terça-feira, 26 de abril de 2011

Disque-Denúncia oferece recompensa de R$ 11 mil por prisão de estelionatária conhecida como Viúva Negra



Publicada em 25/04/2011 às 20h42m
O Globo


Cartaz do Disque-Denúncia que oferece recompensa pela prisão da 'viúva negra'/ Foto: Divulgação

RIO - O Disque-Denúncia está oferecendo uma recompensa de R$ 11 mil por informações que levem à prisão da advogada gaúcha Heloisa Borba Gonçalves, conhecida como Viúva Negra. Fraudadora, estelionatária, suspeita de ordenar a morte de um amante e dois maridos, além de outras duas pessoas, Heloísa, tem 61 anos e está foragida desde 2005. A Viúva Negra já foi condenada a mais de 19 anos de prisão pela 19ª Vara Criminal por um dos assassinatos. Ela é procurada pela Interpol em mais de 180 países. Inicialmente, a recompensa oferecida por informações que levassem à sua captura era de R$ 2 mil, mas em virtude da falta de denúncias e da periculosidade da criminosa, o valor foi aumentado nesta segunda-feira.

Heloísa também responde pela tentativa de homicídio do filho de um dos maridos na 1ª Vara Criminal. Seu julgamento está marcado para julho. Quem tiver qualquer informação que auxilie nas investigações e ajude a Polícia a localizar e prendê-la pode ligar para o Disque-Denúncia (2253-1177). A recompensa será paga somente por informações passadas exclusivamente ao Disque-Denúncia. O serviço funciona 24 horas e garante o anonimato.

O primeiro marido assassinado, o securitário Irineu Duque Soares, foi morto a tiros em 6 de outubro de 1983, no meio da rua, em Magé, ao lado de Heloísa. Eles se casaram no dia 13 de maio, com pacto antenupcial garantindo à mulher três imóveis em Botafogo e duas linhas telefônicas.

Depois, Heloísa se casou com Roberto de Souza Lopes, com quem ficou de junho de 1985 a novembro de 1990. Nesse meio tempo, também subiu ao altar com o coronel Jorge Ribeiro, em 15 de julho de 1989, tornando-se bígama. O militar foi assassinado a marretadas e com as mãos amarradas na sala comercial que tinha na Rua Siqueira Campos, em Copacabana, em 19 de julho de 1992. O casal já estava separado. Heloísa também estava no local do crime.

Em 1993, Heloísa mantinha um relacionamento com Hagih Muradi, que tinha 84 anos. Ele foi vítima de um atentado em que foi morto, assim como seu motorista. Pouco depois, um dos filho de Hagih - que desconfiava das circunstâncias da morte do pai - sofreu um atentado. Na ocasião, o detetive contratado pela família para investigar o caso foi assassinado.

Segundo o Disque-denúncia, Heloísa também teria tentado dar o golpe do casamento em um peruano, mas não teve êxito. Ela também ficou viúva de Nicolau Saad, de quem teria herdado vários imóveis. E teve seis filhos.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/04/25/disque-denuncia-oferece-recompensa-de-11-mil-por-prisao-de-estelionataria-conhecida-como-viuva-negra-924318719.asp#ixzz1KdGSiqlb
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fonte: O GLOBO online

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