Apelo por menos bebida e papel picado
Além do controle dos recipientes de vidro e da proibição de soltar fogos nas áreas de grande aglomeração de Copacabana, a prefeitura pede que a população colabore, evitando fazer uma prática bem comum no dia 31: a chuva de papéis picados nas ruas do Centro.
– Entraremos em ação na limpeza do Réveillon a partir das 6h do dia 1º. Para facilitar esse processo, pedimos à população que jogue menos papéis picados nas ruas da cidade – apela o diretor de serviços da Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb-RJ), Luis Guilherme Osório Gomes, que ganhou o apoio da prefeitura, através da Secretaria Municipal de Turismo.
– O papel picado é poluente, ecologicamente incorreto e ainda entope bueiros. Faço aqui um apelo à população para que evite esta prática, que, apesar de tradicional, contribui para a poluição da cidade – destaca o presidente da Secretaria Municipal de Turismo e da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello.
Diferentemente das garrafas e copos de vidro, o papel picado não será reprimido, apesar do pedido das autoridades para que a população não suje as ruas.
– No caso dos papéis picados, não vamos atuar repressivamente. Estamos trabalhando uma conscientização da população a respeito deste problema, e nada mais – diz Antonio Pedro.
Controle na bebida
A prefeitura pede ainda que a população beba com moderação, para evitar incidentes, como brigas e problemas de saúde durante a festa.
– Sabemos que o Réveillon é uma época onde as pessoas procuram utilizar bebidas alcoólicas, só que muitos não sabem beber na medida certa e acabam causando transtornos a si mesmos ou à multidão – lembra o secretário municipal de Turismo.
fonte: JB online
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Plano de ordem entra em choque com "cultura de praia" no Rio
Plantão | Publicada em 17/12/2009 às 18h51m
Reuters/Brasil Online
Por Stuart Grudgings
RIO (Reuters) - Victor Javier passou num instante de participante de um despretensioso jogo de "altinho" na praia para uma vítima desavisada do "choque de ordem" nas praias do Rio de Janeiro.
"É ridículo. Não tem ninguém aqui, é uma praia pública", disse Victor, numa tarde recente, gesticulando para a praia quase vazia, após dois guardas fardados cruzaram a faixa de areia e ordenaram que Javier e seus amigos parassem na hora com o jogo na beira do mar.
Não importa. De acordo com regras destinadas a levar ordem às praias cariocas, jogos com bola estão entre as atividades que foram restringidas ou proibidas nas praias da cidade, que nos próximos sete anos será sede da final da Copa do Mundo de futebol e da Olimpíada.
Mas o "choque de ordem" está enfrentando resistência nas areias do Rio, cujos frequentadores temem a perda da espontaneidade e do caráter de lugares emblemáticos como Ipanema e Copacabana.
A praia, na verdade, é o mais novo alvo de uma campanha destinada a impor a ordem em todo o Rio de Janeiro. Adotada há quase um ano, a iniciativa ganhou mais impulso com a escolha do Rio como sede da Olimpíada de 2016.
Neste mês, o governo estadual contratou o ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani para dar conselhos sobre como reduzir a criminalidade no Rio, a exemplo do que ele conseguiu fazer com a política de "tolerância zero" na cidade norte-americana.
Recentemente, o prefeito Eduardo Paes ameaçou cancelar a coleta de lixo nas praias em algum domingo para mostrar como os cariocas são "porcos".
O secretário municipal de Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, encarregado de cumprir as novas medidas, disse que o papel central da praia na vida carioca faz com que esse seja um terreno crucial da batalha.
"A praia é um lugar emblemático. Se conseguirmos ter sucesso na organização da praia, significa que podemos organizar a cidade", disse ele à Reuters.
SEM BOLA NEM CAMARÃO
Ele rejeitou a tese de que as regras tirariam a espontaneidade da vida praiana, alegando que a maior parte das medidas se destina apenas a tornar o local mais limpo e seguro.
Pelas novas regras, fiscalizadas inicialmente por 143 guardas municipais, jogos de bola na beira da água ficam proibidos entre 8h e 17h. As autoridades dizem que crianças têm sido machucadas por jogadores e bolas.
Outra atividade muito apreciada que está sendo coibida é a venda de petiscos como os espetinhos de camarão e de queijo coalho por ambulantes.
Mas os principais alvos das novas medidas são as centenas de barracas na orla marítima, que alugam cadeiras e vendem de tudo - de cerveja a churrasco.
Pelas novas regras, nomes e propagandas nas barracas ficam proibidas, e elas terão de aceitar reformas para ficarem com coberturas brancas e equipamentos que, embora de aspecto agradável, são um tanto frágeis. Os barraqueiros também ficam proibidos de usar isopor com bebidas e de ligarem aparelhos de som.
"Eles estão colocando em vigor sua própria lei, mas está errado", disse Marcel Damasceno de Matos, 39 anos, que diz trabalhar há dez anos em Ipanema. "Tenho clientes dos Estados Unidos e de outros países que voltam ano após ano e procuram o meu nome. Agora vai ter muita confusão."
Mas, em um país onde há muitas leis e pouca fiscalização, nem todos os frequentadores estão convencidos de que o "choque de ordem" será tão rígido.
"A lei existe, mas a gente está no Brasil", disse Bernardo Braga, modelo e estudante de 26 anos, que jogava bola na praia de Ipanema. "Basta andar por aí para ver todas as regras sendo ignoradas."
fonte: O GLOBO
Reuters/Brasil Online
Por Stuart Grudgings
RIO (Reuters) - Victor Javier passou num instante de participante de um despretensioso jogo de "altinho" na praia para uma vítima desavisada do "choque de ordem" nas praias do Rio de Janeiro.
"É ridículo. Não tem ninguém aqui, é uma praia pública", disse Victor, numa tarde recente, gesticulando para a praia quase vazia, após dois guardas fardados cruzaram a faixa de areia e ordenaram que Javier e seus amigos parassem na hora com o jogo na beira do mar.
Não importa. De acordo com regras destinadas a levar ordem às praias cariocas, jogos com bola estão entre as atividades que foram restringidas ou proibidas nas praias da cidade, que nos próximos sete anos será sede da final da Copa do Mundo de futebol e da Olimpíada.
Mas o "choque de ordem" está enfrentando resistência nas areias do Rio, cujos frequentadores temem a perda da espontaneidade e do caráter de lugares emblemáticos como Ipanema e Copacabana.
A praia, na verdade, é o mais novo alvo de uma campanha destinada a impor a ordem em todo o Rio de Janeiro. Adotada há quase um ano, a iniciativa ganhou mais impulso com a escolha do Rio como sede da Olimpíada de 2016.
Neste mês, o governo estadual contratou o ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani para dar conselhos sobre como reduzir a criminalidade no Rio, a exemplo do que ele conseguiu fazer com a política de "tolerância zero" na cidade norte-americana.
Recentemente, o prefeito Eduardo Paes ameaçou cancelar a coleta de lixo nas praias em algum domingo para mostrar como os cariocas são "porcos".
O secretário municipal de Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, encarregado de cumprir as novas medidas, disse que o papel central da praia na vida carioca faz com que esse seja um terreno crucial da batalha.
"A praia é um lugar emblemático. Se conseguirmos ter sucesso na organização da praia, significa que podemos organizar a cidade", disse ele à Reuters.
SEM BOLA NEM CAMARÃO
Ele rejeitou a tese de que as regras tirariam a espontaneidade da vida praiana, alegando que a maior parte das medidas se destina apenas a tornar o local mais limpo e seguro.
Pelas novas regras, fiscalizadas inicialmente por 143 guardas municipais, jogos de bola na beira da água ficam proibidos entre 8h e 17h. As autoridades dizem que crianças têm sido machucadas por jogadores e bolas.
Outra atividade muito apreciada que está sendo coibida é a venda de petiscos como os espetinhos de camarão e de queijo coalho por ambulantes.
Mas os principais alvos das novas medidas são as centenas de barracas na orla marítima, que alugam cadeiras e vendem de tudo - de cerveja a churrasco.
Pelas novas regras, nomes e propagandas nas barracas ficam proibidas, e elas terão de aceitar reformas para ficarem com coberturas brancas e equipamentos que, embora de aspecto agradável, são um tanto frágeis. Os barraqueiros também ficam proibidos de usar isopor com bebidas e de ligarem aparelhos de som.
"Eles estão colocando em vigor sua própria lei, mas está errado", disse Marcel Damasceno de Matos, 39 anos, que diz trabalhar há dez anos em Ipanema. "Tenho clientes dos Estados Unidos e de outros países que voltam ano após ano e procuram o meu nome. Agora vai ter muita confusão."
Mas, em um país onde há muitas leis e pouca fiscalização, nem todos os frequentadores estão convencidos de que o "choque de ordem" será tão rígido.
"A lei existe, mas a gente está no Brasil", disse Bernardo Braga, modelo e estudante de 26 anos, que jogava bola na praia de Ipanema. "Basta andar por aí para ver todas as regras sendo ignoradas."
fonte: O GLOBO
Empresa Orla Rio decide sair mais cedo da areia da praia
Flávia Salme, Jornal do Brasil
RIO DE JANEIRO - A operação Choque de Ordem nas Praias sofreu nesta quarta-feira a primeira baixa, uma semana após ser iniciada nas areias do Arpoador ao Leblon. A Orla Rio (empresa que administra a maioria dos quiosques do calçadão) anunciou seu desligamento da Associação de Barraqueiros do Rio de Janeiro – PróRio, também conhecida como Orla 2010, que assinou convênio com a prefeitura para coordenar o trabalho dos vendedores das areias. O negócio levou centenas de barraqueiros a protestarem contra o monopólio da empresa, noticiado em primeira mão pelo Jornal do Brasil no último dia 8. A Orla Rio diz que seu envolvimento “tem sido mal-interpretado”.
No convênio assinado na noite do último dia 2, a PróRio se comprometeu a realizar as operações de carga e descarga dos equipamentos cedidos aos barraqueiros, além de doar veículos para o trabalho de fiscalização da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop). De acordo com os vendedores contrários ao acordo, quem não assinasse um termo de compromisso com a PróRio perderia o direito de trabalhar nas areias. Os descontentes reclamam de uma cláusula do contrato que obriga os associados a venderem apenas produtos das empresas que, indiretamente, participem da execução do convênio.
Em troca do acordo, assinado sem licitação, a PróRio cedeu 11 caminhonetes cabine dupla, 9 quadriciclos, 2 vans e 1 caminhão de carga, além de mais R$ 500 mensais, por veículo, para o combustível usado no trabalho de fiscalização. Os barraqueiros que acusam a Orla Rio de monopólio dizem temer que a entrega dos veículos esteja ligada à obrigatoriedade da venda exclusiva de produtos das fabricantes de bebidas e comestíveis que financiam o grupo conveniado.
Em nota, a Orla Rio afirmou que só quis ajudar.
“O intuito da empresa detentora da concessão dos quiosques da orla carioca há mais de dez anos foi apenas colaborar as melhorias urbanas que o Prefeito Eduardo Paes vem desenvolvendo.”
O documento informou ainda que o vice-presidente da Orla Rio, João Marcello Barreto deixou o cargo de presidente da PróRio, não sem antes assegurar que ele “deixará R$ 1,5 milhão como contribuição ao município (referente a) todo o investimento dos mobiliários, além dos custos das despesas da contrapartida acordada no convênio com a Seop”.
A secretaria se limitou a dizer que nada vai mudar no Choque de Ordem nas Praias. Mas barraqueiros envolvidos no processo afirmaram que nesta quarta mesmo houve interrupção do recadastramento dos vendedores.
No último dia 9, o secretário Rodrigo Betlhem explicou ao JB que havia optado por não fazer a licitação porque recebeu um documento assinado por 800 barraqueiros. Para Bethlem, a adesão mostrou consenso entre a categoria. Contudo, vendedores contrários à entrega da coordenação do trabalho nas areias à PróRio alegam favorecimento a João Barreto.
– A praia é um espaço público da União. A prefeitura pode apenas realizar eventos esportivos e culturais nas areias. Já recorri ao Ministério Público e vou continuar lutando para que seja feita a licitação – disse Luiz Edmundo Xavier, presidente da Associação QPraia, contrária ao grupo da Orla Rio e que diz ter reunido 500 assinaturas contra o convênio.
21:51 - 16/12/2009
fonte: JB online
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Rodrigo Betlhem: 'A cultura da desordem é democrática no Rio'
Laura Machado | Rio+ | 16/12/2009 13:23
Em visita ao SRZD, na manhã desta quarta-feira, o secretário da Ordem Pública, Rodrigo Betlhem, destacou que as maiores demandas de sua pasta são feitas por moradores dos bairros do subúrbio e da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Além disso, no bate papo com o jornalista Sidney Rezende, o secretário explicou a polêmica do monopólio de venda de produtos, que envolve o projeto Choque de Ordem nas Praias, e contou os planos para o Choque de Ordem no Carnaval.
Segundo Betlhem, a ideia inicial era que apenas uma empresa tivesse exclusividade na orla em troca de ajudar a administração. No entanto, como esta seria uma grande intervenção, porque obrigaria o banhista a beber somente uma marca a ideia foi abortada.
"Fizemos um documentos assinado por 800 barraqueiros que se comprometeram a assumir as obrigações como colocar barracas padronizadas, manter o entorno limpo e outras ações. Demos a licença para os barraqueiros. O barraqueiro é dono da sua licença. Eles têm obrigação com a Prefeitura. Pode comprar as bebidas e comidas que quiser, dentro das regras da legislação", justificou Betlhem.
Veja vídeo da primeira parte da entrevista:
Ele disse ainda que onde os ambulantes vão efetuar a compra de sua mercadoria não é um problema da administração municipal. De acordo com o secretário, a única obrigação dos barraqueiros com a prefeitura é seguir as regras estabelecidas. "As associações assinaram um convênio com a prefeitura, mas onde eles vão comprar os produtos é um problema deles. Não temos nada com isso. Até onde sei, eles se associaram para ter uma forma para melhorar o serviço. Mas ninguém é obrigado a comprar nada de ninguém. É obrigado a seguir as regras estabelecidas", avisou.
'A cultura da desordem é democrática'
"Quebrando um paradigma, quem mais tem nos demandado mais presença da operação Choque de Ordem são os bairros do subúrbio e da Zona Oeste. As pessoas pensavam que o espaço público não é de ninguém. É a cultura da cidade. A cultura da desordem é democrática no Rio", garantiu Betlhem. Ele explicou que a administração municipal tem atuado em diferentes regiões da capital fluminense, sem qualquer tipo de preconceito com classes sociais.
"Agimos em todos os cantos da cidade. Já demolimos casa a um quarteirão da praia, na Rocinha, retiramos mesas e cadeiras de bares de bairros da Zona Sul. Rebocamos carros em toda a cidade. Temos buscado fazer uma ação para mostrar que lei tem que ser para todo mundo", relembrou o secretário.
Veja segunda parte da entrevista:
Betlhem reconheceu também a dificuldade que tem enfrentado em locais considerados de risco para fazer cumprir a ordem urbana. Segundo ele, a ausência do poder público durante anos permitiu que grupos armados estabelecessem regras para as comunidades. "Tem duas cidades numa só. É a realidade. A prefeitura e governo do Estado não tinham responsabilidade nenhuma (sem política habitacional), por isso foram surgindo as favelas. A própria concepção desses locais é a concepção da absoluta ausência de regras. Já que o poder público não esta lá grupos armados tomam conta e fazem suas regras. É assim na Rocinha, no Vidigal", explicou. "A demolição na Rocinha (onde foi derrubado o esqueleto do prédio conhecido como Minhocão) tinha suspeita que o tráfico era o patrocinador da obra, por isso foi necessária a polícia na ação", complementou. Betlhem afirmou ainda que as comunidades não precisam apenas de políticas públicas, mas também de políticas sociais.
Choque de Ordem no Carnaval
Betlhem adiantou ao SRZD alguns planos para manutenção da ordem durante o período de folia. Segundo ele, será aumentado o efetivo da Guarda Municipal nas ruas e a quantidade de banheiros químicos. "Vamos fiscalizar principalmente o pipi na rua", avisou o secretário, que garantiu que quem for flagrado urinando em local público será preso.
A respeito do comércio ambulante durante o carnaval, o secretário anunciou que será feito um cadastramento para os vendedores. Porém, garantiu que a ideia da gestão municipal é apenas organizar a festa. "Os blocos vão poder vender cerveja e refrigerante. Os ambulante serão cadastrados. Temos que ofertar o serviço, mas dentro de um mínimo de organização, sem retirar a espontaneidade do carioca. Ninguém vai colocar ninguém para marchar", destacou.
Eleições 2010
Betlhem, que se licenciou do cargo de deputado federal para assumir a pasta da Ordem Pública, contou durante a entrevista, que irá se afastar do comando da Seop até abril do próximo ano. Ele pretende renovar seu mandato, em Brasília, por isso terá que se afastar para poder disputar as eleições de 2010.
Choque de Ordem na leitura
Ao final do bate papo com Sidney Rezende, Betlhem recebeu um livro com um selo da campanha do SRZD de doação de livros. O secretário aprovou a iniciativa do site e garantiu que irá seguir as regras. "Vou ler e depois repassar o livro para que outra pessoa possa ter a oportunidade de ler também", avisou Betlhem.
fonte: blog SRZD
Em visita ao SRZD, na manhã desta quarta-feira, o secretário da Ordem Pública, Rodrigo Betlhem, destacou que as maiores demandas de sua pasta são feitas por moradores dos bairros do subúrbio e da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Além disso, no bate papo com o jornalista Sidney Rezende, o secretário explicou a polêmica do monopólio de venda de produtos, que envolve o projeto Choque de Ordem nas Praias, e contou os planos para o Choque de Ordem no Carnaval.
Segundo Betlhem, a ideia inicial era que apenas uma empresa tivesse exclusividade na orla em troca de ajudar a administração. No entanto, como esta seria uma grande intervenção, porque obrigaria o banhista a beber somente uma marca a ideia foi abortada.
"Fizemos um documentos assinado por 800 barraqueiros que se comprometeram a assumir as obrigações como colocar barracas padronizadas, manter o entorno limpo e outras ações. Demos a licença para os barraqueiros. O barraqueiro é dono da sua licença. Eles têm obrigação com a Prefeitura. Pode comprar as bebidas e comidas que quiser, dentro das regras da legislação", justificou Betlhem.
Veja vídeo da primeira parte da entrevista:
Ele disse ainda que onde os ambulantes vão efetuar a compra de sua mercadoria não é um problema da administração municipal. De acordo com o secretário, a única obrigação dos barraqueiros com a prefeitura é seguir as regras estabelecidas. "As associações assinaram um convênio com a prefeitura, mas onde eles vão comprar os produtos é um problema deles. Não temos nada com isso. Até onde sei, eles se associaram para ter uma forma para melhorar o serviço. Mas ninguém é obrigado a comprar nada de ninguém. É obrigado a seguir as regras estabelecidas", avisou.
'A cultura da desordem é democrática'
"Quebrando um paradigma, quem mais tem nos demandado mais presença da operação Choque de Ordem são os bairros do subúrbio e da Zona Oeste. As pessoas pensavam que o espaço público não é de ninguém. É a cultura da cidade. A cultura da desordem é democrática no Rio", garantiu Betlhem. Ele explicou que a administração municipal tem atuado em diferentes regiões da capital fluminense, sem qualquer tipo de preconceito com classes sociais.
"Agimos em todos os cantos da cidade. Já demolimos casa a um quarteirão da praia, na Rocinha, retiramos mesas e cadeiras de bares de bairros da Zona Sul. Rebocamos carros em toda a cidade. Temos buscado fazer uma ação para mostrar que lei tem que ser para todo mundo", relembrou o secretário.
Veja segunda parte da entrevista:
Betlhem reconheceu também a dificuldade que tem enfrentado em locais considerados de risco para fazer cumprir a ordem urbana. Segundo ele, a ausência do poder público durante anos permitiu que grupos armados estabelecessem regras para as comunidades. "Tem duas cidades numa só. É a realidade. A prefeitura e governo do Estado não tinham responsabilidade nenhuma (sem política habitacional), por isso foram surgindo as favelas. A própria concepção desses locais é a concepção da absoluta ausência de regras. Já que o poder público não esta lá grupos armados tomam conta e fazem suas regras. É assim na Rocinha, no Vidigal", explicou. "A demolição na Rocinha (onde foi derrubado o esqueleto do prédio conhecido como Minhocão) tinha suspeita que o tráfico era o patrocinador da obra, por isso foi necessária a polícia na ação", complementou. Betlhem afirmou ainda que as comunidades não precisam apenas de políticas públicas, mas também de políticas sociais.
Choque de Ordem no Carnaval
Betlhem adiantou ao SRZD alguns planos para manutenção da ordem durante o período de folia. Segundo ele, será aumentado o efetivo da Guarda Municipal nas ruas e a quantidade de banheiros químicos. "Vamos fiscalizar principalmente o pipi na rua", avisou o secretário, que garantiu que quem for flagrado urinando em local público será preso.
A respeito do comércio ambulante durante o carnaval, o secretário anunciou que será feito um cadastramento para os vendedores. Porém, garantiu que a ideia da gestão municipal é apenas organizar a festa. "Os blocos vão poder vender cerveja e refrigerante. Os ambulante serão cadastrados. Temos que ofertar o serviço, mas dentro de um mínimo de organização, sem retirar a espontaneidade do carioca. Ninguém vai colocar ninguém para marchar", destacou.
Eleições 2010
Betlhem, que se licenciou do cargo de deputado federal para assumir a pasta da Ordem Pública, contou durante a entrevista, que irá se afastar do comando da Seop até abril do próximo ano. Ele pretende renovar seu mandato, em Brasília, por isso terá que se afastar para poder disputar as eleições de 2010.
Choque de Ordem na leitura
Ao final do bate papo com Sidney Rezende, Betlhem recebeu um livro com um selo da campanha do SRZD de doação de livros. O secretário aprovou a iniciativa do site e garantiu que irá seguir as regras. "Vou ler e depois repassar o livro para que outra pessoa possa ter a oportunidade de ler também", avisou Betlhem.
fonte: blog SRZD
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Depoimento de Ednei Poltosi, de Novo Hamburgo/RS, que assistiu a palestra do David, um Camelô do Rio de Janeiro...
Lições de um camelô
Depoimento de Ednei Poltosi, de Novo Hamburgo/RS, que assistiu a palestra do David, um Camelô do Rio de Janeiro.
Amigos, ontem assisti a uma palestra do David, que se intitula o segundo camelô mais famoso do Brasil, perdendo apenas para o Silvio Santos, e gostaria de compartilhar o que vi e aprendi com todos vocês; na minha opinião; uma das melhores lições de vida e de marketing que já vi.
Há 17 anos atrás ele era cortador de cana na divisa entre o Rio e o Espírito Santo, quando arrumou um emprego na Polygram e veio morar na cidade, em um barraco que alugou na Rocinha.
Dois anos depois foi demitido e não conseguindo pagar o aluguel foi despejado em seguida. Passou a morar na rua, embaixo da laje de um prédio no centro do Rio, onde passou fome, muito medo e muitas outras necessidades.
Na ocasião sua esposa estava grávida de 8 meses e numa determinada noite ela sentia muitas dores. Ele sabia que para aliviar aquelas dores precisava comprar um medicamento que custava R$ 12,00 e não tinha um real sequer. O porteiro do prédio em que ele "morava" sob a laje se sensibilizou com a situação, emprestou os R$ 12,00 e ele foi à farmácia.
A caminho da farmácia ele pegou aquele dinheiro com as duas mãos, segurou firme e pediu a Deus que "o iluminasse para sair daquela situação aflitiva”. Ele disse que "deu um negócio" na cabeça dele, e ao invés de ir para a farmácia ele foi a uma distribuidora de doces, comprou os R$ 12,00 em balas drops e em duas horas dos R$ 12,00 fez R$ 24,00. Dos R$ 24,00, pegou R$12,00 e comprou o remédio e os outros R$ 12,00 foi o seu capital de giro inicial.
Hoje, 15 anos depois, ele fatura R$ 158.000,00 por mês, sendo R$ 38.000,00 com sua barraca de salgados, doces e sucos e R$ 120.000,00 com as palestras que ministra, principalmente para público executivo de empresas, como empresários, presidentes, diretores e gerentes (Bradesco, C&A, TAM, etc.).
Existem mais de 80 matérias sobre sua vida e seus resultados nas mais diferentes mídias no Brasil (Estadão, Folha, Carta Capital, Jornal Nacional, Jornal da Globo, Programa do Jô, Marília Gabriela, Adriane Galisteu, etc) e no mundo (EUA, Canadá, Japão, Inglaterra, etc).
Foi entrevistado no programa do David Letterman (mais famoso programa de entrevistas do mundo), ficou no hotel que hospeda os entrevistados do programa, e no quarto ao lado estava o Mel Gibson. No dia, a entrevista do Mel Gibson durou 11 minutos e a do David 22 minutos.
David ensina em suas palestras lições de vida e de marketing, que seguem algumas listadas abaixo:
. Sua barraca tem base de dados de 5000 clientes. Com isso ele sabe o perfil dos seus clientes, o que preferem, quanto gastam. Envia e-mail no dia do aniversário cumprimentando e dando um brinde tipo pacote de biscoitos ou um chocolate;
. Aumentou seu faturamento em 30% explorando o que ele identificou o “horário da fome”: às 15:00h sabia que vários dos seus clientes tinham fome mas tinham preguiça de descer e comprar os produtos. A partir disso criou um callcenter (que na verdade é o celular dele) onde atende os chamados e faz as entregas;
. Tem o drive-thru, um local onde os clientes param o carro e são atendidos, sem que os mesmos precisem descer do carro;
. Tem o cai-cai, se um cliente está comendo e o produto cai no chão ele dá um novo na hora;
. É patrocinado pela Losango Financeira (que paga para ele usar os uniformes com o logo dela), fez parceria com a United Air Lines onde promove concursos e ganha em troca passagens aéreas para ele e a família;
. A Tostines cedeu 3 guarda-chuvas tipo Fórmula 1 para que, nos dia de chuva, ele possa ir buscar os clientes do outro lado da calçada: quando o cliente entra embaixo do guarda chuva, ele aponta um papelzinho pendurado na armação indicando um prêmio que o cliente ganhou;
. Fez a campanha “Boca Limpa”, onde fez convênio com uma clínica odontológica e quando os clientes atingiam determinado valor consumido, ganhavam uma limpeza bucal. Nessa ocasião ele teve o caso de dois clientes que não tinham quase nenhum dente na boca perguntando ao David como eles ficavam nessa promoção;
. Na hora ele criou outra promoção para esses dois clientes que após determinado volume de consumo em produtos, esses clientes ganharam uma dentadura;
. Ou seja, ele encanta os seus clientes SEMPRE, com muita criatividade e ousadia;
. Ele é referência nas principais Universidades que tratam de marketing no país e está estendendo essa fama ao exterior;
. Quando perguntam a ele se esses gastos não dão prejuízo para a operação dele, ele diz: "marketing bem feito é assim, você dá um passinho para trás e, com calma, dá três passos para frente."
Em relação às suas considerações sobre a vida, ele pensa que:
. A vida é dura para quem dá mole;
. Faça sempre negócio pensando pelo seu cliente: se você vende um produto que você sabe que não será bom para seu cliente, a médio e longo prazo você fez um mau negócio - isso ele chama de "marketing negativo";
. Haja com honestidade: o que você faz para o mundo volta para você, da mesma maneira; e
. Quando os amigos o provocam dizendo: "tá com grana, carrão, agora vai trocar a patroa de 50 por duas de 25", ele responde: "Quando eu morava na rua, passando frio, fome e medo um dia eu disse para minha mulher: meu amor, por que você não volta para casa dos seus país por enquanto, pelo menos lá você tem um abrigo, e tem comida para se manter”. Ela disse: "Eu escolhi você para ser meu companheiro, seja na alegria ou na tristeza, seja na dor ou no amor, seja na pobreza ou na riqueza".
Ele termina: "Meus amigos, cuidado com as ilusões, isso é que é uma mulher de verdade!" e que "a família é o melhor e mais precioso tesouro que podemos ter".
Autor: Ednei Poltosi
fonte:Portal do Administrador
Depoimento de Ednei Poltosi, de Novo Hamburgo/RS, que assistiu a palestra do David, um Camelô do Rio de Janeiro.
Amigos, ontem assisti a uma palestra do David, que se intitula o segundo camelô mais famoso do Brasil, perdendo apenas para o Silvio Santos, e gostaria de compartilhar o que vi e aprendi com todos vocês; na minha opinião; uma das melhores lições de vida e de marketing que já vi.
Há 17 anos atrás ele era cortador de cana na divisa entre o Rio e o Espírito Santo, quando arrumou um emprego na Polygram e veio morar na cidade, em um barraco que alugou na Rocinha.
Dois anos depois foi demitido e não conseguindo pagar o aluguel foi despejado em seguida. Passou a morar na rua, embaixo da laje de um prédio no centro do Rio, onde passou fome, muito medo e muitas outras necessidades.
Na ocasião sua esposa estava grávida de 8 meses e numa determinada noite ela sentia muitas dores. Ele sabia que para aliviar aquelas dores precisava comprar um medicamento que custava R$ 12,00 e não tinha um real sequer. O porteiro do prédio em que ele "morava" sob a laje se sensibilizou com a situação, emprestou os R$ 12,00 e ele foi à farmácia.
A caminho da farmácia ele pegou aquele dinheiro com as duas mãos, segurou firme e pediu a Deus que "o iluminasse para sair daquela situação aflitiva”. Ele disse que "deu um negócio" na cabeça dele, e ao invés de ir para a farmácia ele foi a uma distribuidora de doces, comprou os R$ 12,00 em balas drops e em duas horas dos R$ 12,00 fez R$ 24,00. Dos R$ 24,00, pegou R$12,00 e comprou o remédio e os outros R$ 12,00 foi o seu capital de giro inicial.
Hoje, 15 anos depois, ele fatura R$ 158.000,00 por mês, sendo R$ 38.000,00 com sua barraca de salgados, doces e sucos e R$ 120.000,00 com as palestras que ministra, principalmente para público executivo de empresas, como empresários, presidentes, diretores e gerentes (Bradesco, C&A, TAM, etc.).
Existem mais de 80 matérias sobre sua vida e seus resultados nas mais diferentes mídias no Brasil (Estadão, Folha, Carta Capital, Jornal Nacional, Jornal da Globo, Programa do Jô, Marília Gabriela, Adriane Galisteu, etc) e no mundo (EUA, Canadá, Japão, Inglaterra, etc).
Foi entrevistado no programa do David Letterman (mais famoso programa de entrevistas do mundo), ficou no hotel que hospeda os entrevistados do programa, e no quarto ao lado estava o Mel Gibson. No dia, a entrevista do Mel Gibson durou 11 minutos e a do David 22 minutos.
David ensina em suas palestras lições de vida e de marketing, que seguem algumas listadas abaixo:
. Sua barraca tem base de dados de 5000 clientes. Com isso ele sabe o perfil dos seus clientes, o que preferem, quanto gastam. Envia e-mail no dia do aniversário cumprimentando e dando um brinde tipo pacote de biscoitos ou um chocolate;
. Aumentou seu faturamento em 30% explorando o que ele identificou o “horário da fome”: às 15:00h sabia que vários dos seus clientes tinham fome mas tinham preguiça de descer e comprar os produtos. A partir disso criou um callcenter (que na verdade é o celular dele) onde atende os chamados e faz as entregas;
. Tem o drive-thru, um local onde os clientes param o carro e são atendidos, sem que os mesmos precisem descer do carro;
. Tem o cai-cai, se um cliente está comendo e o produto cai no chão ele dá um novo na hora;
. É patrocinado pela Losango Financeira (que paga para ele usar os uniformes com o logo dela), fez parceria com a United Air Lines onde promove concursos e ganha em troca passagens aéreas para ele e a família;
. A Tostines cedeu 3 guarda-chuvas tipo Fórmula 1 para que, nos dia de chuva, ele possa ir buscar os clientes do outro lado da calçada: quando o cliente entra embaixo do guarda chuva, ele aponta um papelzinho pendurado na armação indicando um prêmio que o cliente ganhou;
. Fez a campanha “Boca Limpa”, onde fez convênio com uma clínica odontológica e quando os clientes atingiam determinado valor consumido, ganhavam uma limpeza bucal. Nessa ocasião ele teve o caso de dois clientes que não tinham quase nenhum dente na boca perguntando ao David como eles ficavam nessa promoção;
. Na hora ele criou outra promoção para esses dois clientes que após determinado volume de consumo em produtos, esses clientes ganharam uma dentadura;
. Ou seja, ele encanta os seus clientes SEMPRE, com muita criatividade e ousadia;
. Ele é referência nas principais Universidades que tratam de marketing no país e está estendendo essa fama ao exterior;
. Quando perguntam a ele se esses gastos não dão prejuízo para a operação dele, ele diz: "marketing bem feito é assim, você dá um passinho para trás e, com calma, dá três passos para frente."
Em relação às suas considerações sobre a vida, ele pensa que:
. A vida é dura para quem dá mole;
. Faça sempre negócio pensando pelo seu cliente: se você vende um produto que você sabe que não será bom para seu cliente, a médio e longo prazo você fez um mau negócio - isso ele chama de "marketing negativo";
. Haja com honestidade: o que você faz para o mundo volta para você, da mesma maneira; e
. Quando os amigos o provocam dizendo: "tá com grana, carrão, agora vai trocar a patroa de 50 por duas de 25", ele responde: "Quando eu morava na rua, passando frio, fome e medo um dia eu disse para minha mulher: meu amor, por que você não volta para casa dos seus país por enquanto, pelo menos lá você tem um abrigo, e tem comida para se manter”. Ela disse: "Eu escolhi você para ser meu companheiro, seja na alegria ou na tristeza, seja na dor ou no amor, seja na pobreza ou na riqueza".
Ele termina: "Meus amigos, cuidado com as ilusões, isso é que é uma mulher de verdade!" e que "a família é o melhor e mais precioso tesouro que podemos ter".
Autor: Ednei Poltosi
fonte:Portal do Administrador
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
Ambulante é preso em operação de verão na praia do Leblon
Redação SRZD | Rio+ | 12/12/2009 10:17
Com a volta do sol o movimento nas praias retomam e, junto, a operação Choque de Ordem de verão. Neste sábado o barraqueiro Leandro Catarelli foi preso por montar sua barraca em lugar não definido pela prefeitura na praia do Leblon.
Os pontos demarcados pela prefeitura não deixaram os ambulantes satisfeitos, por isso muitos optam em ficar em seus pontos antigos. De acordo com Leandro, foi acordado verbalmente entre ambulantes e prefeitura que eles poderiam conversar entre si e, caso entrassem em um acordo, permaneceriam em seus pontos antigos.
Leandro explicou que, ao montar sua barraca, um policial a paisana disse que ele não poderia montar lá e teria que ir para o local definido pela prefeitura, mas Leandro só soube que a pessoa era policial quando este deu ordem de prisão ao ambulante.
Leandro foi encaminhado para a delegacia, mas já foi solto.
fonte: SRZD
Com a volta do sol o movimento nas praias retomam e, junto, a operação Choque de Ordem de verão. Neste sábado o barraqueiro Leandro Catarelli foi preso por montar sua barraca em lugar não definido pela prefeitura na praia do Leblon.
Os pontos demarcados pela prefeitura não deixaram os ambulantes satisfeitos, por isso muitos optam em ficar em seus pontos antigos. De acordo com Leandro, foi acordado verbalmente entre ambulantes e prefeitura que eles poderiam conversar entre si e, caso entrassem em um acordo, permaneceriam em seus pontos antigos.
Leandro explicou que, ao montar sua barraca, um policial a paisana disse que ele não poderia montar lá e teria que ir para o local definido pela prefeitura, mas Leandro só soube que a pessoa era policial quando este deu ordem de prisão ao ambulante.
Leandro foi encaminhado para a delegacia, mas já foi solto.
fonte: SRZD
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
'Cariocas terão que reduzir o lixo público na cidade', afirma Eduardo Paes
Laura Machado | Rio+ | 07/12/2009 13:14
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Durante a cerimônia de lançamento do Plano de Metas do Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes anunciou a primeira meta olímpica para a população, nesta segunda-feira. Segundo ele, os cariocas terão que reduzir o lixo público na cidade para que a administração possa investir estes recursos em benefícios para os bairros.
Paes avisou ainda que esta é apenas a primeira meta olímpica. "É importante que a sociedade participe e cumpra as suas metas, que eu chamo de meta olímpica. A primeira é a questão do lixo. A cada três a seis meses pretendo lançar uma meta olímpica para o carioca".
O prefeito explicou que a ideia é reduzir anualmente 8% do custo com o lixo público. Em 2010, a meta é economizar R$ 30 milhões com serviços de recolhimento. Ele garantiu ainda que cada Região Administrativa (RA) terá um lixômetro que vai medir a quantidade de dejetos recolhidos na área. O local que conseguir ter a menor renda per capta de lixo público será beneficiado pela prefeitura. Atualmente, o bairro mais limpo da capital fluminense é Santa Teresa.
Eduardo Paes explicou que a região que não conseguir diminuir a quantidade de lixo não receberá nenhum castigo, mas ficará com "fama de porca". Ao lado do gari Sorriso, o prefeito inaugurou o primeiro lixômetro do Rio, no Jardim do Palácio da Cidade, em Botafogo, no final desta manhã. O equipamento será instalado em Copacabana, Zona Sul, nesta terça-feira, para que a população possa acompanhar a quantidade de lixo produzida em toda a cidade.
A presidente da Comlurb, Ângela Fonti, disse ainda que até janeiro todas as Regiões Administrativas do Rio terão seu medidor de lixo. Quem quiser acompanhar os resultados da medição também pode acessar o site da Comlurb . De acordo com ela, atualmente os bairros com maior produção de lixo público são Campo Grande, o Centro, especialmente na Avenida Rio Branco, e Copacabana, na Rua Nossa Senhora de Copacabana.
fonte: BLOG SRZD -Laura Machado
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Durante a cerimônia de lançamento do Plano de Metas do Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes anunciou a primeira meta olímpica para a população, nesta segunda-feira. Segundo ele, os cariocas terão que reduzir o lixo público na cidade para que a administração possa investir estes recursos em benefícios para os bairros.
Paes avisou ainda que esta é apenas a primeira meta olímpica. "É importante que a sociedade participe e cumpra as suas metas, que eu chamo de meta olímpica. A primeira é a questão do lixo. A cada três a seis meses pretendo lançar uma meta olímpica para o carioca".
O prefeito explicou que a ideia é reduzir anualmente 8% do custo com o lixo público. Em 2010, a meta é economizar R$ 30 milhões com serviços de recolhimento. Ele garantiu ainda que cada Região Administrativa (RA) terá um lixômetro que vai medir a quantidade de dejetos recolhidos na área. O local que conseguir ter a menor renda per capta de lixo público será beneficiado pela prefeitura. Atualmente, o bairro mais limpo da capital fluminense é Santa Teresa.
Eduardo Paes explicou que a região que não conseguir diminuir a quantidade de lixo não receberá nenhum castigo, mas ficará com "fama de porca". Ao lado do gari Sorriso, o prefeito inaugurou o primeiro lixômetro do Rio, no Jardim do Palácio da Cidade, em Botafogo, no final desta manhã. O equipamento será instalado em Copacabana, Zona Sul, nesta terça-feira, para que a população possa acompanhar a quantidade de lixo produzida em toda a cidade.
A presidente da Comlurb, Ângela Fonti, disse ainda que até janeiro todas as Regiões Administrativas do Rio terão seu medidor de lixo. Quem quiser acompanhar os resultados da medição também pode acessar o site da Comlurb . De acordo com ela, atualmente os bairros com maior produção de lixo público são Campo Grande, o Centro, especialmente na Avenida Rio Branco, e Copacabana, na Rua Nossa Senhora de Copacabana.
fonte: BLOG SRZD -Laura Machado
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Ordem nas praias sob protestos
Flávia Salme, Jornal do Brasil
RIO - A operação de choque de ordem nas praias, da prefeitura, começa nesta terça-feira sob protesto de barraqueiros descontentes com as novas regras. Muitos afirmam estarem sendo obrigados a trabalhar para a empresa Orla 2010, que resulta da união da Orla Rio (que administra a maioria dos quiosques do calçadão), Ascolpra (Associação do Comércio Legalizado de Praia) e da associação de vendedores Praia S.A. Segundo comerciantes das areias, eles foram obrigados a assinar contrato com a Orla 2010 sob o risco de não receberem o novo modelo de barraca padronizado.
Na última sexta-feira, os barraqueiros tiveram de comparecer no Clube Israelita, em Copacabana, a fim de retirar as licenças de trabalho. Os ouvidos pelo JB contam que, em troca da permissão, precisaram assinar um termo de compromisso com a Orla 2010, que, além de fornecer as novas barracas, também será a única autorizada a entregar e armazenar o material de trabalho (alimentos, cadeiras e guarda-sóis).
– A prefeitura privatizou a praia, deu o direito de exploração à Orla 2010 sem qualquer licitação. Eu não queria assinar contrato com essa empresa, mas, na hora de retirar minha licença, fui informado de que, se não assinasse, não receberia o mobiliário novo. Para mim, isso é coação – reclama o barraqueiro Jorge Troli, há 10 anos entre os postos 9 e 10 de Ipanema.
Os barraqueiros não entendem a intermediação da Orla 2010.
– Por que eu tenho de assinar termo de compromisso com essa empresa? Quem deu a ela o poder de realizar esse trabalho, a prefeitura? Como foi isso? Ninguém aqui ficou sabendo de licitação ou publicação de acordo no Diário Oficial – disse outro barraqueiro que se identificou como Leandro.
Falta esclarecer
De acordo com Jovanildo Savastano, coordenador do Comitê da Orla – órgão subordinado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente que conta com a participação da Seop – o acordo com a Orla 2010 foi firmado por meio de um convênio assinado pelo secretário municipal de Ordem Pública, Rodrigo Bethlem.
– Os barraqueiros se organizaram, formaram essa associação, e o secretário assinou. Será positivo, porque acabará com os caminhões e kombis de distribuição na orla. Essa empresa é formada por pessoas que conhecem a dinâmica operacional das barracas – afirmou.
A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), contudo, nega qualquer convênio firmado com a Orla 2010. Apesar disso, a pasta não esclareceu os meios que levaram a empresa a coordenar a atividade.
Protestos
Os profissionais prometem reclamar nesta terça-feira com Bethlem. Também ameaçam levar o problema para a Câmara Municipal.
– Tenho 500 assinaturas contra a imposição da Orla 2010 aos barraqueiros. Ela é composta por duas associações fortes, mas seus presidentes não representam a vontade dos associados. As barracas serão entregues entre 4h e 7h e retiradas entre 19h e 21h. O barraqueiro terá de ficar todo esse tempo na praia, essa logística é desumana – protesta Luiz Edmundo Xavier de Matos, presidente da associação QPraia.
Outra polêmica é a mudança dos pontos dos barraqueiros. Quem atingiu mais pontos pelos critérios da prefeitura (idade, deficiência física etc), poderá escolher o lugar em que deseja trabalhar na areia.
Orla 2010
Procurados por telefone entre 19h e 21h30, dois dos três responsáveis pela Orla 2010 não responderam. O vice-presidente da empresa, Ricardo Mendes (presidente da associação Praia S.A.) disse que estava em uma reunião e que não poderia falar. Ele orientou o JB a procurar o presidente do grupo, João Marcello Barreto (vice-presidente da Orla Rio), que estaria avisado sobre a nossa procura. O celular de Barreto, porém, não atendeu e não havia espaço para deixar recado na caixa postal.
Material apreendido na hora do cadastramento
A operação da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) na última sexta-feira na Ladeira Saint Roman, em Copacabana, aumentou ainda mais a revolta dos barraqueiros. Muitos usavam depósitos ali para guardar cadeiras de praia, guarda-sóis e burros-sem-rabo para transportar o material. De acordo com a secretaria, a operação foi realizada no local para retirar o comércio ilegal das ruas, que receberão obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mas os barraqueiros alegam que suas mercadorias, que estavam em depósitos, também foram levadas. A ação, segundo eles, ocorreu justamente no momento da entrega das licenças no Clube Israelita.
– Fomos pegos de surpresa. Os materiais guardados nos depósitos eram resultado de uma vida de trabalho. Eles podem até argumentar que as cadeiras de praia e os guarda-sóis não poderão mais ser usados na praia, mas a gente poderia vender e ganhar um dinheiro. Era nosso, eles não deveriam levar – lamenta José de Souza.
Por meio da assessoria, a Seop garante que os barraqueiros foram avisados desde abril sobre a retirada dos materiais guardados na Ladeira Saint Roman. A secretaria, no entanto, não esclareceu se os trabalhadores poderão recuperar o que foi apreendido.
Câmara vai investigar
Nesta terça-feira, o vereador Reimont (PT) acompanha a entrega dos kits de trabalho pela Seop nas areias da Zona Sul. Ele vai apresentar um requerimento de informações à prefeitura para entender o trabalho realizado pela Orla 2010. Segundo Reimont, levantamentos preliminares apontam que os barraqueiros, após pagarem a Tuap (Taxa de Uso de Área Pública) tiveram realmente de se vincular à Orla 2010 para conseguir trabalhar nas areias. O parlamentar deve receber, na quarta-feira, uma comissão formada por representantes de diversas associações desses profissionais de praia.
21:52 - 07/12/2009
fonte: JB online
RIO - A operação de choque de ordem nas praias, da prefeitura, começa nesta terça-feira sob protesto de barraqueiros descontentes com as novas regras. Muitos afirmam estarem sendo obrigados a trabalhar para a empresa Orla 2010, que resulta da união da Orla Rio (que administra a maioria dos quiosques do calçadão), Ascolpra (Associação do Comércio Legalizado de Praia) e da associação de vendedores Praia S.A. Segundo comerciantes das areias, eles foram obrigados a assinar contrato com a Orla 2010 sob o risco de não receberem o novo modelo de barraca padronizado.
Na última sexta-feira, os barraqueiros tiveram de comparecer no Clube Israelita, em Copacabana, a fim de retirar as licenças de trabalho. Os ouvidos pelo JB contam que, em troca da permissão, precisaram assinar um termo de compromisso com a Orla 2010, que, além de fornecer as novas barracas, também será a única autorizada a entregar e armazenar o material de trabalho (alimentos, cadeiras e guarda-sóis).
– A prefeitura privatizou a praia, deu o direito de exploração à Orla 2010 sem qualquer licitação. Eu não queria assinar contrato com essa empresa, mas, na hora de retirar minha licença, fui informado de que, se não assinasse, não receberia o mobiliário novo. Para mim, isso é coação – reclama o barraqueiro Jorge Troli, há 10 anos entre os postos 9 e 10 de Ipanema.
Os barraqueiros não entendem a intermediação da Orla 2010.
– Por que eu tenho de assinar termo de compromisso com essa empresa? Quem deu a ela o poder de realizar esse trabalho, a prefeitura? Como foi isso? Ninguém aqui ficou sabendo de licitação ou publicação de acordo no Diário Oficial – disse outro barraqueiro que se identificou como Leandro.
Falta esclarecer
De acordo com Jovanildo Savastano, coordenador do Comitê da Orla – órgão subordinado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente que conta com a participação da Seop – o acordo com a Orla 2010 foi firmado por meio de um convênio assinado pelo secretário municipal de Ordem Pública, Rodrigo Bethlem.
– Os barraqueiros se organizaram, formaram essa associação, e o secretário assinou. Será positivo, porque acabará com os caminhões e kombis de distribuição na orla. Essa empresa é formada por pessoas que conhecem a dinâmica operacional das barracas – afirmou.
A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), contudo, nega qualquer convênio firmado com a Orla 2010. Apesar disso, a pasta não esclareceu os meios que levaram a empresa a coordenar a atividade.
Protestos
Os profissionais prometem reclamar nesta terça-feira com Bethlem. Também ameaçam levar o problema para a Câmara Municipal.
– Tenho 500 assinaturas contra a imposição da Orla 2010 aos barraqueiros. Ela é composta por duas associações fortes, mas seus presidentes não representam a vontade dos associados. As barracas serão entregues entre 4h e 7h e retiradas entre 19h e 21h. O barraqueiro terá de ficar todo esse tempo na praia, essa logística é desumana – protesta Luiz Edmundo Xavier de Matos, presidente da associação QPraia.
Outra polêmica é a mudança dos pontos dos barraqueiros. Quem atingiu mais pontos pelos critérios da prefeitura (idade, deficiência física etc), poderá escolher o lugar em que deseja trabalhar na areia.
Orla 2010
Procurados por telefone entre 19h e 21h30, dois dos três responsáveis pela Orla 2010 não responderam. O vice-presidente da empresa, Ricardo Mendes (presidente da associação Praia S.A.) disse que estava em uma reunião e que não poderia falar. Ele orientou o JB a procurar o presidente do grupo, João Marcello Barreto (vice-presidente da Orla Rio), que estaria avisado sobre a nossa procura. O celular de Barreto, porém, não atendeu e não havia espaço para deixar recado na caixa postal.
Material apreendido na hora do cadastramento
A operação da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) na última sexta-feira na Ladeira Saint Roman, em Copacabana, aumentou ainda mais a revolta dos barraqueiros. Muitos usavam depósitos ali para guardar cadeiras de praia, guarda-sóis e burros-sem-rabo para transportar o material. De acordo com a secretaria, a operação foi realizada no local para retirar o comércio ilegal das ruas, que receberão obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mas os barraqueiros alegam que suas mercadorias, que estavam em depósitos, também foram levadas. A ação, segundo eles, ocorreu justamente no momento da entrega das licenças no Clube Israelita.
– Fomos pegos de surpresa. Os materiais guardados nos depósitos eram resultado de uma vida de trabalho. Eles podem até argumentar que as cadeiras de praia e os guarda-sóis não poderão mais ser usados na praia, mas a gente poderia vender e ganhar um dinheiro. Era nosso, eles não deveriam levar – lamenta José de Souza.
Por meio da assessoria, a Seop garante que os barraqueiros foram avisados desde abril sobre a retirada dos materiais guardados na Ladeira Saint Roman. A secretaria, no entanto, não esclareceu se os trabalhadores poderão recuperar o que foi apreendido.
Câmara vai investigar
Nesta terça-feira, o vereador Reimont (PT) acompanha a entrega dos kits de trabalho pela Seop nas areias da Zona Sul. Ele vai apresentar um requerimento de informações à prefeitura para entender o trabalho realizado pela Orla 2010. Segundo Reimont, levantamentos preliminares apontam que os barraqueiros, após pagarem a Tuap (Taxa de Uso de Área Pública) tiveram realmente de se vincular à Orla 2010 para conseguir trabalhar nas areias. O parlamentar deve receber, na quarta-feira, uma comissão formada por representantes de diversas associações desses profissionais de praia.
21:52 - 07/12/2009
fonte: JB online
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Choque de ordem chega à orla
Operação Verão começa semana que vem do Arpoador ao Leblon, com esquema reforçado de fiscalização na areia
POR BRUNA TALARICO
Rio - A partir da terça-feira que vem, a orla entre Arpoador e Leblon vai ficar de cara nova. A Operação Verão da Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop) promete fiscalizar, grão a grão de areia, o cumprimento das novas regras à beira-mar. Escolhido como área piloto, pela alta concentração de gente e de desordem, o trecho contará com 143 homens da Guarda Municipal e agentes de Controle Urbano de segunda a segunda, das 6h às 20h.
As 197 barracas cadastradas estarão padronizadas, assim como os vendedores, que usarão uniformes. Copacabana e Leme são as próximas a receber a operação, em janeiro. Até o fim do verão, toda a orla carioca deverá contar com o novo esquema de ordenamento.
Os detalhes das ações — que vão continuar após a estação — foram apresentados ontem pelo secretário Rodrigo Bethlem. As regras prometem transformar um dos principais programas do carioca. Além do novo visual das areias — consequência da padronização dos barraqueiros, estipulação rígida do número de cadeiras e guarda-sóis para aluguel e eliminação de equipamentos de som —, hábitos cultivados ao longo da história da cidade também sofrerão adaptações.
Esportes na faixa de areia mais próxima à água, por exemplo, só após as 17h. É o adeus ao ‘altinho’ da turma de Marcio da Motta, 21 anos, que pratica o esporte todo dia. “Não temos outro lugar para jogar. Perto do calçadão a areia é muito fofa e quente”, reclama.
Para fiscalizar banhistas e comerciantes que não estejam dentro das normas, a Seop contará com um contêiner que funcionará como quartel-general, em frente ao Jardim de Alah. No calçadão, haverá duas tendas gerenciais. Seis tendas operacionais ficarão na areia, responsáveis, cada uma, por área compreendida em raio de 300m. O apoio será feito por caminhões, reboques, picapes, carros e patinetes elétricos.
Fora da areia, mudanças também devem melhorar o estacionamento para banhistas. O horário de carga e descarga para produtos de barraqueiros foi limitado para antes das 7h e após as 20h, e o procedimento será feito por 10 caminhões alugados pela associação da categoria. É o fim da falta de vagas, ocupadas por Kombis de comerciantes.
Banhistas choram o fim de comidas tradicionais na orla
O banhista Nael Alves, 55 anos, que chega a comer quatro espetinhos de camarão em um dia de praia, lamenta a nova ordem. O alimento é um dos que estão banidos de vez das areias cariocas, junto com o queijo coalho, churrasquinho no espeto e o mate de galão. Os sanduíches naturais, pastéis, empadas e esfirras estão liberados, desde que cheguem à praia já prontos e embalados, com indicação do produto, ingredientes, data de fabricação e validade. Frutas e castanhas também devem ser comercializadas fracionadas e embaladas
fonte: JORNAL O DIA
POR BRUNA TALARICO
Rio - A partir da terça-feira que vem, a orla entre Arpoador e Leblon vai ficar de cara nova. A Operação Verão da Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop) promete fiscalizar, grão a grão de areia, o cumprimento das novas regras à beira-mar. Escolhido como área piloto, pela alta concentração de gente e de desordem, o trecho contará com 143 homens da Guarda Municipal e agentes de Controle Urbano de segunda a segunda, das 6h às 20h.
As 197 barracas cadastradas estarão padronizadas, assim como os vendedores, que usarão uniformes. Copacabana e Leme são as próximas a receber a operação, em janeiro. Até o fim do verão, toda a orla carioca deverá contar com o novo esquema de ordenamento.
Os detalhes das ações — que vão continuar após a estação — foram apresentados ontem pelo secretário Rodrigo Bethlem. As regras prometem transformar um dos principais programas do carioca. Além do novo visual das areias — consequência da padronização dos barraqueiros, estipulação rígida do número de cadeiras e guarda-sóis para aluguel e eliminação de equipamentos de som —, hábitos cultivados ao longo da história da cidade também sofrerão adaptações.
Esportes na faixa de areia mais próxima à água, por exemplo, só após as 17h. É o adeus ao ‘altinho’ da turma de Marcio da Motta, 21 anos, que pratica o esporte todo dia. “Não temos outro lugar para jogar. Perto do calçadão a areia é muito fofa e quente”, reclama.
Para fiscalizar banhistas e comerciantes que não estejam dentro das normas, a Seop contará com um contêiner que funcionará como quartel-general, em frente ao Jardim de Alah. No calçadão, haverá duas tendas gerenciais. Seis tendas operacionais ficarão na areia, responsáveis, cada uma, por área compreendida em raio de 300m. O apoio será feito por caminhões, reboques, picapes, carros e patinetes elétricos.
Fora da areia, mudanças também devem melhorar o estacionamento para banhistas. O horário de carga e descarga para produtos de barraqueiros foi limitado para antes das 7h e após as 20h, e o procedimento será feito por 10 caminhões alugados pela associação da categoria. É o fim da falta de vagas, ocupadas por Kombis de comerciantes.
Banhistas choram o fim de comidas tradicionais na orla
O banhista Nael Alves, 55 anos, que chega a comer quatro espetinhos de camarão em um dia de praia, lamenta a nova ordem. O alimento é um dos que estão banidos de vez das areias cariocas, junto com o queijo coalho, churrasquinho no espeto e o mate de galão. Os sanduíches naturais, pastéis, empadas e esfirras estão liberados, desde que cheguem à praia já prontos e embalados, com indicação do produto, ingredientes, data de fabricação e validade. Frutas e castanhas também devem ser comercializadas fracionadas e embaladas
fonte: JORNAL O DIA
Prefeitura decide nova geografia para as areias da orla do Rio de Janeiro
Laura Machado | Rio+ | 01/12/2009 09:10
O recadastramento dos barraqueiros, que trabalham nas praias da Zona Sul da capital fluminense, vai provocar uma alteração nas areias da orla. Quem estava habituado, por exemplo, a marcar de encontrar com os amigos na famosa barraca do Pelé, que ficava há mais de 30 anos perto da Rua Garcia D´ávila, terá que tomar cuidado para não ficar sozinho na praia, pois Robenildo Alves, o Pelé, perdeu o seu ponto e terá que trabalhar em outro lugar. Além dele, vários outros vendedores tradicionais da orla também terão que deixar seus conhecidos pontos de venda por causa do critério adotado pela Prefeitura na escolha do lugar das barracas.
A Secretaria Especial de Ordem Pública determinou que os ambulantes respondessem um questionário classificatório, onde questões como idade, ser egresso do sistema penitenciário e outras contavam pontos. Os barraqueiros escolheram seus locais de trabalho pela ordem que apareciam na classificação, por isso muitos perderam seu tradicional espaço e estão se sentindo prejudicados. Alguns conseguiram fazer um acordo entre si para recuperar o lugar. No entanto, a administração municipal ainda não ratificou esta decisão.
Após a polêmica da proibição da venda de coco nas areias, que foi rejeitada pelo prefeito Eduardo Paes na semana passada, a nova ideia da administração municipal mexe novamente com o conforto do descanso dos cariocas nas areias.
"A gente (que frequenta sempre o mesmo ponto na praia) já tem o nosso barraqueiro preferido e de confiança. É um lugar onde podemos encontrar com os amigos e até pendurar a conta, quando, por exemplo, o dia está quente demais e bebemos além do previsto", reclamou ao SRZD a advogada Paula Oliveira, que frequenta desde criança o mesmo lugar na praia de Ipanema.
A Prefeitura decidiu ainda adiar o início do choque de ordem nas praias, marcado para começar nesta terça-feira, por entender que era necessário aprimorar as ações, bem como assegurar que os barraqueiros tivessem tempo necessário para se adequar a nova lei das areias. A administração municipal proibiu a venda de alimentos não industrializados, como espetinhos de camarão e queijo coalho, entre outras regras.
Os secretários de Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, e de Meio Ambiente, o vice-prefeito Carlos Alberto Muniz, detalham o que será permitido ou não nas areias, bem como a fiscalização durante o choque de ordem nas praias, na manhã desta terça-feira, em coletiva.
fonte:SITE SRZD -Laura Machado
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