terça-feira, 21 de junho de 2011

Kassab quer alternativa jurídica para tirar da rua usuário de droga que recusar tratamento

Kassab quer alternativa jurídica para tirar da rua usuário de droga que recusar tratamento - O Globo:

Plantão | Publicada em 21/06/2011 às 21h05m
SP TV (cidades.online@oglobo.com.br)


SÃO PAULO - A Prefeitura de São Paulo busca uma alternativa jurídica para tirar da rua o dependente de drogas que recusar tratamento médico. A medida é polêmica. Um grupo de sete deputados circulou nesta terça-feira pelo bairro da Luz, na região da Cracolândia. Eles viram o que todo morador do bairro vê. Muita gente fumando crack a qualquer hora. E o número de dependentes químicos não para de aumentar.

Nesta segunda-feira, durante uma sabatina promovida pelo Jornal Folha de S. Paulo e pelo portal UOL, o prefeito Gilberto Kassab disse que busca uma alternativa jurídica para tirar os usuários de drogas mais comprometidos da Cracolândia.

- Existem casos em que a gente sabe que as pessoas não tem a menor condição de discernimento. O que está sendo examinado é se a gente pode fazer uma abordagem mais eficiente. Queremos encaminhar essas pessoas para a unidade de saúde para avaliação.

A ideia do prefeito depende de um consenso jurídico já que a Constituição Brasileira defende o direito de ir e vir a qualquer cidadão. No Ministério Público a iniciativa não foi bem recebida.

- O objetivo tem de ser a reinserção social. Tentar recuperar essas pessoas e levar elas de volta para sociedade, senão não vai servir pra nada ( a retirada da rua) se não houver rede de serviços planejadas na rede social e de saúde - diz Reynaldo Mapelli Júnior, coordenador da área de Saúde do Ministério Público de São Paulo.

- Não é possível tratar dessa questão complexa como se fosse um grupo, uma massa de pessoas. Ali existem indivíduos com perfis distintos e necessidades distintas. E você precisa aferir a necessidade de cada indivíduo. Não é possível tratar a questão como se fosse um coletivo único e amorfo - diz Daniela Skromov,defensora pública e coordenadora do núcleo de Direitos Humanos.

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