Redação SRZD | Nacional | 26/05/2010 18:06
 A pré-candidata à  presidência Dilma Rousseff (PT-SP) defendeu, nesta quarta-feira, a  prisão perpétua para pedófilos no país. Porém, depois ela recuou e disse  apoiar a rigidez nas condenações, independentemente do tempo da pena.  Em entrevista à "Rádio Record AM", a petista tentou focar o eleitorado  feminino e acabou reconhecendo erros da gestão do presidente Luiz Inácio  Lula da Silva.
A pré-candidata à  presidência Dilma Rousseff (PT-SP) defendeu, nesta quarta-feira, a  prisão perpétua para pedófilos no país. Porém, depois ela recuou e disse  apoiar a rigidez nas condenações, independentemente do tempo da pena.  Em entrevista à "Rádio Record AM", a petista tentou focar o eleitorado  feminino e acabou reconhecendo erros da gestão do presidente Luiz Inácio  Lula da Silva."Concordo que talvez o maior crime dos crimes seja a pedofilia. Além de ser uma agressão inominável, afeta um ser humano indefeso. Compartilho da sua revolta. Hoje já existem crimes inafiançáveis e que são objetos de pena maior. Concordo que, dependendo da gravidade deles, pode ser um crime passível de perpétua. Tem que ver qual crime", disse Dilma.
Porém, depois do intervalo a pré-candidata pediu para fazer um esclarecimento. "O que é sério no Brasil não é a questão da prisão perpétua. É se pessoas, como o pedófilo, vão ou não cumprir a pena e não ser liberadas no meio do caminho. Por qualquer quantidade de anos que a pessoa for condenada, o que importa é que, nos crimes graves, inafiançáveis, como é o caso da pedofilia, a pessoa cumpra pena integralmente e não seja solta ou tenha qualquer outra suavização da pena", completou.
Dilma também reconheceu que o governo do presidente Lula cometeu erros na execução do programa Fome Zero, que se transformou no Bolsa Família, sem citar que ele é fruto dos programas sociais que já existiam no governo Fernando Henrique Cardoso. A pré-candidata também falou de outras omissões do governo, como a falta de investimento massivo em drenagem e de qualidade nos avanços quantitativos da educação, que Dilma prometeu implementar se for eleita.
"O que não estava dando certo, nós abandonamos. E criamos métodos melhores. Por exemplo, achávamos muito importante acabar com a fome, e nós acabamos com a fome. Mas não foi o programa Fome Zero. Virou o Bolsa-Família e complementamos com restaurantes populares e programas de aquisição de alimentos. Montamos uma rede, porque percebemos que o Fome Zero estava restrito, da forma como estava", explicou a petista
 
 
 
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