quarta-feira, 5 de Maio de 2010
A prova de que se pode organizar a cidade sem que isso signifique abandonar a justiça social foi dada hoje pelo poder público ao entregar os primeiros 714 alvarás-licença aos comerciantes ambulantes que atuarão na Tijuca.
Tive o privilégio de conduzir, como secretário especial da Ordem Pública, esse processo, que começou ano passado com o cadastramento dos ambulantes que atuam no Rio. A iniciativa marca a grande virada de uma administração que tem, de fato, um compromisso com os mais necessitados.
Há muito tempo nesta cidade a prática política demagoga era colocar a ordem pública como uma ação contra pobres, como se ordem fosse uma antítese dos problemas sociais.
Uma política pública eficaz de ordenamento urbano é a única alternativa para a solução desses problemas porque a desordem afeta justamente os mais humildes, os mais pobres.
Ao reorganizar o comércio ambulante da cidade do Rio de Janeiro, criando um cadastro único, o CUCA, asseguramos o direito a essa categoria de trabalhar dentro da legalidade, da formalidade.
As pessoas que atuam no comércio ambulante precisam de uma autorização para trabalhar, para garantir o sustento de suas famílias com dignidade. E isso não é um favor, é um direito sustentado pela lei. E pela primeira vez na historia do Rio de Janeiro está se cumprindo a Lei.
Os ambulantes da cidade, a partir dessa nova ordem, deixam de ser massa de manobra de políticos da hora e passam a atuar, dentro das posturas que os regem, de forma legal e organizada.
publicado po Rodrigo Bethlem
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