04/04/2011 - 08:00 | Enviado por: Lucyanne Mano
Líder da luta pelos direitos civis, Martin Luther King foi assassinado com um tiro no pescoço. Encontrava-se sozinho na varanda do hotel em que se hospedara, em Tennessee, quando foi alvejado. Conduzido imediatamente ao hospital, morreu instantes após ser internado, sem dizer uma só palavra, nem esboçar qualquer gesto.
Assim que a população tomou conhecimento do assassinato ocorreram saques, tiroteios e incêndios. O presidente em exercício, Lindon Johnson, falando pelo rádio e televisão ao País, fez um apelo para que o povo evitasse a violência além de pediu a união de todos os americanos no luto pela morte do líder. Apóstolo da não-violência, Luther King discordava dos líderes mais radicais do Poder Negro, sem fugir ao diálogo com eles. Como uma espécie de ponte entre radicais e conservadores, conseguiu se afirmar na liderança negra de maior prestígio no país e no exterior.
Seguidor de Gandhi, Martin Luther King morreu do mesmo modo que o seu mestre, 20 anos antes: assassinado. Sua devoção pelos da não-violência se manifestou quando o futuro líder pacifista, aos 20 anos de idade, ouviu uma conferência sobre Mahatma Gandhi na Universidade de Harvard. Nasceu em 1929 em Atlanta e era filho e neto de pastores da Igreja Batista. Tornou-se um dos mais importantes líderes do ativismo pelos direitos civis através de campanhas pela não violência e de amor para com o próximo. Luther King conferenciava com Ministros de Estado e várias vezes foi chamado para discutir problemas com Kennedy e Johnson. Em 1964, recebeu das mãos do Rei Olavo, da Noruega, o Prêmio Nobel da Paz, além de ter sido galardoado em seu país mais de 40 prêmios por suas atividades em prol da democracia.
Violência toma as ruas do Rio
No Rio de Janeiro, no instante em que os últimos fiéis deixavam a missa celebrada em memória de Édson Luís, as portas da igreja foram fechadas e um esquadrão de cavalaria, a galope, imprensou o povo contra o templo. Os padres escoltaram os estudantes até a Av. Rio Branco, formando um corredor de mãos dadas. Em frente ao Jornal do Brasil na mesma Rio Branco, a violência começou.
Viu-se então na Avenida e em ruas transversais, grupos de pessoas acuadas pelas bombas de gás e pela Polícia Montada. A Rádio JB foi silenciada por divulgar a agressão. O número de prisões deste dia dia chegou a 680.
FONTE : JB ONLINE
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