terça-feira, 8 de junho de 2010

Copa do Mundo: Fong Kong, o camelódromo de Johannesburgo

Uruguaiana na África do Sul

O luminoso outdoor de uma loja no  Dragon City. Foto: Guto Seabra

No coração de Johannesburgo, a alguns quilômetros do Soccer City, palco de abertura e encerramento da Copa do Mundo, o mercado da pirataria pulsa firme. Com produtos de terceira linha, importados da Ásia — principalmente da China —, o "camelódromo" de mais de 400 lojas em três andares é conhecido pelos sul-africanos como "Fong Kong", abreviatura de From Hong Kong (fabricado em Hong Kong). São produtos de baixa qualidade, a ponto de ser incomparáveis com a rua Uruguaiana, no Centro do Rio.

— É barato, mas os produtos são ruins, baixa qualidade — disse Thembisa Amude.

Veja fotos do 'camelódromo' em Johannesburgo

Com proprietários chineses e mão de obra sul-africana, o idioma mandarim se mistura aos dialetos do país. A língua universal do Dragon City — o Fong Kong —, no interior do calemódromo que tem as-pecto de máfia, é o da venda. A tão criticada "Jabulani", bola da Copa que custa nas lojas oficiais mil Rands — R$ 250 —, está pendurada num dos boxes ao preço de 16 Rands — R$ 4. Uma cópia fajuta. Tem de tudo. No estacionamento, o entra-e-sai das caminhonetes gera confusão. São tênis com "N" da Nike e logotipo da Kappa, tapetes, cornetas de acabamento inacreditável, bonés..

fonte: O DIA

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