domingo, 31 de maio de 2009
Olha o rapa meu irmão
JULIO DOMINGUES... LIVREIRO DA SAENS PENA ,LUTANDO PARA CONTINUAR TRABALHANDO.
Vivo na informalidade
Trabalho pela cidade
Tentando ganhar meu pão
Me chamam de ambulante
Tratam-me como meliante
-Olha o rapa meu irmão!
Só vendo o que você precisa
Não aceito Credicard nem visa
Tem pente flamengo, tem limão
Tem perfume, tem bolsa de couro
Tem brinco colar quase de ouro
-Olha o rapa meu irmão!
Moro no morro ou periferia
Se emprego eu tive um dia
Já nem tenho na lembrança
Só quero é ganhar meu pão
E nunca ser humilhado
Ter meu trabalho tomado
-Olha o rapa meu irmão
Julio Jules Domingues
Quais são as 4700 substâncias tôxicas presentes no cigarro ?
31 DE MAIO
DIA MUNDIAL DE COMBATE AO CIGARRO
A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.720 substâncias tóxicas diferentes; que se constitui de duas fases fundamentais: a fase particulada e a fase gasosa. Na fase gasosa é composta, entre outros por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína. A fase particulada contém nicotina e alcatrão. Essas substâncias tóxicas atuam sobre os mais diversos sistemas e órgãos, contém mais de 60 cancerígenos, sendo as principais citadas abaixo:
Nicotina - é a causadora do vício e cancerígena;
Benzopireno - substância que facilita a combustão existente no papel que envolve o fumo;
Substâncias Radioativas - polônio 210 e carbono 14;
Agrotóxicos - DDT;
Solvente - benzeno;
Metais Pesados - chumbo e o cádmio (um cigarro contém de 1 a 2 mg, concentrando-se no fígado, rins e pulmões, tendo meia-vida de 10 a 30 anos, o que leva a perda de capacidade ventilatória dos pulmões, além de causar dispnéia, enfisema, fibrose pulmonar, hipertensão, câncer nos pulmões, próstata, rins e estômago);
Níquel e Arsênico - armazenam-se no fígado e rins, coração, pulmões, ossos e dentes resultando em gangrena dos pés, causando danos ao miocárdio etc..;
Também fazem parte da relação de substâncias tóxicas do cigarro, as seguintes:
terebentina, formol, amônia, naftalina, cloreto de vinil, arsênico, cianido de hidrogênio,formol, entre outras.
É isso ai Caio, estas seriam as principais substâncias do cigarro. E tem gente que ainda paga para inalar isso tudo... Você também pode visitar o site abaixo e ter mais informações. Um abraço e até mais.
Fonte(s):
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/...
sábado, 30 de maio de 2009
Direitos de carteira assinada
Além de aposentadoria, camelô, pedreiro, manicure, costureiras e outros autônomos vão ter direito a crédito especial e até a licença-maternidade pelo novo programa do governo para microempreendedor individual
POR TAMARA MENEZES, RIO DE JANEIRO
Rio - O que camelôs, costureiras e eletricistas têm em comum? São trabalhadores autônomos e podem ser enquadrados na nova categoria de Microempreendedor Individual (MEI). A partir de 1º de julho, eles poderão contar com licença maternidade, aposentadoria por invalidez ou idade, auxílio-doença e outros benefícios da Previdência Social. Basta que decidam migrar para o mercado formal. A regra abre portas a muitas vantagens.
Microempreendedores terão acesso a todos os direitos previdenciários (respeitando as carências de contribuições), a qualificação e até a linha de crédito mais em conta. O Banco do Brasil anunciou que vai oferecer financiamento a esse público com juros de 2,11% ao mês. O que o banco qualifica como conta será um cartão de crédito com opção de parcelar em até 18 meses. A manutenção mensal custará R$ 5.
A ideia é garantir capital de giro para quem não costuma ter acesso ao sistema financeiro. Empresários com renda até R$ 24 mil por ano terão crédito de R$ 1 mil. Já o limite para quem receber entre R$24.001 e R$ 36 mil será de R$ 2 mil.
Varleide Evangelista, 38 anos, é vendedora ambulante há sete. Ela conta que a vida ficou mais difícil quando engravidou do segundo filho e precisou parar de vender. “Se a formalização estivesse valendo, eu teria o direito à licença maternidade e mais tranquilidade para cuidar do meu filho”, observa a comerciante, que apoia a iniciativa do governo.
Nos casos de Varleide e da colega de profissão Adulcineia Cunha, para ter o benefício, bastará um cadastro pela Internet e recolhimento mensal de R$ 51,15 de INSS e R$ 1 de ICMS. A regra vale para quem trabalha no setor da Indústria e de Comércio. Já quem atua no setor de Serviços, como manicures e engraxates, pagará R$ 5 de ISS, além do INSS fixo.
Para se enquadrar, autônomos vão precisar ter renda até R$ 3 mil mensais e só poderão ter um funcionário, que ganhe salário mínimo. A previsão é que o CNPJ e os registros no INSS e na Junta Comercial fiquem prontos em 30 minutos.
CONDIÇÕES PARA DESFRUTAR DOS BENEFÍCIOS
SALÁRIO MATERNIDADE — As trabalhadoras receberão auxílio para ter 120 dias de licença a partir do 8º mês de gravidez ou da data do parto. O valor será garantido pela Previdência Social após 10 meses de contribuições mensais. Vale também para mães que adotam. Mas é preciso comprovar com atestado médico ou certidão de nascimento.
AUXÍLIO-DOENÇA - Após 12 meses pagando contribuição, trabalhadores ganham direito ao auxílio, que cobre o tempo em que não puderem trabalhar. Pode ser solicitado quando a doença provocar mais de 15 dias de paralisação e se estiver incluída na lista da Previdência. É preciso provar a incapacidade em exame feito por perícia médica do INSS.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ — No caso de doenças que impeçam o microempreendedor de continuar a trabalhar, o auxílio pode ser solicitado a partir do 12º mês de contribuição. A avaliação é feita pela perícia médica da Previdência Social. Não tem direito à aposentadoria por invalidez quem, ao se registrar como MEI, já tiver doença ou lesão.
APOSENTADORIA POR IDADE - Microempreendedores que completarem 60 anos, para mulheres, e 65 anos, caso de homens, e tiverem contribuído por pelo menos 180 meses (15 anos) poderão pedir esse benefício. É preciso comparecer às agências da Previdência Social e apresentar comprovação do tempo exigido, identidade e CPF.
AUXÍLIO POR ACIDENTE DE TRABALHO - Válido a partir da inscrição do microempreendedor no INSS, esse auxílio cobre o trabalhador que sofre um acidente e fica com sequelas que reduzem sua capacidade de trabalho. É concedido desde o término do auxílio-doença até a aposentadoria, mediante exame médico feito pela perícia do INSS.
PENSÃO POR MORTE E AUXÍLIO-RECLUSÃO — São devidos às famílias de segurados que sofrem com o falecimento ou a prisão do titular por qualquer motivo. Valem imediatamente a partir da inclusão na Previdência Social. As famílias devem apresentar o atestado de óbito, no primeiro caso, e atestado renovado a cada três meses, no segundo.
FONTE: JORNAL O DIA.
POR TAMARA MENEZES, RIO DE JANEIRO
Rio - O que camelôs, costureiras e eletricistas têm em comum? São trabalhadores autônomos e podem ser enquadrados na nova categoria de Microempreendedor Individual (MEI). A partir de 1º de julho, eles poderão contar com licença maternidade, aposentadoria por invalidez ou idade, auxílio-doença e outros benefícios da Previdência Social. Basta que decidam migrar para o mercado formal. A regra abre portas a muitas vantagens.
Microempreendedores terão acesso a todos os direitos previdenciários (respeitando as carências de contribuições), a qualificação e até a linha de crédito mais em conta. O Banco do Brasil anunciou que vai oferecer financiamento a esse público com juros de 2,11% ao mês. O que o banco qualifica como conta será um cartão de crédito com opção de parcelar em até 18 meses. A manutenção mensal custará R$ 5.
A ideia é garantir capital de giro para quem não costuma ter acesso ao sistema financeiro. Empresários com renda até R$ 24 mil por ano terão crédito de R$ 1 mil. Já o limite para quem receber entre R$24.001 e R$ 36 mil será de R$ 2 mil.
Varleide Evangelista, 38 anos, é vendedora ambulante há sete. Ela conta que a vida ficou mais difícil quando engravidou do segundo filho e precisou parar de vender. “Se a formalização estivesse valendo, eu teria o direito à licença maternidade e mais tranquilidade para cuidar do meu filho”, observa a comerciante, que apoia a iniciativa do governo.
Nos casos de Varleide e da colega de profissão Adulcineia Cunha, para ter o benefício, bastará um cadastro pela Internet e recolhimento mensal de R$ 51,15 de INSS e R$ 1 de ICMS. A regra vale para quem trabalha no setor da Indústria e de Comércio. Já quem atua no setor de Serviços, como manicures e engraxates, pagará R$ 5 de ISS, além do INSS fixo.
Para se enquadrar, autônomos vão precisar ter renda até R$ 3 mil mensais e só poderão ter um funcionário, que ganhe salário mínimo. A previsão é que o CNPJ e os registros no INSS e na Junta Comercial fiquem prontos em 30 minutos.
CONDIÇÕES PARA DESFRUTAR DOS BENEFÍCIOS
SALÁRIO MATERNIDADE — As trabalhadoras receberão auxílio para ter 120 dias de licença a partir do 8º mês de gravidez ou da data do parto. O valor será garantido pela Previdência Social após 10 meses de contribuições mensais. Vale também para mães que adotam. Mas é preciso comprovar com atestado médico ou certidão de nascimento.
AUXÍLIO-DOENÇA - Após 12 meses pagando contribuição, trabalhadores ganham direito ao auxílio, que cobre o tempo em que não puderem trabalhar. Pode ser solicitado quando a doença provocar mais de 15 dias de paralisação e se estiver incluída na lista da Previdência. É preciso provar a incapacidade em exame feito por perícia médica do INSS.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ — No caso de doenças que impeçam o microempreendedor de continuar a trabalhar, o auxílio pode ser solicitado a partir do 12º mês de contribuição. A avaliação é feita pela perícia médica da Previdência Social. Não tem direito à aposentadoria por invalidez quem, ao se registrar como MEI, já tiver doença ou lesão.
APOSENTADORIA POR IDADE - Microempreendedores que completarem 60 anos, para mulheres, e 65 anos, caso de homens, e tiverem contribuído por pelo menos 180 meses (15 anos) poderão pedir esse benefício. É preciso comparecer às agências da Previdência Social e apresentar comprovação do tempo exigido, identidade e CPF.
AUXÍLIO POR ACIDENTE DE TRABALHO - Válido a partir da inscrição do microempreendedor no INSS, esse auxílio cobre o trabalhador que sofre um acidente e fica com sequelas que reduzem sua capacidade de trabalho. É concedido desde o término do auxílio-doença até a aposentadoria, mediante exame médico feito pela perícia do INSS.
PENSÃO POR MORTE E AUXÍLIO-RECLUSÃO — São devidos às famílias de segurados que sofrem com o falecimento ou a prisão do titular por qualquer motivo. Valem imediatamente a partir da inclusão na Previdência Social. As famílias devem apresentar o atestado de óbito, no primeiro caso, e atestado renovado a cada três meses, no segundo.
FONTE: JORNAL O DIA.
GERSON GUERREIRO: Manifesto aos Moradores do Bairro de Botafogo.
Hoje, aos 48 minutos do segundo tempo os profissionais do Projeto Suderj em Forma Núcleo"Botafogo em Ação" que funcionava a um ano e meio na praia de botafogo foram informados que o projeto simplesmente ACABOU !!!!
Este projeto foi uma parceria que foi feita entre a AAPB com o então na época Secretário de Esportes de Estado Eduardo Paes, hoje nosso Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro.
Ouvimos na época a preocupação do secretario em criar um projeto sério na praia de botafogo que atende-se as crianças das comunidades da região e o grupo da terceira idade.
Foram cumpridas as metas estabelecidas, o projeto chegou a quase 200 crianças e mais de 100 senhoras na terceira idade.
Estamos muito tristes e decepcionados e infelizmente não se pode mais acreditar em ninguém.
Posso dizer como diretor de Esportes da AAPB que o projeto não vai parar pois temos um compromisso moral com pais, alunos e com o grupo da terceira idade. Vamos partir firmes tentando algumas parcerias com a iniciativa privada.
Mais uma vez ficamos com a clara impressão que este projeto foi elaborado só com finalidades ELEITOREIRAS !!!!
Saudações,
Gerson Guerreiro.
Associação Amigos da Praia de Botafogo.
Este projeto foi uma parceria que foi feita entre a AAPB com o então na época Secretário de Esportes de Estado Eduardo Paes, hoje nosso Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro.
Ouvimos na época a preocupação do secretario em criar um projeto sério na praia de botafogo que atende-se as crianças das comunidades da região e o grupo da terceira idade.
Foram cumpridas as metas estabelecidas, o projeto chegou a quase 200 crianças e mais de 100 senhoras na terceira idade.
Estamos muito tristes e decepcionados e infelizmente não se pode mais acreditar em ninguém.
Posso dizer como diretor de Esportes da AAPB que o projeto não vai parar pois temos um compromisso moral com pais, alunos e com o grupo da terceira idade. Vamos partir firmes tentando algumas parcerias com a iniciativa privada.
Mais uma vez ficamos com a clara impressão que este projeto foi elaborado só com finalidades ELEITOREIRAS !!!!
Saudações,
Gerson Guerreiro.
Associação Amigos da Praia de Botafogo.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
OAB alega inconstitucionalidade nas armas da Guarda Municipal
JB Online
RIO - O presidente da comissão de segurança pública OAB/RJ disse que o uso de armas não letais pela guarda municipal é inconstitucional.
- Operacionalmente é ótimo, pois ajudaria a retirar a sobrecarga da Polícia Militar, mas é inconstitucional. O artigo 144 da Constituição Federal define os órgãos que podem atuar na segurança pública e a Guarda Municipal não está lá. As guardas municipais são apenas para segurança patrimonial. Eles não podem revistar ou prender suspeitos. Apenas podem prender em flagrante, como qualquer cidadão - alegou José Carlos Tortima.
O ex-prefeito Cesar Maia também defendeu a inconstitucionalidade no uso das armas não letais pela Guarda Municipal. Segundo Maia, através de seu ex-blog, a Guarda Municipal deve ser focada no cidadão. - A GM tem como foco o cidadão, as posturas e o patrimônio municipais. Ideal é que se fizesse uma emenda constitucional para atuar em pequenos delitos. Mas até lá não pode, independente de usar armas não letais. Há emenda constitucional tramitando para isso- disse o ex-prefeito.
A Guarda Municipal do Rio testará em junho o uso de quatro armas não letais no patrulhamento de rua. Um grupo de 40 agentes do Grupo de Ações Especiais e Grupamento Tático Móvel vão atuar no Leme (zona sul), bairro cujas favelas foram ocupadas pela Polícia Militar, com 10 pistolas e dois lançadores de balas de borracha com alcance de 50 metros, duas pistolas Taser de descargas elétrica e 20 frascos spray de pimenta.
17:41 - 28/05/2009
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fonte: jornal do brasil
RIO - O presidente da comissão de segurança pública OAB/RJ disse que o uso de armas não letais pela guarda municipal é inconstitucional.
- Operacionalmente é ótimo, pois ajudaria a retirar a sobrecarga da Polícia Militar, mas é inconstitucional. O artigo 144 da Constituição Federal define os órgãos que podem atuar na segurança pública e a Guarda Municipal não está lá. As guardas municipais são apenas para segurança patrimonial. Eles não podem revistar ou prender suspeitos. Apenas podem prender em flagrante, como qualquer cidadão - alegou José Carlos Tortima.
O ex-prefeito Cesar Maia também defendeu a inconstitucionalidade no uso das armas não letais pela Guarda Municipal. Segundo Maia, através de seu ex-blog, a Guarda Municipal deve ser focada no cidadão. - A GM tem como foco o cidadão, as posturas e o patrimônio municipais. Ideal é que se fizesse uma emenda constitucional para atuar em pequenos delitos. Mas até lá não pode, independente de usar armas não letais. Há emenda constitucional tramitando para isso- disse o ex-prefeito.
A Guarda Municipal do Rio testará em junho o uso de quatro armas não letais no patrulhamento de rua. Um grupo de 40 agentes do Grupo de Ações Especiais e Grupamento Tático Móvel vão atuar no Leme (zona sul), bairro cujas favelas foram ocupadas pela Polícia Militar, com 10 pistolas e dois lançadores de balas de borracha com alcance de 50 metros, duas pistolas Taser de descargas elétrica e 20 frascos spray de pimenta.
17:41 - 28/05/2009
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fonte: jornal do brasil
quinta-feira, 28 de maio de 2009
LEI 1876
AUDIÊNCIA PÚBLICA
Atualização da lei 1876/92(comércio ambulante)
data:04/06/2009-quinta feira
horario:10 h
local:Câmara Municipal,plenário Teotônio Villela
ENDEREÇO: PRAÇA FLORIANO , S/N- CINELÃNDIA
NÃO FALTE ,É MUITO IMPORTANTE
Atualização da lei 1876/92(comércio ambulante)
data:04/06/2009-quinta feira
horario:10 h
local:Câmara Municipal,plenário Teotônio Villela
ENDEREÇO: PRAÇA FLORIANO , S/N- CINELÃNDIA
NÃO FALTE ,É MUITO IMPORTANTE
quarta-feira, 27 de maio de 2009
CARTA ABERTA AO PREFEITO DO RIO
(Foto que dispensa maiores explicações. Ã? Não conhece? É a Candelária!)
Estou dando um apoio à Associação dos Trabalhadores Informais dos Arcos da Lapa, a Atial, e escrevi uma carta ao prefeito, pedindo um tratamento mais humano aos ambulantes. Eu tenho um carinho muito grande pelos ambulantes do bairro, porque moro aqui há dez anos e acompanhei a trajetória desses trabalhadores, que têm sido os principais responsáveis pela vitalização da Lapa e, contraditoriamente, as suas maiores vítimas.
Há pouco tempo, escrevi já dois artigos sobre a Lapa, sempre tentando defender o ambulante da brutalidade das autoridades municipais. Confiram aqui e aqui. Parece até piada, mas isso também é culpa do Globo, que mantém uma campanha histórica contra os camelôs, e os prefeitos, quando querem cair nas graças da medusa platinada, mandam seus guardinhas sentarem o cacete nos trabalhadores informais.
Abaixo a carta ao prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB).
Minha Saudosa Maloca ou A importância dos ambulantes da Lapa
Por Miguel do Rosário
Os vendedores ambulantes da Lapa constituem a essência espiritual e o coração da nova Lapa e pagará muito caro o governante que não enxergar isso. Há poucos anos, a Lapa era mais um bairro decadente e esvaziado do centro antigo da cidade. Vítima histórica de políticas extremamente agressivas de remoção de casas, a Lapa era conhecida pela jovem boemia carioca apenas por abrigar o Circo Voador, ponto de encontro dos amantes do rock and roll.
Tudo começou na rua Joaquim Silva, local que, desde que começou a ser ocupado por ambulantes organizados sob a Associação dos Trabalhadores Informais dos Arcos da Lapa, a ATIAL, tornou-se seguro e animado. É importante que o prefeito do Rio de Janeiro entenda que a Lapa não é um bairro boêmio como outro qualquer. A Lapa é um consenso ideológico, onde as diferentes classes sociais e as diferentes zonas da cidade esquecem as suas diferenças e comungam em união. A Lapa é um momento de igualdade e democracia. Proibir os ambulantes será um intolerável ato de violência, entendido como tentativa das classes abastadas e das zonas ricas em discriminar as suas primas menos privilegiadas, e será, certamente, o início do fim da Lapa, a semente de violência e conflito social que, felizmente, ainda inexiste no bairro.
A presença dos ambulantes na Lapa remonta há séculos. Há pouco tempo, o colunista do Globo, Ancelmo Góes, reproduziu foto de cem anos atrás, onde se vê a presença maciça de barraquinhas.
A função social dos ambulantes é outro ponto que não pode ser esquecido pelo prefeito. Ser ambulante na Lapa não é o sonho dourado de ninguém, mas é a esperança de todos, porque todos vêem o trabalho de ambulante como último recurso para a sobrevivência e autonomia financeira. Tirar essa esperança representará um golpe no espírito do carioca, do morador da Lapa e adjacências, significando um grave retrocesso, além de uma medida contraproducente em termos de combate à segurança pública.
É preciso entender que entre os limites éticos que separam os indivíduos em precária situação financeira (e estes, infelizmente, sempre existirão, já que este é o preço da liberdade cobrado pelo capitalismo) do mundo do crime é a esperança de sempre poder ganhar algum dinheiro no setor informal.
Entretanto, se o prefeito não concordar com estes preceitos sócio-econômicos, deverá atentar então para outro fator, já abordado no início do texto, que se refere à função cultural do ambulante da Lapa. Como na emocionante canção de Adoniran Barbosa, os ambulantes construíram na Lapa a sua maloca, "a mais linda que eu já vi". Nesta maloca formou-se o espírito da nova Lapa, essa alegria de rua, inocente, profana e democrática, que atrai gente do mundo inteiro. Houve épocas, entre 1999 e 2003, mais ou menos, antes das autoridades iniciarem verdadeiras operações de sabotagem econômica na Joaquim Silva, que a rua atraía mais de cinco mil pessoas e reunia dezenas de pontos espontâneos de cultural. Não eram pontos patrocinados por órgãos governamentais e por isso mesmo eram muito mais autênticos e vibrantes. Foram brutalizados pelo poder público.
Mas a Joaquim Silva e adjacências, como sempre, renasceu, e hoje novamente reúne milhares de pessoas de todos os pontos da cidade. A grande maioria que não tem poder aquisitivo para frequentar os bares moderninhos recém-inaugurados na Mem de Sá, mas que formam o conjunto humano que eletriza a Lapa quase todas as noites. A riqueza da Lapa reside nas pessoas, nos jovens e velhos de todas as cores e faixas de renda que perambulam pelas ruazinhas históricas do bairro. Aliás, o conceito de perambular é outra marca fundamental da Lapa. As pessoas gostam de se deslocar de uma área à outra, e por isso os ambulantes são tão importantes, porque eles provêm os trajetos, os espaços vazios, com seus serviços e produtos: charutos, cervejas, vinho, refrigerantes, alimentos, cachorros-quente, pizzas, doces. Os turistas, particularmente, se apaixonam por essa miríade de ambulantes, onde eles podem consumir sem se prender à um lugar, podendo continuar a passear e a contemplar a paisagem humana do bairro.
Essas são apenas algumas das razões pelas quais acreditamos que os ambulantes são parte integrante do bairro da Lapa, e que retirá-los constituiria uma violência que só beneficiaria os delinquentes e os violentos. As famílias pacíficas que trabalham no comércio ambulante da Lapa, em caso de proibição, seriam substituídas por indivíduos mais violentos e transgressores, que venderiam seus produtos da mesma forma, entrando em conflito com as autoridades e desvirginando a atmosfera de paz social que hoje vigora na Lapa.
Contamos com a compreensão do prefeito para manter as coisas como estão, e não contribuir para que o bairro se degrade novamente, ou que deixe de ser um lugar especial, trazendo prejuízo aos centenas de donos de bar que lá investiram todas as suas economias.
Lembrando novamente a música de Adoniran, os ambulantes esperam ver sua "maloca legalizada, que ninguém pode demolir", um ponto de esperança, união, democracia social e paz no já tão sofrido e esquartejado município do Rio de Janeiro.
Cordialmente,
Miguel do Rosário
terça-feira, 26 de maio de 2009
22 DE JUNHO
A Secretaria municipal da Ordem Pública iniciará, em 22 de junho, o cadastramento dos camelôs da cidade. As inscrições serão divididas em duas etapas, sendo a primeira voltada para quem já trabalha como camelô e a segunda, para quem tem mais de 18 anos e quer ser ambulante. Neste caso, terão prioridade maiores de 45 anos, portadores de necessidades especiais, desempregados há mais de um ano e ex-detentos. De acordo com a prefeitura, hoje há cerca de 25 mil a 35 mil ambulantes no Rio, mas somente 18.400 licenças serão concedidas. A previsão é que até cem mil pessoas procurem os 19 postos de cadastramento.
fonte : jornal O GLOBO.
fonte : jornal O GLOBO.
GAÚCHO
"Sou enfim, o sabiá que canta,
Alegre, embora sozinho.
Sou gemido do moinho,
Num tom triste que encanta.
Sou pó que se levanta,
Sou raiz, sou sangue, sou verso.
Sou maior que a história grega.
Eu sou Gaúcho, e me chega
P'rá ser feliz no universo."
Hoje, tempo de mudar,
meu coração continua
O mesmo tigre charrua das andanças do passado.
Sempre de pingo encilhado, bombeando pampa e coxilha...
A pátria é minha família!
Não há Brasil sem Rio Grande
E nem tirano que mande na alma de um Farroupilha!
Jaime Caetano Braun
leila da lapa esse poema é para vc a quem admiro como um grande ser humano.
falo de tí para os ambulantes de porto alegre , o quanto és guerreira, um abração guria.
CARLOS CASTELO BRANCO postagem por e-mail
Alegre, embora sozinho.
Sou gemido do moinho,
Num tom triste que encanta.
Sou pó que se levanta,
Sou raiz, sou sangue, sou verso.
Sou maior que a história grega.
Eu sou Gaúcho, e me chega
P'rá ser feliz no universo."
Hoje, tempo de mudar,
meu coração continua
O mesmo tigre charrua das andanças do passado.
Sempre de pingo encilhado, bombeando pampa e coxilha...
A pátria é minha família!
Não há Brasil sem Rio Grande
E nem tirano que mande na alma de um Farroupilha!
Jaime Caetano Braun
leila da lapa esse poema é para vc a quem admiro como um grande ser humano.
falo de tí para os ambulantes de porto alegre , o quanto és guerreira, um abração guria.
CARLOS CASTELO BRANCO postagem por e-mail
domingo, 24 de maio de 2009
Lapa vai ganhar um ‘banheirão’ no Choque de Ordem boêmio
Controle de camelôs, restrição da venda de bebidas e policiamento permanente são outras medidas
Rio - Para tentar acabar com os mijões que emporcalham as ruas da Lapa todas as noites, a prefeitura vai criar um ‘banheirão’ no meio do bairro boêmio do Rio. A ideia faz parte do pacote Lapa Legal, que a Secretaria Municipal de Cultura desenvolve com a iniciativa privada. Há o projeto de transformar o prédio 41 da Avenida Mem de Sá em um sanitário coletivo, aberto gratuitamente para homens e mulheres.
A intenção do Lapa Legal é atuar em seis frentes simultâneas: iluminação, segurança, trânsito, limpeza, organização dos ambulantes e tratamento acústico. A revitalização prevê até um limite no volume do som. Os shows ao ar livre terão de terminar às 22h.
ARCOS DE CARA NOVA
Pelas promessas da prefeitura, as 40 mil pessoas que circulam mensalmente pela Lapa perceberão mudanças significativas em breve. Os Arcos, famoso cartão-postal da cidade, devem ser pintados e ganharão iluminação especial. As ruas do bairro também vão ficar mais claras para inibir a criminalidade. Além disso, a partir do dia 24 de julho a região vai ter policiamento 24 horas.
Uma grande mudança poderá ser percebida nas calçadas. A intenção da prefeitura é cadastrar 82 ambulantes para vender alimentos e artesanatos próximo aos Arcos e à Sala Cecília Meirelles. Bebidas alcoólicas serão banidas das ruas e só poderão ser comercializadas em bares, restaurantes e casas noturnas.
Na opinião do presidente do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes, Alexandre Sampaio, chegou a hora de o poder público fazer a sua parte. “A Lapa cresceu por causa da iniciativa do empresariado, que tomou frente na revitalização. Na verdade, pouco mérito merece o governo, que ignorou esse movimento. Mas a atitude da nova secretária é louvável. Estamos em diálogo com ela e dispostos a contribuir com esse projeto”, afirma Sampaio.
REVITALIZAÇÃO ENTRE PRIORIDADES
A revitalização da Lapa é uma das meninas dos olhos da prefeitura. No início de novembro, logo após o prefeito Eduardo Paes ser eleito, Jandira Feghali, assim que foi anunciada como secretária municipal de Cultura, definiu a melhoria da infra-estrutura do bairro como uma de suas prioridades.
Em janeiro, na primeira semana do governo Paes, a Lapa já estava na rota da operação Choque de Ordem. Algumas ações começaram a ser feitas na bairro, mas autônomos e flanelinhas voltaram a dominar ruas e calçadas.
No fim do mês, a segurança voltou à pauta de discussões. O estudante Victor Emanuel Muanis Fernandes de Castro, 23, foi atingido por uma bala perdida e morreu na porta de um bar.
FONTE: JORNAL O DIA
Rio - Para tentar acabar com os mijões que emporcalham as ruas da Lapa todas as noites, a prefeitura vai criar um ‘banheirão’ no meio do bairro boêmio do Rio. A ideia faz parte do pacote Lapa Legal, que a Secretaria Municipal de Cultura desenvolve com a iniciativa privada. Há o projeto de transformar o prédio 41 da Avenida Mem de Sá em um sanitário coletivo, aberto gratuitamente para homens e mulheres.
A intenção do Lapa Legal é atuar em seis frentes simultâneas: iluminação, segurança, trânsito, limpeza, organização dos ambulantes e tratamento acústico. A revitalização prevê até um limite no volume do som. Os shows ao ar livre terão de terminar às 22h.
ARCOS DE CARA NOVA
Pelas promessas da prefeitura, as 40 mil pessoas que circulam mensalmente pela Lapa perceberão mudanças significativas em breve. Os Arcos, famoso cartão-postal da cidade, devem ser pintados e ganharão iluminação especial. As ruas do bairro também vão ficar mais claras para inibir a criminalidade. Além disso, a partir do dia 24 de julho a região vai ter policiamento 24 horas.
Uma grande mudança poderá ser percebida nas calçadas. A intenção da prefeitura é cadastrar 82 ambulantes para vender alimentos e artesanatos próximo aos Arcos e à Sala Cecília Meirelles. Bebidas alcoólicas serão banidas das ruas e só poderão ser comercializadas em bares, restaurantes e casas noturnas.
Na opinião do presidente do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes, Alexandre Sampaio, chegou a hora de o poder público fazer a sua parte. “A Lapa cresceu por causa da iniciativa do empresariado, que tomou frente na revitalização. Na verdade, pouco mérito merece o governo, que ignorou esse movimento. Mas a atitude da nova secretária é louvável. Estamos em diálogo com ela e dispostos a contribuir com esse projeto”, afirma Sampaio.
REVITALIZAÇÃO ENTRE PRIORIDADES
A revitalização da Lapa é uma das meninas dos olhos da prefeitura. No início de novembro, logo após o prefeito Eduardo Paes ser eleito, Jandira Feghali, assim que foi anunciada como secretária municipal de Cultura, definiu a melhoria da infra-estrutura do bairro como uma de suas prioridades.
Em janeiro, na primeira semana do governo Paes, a Lapa já estava na rota da operação Choque de Ordem. Algumas ações começaram a ser feitas na bairro, mas autônomos e flanelinhas voltaram a dominar ruas e calçadas.
No fim do mês, a segurança voltou à pauta de discussões. O estudante Victor Emanuel Muanis Fernandes de Castro, 23, foi atingido por uma bala perdida e morreu na porta de um bar.
FONTE: JORNAL O DIA
sábado, 23 de maio de 2009
Guardas patrulharão Lapa 24 horas por dia
Publicada em 22/05/2009 às 23h46m
Elenilce Bottari
R1 R2 R3 R4 R5 Dê seu voto R1 R2 R3 R4 R5 Média: 5,0Comente
Comentários
RIO - O programa Lapa Legal começará no dia 24 de junho. Nessa data, o prefeito Eduardo Paes e a secretária de Cultura, Jandira Feghali, anunciarão as primeiras medidas, e duas delas entrarão em vigor imediatamente. Uma será o patrulhamento do bairro 24 horas por dia pela Guarda Municipal. Também a partir de 24 de junho, a prefeitura pretende garantir a noite de sono dos moradores: os shows ao ar livre terão que acabar no máximo às 22h.
Qual o principal problema da Lapa? Vote
O cronograma de medidas foi montado juntamente com comércio, associações de moradores, ambulantes e órgãos públicos. A lista inclui a melhoria da iluminação da região, o assentamento de 82 ambulantes, o ordenamento de 463 vagas de estacionamento e do funcionamento dos táxis, além da melhoria dos acessos para deficientes físicos.
- Nós já estamos inclusive mudando postes de lugar, para garantir o acesso de cadeirantes. Também estamos cobrando de bares e restaurantes que garantam essa acessibilidade em seus estabelecimentos - disse Jandira.
Segundo ela, além das vagas públicas de estacionamento, a secretaria está negociando com garagens privadas para que funcionem em horário especial e com preços mais baixos para atender à demanda dos fins de semana. Paes e Jandira anunciarão no dia 22 o Núcleo Histórico-Cultural da Lapa, que coordenará os trabalhos nos diversos órgãos envolvidos.
fonte : jornal o globo
Elenilce Bottari
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RIO - O programa Lapa Legal começará no dia 24 de junho. Nessa data, o prefeito Eduardo Paes e a secretária de Cultura, Jandira Feghali, anunciarão as primeiras medidas, e duas delas entrarão em vigor imediatamente. Uma será o patrulhamento do bairro 24 horas por dia pela Guarda Municipal. Também a partir de 24 de junho, a prefeitura pretende garantir a noite de sono dos moradores: os shows ao ar livre terão que acabar no máximo às 22h.
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O cronograma de medidas foi montado juntamente com comércio, associações de moradores, ambulantes e órgãos públicos. A lista inclui a melhoria da iluminação da região, o assentamento de 82 ambulantes, o ordenamento de 463 vagas de estacionamento e do funcionamento dos táxis, além da melhoria dos acessos para deficientes físicos.
- Nós já estamos inclusive mudando postes de lugar, para garantir o acesso de cadeirantes. Também estamos cobrando de bares e restaurantes que garantam essa acessibilidade em seus estabelecimentos - disse Jandira.
Segundo ela, além das vagas públicas de estacionamento, a secretaria está negociando com garagens privadas para que funcionem em horário especial e com preços mais baixos para atender à demanda dos fins de semana. Paes e Jandira anunciarão no dia 22 o Núcleo Histórico-Cultural da Lapa, que coordenará os trabalhos nos diversos órgãos envolvidos.
fonte : jornal o globo
PESQUISA DO JORNAL O GLOBO -23/05
Qual o maior problema da Lapa?
Flanelinhas 18.18% Falta de segurança 39.61% Escassez de vagas 3.25% Ambulantes 2.60% Ocupação irregular das calçadas 5.84% Barulho 6.49% Falta de iluminação 3.90% Lixo nas ruas 11.04% Acesso para deficientes físicos 1.30% Falta de transporte público de madrugada 7.79%
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Pesquisa anterior
fonte : o globo
Flanelinhas 18.18% Falta de segurança 39.61% Escassez de vagas 3.25% Ambulantes 2.60% Ocupação irregular das calçadas 5.84% Barulho 6.49% Falta de iluminação 3.90% Lixo nas ruas 11.04% Acesso para deficientes físicos 1.30% Falta de transporte público de madrugada 7.79%
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Pesquisa anterior
fonte : o globo
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Aécio Neves apoia reforma política e condena tese do terceiro mandato
Aécio Neves apoia reforma política e condena tese do terceiro mandato
Brasília - O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, defendeu hoje (21) no Congresso Nacional a aprovação de mudanças no sistema eleitoral brasileiro, principalmente nas questões da instituição da chamada lista fechada de candidatos para as eleições proporcionais e o financiamento público de campanha.
“Os dois instrumentos [lista e financiamento público] significam um avanço no nosso processo político. O atual sistema eleitoral é anacrônico e privilegia o capital, o poder econômico, em detrimento do debate de idéias”, disse.
Hoje, os líderes partidários reuniram-se com o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), e decidiram retomar a discussão sobre a votação da reforma política começando pelos dois temas, a lista fechada e o financiamento público de campanha. A previsão das lideranças é votar já na próxima semana requerimento da votação dos dois temas em regime de urgência.
O governador mineiro disse que seria importante a aprovação dos dois itens para que as novas regras estivessem vigorando nas eleições do ano que vem, mas observou que, se houver muita resistência, o melhor é que as matérias sejam aprovadas antes das eleições municipais de 2012.
“Se a resistência para implantação do sistema for muito grande para 2010, poderíamos iniciar esse processo nas eleições de 2012, começando a implantação pelas bases eleitorais. Aí, em 2014, o sistema já estaria aprimorado”.
De acordo com Aécio Neves, que foi líder do PSDB e presidente da Câmara, quando da votação do dispositivo que trata da chamada cláusula de barreira, na qual houve muita resistência, a solução encontrada para possibilitar a aprovação da proposta foi permitir uma carência de duas eleições para que o dispositivo passasse a vigorar.
Aécio Neves criticou a tese de aprovação de proposta de emenda à Constituição (PEC) propondo mais uma reeleição e permitindo, assim, que o presidente Lula concorra a um terceiro mandato. “Do ponto de vista da democracia, é um retrocesso e eu acho que o presidente Lula não estaria disposto a comandar [essa proposta]. Ele sabe o preço político de uma ação como essa.”
Ainda de acordo com o governador, ele não constatou, nas conversas que teve com o presidente Lula, nenhuma disposição pessoal do presidente nessa direção. Aécio também lembrou que, do ponto de vista prático, não há nem tempo hábil para aprovação da PEC do terceiro mandato antes do final de setembro, que é o prazo final para mudanças nas regras eleitorais.
Ele disse, ainda, que, do ponto de vista político, seria um “equívoco enorme do governo” apoiar a proposta. Aécio afirmou não acreditar que o presidente Lula esteja disposto a "manchar sua biografia com ações nessa direção". “Esse é um movimento periférico”, observou.
As informações são da Agência Brasil
FONTE: JORNAL O DIA ONLINE
Brasília - O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, defendeu hoje (21) no Congresso Nacional a aprovação de mudanças no sistema eleitoral brasileiro, principalmente nas questões da instituição da chamada lista fechada de candidatos para as eleições proporcionais e o financiamento público de campanha.
“Os dois instrumentos [lista e financiamento público] significam um avanço no nosso processo político. O atual sistema eleitoral é anacrônico e privilegia o capital, o poder econômico, em detrimento do debate de idéias”, disse.
Hoje, os líderes partidários reuniram-se com o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), e decidiram retomar a discussão sobre a votação da reforma política começando pelos dois temas, a lista fechada e o financiamento público de campanha. A previsão das lideranças é votar já na próxima semana requerimento da votação dos dois temas em regime de urgência.
O governador mineiro disse que seria importante a aprovação dos dois itens para que as novas regras estivessem vigorando nas eleições do ano que vem, mas observou que, se houver muita resistência, o melhor é que as matérias sejam aprovadas antes das eleições municipais de 2012.
“Se a resistência para implantação do sistema for muito grande para 2010, poderíamos iniciar esse processo nas eleições de 2012, começando a implantação pelas bases eleitorais. Aí, em 2014, o sistema já estaria aprimorado”.
De acordo com Aécio Neves, que foi líder do PSDB e presidente da Câmara, quando da votação do dispositivo que trata da chamada cláusula de barreira, na qual houve muita resistência, a solução encontrada para possibilitar a aprovação da proposta foi permitir uma carência de duas eleições para que o dispositivo passasse a vigorar.
Aécio Neves criticou a tese de aprovação de proposta de emenda à Constituição (PEC) propondo mais uma reeleição e permitindo, assim, que o presidente Lula concorra a um terceiro mandato. “Do ponto de vista da democracia, é um retrocesso e eu acho que o presidente Lula não estaria disposto a comandar [essa proposta]. Ele sabe o preço político de uma ação como essa.”
Ainda de acordo com o governador, ele não constatou, nas conversas que teve com o presidente Lula, nenhuma disposição pessoal do presidente nessa direção. Aécio também lembrou que, do ponto de vista prático, não há nem tempo hábil para aprovação da PEC do terceiro mandato antes do final de setembro, que é o prazo final para mudanças nas regras eleitorais.
Ele disse, ainda, que, do ponto de vista político, seria um “equívoco enorme do governo” apoiar a proposta. Aécio afirmou não acreditar que o presidente Lula esteja disposto a "manchar sua biografia com ações nessa direção". “Esse é um movimento periférico”, observou.
As informações são da Agência Brasil
FONTE: JORNAL O DIA ONLINE
Falha em hospital faz órgãos de paciente serem perdidos
RIO - O desejo de salvar vidas após a morte da dona de casa Magali Gomes Grangeão, de 59 anos, esbarrou, na última terça-feira, num erro de procedimento que nem a Secretaria estadual de Saúde soube explicar como ocorreu, mas levou sua família a uma espera angustiante de três dias. Com morte cerebral atestada na segunda-feira, dia 18, a paciente, que queria doar todos os órgãos, teve apenas as córneas captadas, na manhã desta quinta-feira, no Hospital Getúlio Vargas (HGV), na Penha. Os parentes acusam a unidade de não ter feito o exame que permitiria a doação total no tempo previsto pelo protocolo das centrais de transplante.
Magali sofreu um aneurisma na noite de domingo, quando estava sozinha em casa, no bairro Jabour, em Bangu. Depois de desmaiar e cair, ferindo a cabeça, ela ainda conseguiu telefonar para o filho, o professor de educação física Michael Gomes Grangeão, de 25 anos, que a levou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bangu.
Avaliação pela metade
A unidade atestou a morte cerebral da paciente por volta do meio-dia de segunda-feira, mas só foi possível conseguir uma vaga para transferi-la para o HGV à noite.
- Perguntaram se queríamos doar os órgãos e dissemos que sim, porque era a vontade de minha mãe. Mas, na UPA, não havia neurologista e não tinha como dar o laudo para o transplante - explica Michael ( ouça o depoimento de Michael Gomes ).
"
Perguntaram se queríamos doar os órgãos e dissemos que sim, porque era a vontade de minha mãe. Mas, na UPA, não havia neurologista e não tinha como dar o laudo para o transplante
"
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O primeiro exame para confirmar a morte cerebral no HGV foi feito às 22h. De acordo com o protocolo previsto para a doação, deveria ser repetido seis horas depois. A avaliação, entretanto, só teria sido feita 12 horas depois, segundo a família, comprometendo a captação.
- Na terça, quando voltamos ao hospital, o chefe de equipe nos disse que não seria possível fazer a captação por causa do atraso. Para o meu primo, que é cirurgião vascular, disseram que a pressão dela não foi monitorada e baixou - diz Michael.
Depois do atraso, reanimação 'divina'
Não bastasse o sofrimento de fazer plantão na porta do Hospital Getúlio Vargas à procura de notícias e explicações para o atraso na realização do exame, na tarde de quarta-feira uma mudança no discurso da equipe da unidade aumentou ainda mais a ansiedade da família.
- Eles reanimaram minha mãe com drogas e ela urinou. Agora, dizem que os órgãos estão funcionando normalmente e vão chamar a Central de Transplantes. Que pode ter sido "uma coisa de Deus". Não estamos entendendo nada - disse Michael, anteontem.
No fim da tarde, a equipe da central coletou sangue de Magali, após autorização da família, e disse que a captação seria feita na madrugada desta quinta-feira.
Nesta quinta-feira, o HGV comunicou aos parentes que somente as córneas puderam ser retiradas. Magali foi enterrada à tarde, em Paciênci
FONTE: JORNAL EXTRA ONLINE
Magali sofreu um aneurisma na noite de domingo, quando estava sozinha em casa, no bairro Jabour, em Bangu. Depois de desmaiar e cair, ferindo a cabeça, ela ainda conseguiu telefonar para o filho, o professor de educação física Michael Gomes Grangeão, de 25 anos, que a levou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bangu.
Avaliação pela metade
A unidade atestou a morte cerebral da paciente por volta do meio-dia de segunda-feira, mas só foi possível conseguir uma vaga para transferi-la para o HGV à noite.
- Perguntaram se queríamos doar os órgãos e dissemos que sim, porque era a vontade de minha mãe. Mas, na UPA, não havia neurologista e não tinha como dar o laudo para o transplante - explica Michael ( ouça o depoimento de Michael Gomes ).
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Perguntaram se queríamos doar os órgãos e dissemos que sim, porque era a vontade de minha mãe. Mas, na UPA, não havia neurologista e não tinha como dar o laudo para o transplante
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O primeiro exame para confirmar a morte cerebral no HGV foi feito às 22h. De acordo com o protocolo previsto para a doação, deveria ser repetido seis horas depois. A avaliação, entretanto, só teria sido feita 12 horas depois, segundo a família, comprometendo a captação.
- Na terça, quando voltamos ao hospital, o chefe de equipe nos disse que não seria possível fazer a captação por causa do atraso. Para o meu primo, que é cirurgião vascular, disseram que a pressão dela não foi monitorada e baixou - diz Michael.
Depois do atraso, reanimação 'divina'
Não bastasse o sofrimento de fazer plantão na porta do Hospital Getúlio Vargas à procura de notícias e explicações para o atraso na realização do exame, na tarde de quarta-feira uma mudança no discurso da equipe da unidade aumentou ainda mais a ansiedade da família.
- Eles reanimaram minha mãe com drogas e ela urinou. Agora, dizem que os órgãos estão funcionando normalmente e vão chamar a Central de Transplantes. Que pode ter sido "uma coisa de Deus". Não estamos entendendo nada - disse Michael, anteontem.
No fim da tarde, a equipe da central coletou sangue de Magali, após autorização da família, e disse que a captação seria feita na madrugada desta quinta-feira.
Nesta quinta-feira, o HGV comunicou aos parentes que somente as córneas puderam ser retiradas. Magali foi enterrada à tarde, em Paciênci
FONTE: JORNAL EXTRA ONLINE
Espectro do 3º mandato ressurge em Brasília
Espectro do 3º mandato ressurge em Brasília
Jornal do Brasil
BRASÍLIA - Incomodados com as incertezas sobre o estado de saúde da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, dirigentes do PMDB que participaram do jantar organizado pelo partido para analisar o cenário de alianças nas eleições de 2010 começaram a discutir a proposta de emenda constitucional do deputado Jackson Barreto (PMDB-SE) que propõe o terceiro mandato para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Alguns líderes do partido argumentaram que o PT não tem outro nome forte para uma eventual substituição de Dilma e que o ideal seria avançar com a proposta de mais um mandato para o petista.
Barreto explicou a PEC aos correligionários e lembrou que já conquistou o apoio de 188 deputados. O deputado se comprometeu em ampliar o número de assinatura e sustentou que apresenta o texto no final do mês. Segundo relato de peemedebistas, não houve resistência entre os caciques do PMDB ao texto de Barreto.
Principal articulador da proposta do terceiro mandato para Lula, Barreto revelou nesta quinta-feira que conta com o apoio inclusive de parlamentares do DEM e do PSDB para colocar o projeto para tramitar no Congresso Nacional. Das 188 assinaturas que apoiam a PEC que permite o terceiro mandato para prefeitos, governadores e presidente da República, pelo menos dez, segundo o peemedebista, são de tucanos e democratas. O deputado mantém em sigilo, contudo, o nome dos oposicionistas que são favoráveis ao terceiro mandato.
Além da proposta de Barreto, nesta quinta-feira o líder do PR na Câmara, Sandro Mabel (GO), defendeu proposta de unificação das eleições em 2010, o que permitiria ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficar por mais dois anos no poder.
Mabel defende que, ao invés da realização de eleições federais e estaduais em 2010 (para governadores, presidente da República, deputados e senadores), a disputa seja realizada em 2012 junto com a escolha de prefeitos e vereadores. A mudança seria submetida à população por meio de referendo, o que poderia viabilizar a alteração constitucional até setembro deste ano – prazo máximo para mudanças na legislação eleitoral antes da disputa de 2010. Segundo Mabel, a economia com a unificação das eleições seria da ordem de R$ 10 bilhões ao país.
– É antiprodutivo fazer eleição de dois em dois anos. Com o referendo, você aplicaria a mudança rapidamente. Uma mudança de equipe em um momento que o país vai tão bem poderia trazer problemas ao país – argumentou. A proposta do líder do PR seria uma alternativa ao terceiro mandato do presidente Lula, já descartado pelo próprio petista. – A população decide se quer ou não. Se achar que sim, teríamos eleições em 2012, e não em 2010.
Mabel apresentou a proposta aos líderes partidários em meio à discussão da reforma política. O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), reuniu os líderes na residência oficial da Casa para tentar fechar acordo em torno das propostas de reforma política que podem entrar na pauta. (Com agências)
21:54 - 21/05/2009
FONTE: JB ONLINE
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Jornal do Brasil
BRASÍLIA - Incomodados com as incertezas sobre o estado de saúde da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, dirigentes do PMDB que participaram do jantar organizado pelo partido para analisar o cenário de alianças nas eleições de 2010 começaram a discutir a proposta de emenda constitucional do deputado Jackson Barreto (PMDB-SE) que propõe o terceiro mandato para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Alguns líderes do partido argumentaram que o PT não tem outro nome forte para uma eventual substituição de Dilma e que o ideal seria avançar com a proposta de mais um mandato para o petista.
Barreto explicou a PEC aos correligionários e lembrou que já conquistou o apoio de 188 deputados. O deputado se comprometeu em ampliar o número de assinatura e sustentou que apresenta o texto no final do mês. Segundo relato de peemedebistas, não houve resistência entre os caciques do PMDB ao texto de Barreto.
Principal articulador da proposta do terceiro mandato para Lula, Barreto revelou nesta quinta-feira que conta com o apoio inclusive de parlamentares do DEM e do PSDB para colocar o projeto para tramitar no Congresso Nacional. Das 188 assinaturas que apoiam a PEC que permite o terceiro mandato para prefeitos, governadores e presidente da República, pelo menos dez, segundo o peemedebista, são de tucanos e democratas. O deputado mantém em sigilo, contudo, o nome dos oposicionistas que são favoráveis ao terceiro mandato.
Além da proposta de Barreto, nesta quinta-feira o líder do PR na Câmara, Sandro Mabel (GO), defendeu proposta de unificação das eleições em 2010, o que permitiria ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficar por mais dois anos no poder.
Mabel defende que, ao invés da realização de eleições federais e estaduais em 2010 (para governadores, presidente da República, deputados e senadores), a disputa seja realizada em 2012 junto com a escolha de prefeitos e vereadores. A mudança seria submetida à população por meio de referendo, o que poderia viabilizar a alteração constitucional até setembro deste ano – prazo máximo para mudanças na legislação eleitoral antes da disputa de 2010. Segundo Mabel, a economia com a unificação das eleições seria da ordem de R$ 10 bilhões ao país.
– É antiprodutivo fazer eleição de dois em dois anos. Com o referendo, você aplicaria a mudança rapidamente. Uma mudança de equipe em um momento que o país vai tão bem poderia trazer problemas ao país – argumentou. A proposta do líder do PR seria uma alternativa ao terceiro mandato do presidente Lula, já descartado pelo próprio petista. – A população decide se quer ou não. Se achar que sim, teríamos eleições em 2012, e não em 2010.
Mabel apresentou a proposta aos líderes partidários em meio à discussão da reforma política. O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), reuniu os líderes na residência oficial da Casa para tentar fechar acordo em torno das propostas de reforma política que podem entrar na pauta. (Com agências)
21:54 - 21/05/2009
FONTE: JB ONLINE
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quinta-feira, 21 de maio de 2009
Lapa Legal está marcado para junho
Laura Machado e Patrícia Fahlbusch | Rio+ | 21/05/2009 18:42
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O projeto Lapa Legal está previsto para ser lançado em 24 de junho pela Prefeitura do Rio. Embora a divulgação oficial ainda não tenha acontecido, os órgãos municipais já atuam na região realizando melhorias.
A Secretaria de Obras trabalha na drenagem e limpeza das galerias de águas pluvias, conservação do asfalto, e com serviço de tapa-buracos. Também estão sendo desenvolvidas alternativas de acessibilidade em ruas e calçadas para portadores de necessidades especiais, uma exigência do Comitê Olímpico Internacional para a cidade poder ser escolhida como sede para os Jogos Olímpicos de 2016.
Quanto à iluminação pública, a Rioluz realiza a manutenção das luminárias e a troca das lâmpadas. A Rua do Passeio deverá ganhar um corredor iluminado. Já a Rua do Lavradio deverá ter as luminárias trocadas por modelos do Rio Antigo.
A Comlurb também trabalha pela revitalização da área. Além de cuidar da limpeza das vias, a companhia prevê a substituição das cestas de lixo para padronizar com o Rio Antigo. Já os monumentos históricos, como chafarizes, devem receber uma atenção especial. Está prevista a restauração do chafariz da Rua Riachuelo e também o da Glória, a recuperação dos Arcos da Lapa, do Convento de Santa Teresa, da Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro, bem como do Museu de Imaginárias, e a reforma do casarão número 41 da Avenida Mem de Sá.
A fiscalização de estacionamento irregular é ação desenvolvida pela CET-Rio. A Lapa, com o novo projeto, deverá ganhar pontos exclusivos de táxis e vans, pois será proibido parar na frente de bares e outros estabelecimentos, como acontece no local.
O som ambiente comum dos bares da região deverá cessar às 22h, pois para atender o alto índice de reclamações sobre o barulho a Prefeitura decidiu que será respeitada a lei do silêncio para garantir o descanso dos moradores do bairro. Após as 22h só será permitido som alto em ambientes com isolamento acústico apropriado.
Os vendedores ambulantes também estão incluídos no projeto, com 82 vagas para região. A situação dessas pessoas será regularizada, e o trabalho será padronizado. Eles terão uniformes e barracas apropriadas para realizar seu serviço. Os camelôs ainda devem receber um curso realizado pela Vigilância Sanitária para melhorar as condições de higiene e cuidados na realização de suas vendas.
Para a segurança, o bairro poderá ter o reforço da vigilância 24 horas da Polícia Militar e da Guarda Municipal a partir da implantação do projeto. Além disso, a Lapa deverá ganhar um centro de referência para informações turísticas. A revitalização realizada por este projeto Lapa Legal promete aumentar a frequência da região.
Para o lançamento oficial do Lapa Legal está prevista uma solenidade no mesmo dia em que for publicado o texto no Diário Oficial do Município, com a participação do prefeito Eduardo Paes e outras autoridades.
site do sidney rezende
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O projeto Lapa Legal está previsto para ser lançado em 24 de junho pela Prefeitura do Rio. Embora a divulgação oficial ainda não tenha acontecido, os órgãos municipais já atuam na região realizando melhorias.
A Secretaria de Obras trabalha na drenagem e limpeza das galerias de águas pluvias, conservação do asfalto, e com serviço de tapa-buracos. Também estão sendo desenvolvidas alternativas de acessibilidade em ruas e calçadas para portadores de necessidades especiais, uma exigência do Comitê Olímpico Internacional para a cidade poder ser escolhida como sede para os Jogos Olímpicos de 2016.
Quanto à iluminação pública, a Rioluz realiza a manutenção das luminárias e a troca das lâmpadas. A Rua do Passeio deverá ganhar um corredor iluminado. Já a Rua do Lavradio deverá ter as luminárias trocadas por modelos do Rio Antigo.
A Comlurb também trabalha pela revitalização da área. Além de cuidar da limpeza das vias, a companhia prevê a substituição das cestas de lixo para padronizar com o Rio Antigo. Já os monumentos históricos, como chafarizes, devem receber uma atenção especial. Está prevista a restauração do chafariz da Rua Riachuelo e também o da Glória, a recuperação dos Arcos da Lapa, do Convento de Santa Teresa, da Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro, bem como do Museu de Imaginárias, e a reforma do casarão número 41 da Avenida Mem de Sá.
A fiscalização de estacionamento irregular é ação desenvolvida pela CET-Rio. A Lapa, com o novo projeto, deverá ganhar pontos exclusivos de táxis e vans, pois será proibido parar na frente de bares e outros estabelecimentos, como acontece no local.
O som ambiente comum dos bares da região deverá cessar às 22h, pois para atender o alto índice de reclamações sobre o barulho a Prefeitura decidiu que será respeitada a lei do silêncio para garantir o descanso dos moradores do bairro. Após as 22h só será permitido som alto em ambientes com isolamento acústico apropriado.
Os vendedores ambulantes também estão incluídos no projeto, com 82 vagas para região. A situação dessas pessoas será regularizada, e o trabalho será padronizado. Eles terão uniformes e barracas apropriadas para realizar seu serviço. Os camelôs ainda devem receber um curso realizado pela Vigilância Sanitária para melhorar as condições de higiene e cuidados na realização de suas vendas.
Para a segurança, o bairro poderá ter o reforço da vigilância 24 horas da Polícia Militar e da Guarda Municipal a partir da implantação do projeto. Além disso, a Lapa deverá ganhar um centro de referência para informações turísticas. A revitalização realizada por este projeto Lapa Legal promete aumentar a frequência da região.
Para o lançamento oficial do Lapa Legal está prevista uma solenidade no mesmo dia em que for publicado o texto no Diário Oficial do Município, com a participação do prefeito Eduardo Paes e outras autoridades.
site do sidney rezende
Aposentadoria para camelôs a partir de julho
Aposentadoria para camelôs a partir de julho
Redação SRZD | Economia | 21/05/2009 10:07
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O ministro da Previdência, José Pimentel, anunciou que vai começar o programa de formalização para camelôs, manicures, cabeleireiros, pedreiros e outros profissionais que atuam como autônomos na prestação de serviços a partir de julho. Ele pretende oferecer um serviço de notificação por cartas informando aos trabalhadores quando já estiverem enquadrados nos critérios exigidos para a aposentadoria por idade. O ministro foi ao Senado, nesta quarta-feira, para se reunir com a Comissão de Assuntos Sociais, para mostrar projetos da pasta.
Pimentel avisou que, já no início do segundo semestre de 2009, os trabalhadores que estão na informalidade e tem renda anual de até R$ 36 mil poderão tirar o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica em no máximo 30 minutos, e sem a obrigação de emitir nota fiscal para seus clientes.
"O CNPJ dos camelôs, pedreiros, manicures, cabeleireiras e outros profissionais de serviços ficarão isentos de contabilidade", explicou.
O microempreendedor individual ficará isento de impostos federais e vai contribuir com 11% do salário mínimo (R$ 51,15) e R$ 1 para o ICMS ou R$ 5 para o ISS (Imposto sobre Serviços), dependendo da atividade realizada. Com a contribuição, os profissionais que saírem da informalidade terão direito a benefícios como a aposentadoria por idade, licença saúde, auxílio reclusão, salário maternidade e pensão por morte.
Alguns benefícios têm carência de até um ano, outros são imediatos. No país, são 11 milhões de trabalhadores que atuam nessas funções.
fonte: SIDNEY REZENDE
Redação SRZD | Economia | 21/05/2009 10:07
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O ministro da Previdência, José Pimentel, anunciou que vai começar o programa de formalização para camelôs, manicures, cabeleireiros, pedreiros e outros profissionais que atuam como autônomos na prestação de serviços a partir de julho. Ele pretende oferecer um serviço de notificação por cartas informando aos trabalhadores quando já estiverem enquadrados nos critérios exigidos para a aposentadoria por idade. O ministro foi ao Senado, nesta quarta-feira, para se reunir com a Comissão de Assuntos Sociais, para mostrar projetos da pasta.
Pimentel avisou que, já no início do segundo semestre de 2009, os trabalhadores que estão na informalidade e tem renda anual de até R$ 36 mil poderão tirar o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica em no máximo 30 minutos, e sem a obrigação de emitir nota fiscal para seus clientes.
"O CNPJ dos camelôs, pedreiros, manicures, cabeleireiras e outros profissionais de serviços ficarão isentos de contabilidade", explicou.
O microempreendedor individual ficará isento de impostos federais e vai contribuir com 11% do salário mínimo (R$ 51,15) e R$ 1 para o ICMS ou R$ 5 para o ISS (Imposto sobre Serviços), dependendo da atividade realizada. Com a contribuição, os profissionais que saírem da informalidade terão direito a benefícios como a aposentadoria por idade, licença saúde, auxílio reclusão, salário maternidade e pensão por morte.
Alguns benefícios têm carência de até um ano, outros são imediatos. No país, são 11 milhões de trabalhadores que atuam nessas funções.
fonte: SIDNEY REZENDE
quarta-feira, 20 de maio de 2009
O crack é o verdadeiro caveirão da miséria
O crack é o verdadeiro caveirão da miséria", diz Leonel Brizola Neto
Thiago Feres | Rio+ | 20/05/2009 15:45
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A disseminação do uso do crack entre crianças e adolescentes, principalmente das áreas mais pobres da cidade, mostra que a droga encontrou no Rio de Janeiro, entre os excluídos, um terreno fértil para um negócio lucrativo. O vereador Leonel Brizola Neto é o responsável pela campanha "Crack - Tire esta pedra do seu caminho ", que tramita na Câmara de Vereadores do Rio. Ele visitou a redação do SRZD e destacou que a droga é mortal, principalmente para as crianças pobres e que habitam as ruas da cidade. Leonel Brizola Neto enfatizou que devido aos lucros obtidos com a venda do crack, algumas comunidades já produzem a droga.
"Eu conversei com moradores de algumas comunidades que afirmam que o crack já está sendo produzido dentro das favelas. Eles (traficantes) pegam uma panela, jogam o pó da cocaína misturado com alguns produtos químicos, mais amônia e água. Em seguida, colocam para ferver. Isso evita que a droga entre no país, por intermédio das fronteiras, o que também acontece", frisou.
Leonel Brizola Neto garantiu que o crack é o verdadeiro "caveirão da miséria".
"Essa droga é extremamente perigosa, principalmente entre as crianças que vivem na miséria. O crack dizima o garoto de rua. Os efeitos são devastadores e a imagem de uma criança sob o efeito do crack é muito pior do que as cenas divulgadas pelas televisões dos jovens da Etiópia. Seres humanos desmilinguidos, 'ossos e pelanca', num verdadeiro estado deprimente. Essa droga é o verdadeiro "caveirão da miséria."
O vereador Leonel Brizola Neto apontou como saída para solucionar os problemas das crianças e dos adolescentes envolvidos com crack, um maior compromisso dos órgãos públicos de todas as esferas. "Jovens de nove anos são corrompidas e se prostituem, além de serem abusadas sexualmente." De acordo com ele, falta um aporte financeiro. "Darcy Ribeiro dizia que se não houvesse investimento em crianças hoje (isso há 20 anos atrás), no futuro teríamos medo das crianças. O crack modifica o comportamento delas e as deixam agressivas. Eu visitei um abrigo e as portas tinham buracos que foram feitos por socos de crianças de apenas 6 ou 7 anos."
Atualmente, foram diagnosticadas 33 crackolândias no Rio de Janeiro. A droga possui um efeito devastador, dez vezes maior do que a cola, que era utilizada pelos moradores de rua anteriormente. Dados da secretaria de segurança pública apontam que a droga já está sendo comercializada em trezentas, das quase mil favelas que o Rio possui, segundo estatísticas do Instituto Pereira Passos (IPP).
O primeiro passo para uma mudança neste triste quadro apresentado pelo Rio de Janeiro seria a construção de uma casa adequada para crianças e adolescentes, com tratamento de qualidade e específico para estes menores de idade. Um lugar que ofereça alimentação, educação, cultura, esporte e religião, de acordo com o vereador Leonel Brizola Neto. No Rio, existe apenas uma casa de recuperação com capacidade para 20 pessoas, mas abriga apenas 4. "O quadro é deprimente. O lugar é um presídio. Ali é uma fábrica de monstros." Dos 250 mil jovens que entram no ensimo médio da rede estadual, apenas 80 mil concluem o curso.
O vereador encerrou a conversa sobre este assunto indagando para onde vão estas crianças que deixam o ensino médio e destacou a importância de criar outros abrigos para que as autoridades possam traçar uma linha para vislumbrar a recuperaração dos jovens que estão envolvidos com o crack.
Críticas ao Choque Ordem de Prefeitura:
"O Choque de Ordem está enveredando para um caminho autoritário", foi dessa forma que Leonel Brizola Neto definiu as ações de Choque de Ordem que estão sendo realizadas pela Secretaria Especial da Ordem Pública, desde o início do ano, sob o comando do secretário Rodrigo Bethlem.
"O Rodrigo Bethlem que possui suas posições, é um politico muito preparado, mas ele não pode se enveredar por um caminho tao autoritário. Não pode ser assim. A cidade necessita de uma adequação urbana, mas não pode ser desta forma que está sendo feita. O Bethlem não compareceu a nossa audiência pública e mandou um subsecretário como representante. Lá, ele não explicou de que maneira o Choque de Ordem pode contribuir para amenizar esse problema das crianças de rua e do envolvimento com drogas, como o crack. Este não é caso de Polícia, e sim, de saúde e educação", garantiu Brizola.
A Câmara de Vereadores, através do vereador Leonel Brizola Neto, solicitou algumas informações junto as secretarias para saber o que vem sendo feito no combate ao consumo de crack pelos jovens no Rio, mas grande parte das secretarias ainda não enviou resposta. Apenas o secretário da habitação da Prefeitura do Rio, Jorge Bittar, enviou resposta ao vereador. Ele foi questionado sobre os orçamentos do programa favela-bairro e enviou a seguinte resposta. "O favela-bairro ainda não possui orçamento porque está aguardando verbas do BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento -, mas ainda não se sabe quais comunidades serão beneficiadas, dependendo do custo-benefício." O vereador Leonel Brizola Neto questionou a resposta em tom de revolta. "Custo-benefício para quem? Estamos falando de seres humanos", destacou.
No próximo dia 5 de junho, será realizada uma audiência pública, na Câmara de Vereadores, juntamente com as autoridades pertinentes, para discutir a questão da construção de muros de três metros de altura para delimitar o espaço das favelas do Rio. Ao todo, o governo do estado deve gastar cerca de R$ 22 milhões. Leonel Brizola Neto discorda da atitude e prevê uma catástrofe, caso ocorra incêndios nestas favelas.
"Se ocorrer um incêndio da parte mais baixa para a mais alta do morro. Para onde corre essa população?", indagou. E concluiu. "Porque não colocam muros nas casas de Angra dos Reis que estão avançando na Mata Atlântica?", finalizou.
Ainda durante a visita a redação do SRZD , o vereador conversou com o jornalista Sidney Rezende. Ele fez críticas as políticas de segurança adotadas pelo governador Sérgio Cabral. A entrevista você acompanha abaixo.
fonte: SIDNEY REZENDE.
Thiago Feres | Rio+ | 20/05/2009 15:45
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A disseminação do uso do crack entre crianças e adolescentes, principalmente das áreas mais pobres da cidade, mostra que a droga encontrou no Rio de Janeiro, entre os excluídos, um terreno fértil para um negócio lucrativo. O vereador Leonel Brizola Neto é o responsável pela campanha "Crack - Tire esta pedra do seu caminho ", que tramita na Câmara de Vereadores do Rio. Ele visitou a redação do SRZD e destacou que a droga é mortal, principalmente para as crianças pobres e que habitam as ruas da cidade. Leonel Brizola Neto enfatizou que devido aos lucros obtidos com a venda do crack, algumas comunidades já produzem a droga.
"Eu conversei com moradores de algumas comunidades que afirmam que o crack já está sendo produzido dentro das favelas. Eles (traficantes) pegam uma panela, jogam o pó da cocaína misturado com alguns produtos químicos, mais amônia e água. Em seguida, colocam para ferver. Isso evita que a droga entre no país, por intermédio das fronteiras, o que também acontece", frisou.
Leonel Brizola Neto garantiu que o crack é o verdadeiro "caveirão da miséria".
"Essa droga é extremamente perigosa, principalmente entre as crianças que vivem na miséria. O crack dizima o garoto de rua. Os efeitos são devastadores e a imagem de uma criança sob o efeito do crack é muito pior do que as cenas divulgadas pelas televisões dos jovens da Etiópia. Seres humanos desmilinguidos, 'ossos e pelanca', num verdadeiro estado deprimente. Essa droga é o verdadeiro "caveirão da miséria."
O vereador Leonel Brizola Neto apontou como saída para solucionar os problemas das crianças e dos adolescentes envolvidos com crack, um maior compromisso dos órgãos públicos de todas as esferas. "Jovens de nove anos são corrompidas e se prostituem, além de serem abusadas sexualmente." De acordo com ele, falta um aporte financeiro. "Darcy Ribeiro dizia que se não houvesse investimento em crianças hoje (isso há 20 anos atrás), no futuro teríamos medo das crianças. O crack modifica o comportamento delas e as deixam agressivas. Eu visitei um abrigo e as portas tinham buracos que foram feitos por socos de crianças de apenas 6 ou 7 anos."
Atualmente, foram diagnosticadas 33 crackolândias no Rio de Janeiro. A droga possui um efeito devastador, dez vezes maior do que a cola, que era utilizada pelos moradores de rua anteriormente. Dados da secretaria de segurança pública apontam que a droga já está sendo comercializada em trezentas, das quase mil favelas que o Rio possui, segundo estatísticas do Instituto Pereira Passos (IPP).
O primeiro passo para uma mudança neste triste quadro apresentado pelo Rio de Janeiro seria a construção de uma casa adequada para crianças e adolescentes, com tratamento de qualidade e específico para estes menores de idade. Um lugar que ofereça alimentação, educação, cultura, esporte e religião, de acordo com o vereador Leonel Brizola Neto. No Rio, existe apenas uma casa de recuperação com capacidade para 20 pessoas, mas abriga apenas 4. "O quadro é deprimente. O lugar é um presídio. Ali é uma fábrica de monstros." Dos 250 mil jovens que entram no ensimo médio da rede estadual, apenas 80 mil concluem o curso.
O vereador encerrou a conversa sobre este assunto indagando para onde vão estas crianças que deixam o ensino médio e destacou a importância de criar outros abrigos para que as autoridades possam traçar uma linha para vislumbrar a recuperaração dos jovens que estão envolvidos com o crack.
Críticas ao Choque Ordem de Prefeitura:
"O Choque de Ordem está enveredando para um caminho autoritário", foi dessa forma que Leonel Brizola Neto definiu as ações de Choque de Ordem que estão sendo realizadas pela Secretaria Especial da Ordem Pública, desde o início do ano, sob o comando do secretário Rodrigo Bethlem.
"O Rodrigo Bethlem que possui suas posições, é um politico muito preparado, mas ele não pode se enveredar por um caminho tao autoritário. Não pode ser assim. A cidade necessita de uma adequação urbana, mas não pode ser desta forma que está sendo feita. O Bethlem não compareceu a nossa audiência pública e mandou um subsecretário como representante. Lá, ele não explicou de que maneira o Choque de Ordem pode contribuir para amenizar esse problema das crianças de rua e do envolvimento com drogas, como o crack. Este não é caso de Polícia, e sim, de saúde e educação", garantiu Brizola.
A Câmara de Vereadores, através do vereador Leonel Brizola Neto, solicitou algumas informações junto as secretarias para saber o que vem sendo feito no combate ao consumo de crack pelos jovens no Rio, mas grande parte das secretarias ainda não enviou resposta. Apenas o secretário da habitação da Prefeitura do Rio, Jorge Bittar, enviou resposta ao vereador. Ele foi questionado sobre os orçamentos do programa favela-bairro e enviou a seguinte resposta. "O favela-bairro ainda não possui orçamento porque está aguardando verbas do BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento -, mas ainda não se sabe quais comunidades serão beneficiadas, dependendo do custo-benefício." O vereador Leonel Brizola Neto questionou a resposta em tom de revolta. "Custo-benefício para quem? Estamos falando de seres humanos", destacou.
No próximo dia 5 de junho, será realizada uma audiência pública, na Câmara de Vereadores, juntamente com as autoridades pertinentes, para discutir a questão da construção de muros de três metros de altura para delimitar o espaço das favelas do Rio. Ao todo, o governo do estado deve gastar cerca de R$ 22 milhões. Leonel Brizola Neto discorda da atitude e prevê uma catástrofe, caso ocorra incêndios nestas favelas.
"Se ocorrer um incêndio da parte mais baixa para a mais alta do morro. Para onde corre essa população?", indagou. E concluiu. "Porque não colocam muros nas casas de Angra dos Reis que estão avançando na Mata Atlântica?", finalizou.
Ainda durante a visita a redação do SRZD , o vereador conversou com o jornalista Sidney Rezende. Ele fez críticas as políticas de segurança adotadas pelo governador Sérgio Cabral. A entrevista você acompanha abaixo.
fonte: SIDNEY REZENDE.
terça-feira, 19 de maio de 2009
RUI BARBOSA
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.
RUI BARBOSA
RUI BARBOSA
domingo, 17 de maio de 2009
O drama sob os escombros do choque de ordem da Prefeitura
Famílias perderam a economia de toda a vida ao comprar imóveis ilegais que viraram pó. Demolições vão continuar
POR FRANCISCO EDSON ALVES, RIO DE JANEIRO
Rio - Aos 74 anos, a viúva Elizabete Vieira chora ao lembrar do dia 30 de abril. Eram 7h20 quando homens da prefeitura chegaram ao prédio onde morava, vizinho à Praia do Pontal, no Recreio. “A senhora tem que sair agora. O imóvel é irregular e vamos derrubá-lo”, afirmou um dos agentes. Hipertensa, Elizabete desmaiou. Enquanto era atendida numa ambulância, os R$ 40 mil pagos no imóvel um mês antes — economia da vida toda — viraram uma montanha de cimento e ferro.
O pesadelo de Elizabete vem se repetindo em grande escala na Zona Oeste. O problema é enfrentado por quem, na ânsia de adquirir a casa própria, comprou imóveis ilegais. Dos cerca de 400 apartamentos de prédios irregulares destruídos pela Secretaria Especial da Ordem Pública este ano, 83 (20%) foram erguidos no Pontal. Na conta dos moradores, 800 pessoas ficaram sem teto.
A fiscalização da ocupação do solo, após décadas de omissão do poder público, é um caminho amparado na lei, sem volta. “Não temos culpa se governos passados foram negligentes, permitindo que imóveis fossem levantados de forma ilegal, sem cálculos estruturais, colocando vidas em risco”, repete o secretário de Ordem Pública, Rodrigo Bethlem. Ele garante que só demole habitações “sem a mínima condição de regularização”. Este ano, 150 imóveis já foram derrubados, 100 deles na Barra, Jacarepaguá e Recreio. Mais 324 obras foram embargadas e 1.310 proprietários, multados por construir irregularmente.
Até abril, Elizabete morava num desses imóveis, num quarto e sala na Rua 2W 443, comprado sem escritura, de construtor de cujo nome ela nem se lembra. “Botaram parte dos meus móveis na calçada e o restante foi destruído. Mas o que mais doeu foi terem sumido com as fotos dos meus sete filhos ainda pequenos”, diz Elizabete, que hoje mora de favor na casa de uma filha. De vez em quando, ela vasculha os escombros, na esperança de resgatar as imagens. “Me sinto humilhada. Tinha consciência de que só havia documento de posse do terreno. Mas lutaria pela regularização depois. Não precisavam destruí-lo”.
Aviso prévio de demolição
Dois prédios vizinhos aos escombros do 443, onde moram mais de 30 famílias, também vão virar pó. “Nos deram 15 dias para sair. Não temos para onde ir”, desespera-se Cristiane Azevedo, 29, ao lado dos seis filhos. O marido, o lojista Dário Martins, 32, constrói o edifício há três anos, em terreno de posse que ocupa há 20 anos, herdado da mãe. “Alegam que aqui é uma rua, mas a prefeitura nunca nos mostrou a planta”, pondera Cristiane.
Do outro alvo, o Edifício Vitória do Pontal, pelo menos 20 famílias, que pagaram entre R$ 70 mil e R$ 250 mil por um apartamento, não arredam pé. Elas conseguiram liminar na 13ª Vara de Fazenda Pública que suspende a demolição. “Investimos tudo que tínhamos para fugir do aluguel. Esperamos que haja bom-senso da prefeitura”, apela o empresário José Silva, 50, casado com Cláudia, 43.
“Queremos regularização, e não destruição e covardia. Não podemos pagar pela omissão de governos anteriores”, defende o presidente da Associação de Moradores do Pontal, Nápoles Menezes. Ele reclama que a prefeitura nem retira os escombros. A secretaria alega que os donos devem limpar o terreno. “Enquanto isso, crianças se acidentam nos entulhos, de onde saem ratos e baratas”, protesta.
Especialista elogia iniciativa da prefeitura
“A iniciativa da prefeitura é corajosa, pois mexe na ferida de muitos especuladores e grileiros”, aponta o professor Luiz César de Queiróz Ribeiro, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ippur/UFRJ). A 16ª DP (Barra da Tijuca) investiga o envolvimento de milicianos na construção e venda de imóveis clandestinos no Pontal e no Terreirão, no Recreio. As lideranças comunitárias negam.
Ribeiro apenas pondera que é preciso cuidado nas demolições. “Se as ações não forem acompanhadas de políticas preventivas e planejamentos que atendam interesses coletivos, ficará, posteriormente, apenas a imagem da força, da truculência”, alerta ele.
fonte: O DIA
POR FRANCISCO EDSON ALVES, RIO DE JANEIRO
Rio - Aos 74 anos, a viúva Elizabete Vieira chora ao lembrar do dia 30 de abril. Eram 7h20 quando homens da prefeitura chegaram ao prédio onde morava, vizinho à Praia do Pontal, no Recreio. “A senhora tem que sair agora. O imóvel é irregular e vamos derrubá-lo”, afirmou um dos agentes. Hipertensa, Elizabete desmaiou. Enquanto era atendida numa ambulância, os R$ 40 mil pagos no imóvel um mês antes — economia da vida toda — viraram uma montanha de cimento e ferro.
O pesadelo de Elizabete vem se repetindo em grande escala na Zona Oeste. O problema é enfrentado por quem, na ânsia de adquirir a casa própria, comprou imóveis ilegais. Dos cerca de 400 apartamentos de prédios irregulares destruídos pela Secretaria Especial da Ordem Pública este ano, 83 (20%) foram erguidos no Pontal. Na conta dos moradores, 800 pessoas ficaram sem teto.
A fiscalização da ocupação do solo, após décadas de omissão do poder público, é um caminho amparado na lei, sem volta. “Não temos culpa se governos passados foram negligentes, permitindo que imóveis fossem levantados de forma ilegal, sem cálculos estruturais, colocando vidas em risco”, repete o secretário de Ordem Pública, Rodrigo Bethlem. Ele garante que só demole habitações “sem a mínima condição de regularização”. Este ano, 150 imóveis já foram derrubados, 100 deles na Barra, Jacarepaguá e Recreio. Mais 324 obras foram embargadas e 1.310 proprietários, multados por construir irregularmente.
Até abril, Elizabete morava num desses imóveis, num quarto e sala na Rua 2W 443, comprado sem escritura, de construtor de cujo nome ela nem se lembra. “Botaram parte dos meus móveis na calçada e o restante foi destruído. Mas o que mais doeu foi terem sumido com as fotos dos meus sete filhos ainda pequenos”, diz Elizabete, que hoje mora de favor na casa de uma filha. De vez em quando, ela vasculha os escombros, na esperança de resgatar as imagens. “Me sinto humilhada. Tinha consciência de que só havia documento de posse do terreno. Mas lutaria pela regularização depois. Não precisavam destruí-lo”.
Aviso prévio de demolição
Dois prédios vizinhos aos escombros do 443, onde moram mais de 30 famílias, também vão virar pó. “Nos deram 15 dias para sair. Não temos para onde ir”, desespera-se Cristiane Azevedo, 29, ao lado dos seis filhos. O marido, o lojista Dário Martins, 32, constrói o edifício há três anos, em terreno de posse que ocupa há 20 anos, herdado da mãe. “Alegam que aqui é uma rua, mas a prefeitura nunca nos mostrou a planta”, pondera Cristiane.
Do outro alvo, o Edifício Vitória do Pontal, pelo menos 20 famílias, que pagaram entre R$ 70 mil e R$ 250 mil por um apartamento, não arredam pé. Elas conseguiram liminar na 13ª Vara de Fazenda Pública que suspende a demolição. “Investimos tudo que tínhamos para fugir do aluguel. Esperamos que haja bom-senso da prefeitura”, apela o empresário José Silva, 50, casado com Cláudia, 43.
“Queremos regularização, e não destruição e covardia. Não podemos pagar pela omissão de governos anteriores”, defende o presidente da Associação de Moradores do Pontal, Nápoles Menezes. Ele reclama que a prefeitura nem retira os escombros. A secretaria alega que os donos devem limpar o terreno. “Enquanto isso, crianças se acidentam nos entulhos, de onde saem ratos e baratas”, protesta.
Especialista elogia iniciativa da prefeitura
“A iniciativa da prefeitura é corajosa, pois mexe na ferida de muitos especuladores e grileiros”, aponta o professor Luiz César de Queiróz Ribeiro, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ippur/UFRJ). A 16ª DP (Barra da Tijuca) investiga o envolvimento de milicianos na construção e venda de imóveis clandestinos no Pontal e no Terreirão, no Recreio. As lideranças comunitárias negam.
Ribeiro apenas pondera que é preciso cuidado nas demolições. “Se as ações não forem acompanhadas de políticas preventivas e planejamentos que atendam interesses coletivos, ficará, posteriormente, apenas a imagem da força, da truculência”, alerta ele.
fonte: O DIA
sexta-feira, 15 de maio de 2009
A liberdade assassinada
Carlos Marchi
Há 40 anos, na tarde/noite da sexta-feira, 13 de dezembro de 1968, sentados à mesa de jantar do Palácio das Laranjeiras, sede da Presidência da República no Rio, 25 membros do Conselho de Segurança Nacional - 15 militares e 10 civis - aprovaram o Ato Institucional nº 5 (AI-5), numa reunião que durou 2 horas e 10 minutos. O ato foi sugerido pelo próprio marechal-presidente Artur da Costa e Silva, sentado à cabeceira, e serviria para legalizar o arbítrio. Só um daqueles 25 homens votou contra, o vice-presidente Pedro Aleixo, embora estivessem na sala outros brasileiros de reconhecida tradição democrática.
Os atos institucionais vinham desde o começo do regime militar, em 1964. Eram leis que não passavam pelo Congresso. Os primeiros traziam um certo verniz de democracia, mas o AI-5 escancarou a ditadura. Nele, o marechal-presidente tinha poderes ilimitados. Podia legislar, cassar parlamentares e fechar o Congresso; suspender direitos políticos; mandar prender pessoas sem autorização judicial; nomear quem quisesse para governar Estados; censurar a imprensa para impedir a publicação de notícias que desagradassem ao governo, fosse uma crítica oposicionista ou um inesperado surto de meningite.
O Brasil daquela época tinha outra cara. Éramos mais de 90 milhões em ação estreitamente vigiada: só podíamos ouvir, ler, ver ou dizer o que o regime permitia. Os militares promoviam um culto exacerbado dos símbolos nacionais. A moeda se chamava cruzeiro novo, Pelé ainda jogava e nem tinha marcado o milésimo gol; as baladas eram chamadas de "bailinhos", banhados a luz negra, e as meninas compareciam com bem penteados cabelos longos. Não havia cerveja ou refrigerante em lata; os carros da moda eram Fusca, Gordini e Aero-Willys. O computador pessoal ainda estava em testes e a internet não passava de um embrião de restrito uso militar, nos Estados Unidos. Ainda bem, para os militares linha-dura que conceberam o AI-5: como teriam feito para censurar a rede mundial de computadores?
Inspirada por modelos revolucionários - de Cuba ao Vietnã -, a esquerda radical encantou os estudantes com a utopia da luta armada. Mas havia outros estímulos para o confronto. O mundo vivia o apogeu da guerra fria, que criou um planeta maniqueísta, dividido entre EUA, à direita, e União Soviética, à esquerda. Se um era o bem, o outro representava necessariamente o mal - e isso se reproduzia no Brasil. Os estudantes também se empolgaram com o Maio de 1968, rebelião estudantil que começou reivindicando uma reforma universitária e acabou incendiando a França.
Nos primeiros meses de 1968, a escalada contra a ditadura chegou ao auge. Explodiu em março com a morte - num confronto com a polícia, no restaurante do Calabouço, no Rio - do secundarista Edson Luís de Lima Souto, cujo corpo foi transformado em ícone da luta política e mereceu um enterro-passeata com 50 mil pessoas. As ruas foram ocupadas nas principais capitais por sucessivas manifestações contra o regime, que perdia celeremente o apoio da classe média, conquistado no golpe contra o presidente constitucional João Goulart, quatro anos antes. Os dois extremos passaram a se retroalimentar - os estudantes protestavam, o regime endurecia. Espremidas entre os extremos, a esquerda democrática e a direita liberal perdiam espaço, embora a Passeata dos 100 mil, em junho, tivesse revelado que a oposição ao regime era bem maior que a esquerda radical e os estudantes.
A linha dura militar buscava pretextos para fechar de vez o regime. O motivo ideal se revelou num discurso tão despretensioso quanto inconseqüente do deputado Márcio Moreira Alves (MDB da Guanabara), de 32 anos. Às vésperas do 7 de Setembro, ele apelou da tribuna da Câmara para que as moças não namorassem jovens oficiais. O governo militar quis processá-lo, mas a Câmara negou a licença. A resposta foi o AI-5.
O Ato nº 5 devastou a vida política e cultural brasileira. Com base nele, 1.577 cidadãos foram punidos - 454 perderam mandatos políticos ou tiveram os direitos políticos suspensos, inclusive 3 ministros do Supremo Tribunal Federal; 548 funcionários civis foram aposentados, 334, demitidos e 241 militares, reformados. As Assembléias dos Estados da Guanabara e do Rio, então separados, São Paulo, Pernambuco e Sergipe foram postas em recesso. Foram proibidos mais de 500 filmes e telenovelas, 450 peças teatrais, 200 livros e 500 letras de música; o Estado e a Tribuna da Imprensa, que não admitiram censura prévia, receberam censores nas oficinas.
O AI-5 foi extinto em dezembro de 1978. O regime não sobreviveu muito tempo sem ele. Seis anos e um mês depois, ensarilhou armas e devolveu o poder aos civis. Dezesseis anos mais tarde, um dos punidos pelo AI-5 - o exilado Fernando Henrique Cardoso, que em 1968 foi aposentado da Universidade de São Paulo e teve os direitos políticos suspensos por 10 anos - chegaria à Presidência da República. Seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, amargara 31 dias de cadeia em 1979. Lula, por sua vez, poderá legar o poder a uma terceira vítima da ditadura. Os dois presidenciáveis mais destacados hoje são José Serra, presidente da UNE cassado em 1964, e Dilma Rousseff, militante da guerrilha, presa em 1970. Se um deles vencer, vítimas da ditadura terão ficado no poder 20 anos, exatamente o período que durou o regime criado pelo golpe de 1964.
fonte :jornal estadão
Há 40 anos, na tarde/noite da sexta-feira, 13 de dezembro de 1968, sentados à mesa de jantar do Palácio das Laranjeiras, sede da Presidência da República no Rio, 25 membros do Conselho de Segurança Nacional - 15 militares e 10 civis - aprovaram o Ato Institucional nº 5 (AI-5), numa reunião que durou 2 horas e 10 minutos. O ato foi sugerido pelo próprio marechal-presidente Artur da Costa e Silva, sentado à cabeceira, e serviria para legalizar o arbítrio. Só um daqueles 25 homens votou contra, o vice-presidente Pedro Aleixo, embora estivessem na sala outros brasileiros de reconhecida tradição democrática.
Os atos institucionais vinham desde o começo do regime militar, em 1964. Eram leis que não passavam pelo Congresso. Os primeiros traziam um certo verniz de democracia, mas o AI-5 escancarou a ditadura. Nele, o marechal-presidente tinha poderes ilimitados. Podia legislar, cassar parlamentares e fechar o Congresso; suspender direitos políticos; mandar prender pessoas sem autorização judicial; nomear quem quisesse para governar Estados; censurar a imprensa para impedir a publicação de notícias que desagradassem ao governo, fosse uma crítica oposicionista ou um inesperado surto de meningite.
O Brasil daquela época tinha outra cara. Éramos mais de 90 milhões em ação estreitamente vigiada: só podíamos ouvir, ler, ver ou dizer o que o regime permitia. Os militares promoviam um culto exacerbado dos símbolos nacionais. A moeda se chamava cruzeiro novo, Pelé ainda jogava e nem tinha marcado o milésimo gol; as baladas eram chamadas de "bailinhos", banhados a luz negra, e as meninas compareciam com bem penteados cabelos longos. Não havia cerveja ou refrigerante em lata; os carros da moda eram Fusca, Gordini e Aero-Willys. O computador pessoal ainda estava em testes e a internet não passava de um embrião de restrito uso militar, nos Estados Unidos. Ainda bem, para os militares linha-dura que conceberam o AI-5: como teriam feito para censurar a rede mundial de computadores?
Inspirada por modelos revolucionários - de Cuba ao Vietnã -, a esquerda radical encantou os estudantes com a utopia da luta armada. Mas havia outros estímulos para o confronto. O mundo vivia o apogeu da guerra fria, que criou um planeta maniqueísta, dividido entre EUA, à direita, e União Soviética, à esquerda. Se um era o bem, o outro representava necessariamente o mal - e isso se reproduzia no Brasil. Os estudantes também se empolgaram com o Maio de 1968, rebelião estudantil que começou reivindicando uma reforma universitária e acabou incendiando a França.
Nos primeiros meses de 1968, a escalada contra a ditadura chegou ao auge. Explodiu em março com a morte - num confronto com a polícia, no restaurante do Calabouço, no Rio - do secundarista Edson Luís de Lima Souto, cujo corpo foi transformado em ícone da luta política e mereceu um enterro-passeata com 50 mil pessoas. As ruas foram ocupadas nas principais capitais por sucessivas manifestações contra o regime, que perdia celeremente o apoio da classe média, conquistado no golpe contra o presidente constitucional João Goulart, quatro anos antes. Os dois extremos passaram a se retroalimentar - os estudantes protestavam, o regime endurecia. Espremidas entre os extremos, a esquerda democrática e a direita liberal perdiam espaço, embora a Passeata dos 100 mil, em junho, tivesse revelado que a oposição ao regime era bem maior que a esquerda radical e os estudantes.
A linha dura militar buscava pretextos para fechar de vez o regime. O motivo ideal se revelou num discurso tão despretensioso quanto inconseqüente do deputado Márcio Moreira Alves (MDB da Guanabara), de 32 anos. Às vésperas do 7 de Setembro, ele apelou da tribuna da Câmara para que as moças não namorassem jovens oficiais. O governo militar quis processá-lo, mas a Câmara negou a licença. A resposta foi o AI-5.
O Ato nº 5 devastou a vida política e cultural brasileira. Com base nele, 1.577 cidadãos foram punidos - 454 perderam mandatos políticos ou tiveram os direitos políticos suspensos, inclusive 3 ministros do Supremo Tribunal Federal; 548 funcionários civis foram aposentados, 334, demitidos e 241 militares, reformados. As Assembléias dos Estados da Guanabara e do Rio, então separados, São Paulo, Pernambuco e Sergipe foram postas em recesso. Foram proibidos mais de 500 filmes e telenovelas, 450 peças teatrais, 200 livros e 500 letras de música; o Estado e a Tribuna da Imprensa, que não admitiram censura prévia, receberam censores nas oficinas.
O AI-5 foi extinto em dezembro de 1978. O regime não sobreviveu muito tempo sem ele. Seis anos e um mês depois, ensarilhou armas e devolveu o poder aos civis. Dezesseis anos mais tarde, um dos punidos pelo AI-5 - o exilado Fernando Henrique Cardoso, que em 1968 foi aposentado da Universidade de São Paulo e teve os direitos políticos suspensos por 10 anos - chegaria à Presidência da República. Seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, amargara 31 dias de cadeia em 1979. Lula, por sua vez, poderá legar o poder a uma terceira vítima da ditadura. Os dois presidenciáveis mais destacados hoje são José Serra, presidente da UNE cassado em 1964, e Dilma Rousseff, militante da guerrilha, presa em 1970. Se um deles vencer, vítimas da ditadura terão ficado no poder 20 anos, exatamente o período que durou o regime criado pelo golpe de 1964.
fonte :jornal estadão
quinta-feira, 14 de maio de 2009
SANTOS DUMONT SIM
O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), em artigo publicado no o Globo, no dia 7 de março de 2009, apoiou e defendeu a abertura do Santos Dumont para voos além da ponte aérea Rio-São Paulo porque é central, facilita a vida dos cariocas ou de quem vem ao Rio a negócio, ou simplesmente para passear, proveniente das cidades próximas.
Rodrigo Maia também destacou que a estratégia que condicionava a vitalização do Galeão à limitação do uso do Santos Dumont era equivocada. O Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim é necessário, decisivo, não apenas para o Rio. Mas só cumprirá seu papel se, além de reconstruído, modernizado, tornado confortável e funcional, praticar uma agressiva política de satisfação dos passageiros, para que prefiram embarcar para o exterior do Rio. Ou seja, o concorrente do Galeão não é o Santos Dumont, mas Cumbica.
Desde março, o Santos Dumont passou a receber voos para outros destinos no país. Empresas que não integravam a ponte aérea puderam então operar no terminal carioca. O Santos Dumont que recebia somente 1,2 milhão de passageiros, e tem a capacidade para 8 milhões, operava com menos de 50% da sua capacidade de pousos e decolagens em segurança. O aeroporto recebeu investimentos que superaram R$ 400 milhões, ganhou um terminal climatizado e só operava com metade da sua capacidade!
Rodrigo Maia também destacou que a estratégia que condicionava a vitalização do Galeão à limitação do uso do Santos Dumont era equivocada. O Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim é necessário, decisivo, não apenas para o Rio. Mas só cumprirá seu papel se, além de reconstruído, modernizado, tornado confortável e funcional, praticar uma agressiva política de satisfação dos passageiros, para que prefiram embarcar para o exterior do Rio. Ou seja, o concorrente do Galeão não é o Santos Dumont, mas Cumbica.
Desde março, o Santos Dumont passou a receber voos para outros destinos no país. Empresas que não integravam a ponte aérea puderam então operar no terminal carioca. O Santos Dumont que recebia somente 1,2 milhão de passageiros, e tem a capacidade para 8 milhões, operava com menos de 50% da sua capacidade de pousos e decolagens em segurança. O aeroporto recebeu investimentos que superaram R$ 400 milhões, ganhou um terminal climatizado e só operava com metade da sua capacidade!
Rio de Janeiro terá evento impactante em junho, segundo Jandira Feghali
Laura Machado | Rio+ | 14/05/2009 01:59
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A secretária de cultura do município, Jandira Feghali, afirmou que o Viradão Cultural, evento em que durante 48 horas atividades culturais acontecerão pela cidade, na primeira semana do mês de junho, irá marcar o novo momento da gestão no Rio de Janeiro. Segundo ela, a cidade voltará a ser a capital cultural do Brasil.
"Vai ser um evento impactante para cidade, a expressão de um novo momento de gestão cultural do Rio, de ocupação do espaço público, de recuperação do Rio como capital cultural do país", garantiu a secretária, em entrevista exclusiva para o SRZD.
Feghali explicou ainda que a virada carioca terá mais de 200 atrações espalhadas por vários bairros da cidade. Serão quatro grandes palcos, além de praças e ruas. De acordo com a secretária os palcos vão ser instalados na Cidade do Samba, na Praça XV, na Portela e em Santa Cruz. Além deles, a população também irá acompanhar os shows em palcos sobre rodas, caminhões e trios elétricos.
"Vamos virar 48 horas diferente de São Paulo que são apenas 24 horas. E vão ser 48 horas na cidade inteira", avisou. Ela disse ainda que escolas de samba, blocos de carnaval e grandes artistas vão participar do evento. A lista com as atrações e os locais deve ser divulgada na próxima semana pela secretaria.
Além do Viradão Cultural, o mês de junho também terá uma grande festa de São João realizada na Feira de São Cristóvão com shows de artistas e concurso de quadrilhas, conforme revelou a secretária de cultura.
fonte: sidney rezende
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A secretária de cultura do município, Jandira Feghali, afirmou que o Viradão Cultural, evento em que durante 48 horas atividades culturais acontecerão pela cidade, na primeira semana do mês de junho, irá marcar o novo momento da gestão no Rio de Janeiro. Segundo ela, a cidade voltará a ser a capital cultural do Brasil.
"Vai ser um evento impactante para cidade, a expressão de um novo momento de gestão cultural do Rio, de ocupação do espaço público, de recuperação do Rio como capital cultural do país", garantiu a secretária, em entrevista exclusiva para o SRZD.
Feghali explicou ainda que a virada carioca terá mais de 200 atrações espalhadas por vários bairros da cidade. Serão quatro grandes palcos, além de praças e ruas. De acordo com a secretária os palcos vão ser instalados na Cidade do Samba, na Praça XV, na Portela e em Santa Cruz. Além deles, a população também irá acompanhar os shows em palcos sobre rodas, caminhões e trios elétricos.
"Vamos virar 48 horas diferente de São Paulo que são apenas 24 horas. E vão ser 48 horas na cidade inteira", avisou. Ela disse ainda que escolas de samba, blocos de carnaval e grandes artistas vão participar do evento. A lista com as atrações e os locais deve ser divulgada na próxima semana pela secretaria.
Além do Viradão Cultural, o mês de junho também terá uma grande festa de São João realizada na Feira de São Cristóvão com shows de artistas e concurso de quadrilhas, conforme revelou a secretária de cultura.
fonte: sidney rezende
quarta-feira, 13 de maio de 2009
LEI ÁUREA
A lei nº 3.353, (de autoria de Rodrigo Augusto da Silva, ministro dos Negócios da Agricultura, Comercio e Obras Publicas e interino dos Negócios Estrangeiros, deputado e depois Senador[1])de 13 de maio de 1888, que não previa nenhuma forma de indenização aos fazendeiros, dizia:
Declara extinta a escravidão no Brasil:
A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Majestade o Imperador, o Senhor D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembléia Geral decretou e ela sancionou a lei seguinte:
Art. 1°: É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil.
Art. 2°: Revogam-se as disposições em contrário.
Manda, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que a cumpram, e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nela se contém.
O secretário de Estado dos Negócios da Agricultura, Comercio e Obras Publicas e interino dos Negócios Estrangeiros, Bacharel Rodrigo Augusto da Silva, do Conselho de sua Majestade o Imperador, o faça imprimir, publicar e correr.
Dada no Palácio do Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1888, 67º da Independência e do Império.
Princesa Imperial Regente.
Rodrigo Augusto da Silva
Carta de lei, pela qual Vossa Alteza Imperial manda executar o Decreto da Assembléia Geral, que houve por bem sancionar, declarando extincta a escravidão no Brazil, como nella se declara. Para Vossa Alteza Imperial ver. Chancelaria-mor do Império.- Antônio Ferreira Viana.
Transitou em 13 de Maio de 1888.- José Júlio de Albuquerque.
[editar] Consequências
Foram libertados, pela Lei Áurea, um total de escravos que não chegou a um milhão, para uma população total de quinze milhões de brasileiros. O número de escravos havia diminuido muito nas décadas anteriores à Abolição, devido à abolição do tráfico de escravos em 1850 pela Lei Eusébio de Queirós, à varíola, à Guerra do Paraguai, à Lei do Ventre Livre e à Lei dos Sexagenários.
A Lei Áurea foi precedida pela Lei do Ventre Livre de 28 de Setembro de 1871, que libertou todas as crianças nascidas, e que previa indenização aos fazendeiros, o que não foi cumprido, e pela lei do sexagenário, que libertou em 1885 todos os negros maiores de 65 anos de idade.
Foi a formalização desse ato, a assinatura da Lei Áurea, no dia 13 de maio de 1888 que finalmente deu por fim a qualquer exploração da mão-de-obra escrava no Brasil. A Abolição foi amplamente apoiada pela maçonaria do Brasil, fortemente opositora dos fazendeiros católicos. Assim, em geral, todos os políticos que tiveram seu nome ligado à leis abolicionistas foram maçons como o membro do Supremo Conselho do Grau 33 Eusébio de Queirós e o grão-mestre visconde do Rio Branco, responsável pela lei do ventre livre.
Ambas as leis foram aprovadas por Isabel quando seu pai estava na Europa. Pela segunda ela foi premiada com a comenda Rosa de Ouro pelo Papa Leão XIII.
Logo após assinar a Lei Áurea, ao cumprimentar a Princesa Isabel, João Maurício Wanderley, Barão de Cotejipe, único a votar contra o projeto de abolição, profetizou: "A senhora acabou de redimir uma raça e perder o trono".
Durante o longo processo de discussão das leis abolicionistas, a opinião pública e a classe política se dividiram entre os que eram totalmente favoráveis à abolição, os que eram contrários, e um grupo intermediário que queria uma abolição gradativa para não haver uma imediata crise na lavoura por falta de mão-de-obra, chamada, na época, de "falta de braços para a lavoura" e grandes prejuízos para os fazendeiros, esta última posição defendida, entre outros, pelo deputado geral e escritor José de Alencar.
A lei foi apoiada por todos os líderes afrodescendentes da época, chamados então de "Pretos", como José do Patrocínio e André Rebouças, mas ainda não deixou de provocar polêmicas. Críticos afirmam que deu liberdades aos negros e mulatos mas não lhes garantiu alguns direitos fundamentais, como acesso à terra e à moradia, que os permitissem exercer uma cidadania de fato.
Ao contrário, a falta de uma legislação complementar que vislumbrasse tal problemática contribuiu por condenar amplas camadas populares à exclusão social - problema que só se agravaria com o passar do tempo. E do ponto de vista dos fazendeiros, a crítica foi no sentido de que estes não foram indenizados tendo imenso prejuízos especiamente os pequenos proprietários de terra que não tinham acesso a mão de obra de imigrantes.
Rui Barbosa, quando ministro da fazenda do governo Deodoro da Fonseca, ordenou a destruição de todas os livros de matrículas de escravos pois temia ações na justiça visando indenização dos proprietários de escravos.
Além disso, se durante muito tempo a Lei Áurea foi vista como um ato generoso de uma Princesa que seguia os propósitos abolicionistas de seu pai, a historiografia brasileira mais recente - através por exemplo dos trabalhos de Silvia Hunold Lara e Sidney Chalhoub - tem acentuado as rebeliões de escravos que estavam se generalizando no País, gerando quilombos por toda a parte.
Assim, cada vez mais se pensa que, em vez de uma concessão de uma generosa Família Imperial e de uma classe de senhores de escravos que teriam feito as contas e concluído que era mais barato importar mão de obra assalariada européia em vez de imobilizar capitais elevados em trabalhadores negros e mulatos, especialmente os grandes plantadores de café de São Paulo.
A Abolição, por outro versão, teria sido fruto de um estado semi-insurrecional que ameaçava a ordem imperial e escravista. Tal interpretação acentua o caráter ativo, e não passivo, das populações escravizadas.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Declara extinta a escravidão no Brasil:
A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Majestade o Imperador, o Senhor D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembléia Geral decretou e ela sancionou a lei seguinte:
Art. 1°: É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil.
Art. 2°: Revogam-se as disposições em contrário.
Manda, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que a cumpram, e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nela se contém.
O secretário de Estado dos Negócios da Agricultura, Comercio e Obras Publicas e interino dos Negócios Estrangeiros, Bacharel Rodrigo Augusto da Silva, do Conselho de sua Majestade o Imperador, o faça imprimir, publicar e correr.
Dada no Palácio do Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1888, 67º da Independência e do Império.
Princesa Imperial Regente.
Rodrigo Augusto da Silva
Carta de lei, pela qual Vossa Alteza Imperial manda executar o Decreto da Assembléia Geral, que houve por bem sancionar, declarando extincta a escravidão no Brazil, como nella se declara. Para Vossa Alteza Imperial ver. Chancelaria-mor do Império.- Antônio Ferreira Viana.
Transitou em 13 de Maio de 1888.- José Júlio de Albuquerque.
[editar] Consequências
Foram libertados, pela Lei Áurea, um total de escravos que não chegou a um milhão, para uma população total de quinze milhões de brasileiros. O número de escravos havia diminuido muito nas décadas anteriores à Abolição, devido à abolição do tráfico de escravos em 1850 pela Lei Eusébio de Queirós, à varíola, à Guerra do Paraguai, à Lei do Ventre Livre e à Lei dos Sexagenários.
A Lei Áurea foi precedida pela Lei do Ventre Livre de 28 de Setembro de 1871, que libertou todas as crianças nascidas, e que previa indenização aos fazendeiros, o que não foi cumprido, e pela lei do sexagenário, que libertou em 1885 todos os negros maiores de 65 anos de idade.
Foi a formalização desse ato, a assinatura da Lei Áurea, no dia 13 de maio de 1888 que finalmente deu por fim a qualquer exploração da mão-de-obra escrava no Brasil. A Abolição foi amplamente apoiada pela maçonaria do Brasil, fortemente opositora dos fazendeiros católicos. Assim, em geral, todos os políticos que tiveram seu nome ligado à leis abolicionistas foram maçons como o membro do Supremo Conselho do Grau 33 Eusébio de Queirós e o grão-mestre visconde do Rio Branco, responsável pela lei do ventre livre.
Ambas as leis foram aprovadas por Isabel quando seu pai estava na Europa. Pela segunda ela foi premiada com a comenda Rosa de Ouro pelo Papa Leão XIII.
Logo após assinar a Lei Áurea, ao cumprimentar a Princesa Isabel, João Maurício Wanderley, Barão de Cotejipe, único a votar contra o projeto de abolição, profetizou: "A senhora acabou de redimir uma raça e perder o trono".
Durante o longo processo de discussão das leis abolicionistas, a opinião pública e a classe política se dividiram entre os que eram totalmente favoráveis à abolição, os que eram contrários, e um grupo intermediário que queria uma abolição gradativa para não haver uma imediata crise na lavoura por falta de mão-de-obra, chamada, na época, de "falta de braços para a lavoura" e grandes prejuízos para os fazendeiros, esta última posição defendida, entre outros, pelo deputado geral e escritor José de Alencar.
A lei foi apoiada por todos os líderes afrodescendentes da época, chamados então de "Pretos", como José do Patrocínio e André Rebouças, mas ainda não deixou de provocar polêmicas. Críticos afirmam que deu liberdades aos negros e mulatos mas não lhes garantiu alguns direitos fundamentais, como acesso à terra e à moradia, que os permitissem exercer uma cidadania de fato.
Ao contrário, a falta de uma legislação complementar que vislumbrasse tal problemática contribuiu por condenar amplas camadas populares à exclusão social - problema que só se agravaria com o passar do tempo. E do ponto de vista dos fazendeiros, a crítica foi no sentido de que estes não foram indenizados tendo imenso prejuízos especiamente os pequenos proprietários de terra que não tinham acesso a mão de obra de imigrantes.
Rui Barbosa, quando ministro da fazenda do governo Deodoro da Fonseca, ordenou a destruição de todas os livros de matrículas de escravos pois temia ações na justiça visando indenização dos proprietários de escravos.
Além disso, se durante muito tempo a Lei Áurea foi vista como um ato generoso de uma Princesa que seguia os propósitos abolicionistas de seu pai, a historiografia brasileira mais recente - através por exemplo dos trabalhos de Silvia Hunold Lara e Sidney Chalhoub - tem acentuado as rebeliões de escravos que estavam se generalizando no País, gerando quilombos por toda a parte.
Assim, cada vez mais se pensa que, em vez de uma concessão de uma generosa Família Imperial e de uma classe de senhores de escravos que teriam feito as contas e concluído que era mais barato importar mão de obra assalariada européia em vez de imobilizar capitais elevados em trabalhadores negros e mulatos, especialmente os grandes plantadores de café de São Paulo.
A Abolição, por outro versão, teria sido fruto de um estado semi-insurrecional que ameaçava a ordem imperial e escravista. Tal interpretação acentua o caráter ativo, e não passivo, das populações escravizadas.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
13 de MAIO
A assinatura da Lei Áurea foi decorrência de pressões internas e externas: o movimento abolicionista já tinha grande força no país, haviam freqüentes fugas de negros e mulatos, o exército já se recusava a fazer o papel de capitão-do-mato, ou seja: capturar e devolver os escravos a seus donos.
Além disso, estava se tornando economicamente inviável manter o trabalho escravo, em face da concorrência com a mão-de-obra imigrante, barata e abundante, todos esses fatores conjugados e os ataques constantes dos negros, muitos deles refugiados em quilombos, às propriedades agrícolas, como mostrou Joaquim Manuel de Macedo em seu livro: As Vítimas-Algozes.
O Brasil foi o último país independente do Ocidente a erradicar a escravatura. A Constituição do Império, outorgada em 1824, embora mais liberal do que várias outras Cartas monárquicas, mantinha a escravidão usando de um subterfúgio: declarava o respeito aos direitos de propriedade, ao mesmo tempo que empregava, em certas passagens, a expressão "homens livres", o que dava a entender que nem todos eram livres, e que era legítima a propriedade sobre os não-livres.
Algumas leis feitas no primeiro reinado e no período regencial abolindo o tráfego de escravos não foram cumpridas.
Também a Constituição da República Rio-Grandense, de 1843, redigida por representantes dos fazendeiros opositores ao Império do Brasil, preservava a escravatura.
A palavra Áurea, que vem do latim Aurum, é uma expressão de uso simbólico que significa "feito de ouro", "resplandecente", "iluminado". A palavra áurea que tem sido usada para expressar o grau de magnitude das ações humanas é explorada há séculos por faraós, soberanos, reis e imperadores, geralmente esta associada a datas astrológicas que são escolhidas para assinatura de leis e tratados.[carece de fontes?].
Embora muitos discordem, no Brasil, tem-se que o ato da assinatura da Lei Áurea assinado pela filha do Imperador Dom Pedro II, Princesa Isabel (1846-1921) adquiriu esse nome por ser o dia 13 de maio, escolhido pela princesa Isabel, uma das principais datas que acompanham a história brasileira e refere-se ao aniversário de seu falecido bisavô, Dom João VI.
O dia 13 de maio é considerado data cívica no Brasil.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Além disso, estava se tornando economicamente inviável manter o trabalho escravo, em face da concorrência com a mão-de-obra imigrante, barata e abundante, todos esses fatores conjugados e os ataques constantes dos negros, muitos deles refugiados em quilombos, às propriedades agrícolas, como mostrou Joaquim Manuel de Macedo em seu livro: As Vítimas-Algozes.
O Brasil foi o último país independente do Ocidente a erradicar a escravatura. A Constituição do Império, outorgada em 1824, embora mais liberal do que várias outras Cartas monárquicas, mantinha a escravidão usando de um subterfúgio: declarava o respeito aos direitos de propriedade, ao mesmo tempo que empregava, em certas passagens, a expressão "homens livres", o que dava a entender que nem todos eram livres, e que era legítima a propriedade sobre os não-livres.
Algumas leis feitas no primeiro reinado e no período regencial abolindo o tráfego de escravos não foram cumpridas.
Também a Constituição da República Rio-Grandense, de 1843, redigida por representantes dos fazendeiros opositores ao Império do Brasil, preservava a escravatura.
A palavra Áurea, que vem do latim Aurum, é uma expressão de uso simbólico que significa "feito de ouro", "resplandecente", "iluminado". A palavra áurea que tem sido usada para expressar o grau de magnitude das ações humanas é explorada há séculos por faraós, soberanos, reis e imperadores, geralmente esta associada a datas astrológicas que são escolhidas para assinatura de leis e tratados.[carece de fontes?].
Embora muitos discordem, no Brasil, tem-se que o ato da assinatura da Lei Áurea assinado pela filha do Imperador Dom Pedro II, Princesa Isabel (1846-1921) adquiriu esse nome por ser o dia 13 de maio, escolhido pela princesa Isabel, uma das principais datas que acompanham a história brasileira e refere-se ao aniversário de seu falecido bisavô, Dom João VI.
O dia 13 de maio é considerado data cívica no Brasil.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Camelôs: Nova data de cadastro
Rio - A Prefeitura do Rio publica hoje no Diário Oficial do município os locais de inscrição e as novas datas para o cadastro de ambulantes no projeto Empresa Bacana, que visa a transformar os camelôs em microempresários. A primeira etapa de inscrições (para quem já tem licença), prevista para começar segunda-feira, só será iniciada no dia 22 de junho. Já a abertura da segunda etapa, para camelôs que atuam irregularmente, foi transferida de 8 de julho para 10 de agosto.
As datas de cadastramento variam de acordo com o mês de nascimento dos candidatos. Os postos de inscrição também são diferentes, dependendo da área de atuação pretendida.
As inscrições ocorrerão no horário de 10h00 às 16h00, nos locais abaixo discriminados:
ÁREA PRETENDIDA PARA ATUAÇÃO
LOCAIS DE INSCRIÇÃO REFERÊNCIA INSPETORIA
BENFICA, CAJÚ, GAMBOA, MANGUEIRA, SANTO CRISTO, SÃO CRISTOVÃO, SAÚDE, VASCO DA GAMA Praça Mal Hermes, 2, Santo Cristo I RA 1ª IRLF
CENTRO Rua República do Líbano, 54, Centro II RA 2ª IRLF
CASTELO, CINELÂNDIA, PAQUETÁ Rua da Constituição, 34, Centro Subprefeitura do Centro e Centro Histórico 3ª IRLF
BOTAFOGO, CATETE, COSME VELHO, FLAMENGO, GLÓRIA, HUMAITÁ, LARANJEIRAS, URCA Rua Silveira Martins, 104, Catete 1ª fase na IRLF 4ª IRLF
COPACABANA, LEME Av. Rainha Elizabeth, Copacabana o lado da IRLF (Av. N. Senhora de Copacabana, 1.335), onde funcionou o posto do ICMS 5ª IRLF
GÁVEA, IPANEMA, JARDIM BOTÂNICO, LAGOA, LEBLON, ROCINHA, SÃO CONRADO, VIDIGAL Av. Bartolomeu Mitre, 1297, Gávea Na IRLF, onde funcionou a sala da Guarda Municipal 6ª IRLF
BARRA DA TIJUCA, CAMORIM, GRUMARI, ITANHANGÁ, JOÁ, RECREIO DOS BANDEIRANTES, VARGEM GRANDE, VARGEM PEQUENA Av. Ayrton Senna, 2001 bloco C, Barra da Tijuca Na IRLF 7ª IRLF
ALTO DA BOA VISTA, CATUMBI, CIDADE NOVA, ESTÁCIO, PRAÇA DA BANDEIRA, RIO COMPRIDO, SANTA TERESA, TIJUCA Rua Desembargador Isidro, 41, Tijuca VIII RA 8ª IRLF
ANDARAÍ, GRAJAÚ, MARACANÃ, VILA ISABEL Rua Visconde de Santa Isabel, 34, Vila Isabel IX RA 9ª IRLF
BONSUCESSO, MANGUINHOS, MARÉ, OLARIA, RAMOS Rua Uranos, 1230, Ramos Na IRLF 10ª IRLF
BRÁS DE PINA, CORDOVIL, JARDIM AMÉRICA, PARADA DE LUCAS, PENHA, PENHA CIRCULAR, VIGÁRIO GERAL Rua Filomena Nunes, 1015, Penha Na IRLF 11ª IRLF
BANCÁRIOS, CACÚIA, CIDADE UNIVERSITÁRIA, COCOTÁ, FREGUESIA, GALEÃO, JARDIM CARIOCA, JARDIM GUANABARA, MONERÓ, PITANGUEIRAS, PORTUGUESA, PRAIA DA BANDEIRA, RIBEIRA, TAUÁ, ZUMBI Av. Paranapuan 941, Ilha do Governador Na IRLF 12ª IRLF
ABOLIÇÃO, ÁGUA SANTA, CACHAMBI, COMPLEXO ALEMÃO, DEL CASTILHO, ENCANTADO, ENGENHO DE DENTRO, ENGENHO DA RAINHA, ENGENHO NOVO, HIGIENÓPOLIS, INHAÚMA, JACARÉ, JACAREZINHO, LINS DE VASCONCELOS, MARIA DA GRAÇA, MÉIER, PIEDADE, PILARES, RIACHUELO, ROCHA, SAMPAIO, SÃO FCO. XAVIER, TODOS OS SANTOS, TOMÁS COELHO. Rua 24 de Maio, 931- fds, 2º andar, Engenho Novo XIII RA 13ª IRLF
ACARÍ, ANCHIETA, BARROS FILHO, COELHO NETO, COLÉGIO, COSTA BARROS, GUADALUPE, IRAJÁ, PARQUE ANCHIETA, PARQUE COLÚMBIA, PAVUNA, RICARDO DE ALBUQUERQUE, VICENTE DE CARVALHO, VILA DA PENHA, VILA KOSMOS, VISTA ALEGRE Rua Monsenhor Felix, 512, Irajá Na IRLF 14ª IRLF
BENTO RIBEIRO, CAMPINHO, CASCADURA, CAVALCANTI, ENGº LEAL, HONÓRIO GURGEL, MADUREIRA, MARECHAL HERMES, OSWALDO CRUZ, QUINTINO BOCAIÚVA, ROCHA MIRANDA, TURIAÇÚ, VAZ LOBO Rua Carvalho de Souza, 274, 2º andar, Madureira XV RA 15ª IRLF
ANIL, CIDADE DE DEUS, CURICICA, FREGUESIA, GARDÊNIA AZUL, JACAREPAGUÁ, PECHINCHA, PRAÇA SECA, TANQUE, TAQUARA, VILA VALQUEIRE Praça Seca, 9, Jacarepaguá 16ª IRLF
BANGU, CAMPO DOS AFONSOS, DEODORO, GERICINÓ, JARDIM SULACAP, MAGALHÃES BASTOS, PADRE MIGUEL, REALENGO, SENADOR CAMARÁ, VILA MILITAR Rua Silva Cardoso 349 -fds, Bangú Na IRLF 17ª IRLF
CAMPO GRANDE, COSMOS, INHOAÍBA, SANTÍSSIMO, SENADOR VASCONCELOS Rua Amaral Costa, 140, Campo Grande Na IRLF 18ª IRLF
BARRA DE GUARATIBA, GUARATIBA, PACIÊNCIA, PEDRA DE GUARATIBA, SANTA CRUZ, SEPETIBA Rua Lopes Moura, 58, Santa Cruz Na IRLF 19ª IRLF
Prazos de inscrição na Fase I
Período de inscrições (de 22 de junho a 17 de julho)
a) De 22/06 a 26/06 – Grupo 1 – nascidos nos meses de janeiro, fevereiro e março
b) De 29/06 a 03/07 – Grupo 2 - nascidos nos meses de abril, maio e junho
c) De 06/07 a 10/07 – Grupo 3 - nascidos nos meses de julho, agosto e setembro
d) De 13/07 a 17/07 – Grupo 4 - nascidos nos meses de outubro, novembro e dezembro
FONTE : O DIA
As datas de cadastramento variam de acordo com o mês de nascimento dos candidatos. Os postos de inscrição também são diferentes, dependendo da área de atuação pretendida.
As inscrições ocorrerão no horário de 10h00 às 16h00, nos locais abaixo discriminados:
ÁREA PRETENDIDA PARA ATUAÇÃO
LOCAIS DE INSCRIÇÃO REFERÊNCIA INSPETORIA
BENFICA, CAJÚ, GAMBOA, MANGUEIRA, SANTO CRISTO, SÃO CRISTOVÃO, SAÚDE, VASCO DA GAMA Praça Mal Hermes, 2, Santo Cristo I RA 1ª IRLF
CENTRO Rua República do Líbano, 54, Centro II RA 2ª IRLF
CASTELO, CINELÂNDIA, PAQUETÁ Rua da Constituição, 34, Centro Subprefeitura do Centro e Centro Histórico 3ª IRLF
BOTAFOGO, CATETE, COSME VELHO, FLAMENGO, GLÓRIA, HUMAITÁ, LARANJEIRAS, URCA Rua Silveira Martins, 104, Catete 1ª fase na IRLF 4ª IRLF
COPACABANA, LEME Av. Rainha Elizabeth, Copacabana o lado da IRLF (Av. N. Senhora de Copacabana, 1.335), onde funcionou o posto do ICMS 5ª IRLF
GÁVEA, IPANEMA, JARDIM BOTÂNICO, LAGOA, LEBLON, ROCINHA, SÃO CONRADO, VIDIGAL Av. Bartolomeu Mitre, 1297, Gávea Na IRLF, onde funcionou a sala da Guarda Municipal 6ª IRLF
BARRA DA TIJUCA, CAMORIM, GRUMARI, ITANHANGÁ, JOÁ, RECREIO DOS BANDEIRANTES, VARGEM GRANDE, VARGEM PEQUENA Av. Ayrton Senna, 2001 bloco C, Barra da Tijuca Na IRLF 7ª IRLF
ALTO DA BOA VISTA, CATUMBI, CIDADE NOVA, ESTÁCIO, PRAÇA DA BANDEIRA, RIO COMPRIDO, SANTA TERESA, TIJUCA Rua Desembargador Isidro, 41, Tijuca VIII RA 8ª IRLF
ANDARAÍ, GRAJAÚ, MARACANÃ, VILA ISABEL Rua Visconde de Santa Isabel, 34, Vila Isabel IX RA 9ª IRLF
BONSUCESSO, MANGUINHOS, MARÉ, OLARIA, RAMOS Rua Uranos, 1230, Ramos Na IRLF 10ª IRLF
BRÁS DE PINA, CORDOVIL, JARDIM AMÉRICA, PARADA DE LUCAS, PENHA, PENHA CIRCULAR, VIGÁRIO GERAL Rua Filomena Nunes, 1015, Penha Na IRLF 11ª IRLF
BANCÁRIOS, CACÚIA, CIDADE UNIVERSITÁRIA, COCOTÁ, FREGUESIA, GALEÃO, JARDIM CARIOCA, JARDIM GUANABARA, MONERÓ, PITANGUEIRAS, PORTUGUESA, PRAIA DA BANDEIRA, RIBEIRA, TAUÁ, ZUMBI Av. Paranapuan 941, Ilha do Governador Na IRLF 12ª IRLF
ABOLIÇÃO, ÁGUA SANTA, CACHAMBI, COMPLEXO ALEMÃO, DEL CASTILHO, ENCANTADO, ENGENHO DE DENTRO, ENGENHO DA RAINHA, ENGENHO NOVO, HIGIENÓPOLIS, INHAÚMA, JACARÉ, JACAREZINHO, LINS DE VASCONCELOS, MARIA DA GRAÇA, MÉIER, PIEDADE, PILARES, RIACHUELO, ROCHA, SAMPAIO, SÃO FCO. XAVIER, TODOS OS SANTOS, TOMÁS COELHO. Rua 24 de Maio, 931- fds, 2º andar, Engenho Novo XIII RA 13ª IRLF
ACARÍ, ANCHIETA, BARROS FILHO, COELHO NETO, COLÉGIO, COSTA BARROS, GUADALUPE, IRAJÁ, PARQUE ANCHIETA, PARQUE COLÚMBIA, PAVUNA, RICARDO DE ALBUQUERQUE, VICENTE DE CARVALHO, VILA DA PENHA, VILA KOSMOS, VISTA ALEGRE Rua Monsenhor Felix, 512, Irajá Na IRLF 14ª IRLF
BENTO RIBEIRO, CAMPINHO, CASCADURA, CAVALCANTI, ENGº LEAL, HONÓRIO GURGEL, MADUREIRA, MARECHAL HERMES, OSWALDO CRUZ, QUINTINO BOCAIÚVA, ROCHA MIRANDA, TURIAÇÚ, VAZ LOBO Rua Carvalho de Souza, 274, 2º andar, Madureira XV RA 15ª IRLF
ANIL, CIDADE DE DEUS, CURICICA, FREGUESIA, GARDÊNIA AZUL, JACAREPAGUÁ, PECHINCHA, PRAÇA SECA, TANQUE, TAQUARA, VILA VALQUEIRE Praça Seca, 9, Jacarepaguá 16ª IRLF
BANGU, CAMPO DOS AFONSOS, DEODORO, GERICINÓ, JARDIM SULACAP, MAGALHÃES BASTOS, PADRE MIGUEL, REALENGO, SENADOR CAMARÁ, VILA MILITAR Rua Silva Cardoso 349 -fds, Bangú Na IRLF 17ª IRLF
CAMPO GRANDE, COSMOS, INHOAÍBA, SANTÍSSIMO, SENADOR VASCONCELOS Rua Amaral Costa, 140, Campo Grande Na IRLF 18ª IRLF
BARRA DE GUARATIBA, GUARATIBA, PACIÊNCIA, PEDRA DE GUARATIBA, SANTA CRUZ, SEPETIBA Rua Lopes Moura, 58, Santa Cruz Na IRLF 19ª IRLF
Prazos de inscrição na Fase I
Período de inscrições (de 22 de junho a 17 de julho)
a) De 22/06 a 26/06 – Grupo 1 – nascidos nos meses de janeiro, fevereiro e março
b) De 29/06 a 03/07 – Grupo 2 - nascidos nos meses de abril, maio e junho
c) De 06/07 a 10/07 – Grupo 3 - nascidos nos meses de julho, agosto e setembro
d) De 13/07 a 17/07 – Grupo 4 - nascidos nos meses de outubro, novembro e dezembro
FONTE : O DIA
domingo, 10 de maio de 2009
sábado, 9 de maio de 2009
PREFEITO DO RIO PASSA POR SAIA JUSTA
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, passou por um saia justa quando chegava a um evento, na noite desta sexta-feira. Ele foi convidado para participar do seminário sobre carnaval de rua, promovido pela Liga Sebastiana (grupo que reúne 12 grandes blocos da cidade). Assim que chegou ao local, Paes foi abordado por um homem com uma máscara médica na cara. Ele pedia ao prefeito melhorias no sistema de transporte da cidade.
Seguranças e algumas pessoas ligadas à organização do evento, conseguiram levá-lo até próximo do auditório. Quando ele concedia uma entrevista para uma emissora de TV, duas mulheres com cartazes ofedendo o prefeito, chamando-o de fascista e protestando contra o "choque de ordem", apareceram no local.
O prefeito tentou ignorar o desconforto e foi rapidamente levado para o auditório. No entanto, quando discursava, ele foi interrompido com gritos de "fascista" pelas mesmas mulheres que o abordaram e por outras pessoas do grupo. A presidente da Liga Sebastiana, Rita Fernandes, pediu para que os manifestantes se retirassem do auditório. "Esse é um espaço reservado para discutirmos o carnaval. Hoje, o carnaval é o anfitrião, então por favor, se vocês desejam reclamar com o prefeito, aguardem lá fora", disse Rita.
Nesse momento, os manifestantes permaneceram calados e foram recebidos do lado de fora pelo prefeito. Paes ouviu as reclamações cercado por seguranças. O grupo reclamou do projeto do muro nas favelas, conhecidos como ecolimites, que começam a ser construídos nas comunidades da Rocinha, Chácara do Céu e Parque da Pedra Branca.
O prefeito também ouviu sobre o projeto recente aprovado, pela Câmara dos Vereadores do Rio, que autoriza a Organizações Sociais (OS) gerirem setores públicos municipais como a educação, a saúde, a cultura e o meio ambiente. Os manifestantes reclamaram da rapidez com que o projeto foi votado. "Quem vota é a Câmara Muncipal. Eu enviei o projeto e eles (vereadores) que discutem", respondeu o prefeito. Logo em seguida, Paes foi levado por seguranças até a porta do carro oficial.
fonte: sidney rezende
Seguranças e algumas pessoas ligadas à organização do evento, conseguiram levá-lo até próximo do auditório. Quando ele concedia uma entrevista para uma emissora de TV, duas mulheres com cartazes ofedendo o prefeito, chamando-o de fascista e protestando contra o "choque de ordem", apareceram no local.
O prefeito tentou ignorar o desconforto e foi rapidamente levado para o auditório. No entanto, quando discursava, ele foi interrompido com gritos de "fascista" pelas mesmas mulheres que o abordaram e por outras pessoas do grupo. A presidente da Liga Sebastiana, Rita Fernandes, pediu para que os manifestantes se retirassem do auditório. "Esse é um espaço reservado para discutirmos o carnaval. Hoje, o carnaval é o anfitrião, então por favor, se vocês desejam reclamar com o prefeito, aguardem lá fora", disse Rita.
Nesse momento, os manifestantes permaneceram calados e foram recebidos do lado de fora pelo prefeito. Paes ouviu as reclamações cercado por seguranças. O grupo reclamou do projeto do muro nas favelas, conhecidos como ecolimites, que começam a ser construídos nas comunidades da Rocinha, Chácara do Céu e Parque da Pedra Branca.
O prefeito também ouviu sobre o projeto recente aprovado, pela Câmara dos Vereadores do Rio, que autoriza a Organizações Sociais (OS) gerirem setores públicos municipais como a educação, a saúde, a cultura e o meio ambiente. Os manifestantes reclamaram da rapidez com que o projeto foi votado. "Quem vota é a Câmara Muncipal. Eu enviei o projeto e eles (vereadores) que discutem", respondeu o prefeito. Logo em seguida, Paes foi levado por seguranças até a porta do carro oficial.
fonte: sidney rezende
sexta-feira, 8 de maio de 2009
FAAERJ
ONTEM FOI A PRIMEIRA REUNIÃO DOS DIRETORES DA FEDERAÇÃO DOS AMBULANTES(FAAERJ), ESPERO QUE DAQUI PARA A FRENTE NOSSO PRESIDENTE SR. MARCELO VERAS SAIBA QUE NOSSA FEDERAÇÃO PRECISA SERVIR DE INSTRUMENTO DE LUTA PARA O COMÉRCIO AMBULANTE, SEJE ELE ASSENTADO OU NÃO.
COM CERTEZA NOSSA LUTA VAI SER ARDUA, MAS COM GARRA VAMOS FAZER DESTA FEDERAÇÃO UMA ENTIDADE DE LUTA E NÃO SÓ MAIS UMA ENTRE TANTAS.
OS AMBULANTES ESTÃO CANÇADOS DE SOFRER PELO SIMPLES FATO DE TENTAREM TRABALHAR HONESTAMENTE.
CREDIBILIDADE, HONESTIDADE, LUTA, E UNIÃO, SOMENTE ASSIM VAMOS MOSTRAR QUE SER AMBULANTE NADA MAIS É DO QUE UMA DIGNA PROFISSÃO.
LEILA DA LAPA
COM CERTEZA NOSSA LUTA VAI SER ARDUA, MAS COM GARRA VAMOS FAZER DESTA FEDERAÇÃO UMA ENTIDADE DE LUTA E NÃO SÓ MAIS UMA ENTRE TANTAS.
OS AMBULANTES ESTÃO CANÇADOS DE SOFRER PELO SIMPLES FATO DE TENTAREM TRABALHAR HONESTAMENTE.
CREDIBILIDADE, HONESTIDADE, LUTA, E UNIÃO, SOMENTE ASSIM VAMOS MOSTRAR QUE SER AMBULANTE NADA MAIS É DO QUE UMA DIGNA PROFISSÃO.
LEILA DA LAPA
segunda-feira, 4 de maio de 2009
CLARICE LISPECTOR
“Gosto dos venenos mais lentos. Das bebidas mais fortes. Dos cafés mais amargos. Tenho um apetite voraz. E os delírios mais loucos. Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: E daí? Eu adoro voar!"
(Clarice Lispector)
(Clarice Lispector)
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