Leonardo Guedes | Economia | 10/06/2010 16h01
 A operadora de telecomunicações Vivo anunciou em  videoconferência realizada no fim da manhã desta quinta-feira o maior  plano privado de expansão do acesso móvel à internet de Terceira Geração  (3G) no Brasil, o Plano Vivo Internet Brasil, cujo objetivo é permitir  acesso à rede mundial de computadores em praticamente todo o território  nacional. A meta, segundo a empresa, é cobrir mais 2.832 municípios  brasileiros até o fim do ano que vem.
A operadora de telecomunicações Vivo anunciou em  videoconferência realizada no fim da manhã desta quinta-feira o maior  plano privado de expansão do acesso móvel à internet de Terceira Geração  (3G) no Brasil, o Plano Vivo Internet Brasil, cujo objetivo é permitir  acesso à rede mundial de computadores em praticamente todo o território  nacional. A meta, segundo a empresa, é cobrir mais 2.832 municípios  brasileiros até o fim do ano que vem.
O anúncio do investimento,  previsto inicialmente em R$ 2,49 bilhões, vem a reboque dos últimos  números sobre a telefonia móvel, que indicam 97% do país coberto pelo  setor, graças a massificação popular dos aparelhos de telefone celular e  similares.
O Plano Vivo Internet Brasil prevê a cobertura em  cidades como Borá, no interior de São Paulo (que tem 837 habitantes, a  menor do Brasil) até regiões cuja população ultrapassa os 100 mil  moradores, com distribuição para todas as regiões do país.
"Nós  temos que ser mais ambiciosos porque o Brasil precisa", explicou o  presidente da Vivo, Roberto Lima, diretamente de São Paulo. "Vamos  inverter a lógica de que o investimento só é feito onde há grande  potencial econômico. O plano começa a partir de agora".
Durante a  videoconferência, exibida em mais sete cidades brasileiras além da  capital paulista (a do Rio foi na sede regional da empresa, na Barra da  Tijuca, Zona Oeste carioca) foram exibidos dos detalhes do plano, com  previsões de expansão de quatro munícipios integrado por dia até o final  de 2011. Também foram mostradas perspectivas para o setor, como a  estatística que indica em 70% o número de brasileiros que deseja ter um  meio de telecomunicação móvel como o smartphone e ter acesso à banda  larga. Foi feita uma citação a Eric Schmidt, alto executivo do Google,  que avaliou que todos os desenvolvimentos tecnológicos futuros serão  voltados primeiro para a telefonia móvel, depois para os computadores  pessoais.
Atualmente no Brasil, há cerca de 180 milhões de  assinantes na área.
"Por faixa de  renda", descreveu Roberto Lima, "o nosso serviço cresce nas classes C e  B, com quase 90% tendo acesso à telecomunicação móvel, as pessoas  dependem cada vez menos do telefone fixo. É um verdadeiro fenômeno de  inclusão digital".
Também foram exibidas peças publicitárias  sobre as ações de responsabilidade social e desenvolvimento da Vivo  (como a instalação de uma estação de acesso ao 3G em uma região  ribeirinha no Norte brasileiro) e também os anúncios que serão  veiculados nos outros meios de comunicação. O produzido para a televisão  será estrelado pela jornalista e atriz Marília Gabriela.
"A  gente tem uma visão e uma missão. Nós acreditamos que na sociedade em  rede, o indivíduo vive melhor", afirmou o presidente da empresa. Em  seguida, Lima respondeu aos questionamentos dos jornalistas presentes,  sobre as etapas da expansão e como serão as tarifas e planos ofertados  aos consumidores. O preço do pacote básico (250MB) será de R$ 59  mensais.
Questionado pelo SRZD com relação ao plano de  suporte e manutenção para tão amplo projeto, tanto para as regiões  longínquas dos grandes centros quanto para as metrópoles, Roberto Lima  explicou que vai haver um aproveitamento de estruturas anteriores:  "Vamos dar continuidade com as empresas que já fazem esse serviço, como  no plano de expansão do 2G, com as empresas de manutenção que já são  contratadas regionalmente".
"Teremos uma gerência geral que vai  cuidar dessa parte, mas a coisa é regionalizada, com pólos distribuidos  nas outras áreas", explicou mais tarde Rogério Volpato, engenheiro de  rede da empresa.
O próprio presidente da operadora e outros  representantes ouvidos pela imprensa no local, depois da  videoconferência, deixaram claro que não há relação e não se trata de  antecipação do Plano Nacional de Banda Larga, projeto do Governo Federal  anunciado no fim do ano passado, e que prevê até a recriação da estatal  Telebrás (privatizada na década de 1990).
fonte :SRZD
 
 
 
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