segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Prefeitura não permitirá objetos de vidro na virada

Flávio Dilascio, Jornal do Brasil


RIO DE JANEIRO - A Prefeitura do Rio decidiu radicalizar para que a festa do Réveillon 2010 na orla não distoe das ações de choque de ordem que vêm sendo promovidas na cidade desde o início do ano. Em Copacabana, onde são esperadas cerca de 2 milhões de pessoas, vendedores ambulantes serão barrados em 32 barreiras de fiscalização e estão proibidos os portes de objetos de vidro e fogos de artifício, estes restritos aos responsáveis pelo espetáculo pirotécnico.

A única ressalva nos ítens acima diz respeito às garrafas de champanhe, que serão toleradas por causa de sua tradição no Réveillon.

– Chegamos à conclusão de que muitos ferimentos em grandes eventos são causados por objetos de vidro – afirma o subsecretário de fiscalização da Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop), Luiz Medeiros.

Mas quem quiser fazer seu brinde ao novo ano terá que levar o líquido borbulhante de casa, pois será proibida a venda na orla.

– É uma questão de bom senso. Permitimos o champanhe, que é armazenado essencialmente em garrafas e só vamos apreendê-las se virmos que estão sendo comercializadas – completa o secretário especial de Turismo e presidente da RioTur (Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro S.A), Antonio Pedro Figueira de Mello.

Apesar de todo esquema estar montado, a Seop reconhece que terá dificuldade em reconhecer ambulantes nas barreiras de fiscalização, pois eles podem alegar que levam as bebidas para consumo próprio.

– Vamos analisar caso a caso e, a fim de evitar falhas na filtragem da entrada dos ambulantes, percorreremos as ruas com uma equipe itinerante. Geralmente, os ambulantes usam rodinhas nos isopores e nosso padrão de ação será abordar pessoas com essas características – revela Luiz Medeiros.

O Corpo de Bombeiros também será o responsável por fiscalizar um dos itens mais polêmicos do plano de contingências da prefeitura: não serão permitidos o uso de fogos de artifício e explosivos, que não façam parte do evento pirotécnico.

– Determinamos isso baseados na Lei Municipal número 5390, de 5 de fevereiro de 2009, que diz que somente pessoas autorizadas podem soltar artefatos na rua – esclarece o diretor de diversões públicas do Corpo de Bombeiros do Rio, coronel Roni de Azevedo.

Contingente recorde

Para executar a fiscalização na área compreendida entre o Leme e o Posto 6, estão escalados 1.310 homens, dentre agentes do Grupamento Tático Móvel (GTM), Grupamento de Apoio ao Turista (GAT), Grupamento Especial de Praia (GEP), Grupamento Especial de Trânsito (GET), Grupamento de Cães de Guarda (GCG), Grupamento de Ações Especiais (GAE) da Guarda Municipal, Agentes de Controle Urbano (ACU) e demais equipes da Seop.

– Atuaremos com 13 comboios, equipes de guarda junto aos quatro palcos e 130 veículos rodando. Essa será a maior operação que a Guarda Municipal já fez em um evento no Rio – diz o subsecretário de fiscalização da Seop, que ainda afirma que serão destacados 800 homens para as outras áreas de shows da cidade.


Alteração no Leme

Outra mudança em relação ao Réveillon do ano passado será quanto ao trânsito no Leme. Para facilitar o fluxo de moradores no bairro, a partir das 18h do dia 31 não será permitido o estacionamento no lado direito da Rua Gustavo Sampaio.

– Essa rua é o único acesso ao Leme que não é bloqueado, portanto, queremos facilitar o tráfego por ali – afirma Claudia Antunes Secin, diretora-presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio), que bloqueará 24 pontos de entrada em Copacabana a partir das 18h de quinta-feira.

As novidades não param por aí. Neste Réveillon, o Corpo de Bombeiros inaugurará um novo tipo de viatura, mais eficiente segundo avaliação da corporação.

– Pela primeira vez na América Latina um grupamento nosso estará usando viaturas híbridas, que farão qualquer tipo de atendimento – diz o comandante do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, coronel Luiz Guilherme. – Até o momento, trabalhávamos com três tipos de viatura: uma para incêndio, outra para salvamentos e outra para atendimentos ambulatoriais – explica o militar.


Apelo por menos bebida e papel picado

Além do controle dos recipientes de vidro e da proibição de soltar fogos nas áreas de grande aglomeração de Copacabana, a prefeitura pede que a população colabore, evitando fazer uma prática bem comum no dia 31: a chuva de papéis picados nas ruas do Centro.

– Entraremos em ação na limpeza do Réveillon a partir das 6h do dia 1º. Para facilitar esse processo, pedimos à população que jogue menos papéis picados nas ruas da cidade – apela o diretor de serviços da Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb-RJ), Luis Guilherme Osório Gomes, que ganhou o apoio da prefeitura, através da Secretaria Municipal de Turismo.

– O papel picado é poluente, ecologicamente incorreto e ainda entope bueiros. Faço aqui um apelo à população para que evite esta prática, que, apesar de tradicional, contribui para a poluição da cidade – destaca o presidente da Secretaria Municipal de Turismo e da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello.

Diferentemente das garrafas e copos de vidro, o papel picado não será reprimido, apesar do pedido das autoridades para que a população não suje as ruas.

– No caso dos papéis picados, não vamos atuar repressivamente. Estamos trabalhando uma conscientização da população a respeito deste problema, e nada mais – diz Antonio Pedro.


Controle na bebida

A prefeitura pede ainda que a população beba com moderação, para evitar incidentes, como brigas e problemas de saúde durante a festa.

– Sabemos que o Réveillon é uma época onde as pessoas procuram utilizar bebidas alcoólicas, só que muitos não sabem beber na medida certa e acabam causando transtornos a si mesmos ou à multidão – lembra o secretário municipal de Turismo.


fonte: JB online

Réveillon 2010: apenas copos e garrafas de vidro de espumantes estão liberados - O Globo

Réveillon 2010: apenas copos e garrafas de vidro de espumantes estão liberados - O Globo

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Plano de ordem entra em choque com "cultura de praia" no Rio

Plantão | Publicada em 17/12/2009 às 18h51m
Reuters/Brasil Online

Por Stuart Grudgings

RIO (Reuters) - Victor Javier passou num instante de participante de um despretensioso jogo de "altinho" na praia para uma vítima desavisada do "choque de ordem" nas praias do Rio de Janeiro.

"É ridículo. Não tem ninguém aqui, é uma praia pública", disse Victor, numa tarde recente, gesticulando para a praia quase vazia, após dois guardas fardados cruzaram a faixa de areia e ordenaram que Javier e seus amigos parassem na hora com o jogo na beira do mar.

Não importa. De acordo com regras destinadas a levar ordem às praias cariocas, jogos com bola estão entre as atividades que foram restringidas ou proibidas nas praias da cidade, que nos próximos sete anos será sede da final da Copa do Mundo de futebol e da Olimpíada.

Mas o "choque de ordem" está enfrentando resistência nas areias do Rio, cujos frequentadores temem a perda da espontaneidade e do caráter de lugares emblemáticos como Ipanema e Copacabana.

A praia, na verdade, é o mais novo alvo de uma campanha destinada a impor a ordem em todo o Rio de Janeiro. Adotada há quase um ano, a iniciativa ganhou mais impulso com a escolha do Rio como sede da Olimpíada de 2016.

Neste mês, o governo estadual contratou o ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani para dar conselhos sobre como reduzir a criminalidade no Rio, a exemplo do que ele conseguiu fazer com a política de "tolerância zero" na cidade norte-americana.

Recentemente, o prefeito Eduardo Paes ameaçou cancelar a coleta de lixo nas praias em algum domingo para mostrar como os cariocas são "porcos".

O secretário municipal de Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, encarregado de cumprir as novas medidas, disse que o papel central da praia na vida carioca faz com que esse seja um terreno crucial da batalha.

"A praia é um lugar emblemático. Se conseguirmos ter sucesso na organização da praia, significa que podemos organizar a cidade", disse ele à Reuters.

SEM BOLA NEM CAMARÃO

Ele rejeitou a tese de que as regras tirariam a espontaneidade da vida praiana, alegando que a maior parte das medidas se destina apenas a tornar o local mais limpo e seguro.

Pelas novas regras, fiscalizadas inicialmente por 143 guardas municipais, jogos de bola na beira da água ficam proibidos entre 8h e 17h. As autoridades dizem que crianças têm sido machucadas por jogadores e bolas.

Outra atividade muito apreciada que está sendo coibida é a venda de petiscos como os espetinhos de camarão e de queijo coalho por ambulantes.

Mas os principais alvos das novas medidas são as centenas de barracas na orla marítima, que alugam cadeiras e vendem de tudo - de cerveja a churrasco.

Pelas novas regras, nomes e propagandas nas barracas ficam proibidas, e elas terão de aceitar reformas para ficarem com coberturas brancas e equipamentos que, embora de aspecto agradável, são um tanto frágeis. Os barraqueiros também ficam proibidos de usar isopor com bebidas e de ligarem aparelhos de som.

"Eles estão colocando em vigor sua própria lei, mas está errado", disse Marcel Damasceno de Matos, 39 anos, que diz trabalhar há dez anos em Ipanema. "Tenho clientes dos Estados Unidos e de outros países que voltam ano após ano e procuram o meu nome. Agora vai ter muita confusão."

Mas, em um país onde há muitas leis e pouca fiscalização, nem todos os frequentadores estão convencidos de que o "choque de ordem" será tão rígido.

"A lei existe, mas a gente está no Brasil", disse Bernardo Braga, modelo e estudante de 26 anos, que jogava bola na praia de Ipanema. "Basta andar por aí para ver todas as regras sendo ignoradas."


fonte: O GLOBO

Padronização da FEIRA NOTURNA DA LAPA



Empresa Orla Rio decide sair mais cedo da areia da praia


Flávia Salme, Jornal do Brasil





RIO DE JANEIRO - A operação Choque de Ordem nas Praias sofreu nesta quarta-feira a primeira baixa, uma semana após ser iniciada nas areias do Arpoador ao Leblon. A Orla Rio (empresa que administra a maioria dos quiosques do calçadão) anunciou seu desligamento da Associação de Barraqueiros do Rio de Janeiro – PróRio, também conhecida como Orla 2010, que assinou convênio com a prefeitura para coordenar o trabalho dos vendedores das areias. O negócio levou centenas de barraqueiros a protestarem contra o monopólio da empresa, noticiado em primeira mão pelo Jornal do Brasil no último dia 8. A Orla Rio diz que seu envolvimento “tem sido mal-interpretado”.

No convênio assinado na noite do último dia 2, a PróRio se comprometeu a realizar as operações de carga e descarga dos equipamentos cedidos aos barraqueiros, além de doar veículos para o trabalho de fiscalização da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop). De acordo com os vendedores contrários ao acordo, quem não assinasse um termo de compromisso com a PróRio perderia o direito de trabalhar nas areias. Os descontentes reclamam de uma cláusula do contrato que obriga os associados a venderem apenas produtos das empresas que, indiretamente, participem da execução do convênio.

Em troca do acordo, assinado sem licitação, a PróRio cedeu 11 caminhonetes cabine dupla, 9 quadriciclos, 2 vans e 1 caminhão de carga, além de mais R$ 500 mensais, por veículo, para o combustível usado no trabalho de fiscalização. Os barraqueiros que acusam a Orla Rio de monopólio dizem temer que a entrega dos veículos esteja ligada à obrigatoriedade da venda exclusiva de produtos das fabricantes de bebidas e comestíveis que financiam o grupo conveniado.

Em nota, a Orla Rio afirmou que só quis ajudar.

“O intuito da empresa detentora da concessão dos quiosques da orla carioca há mais de dez anos foi apenas colaborar as melhorias urbanas que o Prefeito Eduardo Paes vem desenvolvendo.”

O documento informou ainda que o vice-presidente da Orla Rio, João Marcello Barreto deixou o cargo de presidente da PróRio, não sem antes assegurar que ele “deixará R$ 1,5 milhão como contribuição ao município (referente a) todo o investimento dos mobiliários, além dos custos das despesas da contrapartida acordada no convênio com a Seop”.

A secretaria se limitou a dizer que nada vai mudar no Choque de Ordem nas Praias. Mas barraqueiros envolvidos no processo afirmaram que nesta quarta mesmo houve interrupção do recadastramento dos vendedores.


No último dia 9, o secretário Rodrigo Betlhem explicou ao JB que havia optado por não fazer a licitação porque recebeu um documento assinado por 800 barraqueiros. Para Bethlem, a adesão mostrou consenso entre a categoria. Contudo, vendedores contrários à entrega da coordenação do trabalho nas areias à PróRio alegam favorecimento a João Barreto.

– A praia é um espaço público da União. A prefeitura pode apenas realizar eventos esportivos e culturais nas areias. Já recorri ao Ministério Público e vou continuar lutando para que seja feita a licitação – disse Luiz Edmundo Xavier, presidente da Associação QPraia, contrária ao grupo da Orla Rio e que diz ter reunido 500 assinaturas contra o convênio.



21:51 - 16/12/2009


fonte: JB online

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Rodrigo Betlhem: 'A cultura da desordem é democrática no Rio'

Laura Machado | Rio+ | 16/12/2009 13:23

Em visita ao SRZD, na manhã desta quarta-feira, o secretário da Ordem Pública, Rodrigo Betlhem, destacou que as maiores demandas de sua pasta são feitas por moradores dos bairros do subúrbio e da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Além disso, no bate papo com o jornalista Sidney Rezende, o secretário explicou a polêmica do monopólio de venda de produtos, que envolve o projeto Choque de Ordem nas Praias, e contou os planos para o Choque de Ordem no Carnaval.

Segundo Betlhem, a ideia inicial era que apenas uma empresa tivesse exclusividade na orla em troca de ajudar a administração. No entanto, como esta seria uma grande intervenção, porque obrigaria o banhista a beber somente uma marca a ideia foi abortada.

"Fizemos um documentos assinado por 800 barraqueiros que se comprometeram a assumir as obrigações como colocar barracas padronizadas, manter o entorno limpo e outras ações. Demos a licença para os barraqueiros. O barraqueiro é dono da sua licença. Eles têm obrigação com a Prefeitura. Pode comprar as bebidas e comidas que quiser, dentro das regras da legislação", justificou Betlhem.

Veja vídeo da primeira parte da entrevista:



Ele disse ainda que onde os ambulantes vão efetuar a compra de sua mercadoria não é um problema da administração municipal. De acordo com o secretário, a única obrigação dos barraqueiros com a prefeitura é seguir as regras estabelecidas. "As associações assinaram um convênio com a prefeitura, mas onde eles vão comprar os produtos é um problema deles. Não temos nada com isso. Até onde sei, eles se associaram para ter uma forma para melhorar o serviço. Mas ninguém é obrigado a comprar nada de ninguém. É obrigado a seguir as regras estabelecidas", avisou.

'A cultura da desordem é democrática'

"Quebrando um paradigma, quem mais tem nos demandado mais presença da operação Choque de Ordem são os bairros do subúrbio e da Zona Oeste. As pessoas pensavam que o espaço público não é de ninguém. É a cultura da cidade. A cultura da desordem é democrática no Rio", garantiu Betlhem. Ele explicou que a administração municipal tem atuado em diferentes regiões da capital fluminense, sem qualquer tipo de preconceito com classes sociais.

"Agimos em todos os cantos da cidade. Já demolimos casa a um quarteirão da praia, na Rocinha, retiramos mesas e cadeiras de bares de bairros da Zona Sul. Rebocamos carros em toda a cidade. Temos buscado fazer uma ação para mostrar que lei tem que ser para todo mundo", relembrou o secretário.

Veja segunda parte da entrevista:



Betlhem reconheceu também a dificuldade que tem enfrentado em locais considerados de risco para fazer cumprir a ordem urbana. Segundo ele, a ausência do poder público durante anos permitiu que grupos armados estabelecessem regras para as comunidades. "Tem duas cidades numa só. É a realidade. A prefeitura e governo do Estado não tinham responsabilidade nenhuma (sem política habitacional), por isso foram surgindo as favelas. A própria concepção desses locais é a concepção da absoluta ausência de regras. Já que o poder público não esta lá grupos armados tomam conta e fazem suas regras. É assim na Rocinha, no Vidigal", explicou. "A demolição na Rocinha (onde foi derrubado o esqueleto do prédio conhecido como Minhocão) tinha suspeita que o tráfico era o patrocinador da obra, por isso foi necessária a polícia na ação", complementou. Betlhem afirmou ainda que as comunidades não precisam apenas de políticas públicas, mas também de políticas sociais.

Choque de Ordem no Carnaval

Betlhem adiantou ao SRZD alguns planos para manutenção da ordem durante o período de folia. Segundo ele, será aumentado o efetivo da Guarda Municipal nas ruas e a quantidade de banheiros químicos. "Vamos fiscalizar principalmente o pipi na rua", avisou o secretário, que garantiu que quem for flagrado urinando em local público será preso.

A respeito do comércio ambulante durante o carnaval, o secretário anunciou que será feito um cadastramento para os vendedores. Porém, garantiu que a ideia da gestão municipal é apenas organizar a festa. "Os blocos vão poder vender cerveja e refrigerante. Os ambulante serão cadastrados. Temos que ofertar o serviço, mas dentro de um mínimo de organização, sem retirar a espontaneidade do carioca. Ninguém vai colocar ninguém para marchar", destacou.

Eleições 2010

Betlhem, que se licenciou do cargo de deputado federal para assumir a pasta da Ordem Pública, contou durante a entrevista, que irá se afastar do comando da Seop até abril do próximo ano. Ele pretende renovar seu mandato, em Brasília, por isso terá que se afastar para poder disputar as eleições de 2010.

Choque de Ordem na leitura

Ao final do bate papo com Sidney Rezende, Betlhem recebeu um livro com um selo da campanha do SRZD de doação de livros. O secretário aprovou a iniciativa do site e garantiu que irá seguir as regras. "Vou ler e depois repassar o livro para que outra pessoa possa ter a oportunidade de ler também", avisou Betlhem.


fonte: blog SRZD

Filho de empresário que controla quiosques na orla será, sem licitação, fornecedor de barracas - O Globo

Filho de empresário que controla quiosques na orla será, sem licitação, fornecedor de barracas - O Globo

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Jornal do Brasil - LeiaJB - Subprefeito quer a Av. Rio Branco só para os pedestres

Jornal do Brasil - LeiaJB - Subprefeito quer a Av. Rio Branco só para os pedestres

Depoimento de Ednei Poltosi, de Novo Hamburgo/RS, que assistiu a palestra do David, um Camelô do Rio de Janeiro...

Lições de um camelô

Depoimento de Ednei Poltosi, de Novo Hamburgo/RS, que assistiu a palestra do David, um Camelô do Rio de Janeiro.

Amigos, ontem assisti a uma palestra do David, que se intitula o segundo camelô mais famoso do Brasil, perdendo apenas para o Silvio Santos, e gostaria de compartilhar o que vi e aprendi com todos vocês; na minha opinião; uma das melhores lições de vida e de marketing que já vi.

Há 17 anos atrás ele era cortador de cana na divisa entre o Rio e o Espírito Santo, quando arrumou um emprego na Polygram e veio morar na cidade, em um barraco que alugou na Rocinha.

Dois anos depois foi demitido e não conseguindo pagar o aluguel foi despejado em seguida. Passou a morar na rua, embaixo da laje de um prédio no centro do Rio, onde passou fome, muito medo e muitas outras necessidades.

Na ocasião sua esposa estava grávida de 8 meses e numa determinada noite ela sentia muitas dores. Ele sabia que para aliviar aquelas dores precisava comprar um medicamento que custava R$ 12,00 e não tinha um real sequer. O porteiro do prédio em que ele "morava" sob a laje se sensibilizou com a situação, emprestou os R$ 12,00 e ele foi à farmácia.

A caminho da farmácia ele pegou aquele dinheiro com as duas mãos, segurou firme e pediu a Deus que "o iluminasse para sair daquela situação aflitiva”. Ele disse que "deu um negócio" na cabeça dele, e ao invés de ir para a farmácia ele foi a uma distribuidora de doces, comprou os R$ 12,00 em balas drops e em duas horas dos R$ 12,00 fez R$ 24,00. Dos R$ 24,00, pegou R$12,00 e comprou o remédio e os outros R$ 12,00 foi o seu capital de giro inicial.

Hoje, 15 anos depois, ele fatura R$ 158.000,00 por mês, sendo R$ 38.000,00 com sua barraca de salgados, doces e sucos e R$ 120.000,00 com as palestras que ministra, principalmente para público executivo de empresas, como empresários, presidentes, diretores e gerentes (Bradesco, C&A, TAM, etc.).

Existem mais de 80 matérias sobre sua vida e seus resultados nas mais diferentes mídias no Brasil (Estadão, Folha, Carta Capital, Jornal Nacional, Jornal da Globo, Programa do Jô, Marília Gabriela, Adriane Galisteu, etc) e no mundo (EUA, Canadá, Japão, Inglaterra, etc).

Foi entrevistado no programa do David Letterman (mais famoso programa de entrevistas do mundo), ficou no hotel que hospeda os entrevistados do programa, e no quarto ao lado estava o Mel Gibson. No dia, a entrevista do Mel Gibson durou 11 minutos e a do David 22 minutos.

David ensina em suas palestras lições de vida e de marketing, que seguem algumas listadas abaixo:

. Sua barraca tem base de dados de 5000 clientes. Com isso ele sabe o perfil dos seus clientes, o que preferem, quanto gastam. Envia e-mail no dia do aniversário cumprimentando e dando um brinde tipo pacote de biscoitos ou um chocolate;

. Aumentou seu faturamento em 30% explorando o que ele identificou o “horário da fome”: às 15:00h sabia que vários dos seus clientes tinham fome mas tinham preguiça de descer e comprar os produtos. A partir disso criou um callcenter (que na verdade é o celular dele) onde atende os chamados e faz as entregas;

. Tem o drive-thru, um local onde os clientes param o carro e são atendidos, sem que os mesmos precisem descer do carro;

. Tem o cai-cai, se um cliente está comendo e o produto cai no chão ele dá um novo na hora;

. É patrocinado pela Losango Financeira (que paga para ele usar os uniformes com o logo dela), fez parceria com a United Air Lines onde promove concursos e ganha em troca passagens aéreas para ele e a família;

. A Tostines cedeu 3 guarda-chuvas tipo Fórmula 1 para que, nos dia de chuva, ele possa ir buscar os clientes do outro lado da calçada: quando o cliente entra embaixo do guarda chuva, ele aponta um papelzinho pendurado na armação indicando um prêmio que o cliente ganhou;

. Fez a campanha “Boca Limpa”, onde fez convênio com uma clínica odontológica e quando os clientes atingiam determinado valor consumido, ganhavam uma limpeza bucal. Nessa ocasião ele teve o caso de dois clientes que não tinham quase nenhum dente na boca perguntando ao David como eles ficavam nessa promoção;

. Na hora ele criou outra promoção para esses dois clientes que após determinado volume de consumo em produtos, esses clientes ganharam uma dentadura;

. Ou seja, ele encanta os seus clientes SEMPRE, com muita criatividade e ousadia;

. Ele é referência nas principais Universidades que tratam de marketing no país e está estendendo essa fama ao exterior;

. Quando perguntam a ele se esses gastos não dão prejuízo para a operação dele, ele diz: "marketing bem feito é assim, você dá um passinho para trás e, com calma, dá três passos para frente."

Em relação às suas considerações sobre a vida, ele pensa que:

. A vida é dura para quem dá mole;

. Faça sempre negócio pensando pelo seu cliente: se você vende um produto que você sabe que não será bom para seu cliente, a médio e longo prazo você fez um mau negócio - isso ele chama de "marketing negativo";

. Haja com honestidade: o que você faz para o mundo volta para você, da mesma maneira; e

. Quando os amigos o provocam dizendo: "tá com grana, carrão, agora vai trocar a patroa de 50 por duas de 25", ele responde: "Quando eu morava na rua, passando frio, fome e medo um dia eu disse para minha mulher: meu amor, por que você não volta para casa dos seus país por enquanto, pelo menos lá você tem um abrigo, e tem comida para se manter”. Ela disse: "Eu escolhi você para ser meu companheiro, seja na alegria ou na tristeza, seja na dor ou no amor, seja na pobreza ou na riqueza".

Ele termina: "Meus amigos, cuidado com as ilusões, isso é que é uma mulher de verdade!" e que "a família é o melhor e mais precioso tesouro que podemos ter".

Autor: Ednei Poltosi


fonte:Portal do Administrador

sábado, 12 de dezembro de 2009

Ambulante é preso em operação de verão na praia do Leblon

Redação SRZD | Rio+ | 12/12/2009 10:17

Com a volta do sol o movimento nas praias retomam e, junto, a operação Choque de Ordem de verão. Neste sábado o barraqueiro Leandro Catarelli foi preso por montar sua barraca em lugar não definido pela prefeitura na praia do Leblon.

Os pontos demarcados pela prefeitura não deixaram os ambulantes satisfeitos, por isso muitos optam em ficar em seus pontos antigos. De acordo com Leandro, foi acordado verbalmente entre ambulantes e prefeitura que eles poderiam conversar entre si e, caso entrassem em um acordo, permaneceriam em seus pontos antigos.


Leandro explicou que, ao montar sua barraca, um policial a paisana disse que ele não poderia montar lá e teria que ir para o local definido pela prefeitura, mas Leandro só soube que a pessoa era policial quando este deu ordem de prisão ao ambulante.

Leandro foi encaminhado para a delegacia, mas já foi solto.

fonte: SRZD

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Jornal do Brasil - Rio - Ordem nas praias: operação começa mesmo debaixo de chuva

Jornal do Brasil - Rio - Ordem nas praias: operação começa mesmo debaixo de chuva

'Cariocas terão que reduzir o lixo público na cidade', afirma Eduardo Paes

Laura Machado | Rio+ | 07/12/2009 13:14
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Durante a cerimônia de lançamento do Plano de Metas do Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes anunciou a primeira meta olímpica para a população, nesta segunda-feira. Segundo ele, os cariocas terão que reduzir o lixo público na cidade para que a administração possa investir estes recursos em benefícios para os bairros.

Paes avisou ainda que esta é apenas a primeira meta olímpica. "É importante que a sociedade participe e cumpra as suas metas, que eu chamo de meta olímpica. A primeira é a questão do lixo. A cada três a seis meses pretendo lançar uma meta olímpica para o carioca".

O prefeito explicou que a ideia é reduzir anualmente 8% do custo com o lixo público. Em 2010, a meta é economizar R$ 30 milhões com serviços de recolhimento. Ele garantiu ainda que cada Região Administrativa (RA) terá um lixômetro que vai medir a quantidade de dejetos recolhidos na área. O local que conseguir ter a menor renda per capta de lixo público será beneficiado pela prefeitura. Atualmente, o bairro mais limpo da capital fluminense é Santa Teresa.

Eduardo Paes explicou que a região que não conseguir diminuir a quantidade de lixo não receberá nenhum castigo, mas ficará com "fama de porca". Ao lado do gari Sorriso, o prefeito inaugurou o primeiro lixômetro do Rio, no Jardim do Palácio da Cidade, em Botafogo, no final desta manhã. O equipamento será instalado em Copacabana, Zona Sul, nesta terça-feira, para que a população possa acompanhar a quantidade de lixo produzida em toda a cidade.

A presidente da Comlurb, Ângela Fonti, disse ainda que até janeiro todas as Regiões Administrativas do Rio terão seu medidor de lixo. Quem quiser acompanhar os resultados da medição também pode acessar o site da Comlurb . De acordo com ela, atualmente os bairros com maior produção de lixo público são Campo Grande, o Centro, especialmente na Avenida Rio Branco, e Copacabana, na Rua Nossa Senhora de Copacabana.


fonte: BLOG SRZD -Laura Machado

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ordem nas praias sob protestos

Flávia Salme, Jornal do Brasil


RIO - A operação de choque de ordem nas praias, da prefeitura, começa nesta terça-feira sob protesto de barraqueiros descontentes com as novas regras. Muitos afirmam estarem sendo obrigados a trabalhar para a empresa Orla 2010, que resulta da união da Orla Rio (que administra a maioria dos quiosques do calçadão), Ascolpra (Associação do Comércio Legalizado de Praia) e da associação de vendedores Praia S.A. Segundo comerciantes das areias, eles foram obrigados a assinar contrato com a Orla 2010 sob o risco de não receberem o novo modelo de barraca padronizado.

Na última sexta-feira, os barraqueiros tiveram de comparecer no Clube Israelita, em Copacabana, a fim de retirar as licenças de trabalho. Os ouvidos pelo JB contam que, em troca da permissão, precisaram assinar um termo de compromisso com a Orla 2010, que, além de fornecer as novas barracas, também será a única autorizada a entregar e armazenar o material de trabalho (alimentos, cadeiras e guarda-sóis).

– A prefeitura privatizou a praia, deu o direito de exploração à Orla 2010 sem qualquer licitação. Eu não queria assinar contrato com essa empresa, mas, na hora de retirar minha licença, fui informado de que, se não assinasse, não receberia o mobiliário novo. Para mim, isso é coação – reclama o barraqueiro Jorge Troli, há 10 anos entre os postos 9 e 10 de Ipanema.

Os barraqueiros não entendem a intermediação da Orla 2010.

– Por que eu tenho de assinar termo de compromisso com essa empresa? Quem deu a ela o poder de realizar esse trabalho, a prefeitura? Como foi isso? Ninguém aqui ficou sabendo de licitação ou publicação de acordo no Diário Oficial – disse outro barraqueiro que se identificou como Leandro.

Falta esclarecer

De acordo com Jovanildo Savastano, coordenador do Comitê da Orla – órgão subordinado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente que conta com a participação da Seop – o acordo com a Orla 2010 foi firmado por meio de um convênio assinado pelo secretário municipal de Ordem Pública, Rodrigo Bethlem.

– Os barraqueiros se organizaram, formaram essa associação, e o secretário assinou. Será positivo, porque acabará com os caminhões e kombis de distribuição na orla. Essa empresa é formada por pessoas que conhecem a dinâmica operacional das barracas – afirmou.

A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), contudo, nega qualquer convênio firmado com a Orla 2010. Apesar disso, a pasta não esclareceu os meios que levaram a empresa a coordenar a atividade.

Protestos

Os profissionais prometem reclamar nesta terça-feira com Bethlem. Também ameaçam levar o problema para a Câmara Municipal.

– Tenho 500 assinaturas contra a imposição da Orla 2010 aos barraqueiros. Ela é composta por duas associações fortes, mas seus presidentes não representam a vontade dos associados. As barracas serão entregues entre 4h e 7h e retiradas entre 19h e 21h. O barraqueiro terá de ficar todo esse tempo na praia, essa logística é desumana – protesta Luiz Edmundo Xavier de Matos, presidente da associação QPraia.

Outra polêmica é a mudança dos pontos dos barraqueiros. Quem atingiu mais pontos pelos critérios da prefeitura (idade, deficiência física etc), poderá escolher o lugar em que deseja trabalhar na areia.

Orla 2010

Procurados por telefone entre 19h e 21h30, dois dos três responsáveis pela Orla 2010 não responderam. O vice-presidente da empresa, Ricardo Mendes (presidente da associação Praia S.A.) disse que estava em uma reunião e que não poderia falar. Ele orientou o JB a procurar o presidente do grupo, João Marcello Barreto (vice-presidente da Orla Rio), que estaria avisado sobre a nossa procura. O celular de Barreto, porém, não atendeu e não havia espaço para deixar recado na caixa postal.

Material apreendido na hora do cadastramento

A operação da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) na última sexta-feira na Ladeira Saint Roman, em Copacabana, aumentou ainda mais a revolta dos barraqueiros. Muitos usavam depósitos ali para guardar cadeiras de praia, guarda-sóis e burros-sem-rabo para transportar o material. De acordo com a secretaria, a operação foi realizada no local para retirar o comércio ilegal das ruas, que receberão obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mas os barraqueiros alegam que suas mercadorias, que estavam em depósitos, também foram levadas. A ação, segundo eles, ocorreu justamente no momento da entrega das licenças no Clube Israelita.

– Fomos pegos de surpresa. Os materiais guardados nos depósitos eram resultado de uma vida de trabalho. Eles podem até argumentar que as cadeiras de praia e os guarda-sóis não poderão mais ser usados na praia, mas a gente poderia vender e ganhar um dinheiro. Era nosso, eles não deveriam levar – lamenta José de Souza.

Por meio da assessoria, a Seop garante que os barraqueiros foram avisados desde abril sobre a retirada dos materiais guardados na Ladeira Saint Roman. A secretaria, no entanto, não esclareceu se os trabalhadores poderão recuperar o que foi apreendido.

Câmara vai investigar

Nesta terça-feira, o vereador Reimont (PT) acompanha a entrega dos kits de trabalho pela Seop nas areias da Zona Sul. Ele vai apresentar um requerimento de informações à prefeitura para entender o trabalho realizado pela Orla 2010. Segundo Reimont, levantamentos preliminares apontam que os barraqueiros, após pagarem a Tuap (Taxa de Uso de Área Pública) tiveram realmente de se vincular à Orla 2010 para conseguir trabalhar nas areias. O parlamentar deve receber, na quarta-feira, uma comissão formada por representantes de diversas associações desses profissionais de praia.



21:52 - 07/12/2009


fonte: JB online

Prefeito lança primeiro lixômetro em Copacabana - O Globo

Prefeito lança primeiro lixômetro em Copacabana - O Globo

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Choque de ordem chega à orla

Operação Verão começa semana que vem do Arpoador ao Leblon, com esquema reforçado de fiscalização na areia
POR BRUNA TALARICO

Rio - A partir da terça-feira que vem, a orla entre Arpoador e Leblon vai ficar de cara nova. A Operação Verão da Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop) promete fiscalizar, grão a grão de areia, o cumprimento das novas regras à beira-mar. Escolhido como área piloto, pela alta concentração de gente e de desordem, o trecho contará com 143 homens da Guarda Municipal e agentes de Controle Urbano de segunda a segunda, das 6h às 20h.

As 197 barracas cadastradas estarão padronizadas, assim como os vendedores, que usarão uniformes. Copacabana e Leme são as próximas a receber a operação, em janeiro. Até o fim do verão, toda a orla carioca deverá contar com o novo esquema de ordenamento.

Os detalhes das ações — que vão continuar após a estação — foram apresentados ontem pelo secretário Rodrigo Bethlem. As regras prometem transformar um dos principais programas do carioca. Além do novo visual das areias — consequência da padronização dos barraqueiros, estipulação rígida do número de cadeiras e guarda-sóis para aluguel e eliminação de equipamentos de som —, hábitos cultivados ao longo da história da cidade também sofrerão adaptações.

Esportes na faixa de areia mais próxima à água, por exemplo, só após as 17h. É o adeus ao ‘altinho’ da turma de Marcio da Motta, 21 anos, que pratica o esporte todo dia. “Não temos outro lugar para jogar. Perto do calçadão a areia é muito fofa e quente”, reclama.

Para fiscalizar banhistas e comerciantes que não estejam dentro das normas, a Seop contará com um contêiner que funcionará como quartel-general, em frente ao Jardim de Alah. No calçadão, haverá duas tendas gerenciais. Seis tendas operacionais ficarão na areia, responsáveis, cada uma, por área compreendida em raio de 300m. O apoio será feito por caminhões, reboques, picapes, carros e patinetes elétricos.

Fora da areia, mudanças também devem melhorar o estacionamento para banhistas. O horário de carga e descarga para produtos de barraqueiros foi limitado para antes das 7h e após as 20h, e o procedimento será feito por 10 caminhões alugados pela associação da categoria. É o fim da falta de vagas, ocupadas por Kombis de comerciantes.

Banhistas choram o fim de comidas tradicionais na orla

O banhista Nael Alves, 55 anos, que chega a comer quatro espetinhos de camarão em um dia de praia, lamenta a nova ordem. O alimento é um dos que estão banidos de vez das areias cariocas, junto com o queijo coalho, churrasquinho no espeto e o mate de galão. Os sanduíches naturais, pastéis, empadas e esfirras estão liberados, desde que cheguem à praia já prontos e embalados, com indicação do produto, ingredientes, data de fabricação e validade. Frutas e castanhas também devem ser comercializadas fracionadas e embaladas


fonte: JORNAL O DIA

Choque de ordem do verão 2010 terá início na orla do Arpoador ao Leblon - O Globo

Choque de ordem do verão 2010 terá início na orla do Arpoador ao Leblon - O Globo

Prefeitura decide nova geografia para as areias da orla do Rio de Janeiro





Laura Machado | Rio+ | 01/12/2009 09:10



O recadastramento dos barraqueiros, que trabalham nas praias da Zona Sul da capital fluminense, vai provocar uma alteração nas areias da orla. Quem estava habituado, por exemplo, a marcar de encontrar com os amigos na famosa barraca do Pelé, que ficava há mais de 30 anos perto da Rua Garcia D´ávila, terá que tomar cuidado para não ficar sozinho na praia, pois Robenildo Alves, o Pelé, perdeu o seu ponto e terá que trabalhar em outro lugar. Além dele, vários outros vendedores tradicionais da orla também terão que deixar seus conhecidos pontos de venda por causa do critério adotado pela Prefeitura na escolha do lugar das barracas.

A Secretaria Especial de Ordem Pública determinou que os ambulantes respondessem um questionário classificatório, onde questões como idade, ser egresso do sistema penitenciário e outras contavam pontos. Os barraqueiros escolheram seus locais de trabalho pela ordem que apareciam na classificação, por isso muitos perderam seu tradicional espaço e estão se sentindo prejudicados. Alguns conseguiram fazer um acordo entre si para recuperar o lugar. No entanto, a administração municipal ainda não ratificou esta decisão.

Após a polêmica da proibição da venda de coco nas areias, que foi rejeitada pelo prefeito Eduardo Paes na semana passada, a nova ideia da administração municipal mexe novamente com o conforto do descanso dos cariocas nas areias.

"A gente (que frequenta sempre o mesmo ponto na praia) já tem o nosso barraqueiro preferido e de confiança. É um lugar onde podemos encontrar com os amigos e até pendurar a conta, quando, por exemplo, o dia está quente demais e bebemos além do previsto", reclamou ao SRZD a advogada Paula Oliveira, que frequenta desde criança o mesmo lugar na praia de Ipanema.

A Prefeitura decidiu ainda adiar o início do choque de ordem nas praias, marcado para começar nesta terça-feira, por entender que era necessário aprimorar as ações, bem como assegurar que os barraqueiros tivessem tempo necessário para se adequar a nova lei das areias. A administração municipal proibiu a venda de alimentos não industrializados, como espetinhos de camarão e queijo coalho, entre outras regras.

Os secretários de Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, e de Meio Ambiente, o vice-prefeito Carlos Alberto Muniz, detalham o que será permitido ou não nas areias, bem como a fiscalização durante o choque de ordem nas praias, na manhã desta terça-feira, em coletiva.



fonte:SITE SRZD -Laura Machado

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Divulgada lista dos ambulantes de rua e com ponto fixo em praias da Zona Sul

Redação SRZD | Rio+ | 30/11/2009 08:03

Os ambulantes que se inscreveram para trabalhar nas ruas da capital fluminense e também os que participaram do recadastramento, para ocupar os pontos fixos nas areias das praias do Flamengo, Urca e Vermelha, feito pela Secretaria de Especial de Ordem Pública (Seop) podem conferir se conseguiram ser classificados, nesta segunda-feira. A lista com os nomes foi publicada no Diário Oficial do Município e está disponível também no site .


Os classificados devem prestar atenção nos horários de comparecimento na Prefeitura para pegar suas autorizações, na quinta-feira, pois em razão do grande número de pessoas a administração municipal decidiu dividir em turma os ambulantes por ordem de colocação.

A Seop avisa que existindo pontos fixos disponível para futuros assentamento, uma nova convocação será publicada no DO para os interessados participarem de novo processo de cadastramento


lISTAGEM SAIU NO DIÁRIO OFICIAL 30/11.

FONTE: Redação SRZD

sábado, 28 de novembro de 2009

Choque de ordem na areia é adiado para 8 de dezembro

Normas da Operação Verão para comércio na praia ainda estão sendo definidas
POR BRUNA TALARICO

Rio - A Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop) resolveu dar mais tempo para os ambulantes e barraqueiros se adequarem às novas regras nas areias cariocas. Com o início adiado de 1º para 8 de dezembro, a Operação Verão ainda define, a poucos dias das ações, as últimas normas e especificações para o comércio e ordenamento da praia.

Além de coibir o frescobol, o Choque de Ordem das praias vai deixar os banhistas órfãos de quitutes que acompanham há anos os dias de sol do Rio. O mate de galão, presente no imaginário popular como um dos protagonistas do dia perfeito, se une ao queijo coalho, ao churrasquinho e ao espetinho de camarão na lista de proibições que começam a vigorar em pouco mais de dez dias.

Nem os quiosqueiros, com alvará de bar e restaurante e permissão para fazer frituras, poderão servir as gostosuras na areia. Para se adaptar à nova realidade, quem comercializa sanduíches, pastéis, empadas e salgados prontos deverá trazer os produtos embalados e com rótulo indicando o que é, procedência, data de fabricação, validade e ingredientes.

Para fazer frente à proibição do tradicional mate de galão e dos alimentos que precisam ser cozidos, cerca de 200 ambulantes vão se reunir em uma associação e, com a ajuda de um advogado, tentar continuar a atividade que lhes garante o sustento. “Não podem nos tirar o trabalho assim. É só dizer o que precisamos fazer para nos adequarmos”, diz J.B, 37, vendedor de camarão e autor da ideia


fonte: Jornal O Dia

Paes comenta ato de Mockus que comeu lixo para chamar atenção dos cariocas

Redação SRZD - Atualizada às 12:35 | Rio+ | 28/11/2009 10:38

O prefeito Eduardo Paes participa de workshop com o ex-prefeito de Bogotá Antanas Mockus, na manhã deste sábado, no Palácio da Cidade, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ao chegar para reunião, Paes comentou a atitude de Mockus que comeu um papel retirado de uma lixeira, nesta sexta-feira, para comprovar sua teoria sobre a importância da consciência cidadão, conforme noticiou o SRZD.


"Eu tiro o lixo da rua e ele come lixo", destacou o gestor municipal, que prometeu fazer um teste surpresa com a população retirando os garis das praias em um domingo de sol e também deixando de recolher a sujeira da Avenida Rio Branco, no Centro do Rio. Já Mockus explicou que sua atitude de comer o lixo foi necessária para chamar a atenção da população para o tema.

Paes anunciou ainda que suspender o recolhimento do lixo será apenas a primeira forma de "puxar a orelha dos cidadãos". Ele reafirmou que a coleta de lixo é um dos poucos serviços que a Prefeitura realmente faz bem. O prefeito avisou que gostaria também de "esculhambar" os motoristas que provocam problemas no trânsito, mas reconheceu que não pode fazer isso, pois a Cet-Rio ainda opera mal e existem outros problemas de tráfego na capital fluminense.


No encontro, o ex-prefeito de Bogotá explicou os princípios sociais e filosóficos da chamada Cultura Cidadã, que deram base a suas ações, atraindo a atenção da sociedade bogotana e estimulando sua participação na solução de alguns dos principais problemas da cidade, como os altos índices de mortes no trânsito e de homicídios.

Segundo ele, o que funciona mal numa cidade é por falta de consciência e civilidade da população e que o papel do governo é cumprir e fazer cumprir as leis, mas não só pela coerção, mas motivando as pessoas a mudar seus comportamentos e incentivar outras pessoas a fazerem o mesmo.

O evento, organizado pela ONG "Rio Como vamos", apresenta políticas públicas adotadas pela capital colombiana, na década de 90, quando a cidade era considerada a mais violenta da América Latina. Além de Paes e Mockus, que era o prefeito de Bogotá na época que a capital bogotense implementou o programa Cultura Cidadã, participam do encontro secretários municipais e especilistas.


fonte: Redação SRZD

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Prefeito cancela proibição da venda do coco verde nas areias das praias do Rio

Redação SRZD | Rio+ | 23/11/2009 08:19
O prefeito Eduardo Paes decidiu cancelar a proibição da venda do coco verde nas areias das praias do Rio de Janeiro. A medida da Secretaria de Meio Ambiente, que entraria em vigor dia 1º de dezembro, causou polêmica entre banhistas e comerciantes , conforme noticiou o SRZD . Segundo Paes, ele não tinha sido consultado sobre a decisão e não concordou com o fim da tradição carioca.


FONTE: Redação SRZD

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

RESPOSTA AO COELHO PERSONAL BARTENDER

Nós da lapa só soubemos da inscrição para o lapa legal no dia,o Marcelo Veras sabe disso,e como foi em uma quarta feira como daria para avisar a todos, até alguns dos nossos ficaram fora,é por isso que acho que o que vc falou a respreito de ter manobra para a inscrição é uma inverdade, RESPONDA: ONDE NUMA TERÇA A NOITE ALGUÉM ENCONTRARIA VC ??????????
Para se lutar por algo não é preciso acusar ninguém,pois minha luta são de 12 anos,realmente tem pessoas que não tem teu gabarito,mas precisam trabalhar e que antes de qualquer um já estavam na lapa lutando por ela, e poucos foram os que se preocuparam com eles. foram mais de 458 vezes no CCU,mais de dezenas de reunião,a policia nos tirou da rua abaixo de porrada,spray de pimenta,já fomos tirados da lapa inumeras vezes,PERGUNTO : ISSO NÃO TEM VALOR ???????

Lutar por nosso lugar é um direito,o que não acho direito é acusar sem saber dos fatos,um abraço.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Divulgação da Listagem Correspondente à Área de Abrangência da 6ª Inspetoria Regional de Licenciamento e Fiscalização

EDITAL DE CONVOCAÇÃO SEOP 005/2009
(Publicado no D.O RIO de 01/09/2009)




RECADASTRAMENTO DO COMÉRCIO AMBULANTE EM PONTO FIXO NAS AREIAS DAS PRAIAS





Divulgação da Listagem Correspondente à Área de Abrangência da 6ª Inspetoria Regional de Licenciamento e Fiscalização





O SECRETÁRIO ESPECIAL DA ORDEM PÚBLICA, no uso de suas atribuições legais; considerando o item 4.1.5. do Edital de Convocação SEOP nº 005/2009, vem pelo presente DIVULGAR a listagem final dos comerciantes ambulantes em pontos fixos nas areias das praias existentes na área de abrangência da 6ª Inspetoria Regional de Licenciamento e Fiscalização (IRLF), aptos, recadastrados e classificados ou não dentro do número de vagas existentes; e CONVOCAR os titulares nominados no item 1 abaixo, acompanhados de seus auxiliares, quando houver, a comparecerem na sede da Guarda Municipal do Rio de Janeiro, sito à Av. Pedro II, 111, São Cristóvão, impreterivelmente nos dias e horários estipulados no item 2 desta, a fim de concluir o processo de recadastramento para obtenção da nova autorização.





1) Lista final dos comerciantes ambulantes aptos, recadastrados e classificados dentro do número de vagas existentes

Procurar no Diário Oficial do dia 19/11 , pág 44.

Prefeitura divulga lista dos barrequeiros que vão trabalhar na orla no verão 2010

Redação SRZD | Rio+ | 19/11/2009 08:38

A lista final dos ambulantes que conseguiram pontos fixos para trabalhar nas areais das praias do Arpoador a São Conrado, Zona Sul da capital fluminense, foi publicada no Diário Oficial do Município, nesta quinta-feira. A lista dos barraqueiros pode ser conferida no site.

Os selecionados devem comparecer a sede da Guarda Municipal, na Avenidade Pedro II, 111, São Cristóvão, Zona Norte, para concluir o processo de recadastramento e obter a nova autorização para o trabalho.


obs. Procure a relação dos barraqueiros no diário oficial.

fonte: Redação SRZD

Indexados aos salários dos policiais de Brasília

Proposta que unifica os vencimentos de PMs e Bombeiros de todo o País sofre reviravolta e atrela os soldos aos do Distrito Federal
POR ALESSANDRA HORTO

Rio - A Comissão Especial da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300 aprovou ontem o destaque determinando que os salários dos policiais militares e bombeiros de todo o País sejam equiparados aos do Distrito Federal. O deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) disse a O DIA que os outros dois destaques — que retira o piso nacional de R$ 4,5 mil para todos os estados e inclui os policiais civis — serão votados na próxima terça-feira. O parlamentar comemorou a aprovação: “A proposta tem que ser votada no plenário com o conteúdo original. Acredito que o piso nacional será derrubado, já que o destaque aprovado hoje é de importância primordial”.

O deputado Cabo Patrício (PT-DF) defende que o piso nacional é melhor do que a equiparação com os salários dos militares do Distrito Federal. “A ação proposta pela PEC 300 é inconstitucional. Lamentamos que o Rio de Janeiro tenha um dos piores pisos do Brasil. No Distrito Federal, somente a gratificação que apelidamos de ‘bico oficial’ é maior do que o salário de um soldado no Rio. Alguns profissionais conseguem cerca de R$ 800 por mês, só com essas ações”, diz.



O deputado explicou que todos os policiais e bombeiros militares do Distrito Federal terão incorporados aos salários R$ 250, relativos ao adicional por risco de morte. O valor será reajustado anualmente, em R$ 150, até alcançar a quantia final de R$ 1 mil.

Em dezembro, 14 mil policiais e bombeiros do DF serão promovidos e receberão R$ 500. O total representa 80% de toda a categoria, entre ativos, inativos e pensionistas.

Com o novo Plano de Cargos e Salários (PCS) aprovado recentemente em Brasília, acredita-se que, do quadro atual, todos os soldados de lá terão sido promovidos a cabo.

A tabela publicada acima mostra as disparidades salariais entre os servidores do Distrito Federal e do Rio de Janeiro, já com o reajuste de 5% aprovado pelo governo do Rio, a partir de 1º de outubro

fonte: O Dia online

Edson Santos: Um dia para refletir

Ministro de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

Rio - O Dia da Consciência Negra, amanhã, é data para a reflexão de todos os brasileiros. Na escravidão, os negros sofreram inúmeras injustiças, mas resistiram de diversas formas. Assim, surgiu o Quilombo dos Palmares e seu sonho de liberdade, que teve como principal líder Zumbi.

Veio a Abolição, o Brasil mudou e é uma das maiores economias do mundo. Mas os negros continuam em situação de desigualdade, ocupando funções menos qualificadas no mercado de trabalho e na condição de maiores agentes e vítimas da violência nas periferias. Sua luta, inspirada em Zumbi, precisa continuar.

Zumbi foi morto em 20 de novembro de 1695, e seu corpo exibido em praça pública para semear o medo entre os negros. Mas o efeito foi oposto, despertando em muitos a consciência de que era preciso lutar contra as desigualdades. A memória deste herói nacional nos compromete com a construção de uma sociedade na qual todos tenham não apenas a igualdade formal dos direitos, mas a igualdade real das oportunidades.

Muito ainda resta por fazer, mas, neste ano, a sociedade brasileira como um todo, e a comunidade negra de forma específica, tem vários avanços a comemorar, como a assinatura, pelo presidente Lula, de 30 novos títulos de propriedade das terras ocupadas por comunidades quilombolas; e os avanços na tramitação do Estatuto da Igualdade Racial no Congresso Nacional.

Estes avanços foram conquistados a partir do diálogo entre poder público, sociedade civil e iniciativa privada. Com cada um fazendo sua parte, é possível enxergar no futuro um país livre da discriminação racial, em que as oportunidades sejam iguais para qualquer brasileiro. Afinal, um país sem desigualdades é um país melhor para todos


fonte: Jornal O Dia

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Seop realiza palestra para comerciantes da Feira Noturna Lapa Legal


JB Online


RIO - A Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop) realiza nesta quarta-feira, 18 de novembro, de 9h às 14h, uma Palestra de Noções Básicas sobre Posturas Municipais e Manipulação Segura de Alimentos, Bebidas e Noções de Higiene, para os comerciantes ambulantes que trabalham na Feira Noturna Lapa Legal.

A palestra ocorrerá no auditório do Centro Administrativo São Sebastião - CASS, Rua Afonso Cavalcanti, 455, subsolo, Cidade Nova. O secretário da Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, estará presente na abertura do evento.

fonte: JB online

16:20 - 17/11/2009

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Polêmica: governador Sérgio Cabral defende a legalização das drogas

Redação SRZD | Rio+ | 15/11/2009 11:46

O governador Sérgio Cabral disse ser a favor da legalização das drogas durante uma entrevista publicada no "Jornal do Brasil", deste domingo. Apesar de se demonstrar a favor, Cabral diz que só é bom legalizar se tiver aval da Organização Mundial de Saúde (OMS).

"Sou favorável à liberação das drogas, desde que seja um pacto internacional. Senão pode o Brasil virar a Walt Disney das drogas", disse.

Porém, Cabral ressalta que antes de qualquer debate sobre a legalização deve haver uma discussão nos foros internacionais, começando pela Organização das Nações Unidas e a Organização Mundial da Saúde (OMS), pensando nos seus prós e contras. Para ele, a proibição aumenta o número de mortos no estado. Além disso, o governador chamou de atrasados os países que têm esse tipo de legislação.

"Acho que nessa lógica da proibição pela proibição, o resultado é uma quantidade de mortes muito maior do que se nós tivéssemos uma legislação mais inteligente, mais voltada para a vida como ela é. Essa legislação não está no arcabouço do estado de direito democrático, ela está no arcabouço comportamental, de valores, arraigados na sociedade internacional, a começar pelos Estados Unidos da América, que é a vanguarda do atraso nessa concepção atual no mundo."

Depois de se posicionar em relação a legalização das drogas, Cabral defendeu a autonomia federativa dos estados e comparou o país com o modelo dos Estados Unidos.

"No Brasil, o Rio tem a mesma legislação do Acre, quando o Acre tem problemas ambientais que o Rio de Janeiro não tem e que, portanto, teria que ter uma legislação específica. Você vai ver a Constituição, está tudo concentrado em Brasília, no Congresso Nacional. Essa é a grande desgraça do Brasil. Esse é um tema que o Brasil profundamente deve discutir, que não está na agenda da imprensa, não está na agenda de lugar nenhum", lamentou.

Ele caracterizou o vício como um problema de saúde pública e admitiu não ter políticas públicas suficientes para tratamento dos usuários.

"É um debate para a OMS, tem que ser visto com toda uma estrutura legal em termos de saúde pública, de prevenção. Hoje, o que acontece? O usuário tem crises e não há uma política pública", disse Cabral.

O governador lembrou também que há várias clínicas com as quais o governo do estado faz convênios.

"Vou dar um exemplo de um trabalho lindo que a gente faz com um pastor da Assembleia de Deus, o Isaias Maciel. A gente está fazendo um trabalho com ele e várias clínicas, e a prefeitura do Rio também começou a fazer. Um trabalho de repressão", concluiu

fonte: Redação SRZD

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Jornal do Brasil - Rio - Guardas municipais apreendem 48 caixas de medicamentos no Centro

Jornal do Brasil - Rio - Guardas municipais apreendem 48 caixas de medicamentos no Centro

Comida de rua é atração em festival de gastronomia no Rio

Ambulantes populares da cidade farão parte do evento.
Proposta é levar iguarias das ruas para restaurantes e bares

Daniella Clark
Do G1, no Rio
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Tapioca, cachorro-quente, milho, pipoca, churros. Nas ruas do Rio, barraquinhas da Zona Norte à Zona Sul oferecem iguarias para todos os gostos. O que muita gente não imagina é que esse cardápio a céu aberto agora virou estilo gastronômico.



Batizado de “street food” – comida de rua, em bom português – esse movimento vai ser apresentado no Degusta Rio, festival de gastronomia carioca que começa nesta quinta-feira (12), com a presença dos ambulantes mais populares do Rio. A proposta, segundo os organizadores, é levar a comida das ruas para dentro dos bares e restaurantes.


“A gastronomia vai se ampliando, crescendo, vai procurando se popularizar. Assim como se busca influência na moda de rua para criar novas tendências, nos novos cardápios os chefs estão se inspirando no que surge nas ruas. A comida de rua acompanha essa tendência da vida urbana de correria”, explica a publicitária Sonia Olival, idealizadora do Degusta Rio, evento que terá ainda uma mesa redonda sobre o assunto.


Segundo os organizadores do evento, a “street food” tem conquistado adeptos pelo mundo, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. Jorge Renato Thomas, sócio do Real Kebab, conta que a tendência é que o hábito de comer em pé mantenha a informalidade de barraquinhas e botecos do Rio, mas com um cardápio mais elaborado.


“Não só salgadinhos e sim sanduíches mais elaborados, um cardápio que não seja só fritura”, explica Thomas, que estará no festival gastronômico.

Pesquisa selecionou ambulantes

Um trabalho de pesquisa selecionou os ambulantes que farão parte do evento. Entre eles está Paulo Cezar Gonçalves, que há 23 anos vende amendoim nas ruas da Zona Sul do Rio. Para a função, ele não dispensa o terno e a gravata que, segundo ele, o ajudam a vender cerca de 250 pacotes por dia.



“Ajuda, porque se tivesse de chinelo de dedo, de short, acho que eu não seria um personagem. Seria mais um vendedor desconhecido”, diz Paulo Cezar, que estará nos quatro dias do evento.


O G1 também foi às ruas para garimpar o que os cariocas apontam como melhor em matéria de “street food” no Rio. (Veja o resultado no vídeo acima)


Entre os destaques está o “cachorro-quente do Senhor Oliveira”, disponível em Laranjeiras e no Humaitá, na Zona Sul do Rio.
Nós estamos há 11 anos nessa esquina e, graças a Deus, temos uma clientela muito boa. Vendemos de 150 a 200 por dia, e chegamos a 250 no fim de semana”, conta Manoel Messias, que prepara os sanduíches com um chapéu de mestre-cuca na cabeça.


Para a promotora de eventos Alessandra Pavan, a comida de rua é a cara do Rio.


“Pelo menos a minha, é. Eu como milho, cachorro-quente, pipoca, churros....”, enumera.


A programação do Degusta Rio inclui ainda cursos, workshops, palestras e, claro, degustações. Os quatro dias do evento contarão com a participação de bares, restaurantes, produtores de cachaça e distribuidores de vinhos.

Serviço

Onde: Cais do Porto, na Avenida Rodrigues Alves, Armazém 2.
Quando: De quinta-feira (12) a domingo (15).
Horários: Na quinta (12), o evento estará aberto ao público das 19h às 24h. Na sexta (13), das 17h à 1h. No sábado (14), o festival ficará aberto das 12h à 1h, e no domingo (15), das 12h às 22h.
Quanto custa: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Na internet: www.degustario.com.br
Pelo telefone: (21) 3209-1602


fonte: PORTAL G1 globo.com

sábado, 14 de novembro de 2009

Prefeitura do Rio de Janeiro vai remodelar as feiras livres da cidade

A secretaria especial da Ordem Pública (Seop) prepara uma pacote de medidas para remodelar as 182 feiras livres da capital fluminense. As novidades incluem a patronização das barracas, instalações de banheiros químicos e recadastramento dos feirantes, que serão estimulados a se transformarem em microempresários.

O secretário de Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, estuda também a criação de mecanismos que permitam aos comerciantes trabalhar com cartões de crédito e débito. As feiras ganharão um informativo, batizado de Folha da Feira, cuja a periodicidade ainda não foi determinada. Um grupo de trabalho foi formado dentro da secretaria para, em dois meses, analisar e calcular os custos das decodificações. A administração municipal quer trocar os tabuleiros de madeira, montados com pregos, por módulos que possam ser encaixados, diminuindo o barulho que começa de madrugada.

A fim de evitar que as alterações provoquem impacto no bolso dos feirantes existe uma possibilidade da criação de parcerias com empresas de cartões de crédito e débito para custeio das novas barracas. Em troca dos investimentos, os feirantes passariam a utilizar as máquinas de pagamento.


fonte: Redação SRZD

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Medo de bala perdida obriga cariocas a contratar seguro

Venda de apólices contra acidentes pessoais cresce 34% no Rio, mais que a média nacional. Empresas já citam a violência para atrair clientes
POR FRANCISCO EDSON ALVES, RIO DE JANEIRO

Rio - Cidade em que bala perdida foi eleita o maior pavor dos moradores, o Rio alimenta um mercado de vendas de seguros de acidentes pessoais que cresce no mesmo ritmo das rajadas de fuzis ouvidas rotineiramente no município. De acordo com o presidente do Sindicato dos Corretores e Empresas Corretoras de Seguro do Rio (Sincor-RJ), Henrique Brandão, esse produto tornou-se um dos mais vendidos pelos mais de 100 bancos e seguradoras que atuam no estado. Segundo ele, esse plano — que cobre ferimentos por bala perdida — cresceu 34% no Rio, contra 28,36% em todo o País, em média. Esse mercado do medo movimenta R$ 110 milhões.

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Foto: Uanderson Fernandes / Agência O DIA.“Os problemas sociais transformaram os cariocas em reféns da insegurança coletiva, fazendo-os adquirir cada vez mais essa cultura de ter seguros de acidentes ou de vida”, afirma Brandão. Ele ressalta que as seguradoras passaram a oferecer planos para todas as classes: “Há mensalidades de R$ 5 a R$ 10 mil, com prêmios de R$ 10 mil a mais de R$ 1 milhão”.

Para chamar a atenção de clientes em potencial, algumas instituições, como o Banco Mercantil do Brasil, incluíram expressão ‘bala perdida’ em suas propagandas na Internet. Outras, usam o argumento na busca de segurados pelo telefone. A designer gráfica Patrícia Alves se surpreendeu com a abordagem do corretor de um banco que lhe telefonou na semana passada. “Ele me perguntou se eu não estava interessada num seguro de acidentes pessoais que cobria até incidentes com bala perdida. Pensei comigo: ‘meu Deus, a que ponto chegamos!’”, comentou a designer. Ela recusou a proposta porque mora no Sul Fluminense, bem mais tranquilo que a capital.

Já o taxista Eraldo França, 55 anos, tem na gaveta apólice com cobertura também para sua mulher e o casal de filhos. “Já perdi a conta de quantas vezes fiquei sob fogo cruzado, como há 10 dias, perto do Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho. Além disso, fui assaltado em 2006, quando fui agredido com uma barra de ferro na cabeça que quase me tirou a vida. Me preocupo com meus parentes o tempo todo porque não há mais lugar seguro no Rio”, constata França, com a experiência de quem ganha a vida dirigindo por toda a cidade há 28 anos. O motorista paga, por mês, R$ 27,83 pelo seguro.

A proximidade de uma área conflagrada também levou o analista de sistemas J., 37 anos, a se precaver como França. J. mora num dos muitos prédios vizinhos ao Morro São João, em Engenho Novo, onde traficantes estão em guerra contra rivais do Morro dos Macacos, em Vila Isabel. “Após cada tiroteio, recolhemos dezenas de cápsulas na área de lazer. Uma delas pode matar qualquer um de nós, a qualquer momento. Temos de ter algum tipo de proteção”, diz o analista cujos amigos chamam a região de ‘Bagdá carioca’.


fonte: O DIA online

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Divulgada lista com nomes de barraqueiros de praia aprovados

Redação SRZD* | Rio+ | 05/11/2009 13:56
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A Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop) divulgou, nesta quinta-feira, a lista com os nomes dos 833 ambulantes considerados aptos para atuarem em ponto fixo (barracas) nas areias das praias, na faixa da orla entre o Flamengo, Zona Sul, e Macumba, Zona Oeste. Os ambulantes que não tiveram o nome incluído na lista podem procurar uma das quatro inspetorias para entrar com recurso no processo. Os interessados podem conferir se entraram na lista ou não acessando o site.

Ver a relação dos 833 no Diário Oficial.

fonte:Redação SRZD

SAÍU NO DIÁRIO OFICIAL-MUDANÇA DE HORÁRIO DA FEIRA NOTURNA DA LAPA

RESOLUÇÃO “N” SEOP Nº 18 DE 04 DE NOVEMBRO DE 2009





Altera a redação da Resolução “N” SEOP / Nº 011 de 16 de junho 2009.




O SECRETÁRIO ESPECIAL DA ORDEM PÚBLICA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor;




RESOLVE




Artigo 1º – Fica alterado o artigo 2º e o parágrafo único da Resolução “N” SEOP / Nº 011 de 16 de junho de 2009, cuja redação passa a vigorar da seguinte maneira.




“ Artigo 2º – A feira funcionará na calçada lateral da Sala Cecília Meireles e no espaço compreendido entre os Arcos da Lapa e o Anfiteatro, de quarta a domingo, iniciando às 19:00 h e findando às 05:00 h.




Parágrafo único – Os equipamentos só poderão ser montados após às 18:00 h e terão que ser retirados até às 5:30 h, ficando vedada a sua colocação no logradouro fora desse intervalo, ainda que desmontados.”




Artigo 2º – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Rio cria primeiras unidades para tratamento de usuários de crack

Agência Brasil


RIO - Para auxiliar no tratamento a usuários de crack a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou hoje (3) a instalação de três centros de atendimento, com 60 vagas, sendo 40 para crianças e adolescentes e 20 para mulheres adultas. Os centros começarão a receber os pacientes a partir de amanhã (4). As unidades para os jovens serão instaladas em Campo Grande e Sepetiba, na zona oeste e o centro feminino no Rio Comprido, na zona norte. Cada paciente custará, por mês, cerca de R$ 2,5 mil para prefeitura.

A medida faz parte do plano de ação contra o uso do crack e prevê também a capacitação de educadores sociais, de guardas municipais e campanhas publicitárias. De acordo com a Secretaria de Assistência Social, cerca de 80% das pessoas acolhidas na rede fazem uso da droga. O secretário Fernando William lembra que o tratamento é difícil e a recuperação depende do usuário. "A pessoa precisa concordar com o tratamento. Não dá para levar à força. Senão, chega lá na unidade quebrando portas, janelas e até agredindo funcionários."


Para internação, uma das principais medidas do plano, os pacientes passarão por uma triagem da Secretaria Municipal de Assistência Social, que atenderá por meio de uma central telefônica e poderá também receber pedidos do Judiciário e dos próprios dependentes químicos.


O desembargador Siro Darlan, conhecido defensor dos direitos de crianças e adolescentes, presente ao anúncio da prefeitura, no Palácio da Cidade, na zona sul, elogiou a criação das primeiras unidades municipais para combater a dependência de drogas, principalmente em crianças em situação de rua, mas ponderou que as 60 vagas são "uma gota d''água" diante do "oceano" de usuários.


"O ideal é investir em prevenção nas escolas, com as famílias, para atingir um público maior. Sessenta pessoas é uma gota d''água dentro desse oceano de pessoas vitimizadas pelas drogas. É uma medida louvável, mas muito tímida", avaliou. "Se tivéssemos investido em educação integral e se na escola esse tema das drogas tivesse sido tratado com responsabilidade, não seria preciso construir casas para 60 crianças", completou.


O prefeito Eduardo Paes reconheceu que não é viável apenas abrir vagas para recuperar os usuários de drogas e afirmou que a medida faz parte de um conjunto de ações, inclusive, de prevenção durante a infância. "Não se pode achar que vamos abrir vagas para internar todos os dependentes. Estamos fazendo um trabalho forte de prevenção nas escolas, com as famílias, criando alternativa para os jovens da nossa cidade", rebateu.


Além das três unidades de internação, que foram licitadas e serão administradas por uma instituição privada, a prefeitura anunciou para novembro a inauguração de duas casas para atuar na redução dos danos causados pelas drogas. Nas chamadas Embaixadas da Liberdade, as crianças terão atendimento médico e social, sem precisar ficar, obrigatoriamente, internadas.



19:46 - 03/11/2009
fonte: JB online

Seop recolhe 18 cadeiras e 7 mesas e apreende material na Tijuca

JB Online


RIO - Dezoito cadeiras e sete mesas que ocupavam o espaço público foram apreendidas pelo Choque de Ordem nos Bairros deflagrado pela Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop), na manhã desta terça-feira na Tijuca (Zona Norte). Barracas irregulares de feirantes também foram retiradas pelos agentes da Prefeitura.

No Camelódromo, na altura da Estação do Metrô, ambulantes que vendiam milhares de mídias e produtos piratas fugiram ao perceber a chegada dos fiscais, largando as mercadorias dentro dos boxes que foram lacrados. Foram apreendidos: 200 óculos, 733 CDs piratas, 100 capas de DVD, 492 DVDs virgens, 50 joystickers, 5 placas de publicidade e 230 bilhetes de metrô vendidos irregularmente.

Doze veículos estacionados em local proibido foram rebocados, inclusive um táxi pirata na Rua Conde de Bonfim. A população de rua também está sendo alvo das ações, os adultos estão sendo levados para um abrigo da Prefeitura, os menores encaminhados para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

O secretário de Ordem Pública Rodrigo Bethlem percorreu com os fiscais da Seop todo o entorno da Praça Saens Pena e a Rua Conde de Bonfim. Bethlem está ouvindo as reivindicações dos moradores que se queixam principalmente da sensação de insegurança que ocorre no bairro a partir das 17h. Segundo o secretário o objetivo é que até domingo, a Tijuca já sinta os efeitos positivos das operações de ordenamento urbano iniciadas hoje.



13:11 - 03/11/2009


fonte: JB online

Listagem dos ambulantes aptos para o comércio ambulante

http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2009/10/prefeitura_divulga_lista_de_17_mil_candidatos_habilitados_ao_comercio_ambulante

Protesto e dor na volta para casa

Mãe de rapaz morto retorna a Manguinhos e participa de manifestação

Rio - Cinco dias após a morte de seu filho, o estudante Rafael da Costa Ribeiro, 15 anos, baleado na cabeça durante operação da polícia no Complexo de Manguinhos, a doméstica Angélica Gomes Rocha, 33, voltou ontem à favela para participar de protesto organizado pela ONG Rio de Paz. Foi a primeira vez que o grupo realizou manifestação contra a violência em uma comunidade carente.


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Angélica voltou à favela para protestar contra a morte do filho Rafael.Nos moldes dos atos à beira-mar, amigos e parentes de Rafael seguraram cruzes brancas e cartazes pedindo justiça. O adolescente foi atingido quando levava o lixo para fora de casa. Moradores disseram que não houve troca de tiros.

“Ainda não tinha tido coragem de voltar aqui, mas tenho que ter forças para criar meus outros três filhos. Os policiais mais uma vez chegaram atirando e acabaram com o sonho do meu filho de ser alguém na vida. Eles estavam posicionados na mata e só um atirador de elite para acertar por trás a cabeça do meu filho dentro do beco estreito”, contou Angélica.

Diretor-executivo do Rio de Paz, Antônio Carlos Costa apresentou um número chocante: 20.255 assassinatos no estado em mil dias. A estatística se baseia em dados do Instituto de Segurança Pública, de janeiro de 2007 a setembro deste ano, com a soma dos casos de homicídio doloso, autos de resistência, latrocínio e morte de policiais em serviço. Na protesto em Manguinhos, manifestantes seguraram 20 cruzes, cada uma simbolizando mil mortes.


fonte: O DIA online

Lula quer que prefeitos formem cooperativas para catadores de material reciclável

Agência Brasil


BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez nesta segunda-feira um apelo aos prefeitos de todo o país para que formem cooperativas para catadores de material reciclável. ( Leia também: Brasil vai ganhar caminhões menos poluentes, mais rentáveis e mais econômicos, diz Lula )

- Se um prefeito qualquer resolver tirar 200, 300 pessoas que estão na catação para colocar um empresário, o que vai acontecer? No lugar de dar salário para 300 pessoas, dá lucro apenas para uma - disse o presidente.

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Essas pessoas estão fazendo um benefício extraordinário para a sociedade


Em seu programa semanal Café com o Presidente, ele comentou a visita ao Congresso dos Catadores de Materiais Recicláveis no Brasil. Lula garantiu, sem especificar em quanto tempo, que os catadores terão acesso a carrinhos elétricos que auxiliem no trabalho nas ruas.

- Essas pessoas estão fazendo um benefício extraordinário para a sociedade porque elas catam todo tipo de material reciclável, de uma folha de papel a uma caixa de papelão, uma garrafa pet, uma bateria velha, um computador velho. O que eles perceberem que tem possibilidade de ser reciclado e ser recolocado no mercado, eles estão fazendo - afirmou.

Governo já enviou lei ao Congresso para regulamentar profissão
O presidente lembrou que o governo já enviou uma lei ao Congresso Nacional na tentativa de regulamentar a profissão dos catadores de material reciclável. A expectativa, segundo ele, é de que o texto seja aprovado "logo".

- Quando vejo pessoas que trabalham na catação com o orgulho que eu vi naquele congresso, só posso admitir que efetivamente o Brasil está mudando de cara - afirmou.

Ainda de acordo com Lula, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai disponibilizar, nos próximos dois anos, R$ 225 milhões para ajudar os catadores na construção de galpões de reciclagem.


fonte: JORNAL EXTRA online

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

IMAGENS -SÓ- NÃO DESMONTAM O NARCOVAREJO!

1. É natural que, quando os governos enfrentam desafios de solução em médio e longo prazo, procurem criar fatos em curto prazo que despertem esperanças e criem a sensação de um processo em andamento. A ocupação de comunidades, nessa terceira etapa (a segunda foi o GPAE, sugerido em estudos com a ONG Viva-Rio, apoiado pela imprensa e experimentado no Pavãozinho e na Providência), é uma necessidade.

2. Mas a escolha de pequenas comunidades isoladas (Dona Marta, 4 mil pessoas; Babilônia, 2 mil pessoas) ajuda muito a produção de fatos e imagens. Mas não tendo economia de escala em outras comunidades conurbadas (como seria o caso da Tijuca, Alemão...) terminam por serem enclaves. A entrada e depois saída do Complexo do Alemão, este sim com amplo alcance, até hoje é inexplicável. O que foi daquela operação de guerra, com Força Nacional, trincheiras, abrigos de sacos de areia nas entradas de Nova Brasília e Grota...? Dizem que se tornou uma espécie de território livre de preocupação com a polícia. E foram várias semanas, com pelo menos 40 mortes informadas.

3. O equívoco em tratar o narcovarejo como atacado (pela experiência anterior do atual secretário na área de "inteligência" da PF), na busca de grandes paióis e depósitos que inexistem, num processo contínuo de recepção, endolagem batizada e venda, termina por decepcionar os informados e os experts.

4. O boom do crack, nos últimos meses, sublinha os fatos. Imagens de transformação de pseudo-cracolândias em pracinhas, e de detenção de um grupo de usuários nas ruas, que retornaram, segundo o secretário municipal da área social, no dia seguinte, com fotos e imagens na TV, terminam sendo o que sempre foram: enxugar a pia sem fechar a torneira. O aumento de 500% de crack apreendido indica que a circulação deve ter crescido nessa mesma proporção. Em 3 anos de governo é um fracasso de grande dimensão que a "inteligência policial" da equipe do secretário não conseguiu identificar. E aí, certamente poderia.

5. Agora vem a Operação Família SA, no Morro do Borel (7 mil habitantes), remindo ao traficante Isaias, preso há mais de 15 anos. Contas bancárias, celulares, apartamento..., tudo somado, que mal representa uns dias nessa boca de fumo de pequeno porte. Outro equívoco. Não que não se deva fazer. Deve-se. Mas criar a expectativa que se está afetando as "finanças" do narcovarejo é uma piada.

6. O narcovarejo não acumula capital para suas operações. As compras eventuais de imóvel e mesadas são a "previdência" dos familiares. Os traficantes têm a certeza de que até os 25 anos estarão presos ou mortos. A substituição é automática. Quem acumula e opera com capital de giro são os atacadistas -traficantes internacionais ou matutos, atacadistas internos.

7. A Operação Família SA (necessária para coibir o uso de dinheiro ilícito) produzirá imagens, mas nem arranhará o narcovarejo. Especialmente porque os traficantes nascidos e criados nas comunidades são cada vez mais peças raras na guerra pelos pontos de venda de drogas. Com a divulgação juvenil e desnecessária, produzirá violência como retaliação, que custará a vida de mais policiais. Sem qualquer resultado ou desdobramento. E espera-se não se tratar de uma Operação Sherman (general da guerra de secessão nos EUA), de aterrorizar a população civil para acelerar o fim da guerra. No caso, só intensificaria a violência e viriam novas cenas de terror.

8. Essa é mais uma ação em busca de melhorar as expectativas após o choque da derrubada do helicóptero da polícia. Mas quando se cria expectativas e as frustra, o desdobramento é mais pessimismo e incerteza. Políticas públicas equivocadas, independente das boas intenções, ocorrem com alguma frequência. O que cabe é reconhecer seu fracasso, rever o diagnóstico e propor uma Nova Política de Segurança Pública e Combate ao Narcovarejo. Sempre há tempo, e se for adequada, não há porque o próximo governador não mantê-la, seja qual for o seu partido.



fonte:Ex-Blog do Cesar Maia

Comissão do Senado aprova projeto que altera Lei do Inquilinato

Comissão do Senado aprova projeto que altera Lei do Inquilinato



Para Ideli, era preciso modernizar (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)


O projeto que altera a Lei do Inquilinato foi aprovado hoje na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. A lei completa neste mês 18 anos sem alterações.


- Era preciso modernizar -, disse a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (PT-SC). Em caso de despejo, a ação é suspensa se, em 15 dias, o inquilino quitar integralmente a dívida com o proprietário ou a imobiliária. Com isso, não fica mais valendo a apresentação de um simples requerimento em que o locatário atesta a intenção de pagar a dívida - algo que tem atrasado em mais de quatro meses as ações de despejo.


Fica adotado também o mandado único de despejo. Cai, portanto, a prática atual de dois mandados e duas diligências, entre outros procedimentos que atrasam o processo.


Entre as mudanças, estão a desobrigação do fiador e a criação de regras para a mudança de fiador durante o contrato. Atualmente, a Lei do Inquilinato não trata do assunto, que vem sendo analisado com base no Código Civil. O fiador pode desistir da função, ficando apenas responsável pelos efeitos da fiança durante 120 dias depois de o locador ter sido notificado.


O proprietário também poderá exigir um novo fiador, caso o antigo ingresse no regime de recuperação judicial. Com isso, pretende-se dar mais garantias ao proprietário e exonerar a empresa fiadora que passe por crise econômico-financeira.


A proposta também adequa ao novo Código Civil a proposta que mantém a proporcionalidade da multa rescisória em caso de devolução antecipada do imóvel locado.


Em caso de divórcio ou morte do locatário, a nova Lei do Inquilinato cria regras para a manutenção ou substituição do fiador. Atualmente, a legislação não prevê essa possibilidade.


Se, por um lado, a nova lei protege o proprietário, dando mais agilidade às ações de despejo, também dá mais garantias ao inquilino. Ideli Salvatti explicou que, em caso de bons pagadores, a imobiliária poderá dispensar algumas exigências no contrato. Mas, se houver atraso de apenas um aluguel, o despejo é sumário.





Agência Brasil

fnte: JORNAL MONITOR MERCANTIL

A DESORDEM DO TRÂNSITO CONTINUA

25/10/2009 - 22:03 | Enviado por: Marcus Quintella


Não consigo ver os resultados do tal choque de ordem da prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, principalmente no trânsito da cidade. Os sinais de trânsito continuam sem sicronização e com tempos de ciclo incoerentes. Os flanelinhas permanecem mandando e desmandando nos estacionamentos das ruas da Zona Sul. A bagunça das kombis e carros velhos dos ambulantes de prais continua em toda a orla, do Leme ao Recreio. Os veículos de carga ignoram os horários permitidos e param a qualquer hora e em qualquer rua para descarregar mercadorias, principalmente nas avenidas de grandes movimentos. A Guarda Municipal não é vista controlando o trânsito nos sinais e locais de congestionamentos, principalmente nos dias de chuva. As bicicletas motorizadas trafegam imprudentemente nas ciclovias da orla, sem serem importunadas pela PM ou Guarda Municiapal. A propósito, quando uma criança, idoso ou qualquer cidadão for atropelado na ciclovia, gostaria de saber quem será responsabilizado. As vans continuam fazendo ponto nas ruas e pegando passageiros em qualquer lugar. Os automóveis continuam parando em cima de calçadas e poucos são rebocados ou punidos. É uma vergonha! O tal choque de ordem ocorre de vez em quando e todo mundo sabe a hora e se prepara, pois sabe que depois o pessoal da prefeitura some. Quando teremos oredem de verdade na cidade? Eu gostaria de ordem em tudo, mas será isso possível?


fonte: JB online

Eduardo Paes não recua e mantém decisão

Plantão | Publicada em 01/11/2009 às 21h04m
Lancepress

Além de não recuar na intenção de mudar o projeto olímpico dos Jogos Rio 2016, o prefeito Eduardo Paes trouxe o presidente do Comitê Organizador Carlos Arthur Nuzman para o centro da discussão. O político afirmou que foi o dirigente quem comunicou ao diretor das Olimpíadas, Gilbert Felli, suas ideias de alterar o documento.

O Nuzman perguntou isso a ele (Felli) e obteve uma resposta. A gente tem um diálogo aberto e de compreensão. O que precisa ficar claro para o COI, para o comitê organizador e todo mundo é que o prefeito vai fazer com que os Jogos sigam a cidade e não a cidade siga os Jogos frisou Paes, ao participar da a 14 Parada do Orgulho LGBT, em Copacabana, ontem.

A polêmica começou quando Paes manifestou o desejo de levar para a Zona Portuária algumas instalações e parte ou todo o Centro de Mídia, previsto para ser erguido na Barra da Tijuca, Zona Oeste. Em seguida, o prefeito revelou ter iniciadoas negociações com o Comitê Olímpico Internacional (COI).

Mas o diretor de Olimpíadas da entidade internacional negou saber das intenções do prefeito. E ainda se mostrou surpreso porque, segundo ele, Paes concordou em executar todo o planejamento previsto no dossiê de candidatura, sem alterações.

O prefeito do Rio ainda voltou a fazer uma ameaça velada ao COI, como realizou no sábado, ao término do Seminário de Orientação ministrado pela entidade. Ressaltou que quem autoriza a realização de obras na cidade é ele.

Vamos esticar um pouquinho a corda. Não esperem um prefeito passivo que fica vendo as coisas acontecendo, até porque vai ter dinheiro público nisso frisou Paes.

Procurado, o Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 não se manifestou sobre a declarações de Paes.

fonte:JORNAL O GLOBO

Alerj vota reajuste de 5% para policiais e bombeiros

POR ALESSANDRA HORTO, RIO DE JANEIRO

Rio - A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) vota amanhã o projeto de lei que vai reajustar em 5% os vencimentos básicos e os soldos dos policiais civis, militares e bombeiros. A votação promete ser disputada, pois os parlamentares integrantes da oposição garantem que vão repetir o cenário inédito que aconteceu na semana passada. Na ocasião, os deputados aprovaram emendas ao projeto original dando aumento aos agentes penitenciários.

As duas propostas retrocederam a validade do reajuste de 1º de outubro para 1º de maio, e elevaram os valores dos vencimentos básicos desse grupo de servidores estaduais. Os deputados da oposição ao governo Sérgio Cabral também querem aprovar as mesmas medidas para as categorias integrantes do projeto de lei que será votado amanhã.

Se for aprovado no formato original, o aumento de 5% será válido a partir de 1º de outubro. Mas caso a votação de amanhã aprove o projeto de lei, de acordo com o conteúdo original, o soldo final, com mais os 5% de reajuste, de um soldado (policial militar ou bombeiro) Classe A passará a ser de R$ 301,12. O de um 2º sargento (PM ou bombeiro) subirá para R$ 440,27. O novo soldo de um capitão será de R$ 724,49.

Já para os policiais civis, o reajuste de 5% elevaria o vencimento básico de um papiloscopista 2ª Classe para R$ 614,69. E de um inspetor 3ª Classe para R$ 579,77.

A partir do dia 1º de dezembro, o governo do estado também vai pagar R$ 350, a título de gratificação, para os policiais civis e os bombeiros que participarem de programas de qualificação.


FONTE: O DIA

Risco à saúde de doentes renais

Risco à saúde de doentes renais
Apesar de terem obtido liminares na Justiça obrigando o governo do estado a fornecer remédios, pacientes ficam sem o tratamento

Rio - Nem com ordem judicial pacientes com problemas renais que necessitam dos remédios fornecidos pelo estado conseguem ter acesso ao tratamento. Segundo a Associação dos Doentes Renais e Transplantados do Rio (Adreterj), o governo não cumpre liminares, o que coloca em risco a saúde várias pessoas. Há falta até de medicamentos para evitar a rejeição de órgãos.

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Paulo César e Maria estão sem os medicamentos há vários meses.Transplantado há um ano e meio, Paulo Sérgio de Oliveira, de 53 anos, teme perder o novo rim devido à falta de Ezerolinus, que evita a rejeição. Ele conta que, em setembro, a médica receitou o produto. A caixa que dura um mês, custa R$ 1,8 mil. Como não conseguiu retirá-lo, o ele decidiu entrar na Justiça em outubro. “Fiz seis anos de hemodiálise sonhando com o transplante. Tenho medo de perder o órgão. Conto com doações de amigos para fazer tratamento”, lamenta.

Problema semelhante passa o funcionário público Paulo César Leonardo Santos, de 53 anos. Fazendo hemodiálise três vezes por semana, ele precisa tomar 8 comprimidos de Calcitriol por sessão para repor cálcio no organismo. Entretanto, não recebe o medicamento há dois meses. “Já tomei remédio vencido para não ficar sem tratamento. Conto com doações, mas tive que reduzir os comprimidos. Nem com liminar o governo dá os remédios e não há previsão para mandarem o produto”, disse.

Com perda de 40% do rim, a dona de casa Maria da Paz, de 57 anos, precisa de Persantin para garantir o funcionamento do órgão e evitar a hemodiálise. “Tenho liminar desde 2004, mas não consigo o remédio. Não tenho como comprar e fico deprimida quando não consigo tratamento do governo.”

Estado diz que distribuição será normalizada

O superintendente de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, Flavio Badaró, informa que o Ezerolinus, por exemplo, não faz parte de sua grade de medicamentos, mas que trabalha com o similar Sirolimo, que está com a distribuição normal. Além disso, ele explicou que o Persantin também não está na lista. Em relação ao Calcitriol, a Secretaria Estadual de Saúde garante que o processo de compra encontra-se em andamento, e a distribuição será normalizada até a primeira quinzena deste mês.

Segundo o vice- diretor da Adreterj, Alfredo Duarte, o estado não informa aos pacientes cadastrados quando e se vai repor o estoque.

“O estado apenas pede que os pacientes voltem 10 ou 15 dias depois, para tentar ganhar tempo. Enquanto isso, doentes correm risco de ter rejeição do órgão e até perder a vida”, acusa.

fonte: O DIA

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

PENSE BEM...REFLITA

Temos que saber como estão trabalhando os nossos representantes,para que nas próximas eleições se saiba que antes de dar nosso voto é preciso conhecer aquele que vai ser realmente merecedor de nossa confiança,chega de trocas, o povo não quer dentaduras, bicas,presentes,mas uma politica séria,que nos traga retorno a longo prazo e não barganhas eleitoreiras. Chega sofrer, de corrupção,falta de emprego,saúde,educação,segurança,o povo tem o poder na mão,chega de DEMOCRACIA entre aspas.VAMOS FAZER VALER NOSSOS DIREITOS, POIS UNIDOS EM UMA SÓ VOZ JAMAIS SEREMOS DERROTADOS. VOTE COM CONCIÊNCIA,NOSSO FUTURO DEPENDE DE QUEM VAMOS ELEGER. POLITICA...O POVO QUER MUDANÇAS...2010 É JÁ.
A melhor resposta será as urnas.

Leila da Lapa

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Tolerância zero com camelôs não legalizados

A partir de 2010, só os 18.400 cadastrados poderão trabalhar. Há 17 mil aptos a 14.265 vagas
POR CHRISTINA NASCIMENTO, RIO DE JANEIRO

Rio - Em janeiro, a prefeitura vai fechar o cerco ao comércio irregular de rua. É quando os 18.400 ambulantes cadastrados pela Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop) começam a atuar nas áreas restritas para a atividade. Inicialmente, será feita uma ‘varredura’ diária com fiscais de controle urbano e a Guarda Municipal em busca de camelôs não cadastrados. Ontem foram divulgados os nomes de 17 mil ambulantes que estão habilitados para concorrer às vagas restantes.

Quem ficou de fora da seleção terá uma última chance. De hoje até dia 4, o camelô que não foi habilitado — que não apresentou os pré-requisitos necessários — ou não concorda com a pontuação obtida na seleção poderá recorrer numa das 19 Inspetorias Regionais de Licenciamento e Fiscalização.

Ontem, foi publicada no Diário Oficial a lista dos 17 mil camelôs que estão no páreo para uma das vagas licenciadas para o comércio de rua. Destes, somente 14.265 serão escolhidos. O critério será a pontuação. Os demais vão ficar no banco de dados do Cadastro Único do Comércio Ambulante (Cuca).

Na primeira ‘peneira’, foram selecionados 4.135 ambulantes. Este grupo é formado pelos que já tinham cadastramento da gestão anterior. A Seop informou que eles não vão usar uniformes, mas terão que trabalhar com crachás de identificação e usar barracas padronizadas, cujas medidas ainda não foram definidas.

A região que compreende Campinho, Quintino, Cavalcante, Engenho Leal, Cascadura, Madureira, Vaz Lobo, Turiaçu, Rocha Miranda, Honório Gurgel, Osvaldo Cruz, Bento Ribeiro e Marechal Hermes é a que terá o maior número de ambulantes licenciados: 1.500. Em seguida, com 1.200 vagas, estão as áreas de São Francisco Xavier, Rocha, Riachuelo, Sampaio, Engenho Novo, Lins, Méier, Todos os Santos, Cachambi, Engenho de Dentro, Água Santa, Encantado, Pilares, Piedade e Abolição.

fonte: O DIA

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Mais de 17 mil candidatos são habilitados ao comércio ambulante

JB Online


RIO - A Secretaria Especial da Ordem Pública divulgou no Diário Oficial desta terça-feira a lista preliminar de mais de 17 mil candidatos habilitados ao comércio ambulante em áreas públicas do município do Rio.

Esses candidatos foram considerados aptos ao processo classificatório em cada região administrativa e devem aguardar a escala de convocação para escolha do ponto, entrega de foto do titular e do auxiliar (se houver) e emissão da TUAP (taxa de Uso de área Pública) para os não isentos.





11:30 - 27/10/2009

CRACK

O crack deriva da planta de coca, é resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, resultando em grãos que são fumados em cachimbos.

O surgimento do crack se deu no início da década de 80, o que possibilitou seu fumo foi a criação da base de coca batizada como livre.

O consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos. Por ser estimulante, ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco.

Devido à sua ação sobre o sistema nervoso central, o crack gera aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental. Os efeitos psicológicos são euforia, sensação de poder e aumento da auto-estima.

A dependência se constitui em pouco tempo no organismo. Se inalado junto com o álcool, o crack aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial o que pode levar a resultados letais.

Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

homenagem a você LEILA DA LAPA

(homenagem a você)

Leila e a Lapa

A Lapa tremeu
Desde o dia em que
São Borja perdeu
Sua guerreira mais bela
Sua voz mais intensa
Desde o dia em que Garibaldi
Partiu

Tua voz ecoa e encontra descanso
Nos corações mais enriquecidos
Da opróbrio e martírio
De ser pobre esquecido
Marginalizado, querido
Em paraquedas inseguros
Perde a voz perde o rumo
Camelô não bandido

Igual a ti foi Diniz
Que enfrentou ditadura
Para encorajar a mulher
Que vê agora em você
Defensora segura

Margome (Marcelo Gomes)
Publicado no Recanto das Letras em 23/10/2009
Código do texto: T1882670

sábado, 24 de outubro de 2009

O outro lado da moeda

Marcos Espínola:

Advogado criminalista

Rio - O Rio de Janeiro é um grande paradoxo. Enquanto comemora-se o direito de sediar a Copa de 2014 e os Jogos de 2016 ao mesmo tempo vive-se em estado de guerra, com a polícia fazendo o que pode dentro de suas possibilidades e os bandidos cada vez mais armados e audaciosos, derrubando recentemente um helicóptero da PM.

O saldo disso são alguns sorrindo e brindando as conquistas no esporte e outros lamentando a perda dos entes queridos. Um lado da moeda que não foi passado no filme promocional exibido em Copenhague aos membros do Comitê Olímpico Internacional.

Se encontramos no Rio uma exuberante beleza natural e um povo receptivo incomparável, também notamos uma boa parcela da população que vive, ou melhor, sobrevive, a uma guerra sem fim. São inúmeras as vítimas. Famílias inteiras convivendo no meio do confronto e contabilizando as suas perdas.

Ao vermos uma união entusiasmada das três esferas, envolvendo prefeito, governador e o presidente da República para sediarmos Copa e Olimpíada, nos questionamos por que o empenho não é o mesmo para suprir necessidades primordiais da sociedade, como a segurança e a saúde, entre outros. Afinal, serão bilhões de reais em investimentos, mostrando que vontade mais política é igual a realidade.

Fica difícil para qualquer cidadão cumpridor de seus deveres compreender tamanha mobilização e agilidade para certos objetivos e lentidão e descaso para outros. Se há o álibi do fomento ao turismo e do legado desses eventos para a cidade, há também o apelo da população carioca que só almeja o básico: viver com dignidade.


fonte: O DIA