quinta-feira, 31 de março de 2011

Caros amigos,

O Deputado Jair Bolsonaro não tem vergonha de se dizer racista e homofóbico em rede nacional. Precisamos mostrar que nós não somos o Brasil retrógrado e preconceituoso que ele representa. Assine a petição agora pela lei anti-homofobia para ampliar direitos contra o preconceito e violência a todos os brasileiros:
O Deputado Jair Bolsonaro deu uma entrevista homofóbica e racista chocante em rede nacional -- expondo o preconceito terrível que ainda assombra o Brasil. Enquanto já existem leis que protegem pessoas contra a descriminação, pessoas trans, gays e lésbicas ainda não tem nenhuma proteção legal.

Somente no ano passado 250 pessoas foram assassinadas por serem trans ou homossexuais. A homofobia é real e ela mata. Mesmo assim não há lei que proteja pessoas GLBT da discriminação. Ainda se pode demitir alguém somente pela pessoa ser gay e a violência homofóbica não é punida como crime de preconceito.

Vamos direcionar a nossa indignação contra o Bolsonaro em uma ação concreta, acabando com este ataque à igualdade. Vamos pressionar o Congresso a aprovar a lei anti-homofobia que irá salvar vidas inocentes e ampliar proteções para todos os brasileiros. A petição será entregue em uma marcha massiva em Brasília. Clique abaixo para assinar:

http://www.avaaz.org/po/homofobia_nao/?vl

O Brasil se orgulha em ter uma cultura aberta e tolerante, se colocando como líder na luta por proteções aos direitos humanos no mundo. Mas o nosso país é também um dos lugares mais perigosos do mundo para transexuais -- que sofrem uma violência brutal e execuções sumárias. Até mesmo o Deputado Jean Wyllys recebeu ameaças de morte por defender direitos GLBT no Congresso Nacional.

Nosso país sofre com uma mentalidade discriminatória retrógrada e perigosa que não reflete a sociedade que a maioria de nós quer.

20 Deputados já pediram investigação sobre Bolsonoro pela quebra de decoro parlamentar por racismo. Agora nós precisamos de uma lei contra crimes de homofobia e violência contra a população GLBT do Brasil. Assine a petição abaixo por igualdade e justiça-- ela será entregue em Brasilia com a ajuda dos nossos amigos do All Out e grupos GLBT brasileiros:

http://www.avaaz.org/po/homofobia_nao/?vl

A Avaaz se mobilizou contra a legislação na Uganda que queria executar gays -- e a proposta foi derrotada! Nós estamos organizando uma campanha contra a prática brutal de estuprar mulheres para "curá-las" do lesbianismo. Agora chegou a hora de nós lutarmos contra a discriminação e violência aqui no nosso país.

Com esperança,

Emma, Graziela, Luis, Alice, Ben, Iain e toda a equipe Avaaz

31 de março de 1980 - Morre Jesse Owens, o atleta que venceu a Teoria de Hitler




31/03/2011 - 00:00 | Enviado por: Lucyanne Mano
A morte de Jesse Owens. Jornal do Brasil: Terça-feira, 1º de abril de 1980

"Mais do que um grande atleta. morreu ontem com Jesse Owens uma verdadeira legenda do esporte internacional, uma glória da história dos estados Unidos. Um homem que, ao lado de um punhado de norte-americanos negros como ele, defendeu a dignidade e a bravura de sua raça, fazendo com que Adolf Hitler abandonasse o estádio no auge das Olimpíadas de Berlim, em 36, que haviam sido organizadas com todo cuidado para provar ao mundo apretensa superioridade da raça ariana.

Mas o traço marcante da personalidade de Owens foi, paradoxalmente, a humildade, que eledeve ter herdado de seus antepassados - uma família que trabalhava na colheita do algodão, no Alabama. Desde os tempos de infância, quando cantava na spirituais negros com os parentes, até mais tarde, já rico e famoso, sua maior preocupação foi não se deixar dominar pelo ódio ou pelo ressentimento". Jornal do Brasil

O grande atleta negro norte-americano Jesse Owens - que em 1936 destruiu a teoria da superioridade da raça ariana propalada por Adolf Hitler conquistando 4 medalhas de ouro nas Olimpíadas de Berlim - morreu na manhã de uma segunda-feira na clínica da Universidade de Tucson, EUA, vítima de câncer no pulmão, geralmente associado ao consumo excessivo de cigarros. Apesar da doença, manteve-se lúcido até o final. Tinha 66 anos.

Velocidade e leveza

James Cleveland Owens nasceu em Danville, Alabama, em 12 de setembro de 1913. Para fugir da miséria, seu pai levou a mulher e os nove filhos para Cleveland, Ohio, onde Owens entrou numa escola pela primeira vez. Numa das aulas iniciais, a professora perguntou-lhe o nome e ele respondeu apenas as iniciais: J. C. A professora entendeu "Jesse", e foi assim que passou a se chamar aquele que seria um dos mais importantes nomes do esporte mundial de todos os tempos.

Só no ginásio, porém, viriam a se revelar suas habilidades no atletismo numa técnica perfeita: a coordenação de movimentos de explosão da saída e do impacto da chegada; e a impulsão e a leveza nos saltos em distância. E começaria a colecionar conquistas.

Mas o momento maior ainda estava por chegar. O palco era a Berlim do atribulado período entre-guerras. Foi no cenário montado para ostentar os anseios de supremacia da raça ariana de Hitler que Owens desbancou todos os adversários com a conquista de 4 medalhas de ouro e subiu ao pódio coberto de glória. Esta façanha não foi assistida pelo Fuhrer que, indignado, retirou-se do estádio instantes antes da premiação.

Uma mulher presidente

Artigo da Folha de São Paulo em 25/12/2010

Em 2010, cumpriram-se os 250 anos do nascimento da primeira mulher presidente no Brasil, Bárbara de Alencar.

Ela nasceu em Exu (PE), em 1760. Mudou-se para o Crato (CE) depois do casamento, em 1782, com José Gonçalves dos Santos, comerciante de tecidos naquela vila, com quem teve quatro filhos.

Foi a primeira mulher a se envolver, para valer, em política no Brasil -durante a revolução pernambucana de 1817, com vistas à independência e à República. O Ceará e outras províncias limítrofes aderiram -no Ceará, especialmente na região do Cariri.
Bárbara de Alencar liderou esse movimento no Crato, ampliando a revolução em Pernambuco. Ela declara a independência e proclama a República do Crato, assumindo a presidência. Com a derrota em Pernambuco, a rebeldia nas demais províncias foi sendo desmontada pelas forças do Conde dos Arcos, governador da Bahia, a mando de dom João 6º.

Bárbara foi presa em Fortaleza. Por quatro anos, foi mantida presa em Fortaleza, Recife e Salvador. Ganha a liberdade no ato de anistia geral de novembro de 1821. Teve quatro filhos, três homens.

Em 1824, outra revolução em Pernambuco: a Confederação do Equador, liderada por Frei Caneca. No âmbito desse movimento, no Ceará, Crato, Icó e Quixeramobim aderiram.
Seus três filhos homens se envolveram. Em 26 de agosto de 1824, foi declarada a República do Ceará e designado presidente Tristão de Alencar, um dos filhos de Bárbara.

A repressão das forças imperiais culminou com a morte de dois de seus filhos: Tristão e Carlos. José Martiniano de Alencar sobreviveu e, mais tarde, terminou se credenciando como deputado às cortes constitucionais de Lisboa.

Foi governador do Ceará e senador. Seu filho José de Alencar foi escritor, poeta e fundador do indianismo com seu “O Guarani”.

A força da memória de Bárbara de Alencar ressurgiu em 1869, na escolha de senador em uma lista tríplice. Os conselheiros de dom Pedro 2º sugeriram o veto a José de Alencar, apesar de ele ter sido ministro da Justiça pouco tempo antes. O temor era que as ideias republicanas que começavam a ser reativadas pudessem coincidir com o DNA de José de Alencar.

Neste ano de 2010, em que o Brasil registra e comemora a assunção de uma mulher ao cargo de presidente da República, faltaram as comemorações em memória de Bárbara de Alencar, primeira mulher política brasileira, primeira presidente de República, do Crato, e mãe de outro presidente de República, do Ceará.

E, quem sabe, ancestral de outro cearense Alencar presidente: Humberto. A conferir.




fonte : FOLHA DE SÃO PAULO
CESAR MAIA escreve aos sábados nesta coluna.

Folha de coca

A publicidade do governo boliviano diz que “folha de coca não é droga”. E que droga é sua transformação química em cocaína. O uso da folha de coca vem de longe. Nem sempre seu uso foi considerado assim, trivial.
Bartolomé Arzáns em seu “Relatos de la Villa Imperial de Potosí” (Plural Editores, Bolívia), escrito no início do século 18, num capítulo, destaca a folha de coca e seus efeitos, (“1674 – Da erva chamada coca”, pág. 353).

Potosí pertencia ao vice-reino do Peru. Sua montanha de prata financiou a Europa por uns cem anos. Arzáns fala do “enorme mal que afeta o Peru: possuir a erva chamada coca, que usam os ministros do diabo para seus vícios”.

Cita Pedro Cieza, que dizia (“Crônica del Peru”) que, em todo lado que ia, via os índios se deleitarem em trazer nas bocas a erva de coca, em pequenos bolos de onde sacam uma certa mistura. “Trazem essa coca na boca desde a manhã até dormir”. Cieza perguntou aos índios qual a razão e eles disseram que, com isso, “não sentem fome e ganham grande força e vigor”.

Arzáns diz que a coca no Peru é “apreciada” pelo menos desde 1548 e “hoje” em Cuzco, La Paz e La Plata. E que na Espanha se enriquece vendendo coca. Por acabar com a fome e dar grande força e vigor, nenhum índio entra em uma mina ou faz obras “sem levá-la na boca, mesmo que reduza a sua vida”. Índio não podia entrar em mina sem estar mascando folha de coca.

Arzáns diz que experimentou e sua língua ficou “gorda, áspera e abrasada”. Essa erva tira o sono dos índios, segue Arzáns, e com ela não sentem frio, fome ou sede. Os índios não podem trabalhar sem ela.
“Moída e em água fervendo, abre os poros, esquenta o corpo e abrevia o parto”. Mas seu uso vira vício e o “demônio, que é o inventor dos vícios, faz notável colheita de almas”.

A coca é usada pelas feiticeiras. “Os que se viciam se perdem e vivem de esmolas para manter esse infernal vício, que lhes priva do juízo, como bêbados, e lhes dá terríveis visões”. Usá-la dá excomunhão. A famosa feiticeira Claudia a aplica e faz um homem deitar com uma velha pensando que é uma jovem, conta Arzáns. E que um espanhol rico foi morar com Claudia e comeu tortas pensando que eram as de sua terra.

Um músico convidado para uma casa viu que serviam coca em bandeja de prata e para, não falar sobre os viciados que vira, esses lhe suplicaram que a usasse. O músico saiu à 19h, vagando, e só chegou em casa à meia-noite. E segue contando Arzáns: “Um enfermo, ao beber a erva com licor, ficou bom. Mas morreu um ano depois. Uma mulher pediu a criada que lhe desse coca. Com a negativa, ela levantou-se furiosa e meteu um punhado da erva na boca e, dizendo disparates, caiu morta”. Nem tão trivial assim.



Folha de São Paulo: 5/2/11

Ser cidadão é respeitar





Criação:
Claudia P.Lourenzoni

Prefeitura lança o programa “Família Carioca em Casa”

Assistentes sociais farão visitas domiciliares à população mais pobre do Rio para identificar e atender às necessidades dessas famílias

30/03/2011

Foto: Beth SantosO prefeito Eduardo Paes e o secretário municipal de Assistência Social, Rodrigo Bethlem, lançaram na manhã desta quarta-feira, dia 30, no Palácio da Cidade, em Botafogo, o programa 'Família Carioca em Casa'. A iniciativa vai oferecer um atendimento social residencial a 98 mil famílias, cerca de 422 mil pessoas, que já recebem o benefício do Cartão Família Carioca, programa de transferência de renda da Prefeitura do Rio.

O 'Família Carioca em Casa' vai identificar e atender às necessidades sociais dos moradores de diferentes regiões da cidade. As visitas domiciliares serão realizadas semestralmente por funcionários dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e das Coordenadorias de Assistência Social (CAS) para diagnosticar se a família está em situação de risco social (como por exemplo, desemprego, problemas de moradias, saúde, entre outros) e encaminhá-la para atendimento em um dos órgãos que integram a rede socioassistencial da Prefeitura. Também será realizado um mapeamento do território atendido, para auxiliar no desenho de políticas sociais mais eficientes e com maior impacto na vida dessas pessoas.

O prefeito Eduardo Paes falou da importância dessa iniciativa da Prefeitura:

Foto: Beth Santos- Esse programa vai possibilitar a transformação na vida dessas pessoas. Essas famílias precisam de ajuda e de atenção especial. E junto com o que a Prefeitura já vem fazendo na área da saúde, vamos entrar nas casas dessas famílias e identificar de que maneira podemos ajudar. O país hoje cresce e o Rio de Janeiro tem colaborado e ainda tem servido de exemplo. O Rio vive um momento especial, de oportunidades e elas devem chegar a quem mais precisa e, no final, estaremos melhorando a vida não só daquelas pessoas, mas a de todos - afirmou.

Durante a solenidade o prefeito assinou o decreto que cria o Comitê Integrado de Gestão Governamental de Desenvolvimento Inclusivo e Erradicação da Pobreza Extrema do Poder Executivo Municipal do Rio de Janeiro. O comitê será composto pelas secretarias municipais de Assistência Social, Educação, Saúde, Trabalho e Emprego, Desenvolvimento Econômico e Solidário, Conservação, Habitação, Pessoa com Deficiência, Esportes e Lazer, Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida, e pelo Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP).


O secretário Rodrigo Bethlem destacou que o programa terá início no próximo dia 12 de abril e o investimento anual será de R$ 19 milhões. Cerca de 540 profissionais estarão envolvidos no projeto:

Foto: Beth Santos- Nós entendemos que dar o benefício foi o primeiro passo. Nós vamos agora é acompanhar e visitar as 98 mil famílias, pelo menos, duas vezes por ano, para fazer o diagnóstico e buscar a solução. Por exemplo, vamos encaminhar aquele chefe de família que está desempregado e sem qualificação profissional para a Secretaria de Trabalho e Emprego, para que ele possa ser inserido no mercado de trabalho. Nosso objetivo é resolver estruturalmente os problemas da família para que possamos retirá-la da pobreza - explicou, informando que 80% das famílias estão concentradas nas áreas de planejamento AP3 (38.738) e AP5 (39.762), que incluem a Central, Leopoldina e Ilha do Governador e a Zona Oeste.

Lançado pela Prefeitura do Rio, em dezembro de 2010, o Cartão Família Carioca concede um benefício mensal às famílias, entre R$ 20 e R$ 400, com o objetivo de retirar da linha da pobreza indivíduos que vivem com menos de R$ 108 reais por mês. O programa usa a mesma base cadastral do Bolsa Família no Rio, programa do Governo Federal. Para garantir o auxílio, é exigido que as crianças de cada família mantenham frequência mínima de 90% das aulas, além da participação de pelo menos um dos responsáveis nas reuniões escolares. Aqueles que apresentarem melhoria no rendimento dos estudos ainda recebem uma bonificação de R$ 50.

Os secretários municipais Claudia Costin (Educação), Augusto Ribeiro (Trabalho e Emprego), Eduarda La Roque (Fazenda), o presidente do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP), Ricardo Henriques, e o representante do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, Marcelo Néris, também participaram da cerimônia de lançamento do programa.


Texto: Juliana Romar
Fotos: Beth Santos


fonte : D.O MUNICIPIO

Escuta revela que, sem carteira, craque não temia blitz



Gravações da polícia mostram preocupação de parentes e amigos com comportamento exagerado de Adriano no Rio

POR LESLIE LEITÃO

Rio - Logo após o jogador Adriano, 29 anos, conduzir o Flamengo ao seu hexacampeonato brasileiro, em 6 de dezembro de 2009, amigos e parentes do craque comentaram que era hora de ele sair do Brasil. Para alguns, precisava se afastar do Rio; para a mãe, Rosilda, deveria se tratar. Um primo chegou a dizer que ele estava com ‘o rei na barriga’. As opiniões foram reveladas em gravações telefônicas autorizadas pela Justiça e obtidas por O DIA. Numa delas, feita pela polícia uma semana após o título, o jogador chegava a debochar de blitz da PM na Barra da Tijuca e ironizar o fato de dirigir sem habilitação.

Adriano no trânsito: 'A minha cara é o quê?'

“Quem sabe é nós! (...). A minha cara é o quê, minha cara? Tá maluco?!”, disse o então camisa 10 da Gávea, agora contratado pelo Corinthians, ao garantir para seu interlocutor que não temia ser parado na blitz. O episódio ocorreu às 16h20 do dia 11 de dezembro de 2009. Segundo a escuta, Adriano se dirigia para um bar da região quando passou pela fiscalização. Ao perceber que o Imperador estava sem documentos e que, por sorte, não foi parado, o primo, identificado como Vagner, que estava em outro carro, ligou para comentar.

“Passou com o c. na mão. Não tem um papel pra falar que tu é o Adriano, p.”.

As gravações revelam que xingamentos e ironias eram comuns entre Adriano e seus amigos, que durante ligações chamam o craque de ‘pudim de álcool’’.

Ouça a conversa entre o primo e empresário sobre a ida para o Roma

Três dias mais tarde, o jogador, que estava de férias, deu sequência à comemoração do título rubro-negro. Com base nas escutas, naquela noite, a festa em sua mansão na Barra da Tijuca começou às 22h. Adriano, mesmo após algumas doses, teria insistido em ir de moto para a Penha. Um amigo teria pedido um táxi e escondido a chave de uma das motos estacionadas na garagem. Mas, conforme a gravação, em vez da moto preta, Adriano teria levado a amarela. Às 4h15 teria deixado a ex-Big Brother Priscila Pires em casa e, em seguida, ido direto para a Vila Cruzeiro. Também teria ligado para o amigo e avisado. “Cheguei bem”. Eram 6h10.

Até a empregada do craque, quando chegou para trabalhar, mostrou-se preocupada ao não ver Adriano em casa. “Ele saiu? De moto?”, perguntava a senhora, em gravação. Vagner respondeu que sim.

As gravações telefônicas revelam ainda uma conversa de um empresário com o primo do jogador. Ambos também se mostram apreensivos com o ritmo de vida do jogador. “É aquilo que tu falou. A dona Rosilda quer que ele fique pra se tratar. Mas ele não vai se tratar, não tem jeito”, disse o empresário.
Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia
Adriano mostra arrogância após passar por blitz | Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia

“E a minha cara? Minha cara é o que, minha cara?”

Vagner, primo de Adriano, está num carro e o jogador em outro, passando pela Barra, dia 11 de dezembro de 2009. Eles cruzam com uma blitz da PM e Vagner comenta que Adriano está sem habilitação. O Imperador ironiza e diz que a sua cara já é sua carteira.

Vagner — Passou com o c. na mão, hein?!
Adriano — É ruim, é ruim... quem sabe é nós, Vagner... Quem sabe é nós!
Vagner — Passou na britada (blitz) com o c. na mão. Não tem um papel pra falar que tu é o Adriano, p.!
Adriano - E a minha cara? Minha cara é o quê? Minha cara?! Tá maluco
Vagner — Cara de pau que tu é... CARA DE PAU... (zombam) (...) Se fosse parado ia dar hambúrguer pros polícia.

OUTRA CONVERSA

Vagner e um empresário conversam sobre o futuro de Adriano na época.
Vagner — O 171 do Marcos Braz falou que vai dar um aumento pra ele...
Empresário — Mas é aquilo, cara, ele precisa rapar fora. Se ele ficar aqui vai se estragar.
Vagner — Vai mesmo.
Empresário — É aquilo que tu falou: dona Rosilda (nome da mãe do atacante) quer que ele fique pra se tratar, mas ele não vai se tratar... Ele tem que se afastar disso aqui um pouco... Ficar lá...
Empresário — Do jeito que tá, ainda mais agora... campeão, artilheiro...
Vagner — Tá com o rei na barriga.
Empresário — Vai fazer o que quiser no Flamengo.
Vagner — Ainda mais que o Isaías Tinoco (gerente de futebol) dá moral pra ele.
Empresário — A própria Amorim bateu de frente e depois veio: ‘Ah, certas estrelas a gente tem que saber lidar. Tem regalias aqui e lá fora’. Já abriu as pernas!
Vagner — É.
Empresário — Alguém deve ter falado: ‘Com ele funciona assim’. E tu sabe que no final ele mesmo já estava falando ‘não vou, não vou, deixa que eu me viro, liga pro Isaías’. Aí chega na boca do Dunga, que é todo certinho (...) Aí tira ele fora (da Copa), pronto!
Vagner — Marquei com ele de levar ele na praia. Pra dar uma banhada naquela pereba dele...
Empresário — Ainda não melhorou, não?
Vagner — P., melhorar como? O cara não cuida.
Empresário — Tá inflamado?
Vagner — Tá dando secreção.
Empresário — É, então deixa ele de molho lá um pouquinho e passa no hotel.

Ligações monitoradas em investigação sobre tráfico

As ligações de Adriano passaram a ser monitoradas pela polícia, com autorização judicial, a partir de uma investigação feita em cima da quadrilha que domina as favelas Furquim Mendes e Dique. Os líderes, na época, estavam escondidos dentro da Chatuba, no Complexo da Penha, reduto do atacante. Nas escutas, a polícia descobriu um estranho saque de R$ 60 mil. Adriano se dizia pressionado a entregar “pros caras” na comunidade. Houve suspeita de que o dinheiro seria para o tráfico. Em depoimento, ele alegou ter doado cestas básicas e o caso foi arquivado.

Processo para suspender habilitação pode ser acelerado

O Detran-RJ não descarta acelerar o processo de suspensão do direito de dirigir do jogador Adriano. Segundo o coordenador de julgamento do departamento, Flávio Horta, isso ajudaria a conscientizar condutores que praticam ilegalidades no trânsito, já que o atleta é homem público e bastante admirado.

Como O DIA revelou na terça-feira, prontuário no Detran mostra que, entre março de 2010 e março de 2011, o atleta descumpriu o Código de Trânsito 26 vezes. Acumuladas, as infrações somariam 124 pontos, bem mais que os 20 necessários para suspender a habilitação por até 12 meses. “A possibilidade de apressar o processo dele vai ser analisada. Sem dúvida seria importante para dar o exemplo”, disse Horta.

Em entrevista ao ‘Fantástico’ no domingo, Adriano admitiu que bebeu no dia 9 de fevereiro, quando foi parado numa blitz da PM na Avenida Ayrton Senna e se recusou a fazer o teste do bafômetro. “Tinha bebido umas cinco, seis cervejas”, disse o atacante, que teve a carteira apreendida mas a pegou de volta cinco dias depois. (Celso Oliveira)


fonte : O DIA ONLINE

quarta-feira, 30 de março de 2011

Mais de 1 milhão de vagas em cursos de qualificação

Senac lança projeto de formação para a Copa, com possibilidade de bolsas de estudo

POR ALINE SALGADO

Rio - Para atender bem os turistas que virão ao País para ver os jogos nas 12 cidades sedes da Copa do Mundo de 2014, o Senac Nacional vai disponibilizar 1 milhão de vagas em 800 cursos de qualificação nas áreas de Alimentação, Hotelaria, Turismo e Comércio. No Rio, serão 123.564 oportunidade com chances de oferta de bolsas integrais de estudo.

A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Educação Profissional Senac na Copa, divulgado oficialmente ontem. As inscrições nos cursos estão previstas para começar em abril.

Os interessados podem conhecer detalhes do programa de qualificação e dos cursos oferecidos por meio do portal http://www.rj.senac.br/senacnacopa/aluno/dentro.htm. Os alunos que mais se destacarem nas aulas terão o currículo integrado ao banco de talentos do Senac. Por meio dessa ferramenta, grandes empresas terão acesso aos dados do profissional, facilitando sua inserção no mercado de trabalho.

O medo de um apagão de mão de obra qualificada para atendimento nos jogos foi um dos estimuladores do programa, que contou com amplo mapeamento das necessidades do mercado de trabalho em cinco cidades sedes: Manaus, Brasília, Porto Alegre, Rio e Recife.

MAIORES CARÊNCIAS

No estado, as maiores carências apontadas foram nas funções de cozinheiro, recepcionistas e garçons. De acordo com gerente de Projetos Estratégicos do Senac Nacional, Antônio Borges Paula, 33% dos estabelecimentos entrevistados no setor de alimentação afirmaram ter dificuldade na contratação de funcionários qualificados como cozinheiro e 22,3% para admitirem garçons. Já no setor de hotelaria, 27,8% não conseguem recrutar recepcionistas.

“O Senac estima oferecer mais de 1 milhão de vagas (em todo o País), fundamentadas na produção anual da Instituição nos 12 estados cujas capitais serão cidades-sede dos jogos da Copa 2014, prevendo incremento na oferta durante os próximos anos. Os cursos serão voltados a trabalhadores dos mais diversos níveis — da formação inicial, Educação Técnica ao Nível Superior —, bem como a empresários interessados em desenvolver suas equipes para o Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo”, afirmou Borges.

CONHEÇA ALGUNS DOS CURSOS OFERECIDOS

GASTRONOMIA E TURISMO

Auxiliar de Cozinha, Boas Práticas na Manipulação de Alimentos, Chefia e Organização de Cozinha,Confeiteiro, Cozinheiro, Garçom Básico, Gestão de Empreendimentos Gastronômicos, Padeiro/Confeiteiro, Técnicas de Atendimento para Garçons, Técnicas de Bar e Técnico em Gastronomia, Animação e Recreação Turística, Cerimonial, Informações turísticas, Qualidade em Serviços Turísticos, entre outros.

HOTELARIA

Bartender, Camareira, Controles gerenciais para hotelaria, Gestão de Meios de Hospedagem, Gestão Hoteleira, Qualidade no Atendimento em Hospedagem, Recepcionistas em Meios de Hospedagem, Técnicas de Governança em meios de hospedagem, Técnicas para Concierge, Técnico em Hotelaria, Técnico em Serviços de Restaurante e Bar , Tecnólogo em Hotelaria.

Serviço mantém programa de gratuidade

O Senac mantém um programa de gratuidade voltado a alunos que não têm condições de pagar os custos dos cursos profissionalizantes. Periodicamente a instituição abre inscrições e um processo seletivo é organizado. Além da disponibilidade de vaga na turma escolhida, é avaliada a condição sócio-econômica do interessado na oportunidade.

Para participar da seleção, o candidato precisa se inscrever uma única vez no Banco de Candidatos do Programa Senac de Gratuidade, nas unidades de ensino ou por meio do site http://psg.rj.senac.br/app/.


FONTE : O DIA

Deficientes visuais e auditivos temem possibilidade de perder escolas especiais




Publicada em 30/03/2011 às 00h05m
Duilo Victor


Instituto Benjamin Constant, especializado no ensino para deficientes visuais, na Urca (Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo)

RIO - A comunidade de deficientes auditivos e visuais no Rio se articula contra a possibilidade de encerramento, até o fim do ano, das aulas de ensino básico para crianças e jovens em duas instituições federais: o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), em Laranjeiras, e o Instituto Benjamin Constant, na Urca. Só no Colégio de Aplicação do Ines, há cerca de 500 alunos, desde o maternal até o 3º ano do ensino médio. Além disso, nos dois últimos anos, com a prática adquirida no local, 80 professores se formaram no instituto em pedagogia com o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Já no Benjamin Constant - fundado há 156 anos, dois antes que o Ines -, cerca de 300 alunos estão matriculados do 1º ao 9º anos do ensino fundamental.

( O que você acha da política de inclusão de surdos-mudos e cegos em escolas convencionais? )

Na internet, há vídeos, manifestos e abaixo-assinados contra o fim do ensino básico nas duas instituições. De acordo com a diretora-geral do Ines, Solange Rocha, a diretora de Políticas Educacionais Especiais do Ministério da Educação, Martinha Claret, veio ao Rio há 12 dias para informar que as atividades do Colégio de Aplicação vão acabar até o fim do ano. A intenção é matricular os alunos portadores de necessidades especiais nas redes estadual e municipal convencionais.

" Queremos esclarecer que, para a política de inclusão, o Colégio de Aplicação é fundamental, pois é nele que são formados os professores e elaborado o material pedagógico especializado que vão orientar o ensino em todo o país "

- A diretora Martinha foi bem categórica (quanto ao fechamento do Colégio de Aplicação). Mas não estamos em embate com o MEC, e sim em período de negociação. E estamos otimistas. Queremos esclarecer que, para a política de inclusão, o Colégio de Aplicação é fundamental, pois é nele que são formados os professores e elaborado o material pedagógico especializado que vão orientar o ensino em todo o país - diz Solange, que, em maio, levará um parecer oficial ao MEC, com propostas para não fechar o Colégio de Aplicação do Ines.
Diretora: sistema está despreparado

No ano passado, em reportagem publicada na revista da Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos (Feneis), há uma declaração atribuída a Martinha em que ela explica ser a favor de uma política de inclusão dos alunos com necessidades especiais na rede convencional. Diz também que colégios como o de Aplicação do Ines são segregacionistas: "As pessoas não podem ser agrupadas em escolas para surdos porque são surdas". A diretora do Ines, por sua vez, argumenta que não há contradição entre a política de inclusão e a existência do Colégio de Aplicação.

- Não somos contra a política de inclusão. Mas o sistema de ensino no país se mostra despreparado para lidar inclusive com os (alunos) ouvintes - diz Solange.
Instituto Nacional de Educação de Surdos, em Laranjeiras (Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo)

O Ministério da Educação negou ao GLOBO haver uma ação oficial em relação ao Ines ou ao Instituto Benjamin Constant. Disse ainda que, enquanto não houver "algum plano sólido para a reformulação (da educação especial), não há informações para passar".

A diretora de Políticas Educacionais da Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos (Feneis), Patrícia Luiza Rezende, coordenadora do ensino de Libras na Universidade Federal de Santa Catarina, é contra o fechamento do Colégio de Aplicação do Ines. "O discurso do MEC acusa as escolas de surdos de serem segregacionistas", disse a professora, que é surda-muda, em e-mail ao GLOBO. "Isso é uma falácia. A maioria dos pesquisadores da área defende que reunir surdos numa mesma escola ou sala de aula não significa separá-los do mundo ou torná-los mais dependentes. Ao contrário, os ambientes que favorecem a vivência de uma língua de maneira espontânea fazem com que os sujeitos se tornem mais autônomos", concluiu.

" Não somos contra a política de inclusão. Mas o sistema de ensino no país se mostra despreparado para lidar inclusive com os (alunos) ouvintes "

O futuro do Instituto Benjamin Constant e do Ines será tema de uma audiência pública amanhã, às 14h, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O presidente da Comissão de Portadores de Deficiência Física, Márcio Pacheco (PSC), é a favor da política de inclusão, mas contra o fechamento das escolas:

- Sou a favor da inclusão híbrida, de apoio às escolas municipais e ao funcionamento das unidades especializadas, pois estas são formadoras de professores que poderão atuar depois na rede convencional.

A Secretaria municipal de Educação informou, por meio de nota, que não foi contactada sobre um eventual fechamento do Instituto Nacional de Educação de Surdos e do Instituto Benjamin Constant. O órgão disse ainda que conta com 9.923 alunos portadores de necessidades especiais, sendo 4.508 incluídos em classes regulares. De acordo com a política da secretaria, estudantes com deficiências são incluídos em salas regulares se este for o desejo dos pais. Caso contrário, são encaminhados a salas ou escolas especiais.


fonte : O GLOBO

Cursos gratuitos de informática

Interessados podem se inscrever até o dia 31 pelo site http://casariodigital.neami.uff.br

28/03/2011

A Secretaria Especial de Ciência e Tecnologia está com inscrições abertas para os cursos Cisco - IT Essencials e Intel Aprender nas Casas Rio Digital de Realengo, Rocinha, Santa Cruz, Reta João XXIII e Maré. Haverá também oficinas de alfabetização digital para pessoas sem nenhum conhecimento de computador.
Os cursos são gratuitos e os interessados podem se inscrever pelo site http://casariodigital.neami.uff.br, até o dia 31. As aulas fazem parte do programa Casa Rio Digital da SECT que tem como proposta abrir portas para as oportunidades de trabalho na sociedade do conhecimento.
O programa Intel Aprender procura desenvolver nos jovens o pensamento crítico, a disposição para trabalho em equipe e o espírito de colaboração. O conteúdo do programa explora as ferramentas tecnológicas a partir de atividades e projetos adaptados às realidades das comunidades onde moram os alunos.
O curso IT Essentials (conceitos básicos de hardware e software) da CISCO é um curso prático de 70 horas, com exercícios em laboratório introduz os alunos na Tecnologia de Informação e Comunicações de Dados. Durante o curso, os alunos aprendem a montar e dar manutenção a PC’s, detectar e resolver problemas e instalar sistemas operacionais.
O início das aulas está previsto para o dia 04 de abril, com cargas horárias presenciais e à distância. A idade mínima é de 12 anos. Qualquer dúvida entrar em contato com a Secretaria Especial de Ciência e Tecnologia através do telefone 2976-7395


fonte : D.O MUNICIPIO

Inscrição para barracas da Festa de São Jorge - Quintinino e centro

RESOLUÇÃO “N” SEOP N.º 67, DE 29 DE MARÇO DE 2011

Estabelece normas objetivando regular o exercício da atividade de comércio ambulante durante os festejos de São Jorge em áreas fixadas nos bairros do Centro e de Quintino.

O Secretário Especial da Ordem Pública, no uso de suas atribuições legais, e

CONSIDERANDO o poder/dever de garantir a ordem urbana no âmbito do Município do Rio de Janeiro durante os festejos de São Jorge; e

CONSIDERANDO a necessidade da realização de prévios procedimentos com vistas à concessão de autorizações de uso de área pública para o exercício do comércio ambulante, em pontos fixos, em áreas previamente determinadas nos bairros do Centro da Cidade e Quintino;

RESOLVE:

Art. 1º As autorizações para o exercício da atividade de comércio ambulante em pontos fixos, por meio de barracas, apenas nos dias 22, 23 e 24 de Abril, na Praça da República, no trecho entre as ruas da Alfândega e Buenos Aires – no Centro, bem como em Quintino, na Rua Clarimundo de Melo, no trecho entre as Ruas Saçu e Duarte Teixeira, serão concedidas às pessoas físicas interessadas mediante sorteio público.

§ 1° Não será concedida, em nenhuma hipótese, autorização para interessado que não tenha participado do sorteio.

§ 2° A autorização apenas dá direito ao uso do espaço público, por meio de barracas.

§ 3° Todo e qualquer tipo de apoio logístico ou operacional, incluindo serviços de água, luz, etc., será de inteira responsabilidade do autorizado, não cabendo à Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro qualquer tipo de ônus.

Art. 2º As atividades serão desempenhadas por meio de barracas de dimensões de 3m X 3m, de estrutura tubular metálica sanfonada/pantográfica, que deverão possuir teto e saia em lona de cor vermelha, sendo sua aquisição e montagem de inteira responsabilidade do titular, não sendo permitida a montagem de qualquer equipamento diverso do especificado.

Art. 3º Os interessados deverão preencher o requerimento próprio na sede da Coordenação de Controle Urbano, sito à Praça da Bandeira, 44, nos dias 31 de março e 1º de Abril de 2011, no período de 10:00h as 16:00h.

§1° O requerimento, que em hipótese alguma poderá ser retirado do local de inscrição, deverá ser instruído com as cópias dos documentos de identidade, Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e comprovante de residência do candidato no Município do Rio de Janeiro, devendo a documentação original ser apresentada no ato da inscrição

§ 2° As cópias dos documentos de que tratam o parágrafo anterior deverão estar acompanhadas dos respectivos originais, para fins de conferência.

§ 3° Cada candidato somente poderá se cadastrar uma única vez, sob pena de exclusão do sorteio.

§ 4° A inscrição deverá ser realizada pelo candidato pessoalmente, não sendo admitido o uso de procuração ou representação por terceiros.

§ 5° Não será aceito nenhum tipo de declaração como forma de comprovante de residência no Município do Rio de Janeiro.

§ 6° O candidato que se cadastrar para exercer as atividades na Praça da República não poderá se cadastrar para o exercício das atividades em Quintino e vice-versa.

§ 7° As pessoas portadoras de deficiência, sujeitas a isenção de TUAP, deverão declarar tal condição no ato da inscrição, juntando o respectivo laudo médico, sob pena de indeferimento da inscrição ou exclusão do certame.

Art. 4° Será permitido ao titular da autorização contar com auxiliar no exercício da atividade, que poderá substituí-lo ou representá-lo no momento da ação fiscal, desde que seu nome conste na autorização.

§ 1° Será permitida a indicação, pelo candidato, de somente 01 (um) auxiliar para ajudá-lo no exercício da atividade;

§ 2º O auxiliar deverá ser inscrito pelo próprio candidato, no momento de sua inscrição, devendo o requerimento de inscrição do auxiliar ser instruído com a documentação relacionada no §1º do artigo 3°.

§ 3º Não será aceita a inclusão de auxiliar durante a realização de nenhuma outra etapa.

§ 4º Só será permitida 01(uma) única inscrição por pessoa física, de forma que o titular não poderá se inscrever como auxiliar de outrem nem o auxiliar poderá se candidatar a titular.

§ 5º A substituição de auxiliar, somente ocorrerá por determinação da Secretaria Especial de Ordem Pública, mediante apresentação de motivo relevante e desde que o auxiliar não tenha sido inscrito e/ou sorteado.

§ 6º O auxiliar inscrito pelo candidato que exercer suas atividades na Praça da República não poderá se candidatar a titular para exercer as atividades em Quintino e vice-versa.

Art. 5° Para fins de manutenção do ordenamento dos logradouros onde ocorrerão os respectivos eventos comemorativos de São Jorge em 2011, nas áreas do Centro e de Quintino, ato do Coordenador de Controle Urbano definirá a localização dos pontos de instalação das barracas e as identificará numericamente, num total máximo de 29 (vinte e nove) para a Praça da República e de 60 (sessenta) para a Rua Clarimundo de Melo, onde será exercida a atividade regular e temporária de comércio ambulante; bem como estabelecerá os limites correspondentes às áreas públicas consideradas protegidas de qualquer ocupação irregular para o exercício de atividades econômicas.

§ 1° A fixação da numeração correspondente aos pontos não será baseada em qualquer critério qualitativo.

§ 2° Nas áreas públicas consideradas protegidas, as eventuais ocupações irregulares para o exercício de qualquer atividade econômica deverá ser coibida, com a apreensão sumária de todo o material e equipamento utilizado.

Art. 6° O sorteio público será realizado no dia 4º de Abril de 2011, a partir das 10:00h, no Ginásio de Esportes junto ao setor 2 do Sambódromo, Rua Benedito Hipólito e deverá ser acompanhado pelos interessados, sob pena de exclusão do certame

Art. 7° Os pontos de localização serão escolhidos pelos candidatos sorteados no momento do sorteio, de acordo com a ordem do mesmo, de modo que o primeiro sorteado escolha sua localização em primeiro lugar, o segundo sorteado escolha sua localização em segundo lugar, e assim sucessivamente, até o preenchimento de todas as vagas.

§ 1º Os sorteados deverão apresentar no ato do sorteio documento de identidade original com foto, sob pena de exclusão do mesmo.

§ 2º Não será admitida a transferência de pontos entre candidatos sorteados, ainda que haja concordância de ambos.

Art. 8º Atribuídas todas as vagas regulares existentes aos candidatos sorteados, conforme disposto no Art. 6°, serão sorteados, também no dia 4 de Abril de 2011, entre os candidatos restantes, 15 (quinze) nomes para a Praça da República e 30 (trinta) nomes para Quintino, que formarão um cadastro de reserva e que poderão ser eventualmente convocados, em caso de desistência ou ocorrência de quaisquer motivos que ensejem o não preenchimento de vagas.

§ 1º A ordem de convocação dos candidatos constantes do cadastro de reserva será a do próprio sorteio.

§ 2º A Coordenação de Controle Urbano providenciará a divulgação do resultado do sorteio na edição do dia 6 de abril de 2011 do Diário Oficial do Município.

Art. 9º Os candidatos sorteados deverão participar da palestra de manipulação de alimentos e posturas municipais, que será ministrada nos dias 7 e 8 de abril de 2010, sob pena de exclusão do certame.

Parágrafo único. O local e o horário da palestra será informado no dia do sorteio.

Art. 10 Os candidatos sorteados receberão a guia original de recolhimento da Taxa de Uso Área Pública (TUAP), no mesmo local da palestra de alimentos e posturas municipais, nos dias 7 e 8 de abril de 2011, com vencimento para o dia 11 de abril de 2011, que deverá ser paga e entregue, juntamente com uma fotocópia, nos dias 11 e 12 de abril, das 10:00h às 16:00h, na sede da Coordenação de Controle Urbano.

§ 1º A referida TUAP será entregue aos candidatos sorteados somente após a realização da palestra mencionada no Art. 9º.

§ 2° Somente serão autorizados a exercer suas atividades no festejo os candidatos que apresentarem as suas respectivas guias da TUAP pagas, sendo excluídos do processo seletivo, e substituídos pelos reservas, os candidatos que não cumprirem a determinação prevista no caput deste artigo.

§ 3° A guia mencionada no parágrafo acima será aceita somente mediante a comprovação do respectivo pagamento bem como do fornecimento da fotografia.

§ 4° Os candidatos sujeitos à isenção de TUAP, deverão cumprir as mesmas etapas acima estabelecidas.

Art. 11 A Coordenação de Controle Urbano, no dia 13 de abril de 2011, publicará no Diário Oficial do Município a relação dos pontos não preenchidos e a convocação dos inscritos relacionados no cadastro de reserva em número correspondente, observada a ordem de sorteio.

Art. 12 Os candidatos convocados, pertencentes ao cadastro de reserva, também deverão participar da palestra de manipulação de alimentos e posturas municipais, que será ministrada no dia 15 de abril de 2011, ocasião em que irão retirar a guia de recolhimento da Taxa de Uso de Área Pública, devendo apresentá-la paga, com a respectiva fotocópia, até às 16:00h do dia 18 de abril, no mesmo local, para fins de comprovação.

Art. 13 A guia da TUAP deverá ficar exposta nas barracas permanentemente, em local visível à população e à fiscalização.

Art. 14 O crachá de identificação que será fornecido no dia 20 de abril de 2011, das 10:00h às 16:00h na sede da Coordenação de Controle Urbano, também deverá ficar exposto em local visível, durante todo o período de funcionamento da barraca.

Art. 15 As autorizações para o exercício do comércio ambulante de que trata esta Resolução, serão concedidas em caráter precário, pessoal e intransferível, podendo ser revogadas a qualquer tempo, por motivo de interesse público, por ato do Secretário Especial da Ordem Pública e se limitam aos dias e locais descritos no artigo 1º.

Art. 16 As mercadorias a serem comercializadas deverão respeitar o disposto na Lei n° 1.876/92 e suas alterações.

§ 1° É vedada a utilização de churrasqueiras.

§ 2° Fica proibida a comercialização e utilização de recipientes de vidro (garrafas, copos, etc.).

Art. 17 Fica proibida a utilização de qualquer tipo de equipamento sonoro.

Art. 18 O titular e o seu auxiliar, caso haja, deverá(ão) apresentar-se em condições de asseio e utilizar o uniforme a ser padronizado pela Prefeitura do Município do Rio de Janeiro.

Parágrafo único. Se faz necessária a presença do titular ou de seu auxiliar no momento da ação fiscal, sob pena de perda da autorização concedida e desmontagem imediata da barraca.

Art. 20 Fica proibida a colocação de faixas, banners, placas e similares em qualquer parte externa das barracas, não podendo constar também publicidade diferente daquela estabelecida pelo patrocinador do evento, se houver.

Art. 21 A tabela de preços dos produtos comercializados deve estar afixada em local visível ao público, na parte frontal, dentro dos limites da barraca.

Art. 22 O descumprimento das normas acima mencionadas ou outras que regulem a atividade do comércio ambulante acarretará a apreensão dos equipamentos e/ou imposição das respectivas multas.

Art. 23 A instalação e a retirada das barracas obedecerá aos seguintes horários:

I – Na Praça da República – Centro:

a) instalação: a partir das 18:00h do dia 22 de abril de 2011 e funcionamento somente a partir das 19:00h do mesmo dia; e

b) retirada: até às 24:00h do dia 24 de abril de 2011; e

II – Na Rua Clarimundo de Melo – Quintino:

a) instalação: a partir das 18:00h do dia 22 de abril de 2011 e funcionamento somente a partir das 19:00h do mesmo dia; e

b) retirada: até às 24:00h do dia 24 de abril de 2011.

Art. 24 Ao término dos prazos de liberação dos logradouros públicos definidos no inciso II do artigo anterior, a fiscalização realizará, por meios próprios, a desmontagem das barracas, a apreensão de todo material, mercadorias e equipamentos e aplicará, no que couber, as normas contidas nos dispositivos da Lei n° 1.876, de 29 de junho de 1992.

Art. 25 Os casos omissos serão resolvidos pelo Secretário Especial da Ordem Pública ou a quem for delegada competência.

Art. 26 Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.



fonte : D.O municipio

terça-feira, 29 de março de 2011

No Rio de Janeiro, cariocas sambaram na Hora do Planeta


26/03/2011



Cerca de 3 mil pessoas sambaram das 20h30 às 21h30 ao som de quatro escolas de samba nos Arcos da Lapa, durante a ação de alcance global

por Ligia Paes de Barros, WWF-Brasil

É o terceiro ano em que o Rio de Janeiro é a cidade oficial da Hora do Planeta no Brasil, mas a emoção de assistir o apagar das luzes na cidade maravilhosa é sempre única. Neste ano, o movimento global na cidade foi ainda mais especial: pela primeira vez, os cariocas puderam participar de um evento público com muita música e alegria na praça em frente aos Arcos da Lapa, um dos cartões-postais da cidade que tiveram suas luzes apagadas.

Antes mesmo das luzes se apagarem, o músico Toni Garrido já animava as cerca de 3 mil pessoas que compareceram ao evento, promovido pelo WWF-Brasil com o apoio da Coca Cola Brasil, TIM e Banco do Brasil, para demonstrar sua preocupação com as mudanças climáticas.

Depois do show, a convite do WWF-Brasil, todos os presentes se calaram e fez-se um emocionante silêncio de um minuto em homenagem às vitimas das enchentes no Brasil no início do ano, e que afetaram muito o estado do Rio de Janeiro, e do recente terremoto e tsunami no Japão.

O silêncio foi quebrado pelo discurso da secretária-geral do WWF-Brasil, Denise Hamú, que agradeceu a todos pela presença no evento. E então o secretário municipal de Conservação do Rio de Janeiro, Carlos Osório, o vice-presidente de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável do Banco do Brasil, Robson Rocha, o diretor de Comunicação Corporativa da Coca-Cola Brasil, João Domenech Oneto, o diretor de Comunicação e Sustentabilidade da TIM, Maurício Bacellar, o secretário de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, Carlos Minc, e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, junto com Hamú, fizerem o gesto que está virando tradição no último fim de semana de março: desligaram o "grande interruptor" simbólico das luzes da cidade.

O escuro na Lapa oficializou o gesto: chegou a Hora do Planeta 2011. Em seguida, ficaram no escuro a Orla de Copacabana, o Arpoador, o Pão de Açúcar, a Igreja da Penha, o Castelinho da Fiocruz, o Monumento aos Pracinhas e o Jockey Clube.

"Hoje o Brasil está se juntando a mais de cem países no mundo para mostrar a necessidade de cuidar do planeta. A proteção do meio ambiente é vida e o povo brasileiro pode modificar a realidade atual de degradação. Depende de vocês e de todos nós", disse a ministra de Izabella Teixeira.

Samba animou a Hora do Planeta - Logo depois do apagar das luzes, a alegria tomou conta com o ressoar dos tambores das baterias de quatro escolas de samba da cidade - Mangueira, Portela, União da Ilha e Grande Rio -, e os cariocas sambaram durante uma hora.

"É hoje o dia, da alegria, e a tristeza nem pode pensar em chegar" cantavam os cariocas. E Simone Pessanha acompanhava o coro. "O evento está muito bonito. Iniciativas como a Hora do Planeta são muito importantes para chamar a atenção das pessoas para a questão ambiental", afirmou.

Até mesmo os feirantes daquele bairro boêmio aderiram ao movimento: literalmente vestiram a camisa da Hora do Planeta e apagaram as luzes de suas barracas, substituídas por lanternas e velas. "O mínimo que eu posso fazer é apagar as luzes da minha barraca e estou fazendo. Te digo que está muito legal trabalhar no escuro", disse o feirante Edeíldo Francisco.

E também com uma iluminação hipnotizante, dessa vez dentro de roupas infláveis, a companhia de dança da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos - Andef fez uma performance que animou e emocionou ainda mais o evento.

Às 21h30, a bateria das escolas parou de tocar, mas o clima da Hora do Planeta não se apagou. O WWF-Brasil convida o Rio de Janeiro e todas as prefeituras que aderiram ao movimento a irem além da Hora do Planeta e trabalharem para tornar suas cidades cada vez mais ambientalmente sustentáveis.

"Estamos muito satisfeitos com o sucesso dessa Hora do Planeta no Rio. Muita gente veio à Lapa para participar desse movimento que acontece no mundo todo demonstrando sua preocupação com o planeta. Além disso, muitas outras pessoas que estavam no bairro viram a festa e receberam a mensagem de que é preciso fazer a sua parte contra o aquecimento global. Isso é muito importante", disse Denise Hamú, secretária-geral do WWF-Brasil.

Eles participaram da Hora do Planeta nos Arcos da Lapa:

Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza, superintendente de conservação do WWF-Brasil: "Eu não gostaria de viver em um mundo sem natureza, sem água limpa, sem árvores... Por isso, convidamos vocês a repensarem seus atos e se juntarem a nós na busca por um mundo com mais natureza".

Sérgio Besserman, conselheiro do WWF-Brasil: "A Hora do Planeta é um momento mágico que reúne duas das dimensões mais fundamentais da civilização contemporânea: as mudanças climáticas e a conexão global por liberdade".

Carlos Osório, secretário municipal de Conservação do Rio de Janeiro: "Estamos orgulhosos pelo Rio de Janeiro ser sede da Hora do Planeta. A cidade tem a ambição de ser referência em sustentabilidade no país e esse é um começo. Afinal, a natureza deu a nossa cidade uma grande riqueza e isso nos dá grande responsabilidade".

Robson Rocha, vice-presidente de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável do BB: "Às vezes esquecemos de cuidar da nossa casa e somos chamados a refletir sobre isso. Esse é um momento de refletir e fazer certo para deixar um Brasil melhor para nossos filhos e netos"

João Domenech Oneto, Diretor de Comunicação Corporativa da Coca-Cola Brasil: "A Hora do Planeta é um ato simbólico e que enfatiza a necessidade do agir de cada um no dia a dia. A Coca-Cola fica muito satisfeita de participar desse evento"

Maurício Bacellar, Comunicação e Sustentabilidade da TIM: "Ver essa multidão participante da Hora do Planeta faz todo o esforço de mobilização que o WWF-Brasil, a TIM e os outros patrocinadores fazem valer à pena. Preservar nosso maior patrimônio, que é a Terra, depende de mobilização e é isso que a Hora do Planeta faz"

Carlos Minc, Secretário de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro: "O Brasil já deu grandes exemplos de que pode fazer muito por um planeta melhor com a redução do desmatamento e outras ações. Agora todos devem fazer sua parte reciclando, andando de bicicleta, apagando as luzes e apagando o desperdício"

Toni Garrido: "É muito legal participar dessa luta para fazer com que o meio ambiente salve nossas vidas. Não se enganem: sem o meio ambiente, nós não sobreviveremos"

Cristiane Noronha, coordenadora educacional, que foi ao Arco da Lapa para participar da Hora do Planeta: "O evento está muito bonito e emocionante. Trabalho com educação em Minas Gerais e com certeza vou levar essa mensagem da Hora do Planeta aos meus alunos.

Nilo Sérgio, mestre de bateria da Portela: "Para a Portela é uma grande honra participar da Hora do Planeta e ajudar o Brasil a ter consciência que o planeta precisa de ajuda. Lá em Madureira (bairro onde fica a sede da escola) está tudo apagado, inclusive o shopping Madureira".

Leila da Lapa, feirante da Feira Noturna da Lapa Legal : "Para gente é muito legal poder fazer a nossa parte. A Lapa ficou muito legal assim e é bom que as pessoas mais novas já começam a pensar que tem que cuidar do planeta".

segunda-feira, 28 de março de 2011

Torcedores do Cúcuta levam morto em caixão para o estádio




Rio - Uma situação inusitada ocorreu neste domingo em partida pelo Campeonato Colombiano. Integrantes da organizada "Barra del Índio", do Cúcuta, entraram no Estádio General Santander com o cadáver de Christopher Jácome, de 17 anos, dentro de um caixão.
Foto: EFE

O jovem foi assassinado à tiros enquanto jogava bola no último sábado, véspera do duelo com o Envigado.

Os torcedores invadiram o velório de Christopher, que acontecia na casa do mesmo, e, com a autorização da família, o levaram para o estádio.

De acordo com a polícia local, nem mesmo a "Barra del Índio", conhecida por seus atos de violência, estava autorizada a entrar no estádio. Porém, como chegaram em um grupo de 300 pessoas, eles, embriagados, acabaram conseguindo vencer a proteção formada pelos seguranças.

O jogo terminou empatado em 1 a 1 e o gol do time da casa aconteceu somente após a chegada do morto, realizada já com a bola rolando e com a vantagem do visitante no placar.


fonte : O DIA

Novos projetos, novas perspectivas - Lapa



Ampliando um pouco mais o tema do post anterior, sobre as ações para o controle da população de rua no Rio, reforço que nossa preocupação é com a cidade do Rio como um todo. A Lapa foi destaque na...
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Ampliando um pouco mais o tema do post anterior, sobre as ações para o controle da população de rua no Rio, reforço que nossa preocupação é com a cidade do Rio como um todo. A Lapa foi destaque na matéria do jornal O Globo por ser um lugar de intenso movimento, e também por ter uma importância estratégica para a cidade, mas nossa ideia é criar um grupo de trabalho que atenda a todos os bairros do Rio, que irá cuidar da criação de novas medidas para que possamos dar uma resposta mais concreta sobre esse grave problema social que o Rio de Janeiro ainda enfrenta.

O prefeito Eduardo Paes ampliou de R$ 15 milhões para R$ 23 milhões a verba destinada à proteção especial. Com isso, vamos aumentar o número de equipes nas ruas e começar a dar um tratamento diferenciado aos abrigados. Se o cidadão vive algo tão sem perspectiva dentro de um abrigo, ele sempre acaba voltando pra rua. Iremos ampliar o número de vagas e fazer com que nossos abrigos sejam 'portas de saída', que eles tenham um trabalho de reinserção social para que não se transformem em um 'depósito de gente'


fonte :SMAS Rodrigo Bethlem

Lapa sofre com aumento de moradores de rua




Publicada em 28/03/2011 às 00h02m
Cibelle de Brito e Ruben Berta



Com os arcos da Lapa ao fundo, moradores de rua dormem num gramado: problema é crônico na região/Foto:Marcia Foletto - O Globo

RIO - Os moradores e frequentadores da Lapa reclamam que houve um aumento da população de rua nos últimos meses. Em mais uma tentativa de resolver o problema, que é crônico no bairro, o secretário municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Bethlem, publica amanhã uma resolução que cria um grupo que vai fazer um diagnóstico da situação na região e propor soluções.

Também deve ser aumentada a verba destinada este ano à proteção especial de alta complexidade, de R$ 15 milhões para R$ 23 milhões, voltada para a proteção de pessoas em situação de abandono.

O secretário ainda anunciou medidas específicas para crianças e adolescentes, como a instalação do abrigo Casa Viva a partir de maio, que será administrado em parceria com a Secretaria municipal de Saúde. A unidade funcionará como local de internação para menores com dependência química.

- A partir de abril, vamos aumentar o número de equipes de recolhimento nas ruas, com educadores sociais e assistentes. Também vamos estudar critérios e formas de abordagem dos menores juntamente com o Ministério Público e as varas da infância e juventude - explica Bethlem.

O Conselho Comunitário da Glória, em parceria com os órgãos municipais e o Iphan, realizou na manhã de ontem um mutirão para pintar o chafariz da 156. Segundo o presidente do conselho, Roberto Willian Walter, a depredação do espaço público é um reflexo da presença de mendigos no bairro.

- Sofremos com a bagunça, urina e fezes destas pessoas, sem falar dos mendigos agressivos com quem temos que conviver - diz Walter.

Além de aumentar o investimento no controle da população de rua, a prefeitura estuda outras melhorias para a Lapa. No sábado, durante o evento ''A Hora do Planeta'', o secretário municipal de Conservação, Carlos Osório, afirmou que os Arcos da Lapa devem ser o próximo monumento do Rio a ganhar uma iluminação em LED aos moldes da lançada no Cristo Redentor . O projeto já está pronto e tramita no Iphan.



fonte :O GLOBO

Nova biografia revela que Mahatma Gandhi era bissexual



Redação SRZD | Entretenimento | 28/03/2011 07h41

Foto: Reprodução InternetUma nova biografia sobre o líder indiano Mahatma Gandhi promete causar polêmica. O livro de 448 páginas, que vai ser lançado ainda neste mês, diz revela que ele teria abandonado a esposa,
Kasturba Gandhi, para viver com um fisioculturista alemão de origem judaica. A biografia "Great Soul" foi escrita pelo jornalista Joseph Lelyveld.

Os relatos dizem que Gandhi teria sido profundamente apaixonado por um homem chamado Hermann Kallenbach e foram tema de uma reportagem do jornal 'Daily Mail'. Kallenbach nasceu na Alemanha, porém viveu na África do Sul, onde se tornou arquiteto. Em sua estada na África, o alemão teria se aproximado do líder indiano e se tornado um dos seus discípulos mais próximos. Ainda de acordo com o livro, eles teriam morado juntos por dois anos na casa de Kallenbach na África do Sul.

Gandhi se casou com apenas 14 anos, tendo quatro filhos antes da separação, em 1908. Depois do divórcio ele teria procurado o alemão. Eles teriam se separado em 1914, quando Gandhi retornou para a Índia. Kallenbach não pode entrar no país em razão da Primeira Guerra Mundial e continuou a manter contato apenas por correspondência. Gandhi morreu em 1948, assassinado.


fonte :Redação SRZD

Prefeito dá início à construção do Mercado Popular na região da Central do Brasil






Espaço será ocupado por comerciantes que perderam seus boxes no incêndio do antigo camelódromo

24/03/2011

Foto: J.P. EngelbrechtO prefeito Eduardo Paes acompanhou de perto, na manhã desta quinta-feira, dia 24, o início das obras do novo Mercado Popular Leonel de Moura Brizola, na Central do Brasil. O novo espaço será destinado aos comerciantes que perderam suas lojas, em abril de 2010, no incêndio do antigo camelódromo, ao lado do Terminal Rodoviário Américo Fontenelle.

Com investimento de R$ 10 milhões, o novo equipamento vai garantir melhores condições de trabalho aos comerciantes. A obra, será executada pela RioUrbe, órgão subordinado à Secretaria Municipal de Obras (SMO), em terreno da Prefeitura onde funcionava a 1ª Gerência de Conservação. O novo Mercado Popular terá dois prédios de três andares cada, sendo que um ficará localizado na Rua Bento Ribeiro (do número 85 até o 104) e outro na Rua Coronel Audomaro Costa (do número 207 até o 227), no Centro. A área do novo camelódromo fica a apenas cerca de 200 metros do terreno onde funcionava o antigo, na Rua Senador Pompeu. Os blocos um e dois serão ligados por uma passarela que irá cruzar a Rua Bento Ribeiro.

Acompanhado dos secretários municipais Augusto Ribeiro (Trabalho e Emprego), Marcelo Henrique da Costa (Desenvolvimento Econômico Solidário) e Carlos Roberto Osório (Conservação), o prefeito Eduardo Paes falou sobre a importância do novo espaço:

Foto: J.P. Engelbrecht- Os comerciantes não vão ter que fazer investimento nenhum, a não ser investir na qualidade. Essa é uma oportunidade que eles terão de mudar de patamar, pois essa é uma região que vai se revitalizar muito, pois está incluída no projeto de Revitalização da Zona Portuária. Mas queremos uma coisa com muita regra, vamos acabar com essa desordem do lado de fora e isso não conflita com garantir direito ao trabalhador. Vamos organizar, formalizar e torná-los microempreendedores individuais, treinando-os e capacitando-os, como já vínhamos fazendo até esse momento, para que eles possam a partir daí fazer um empreendimento com muita qualidade - afirmou.

O novo Mercado Popular será vertical e no estilo de minishopping. Serão 9,7 mil metros quadrados de área construída e 607 boxes, todos com ligação de água, esgoto e energia. O Bloco I foi planejado para 457 boxes, com banheiros e almoxarifado. No Bloco II, mais 150 boxes, banheiros, sala de administração, praça de alimentação, terraço com jardim e uma horta. Além disso, o local vai contar com elevadores de carga e escadas rolantes. A nova sede terá estrutura completa para
atender aos lojistas e a seus clientes. A previsão é que as obras sejam concluídas em um ano.

Foto: J.P. EngelbrechtNo período em que houve o incêndio, a Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE) cadastrou os 546 comerciantes atingidos e, atualmente, qualificou 520 inscritos que participaram das aulas de marketing, desenvolvimento financeiro, informações sobre a lei do empreendedor individual (EI) e gestão financeira. O curso ocorreu no Centro Integrado de Atenção à Pessoa com Deficiência Física Mestre Candeia (CIAD) e teve duração de 30 horas.

O secretário Augusto Ribeiro explicou o curso oferecido pela Prefeitura aos comerciantes:

- Qualificamos todos com noções de contabilidade, de marketing, de como trabalhar com imposto e estão todos preparados para assumir o novo espaço que vai ser muito mais bonito e eficiente do que o anterior. Acreditamos que com essa mudança eles vão ter uma melhora significativa nas vendas, consequentemente gerando emprego e aumentando renda.

J.P. EngelbrechtO comerciante Idemar Silva Filho, que trabalha há 12 anos no camelódromo, falou das expectativas de se mudar para o novo espaço:

- O que aconteceu com a gente no incêndio foi realmente muito triste e difícil. Hoje estamos visualizando um novo horizonte com o apoio que estamos recebendo da Prefeitura e isso nos deixa muito confiantes. E não pensamos só no dinheiro, ele é muito importante, mas conseguir trabalhar com dignidade, dentro da lei, formalizado é fundamental - disse.



Texto: Juliana Romar
Fotos: J.P. Engelbrecht


fonte : D.O Municipio do Rio de Janeiro

domingo, 27 de março de 2011

A História da Cachaça

sábado, 26 de março de 2011

Os primeiros relatos sobre a fermentação vem dos egípcios antigos. Curam várias moléstias, inalando vapor de líquidos aromatizados e fermentados, absorvido diretamente do bico de uma chaleira, num ambiente fechado. Os gregos registram o processo de obtenção da acqua ardens. A água que pega fogo - água ardente (al kuhu). Alquimistas tomam conhecimento da água ardente, atribuindo-lhe propriedades místico-medicinais. Transforma-se em água da vida, e a eau de vie é receitada como elixir da longevidade.

A aguardente então vai da Europa para o Oriente Médio, pela força da expansão do Império Romano. São os árabes que descobrem os equipamentos para a destilação, semelhantes aos que conhecemos hoje. Eles não usam a palavra al kuhu e sim al raga, originando o nome da mais popular aguardente da península arábica: arak, uma aguardente misturada com licores de anis e degustada com água. A tecnologia de produção espalha-se pelo velho e novo mundo. Na Itália, o destilado de uva fica conhecido como grappa. Em terras Germânicas, se destila a partir da cereja o Kirsch; na antiga tchecoslováquia, atualmente dividida em República Tcheca e República Eslovaca, a destilação da Sleva (espécie de ameixa) gera a slevovice (lê-se eslevovitse). Na Escócia se populariza o whisky, destilado da cevada sacarificada. No Extremo Oriente, a aguardente serve para esquentar o frio das populações que não fabricam vinho. Na Rússia a vodca, de centeio. Na China e no Japão, o saquê, produzido a partir da fermentação do arroz é frequentemente confundido com uma aguardente devido ao seu elevado teor alcoólico, mas é na verdade um vinho. Portugal também absorve a tecnologia dos árabes e destila, a partir do bagaço de uva, a bagaceira.

Já em 1530 os primeiros donatários portugueses decidem começar empreendimentos nas terras orientais do Novo Mundo, implementando o engenho de açúcar com conhecimento e tecnologia adquiridos nas Índias Orientais, vindas do sul da Ásia. Assim surgem na nova colônia portuguesa os primeiros núcleos de povoamento e agricultura.

A geração inicial de colonizadores apreciava a bagaceira portuguesa e o vinho do porto. Assim como a alimentação, toda bebida era importada da metrópole. Num engenho da capitania de São Vicente, entre 1532 e 1548, descobrem o vinho de cana-de-açúcar - garapa azeda, que fica ao relento em cochos de madeiras para os animais, vinda dos tachos de rapadura. É uma bebida limpa, em comparação com o cauim - vinho produzido pelos índios, no qual todos cospem num enorme caldeirão de barro para ajudar na fermentação do milho. Os senhores de engenho passam a servir o tal caldo, denominado cagaça, para os escravos. Daí é um pulo para destilar a cagaça, nascendo assim a cachaça. Antonil procura distinguir "aguardente" de "cachaça", mas se considera que essa diferença não existe na prática. Em 1584 o Memorial de Gabriel Soares de Sousa faz referências a "oito casas de cozer méis" na Bahia.

Dos meados do século XVI até metade do século XVII as "casas de cozer méis" se multiplicam nos engenhos. A cachaça torna-se moeda corrente para compra de escravos na África. Alguns engenhos passam a dividir a atenção entre o açúcar e a cachaça. A descoberta de ouro nas Minas Gerais, traz uma grande população, vinda de todos os cantos do país, que constrói cidades sobre as montanhas frias da Serra do Espinhaço. A cachaça ameniza a temperatura.

Incomodada com a queda do comércio da bagaceira e do vinho portugueses na colônia e alegando que a bebida brasileira prejudica a retirada do ouro das minas, a Corte proíbe a partir de 1635 várias vezes a produção, comercialização e até o consumo da cachaça. Sem resultados, a Metrópole portuguesa resolve taxar o destilado. Em 1756 a aguardente de cana-de-açúcar foi um dos gêneros que mais contribuíram com impostos voltados para a reconstrução de Lisboa, destruída no grande terremoto de 1755. Para a cachaça são criados vários impostos conhecidos como subsídios, como o literário, para manter as faculdades da Corte.

Com o passar dos tempos melhoram-se as técnicas de produção. A cachaça é apreciada por todos. É consumida em banquetes palacianos e misturada ao gengibre e outros ingredientes, nas festas religiosas portuguesas - o famoso quentão.

Devido ao seu baixo valor e associação às classes mais baixas (primeiro os escravos e depois os pobres e miseráveis), a cachaça sempre deteve uma áurea marginal. Contudo, nas últimas décadas, seu reconhecimento internacional tem contribuído para diluir o índice de rejeição dos próprios brasileiros, alçando um status de bebida chique e requintada, merecedora dos mais exigentes paladares. Atualmente várias marcas de boa qualidade figuram no comércio nacional e internacional e estão presentes nos melhores restaurantes e adegas residenciais pelo Brasil e pelo mundo.

Produção da Cachaça

A cachaça pertence à nobre família das aguardentes, da eau-de-vie ou aquavit. Trata-se de um destilado feito à base de cana-de-açúcar, leveduras e água.

O processo de produção inicia-se com a escolha da variedade adequada da cana de açúcar e plantio da mesma. Conforme a região, existem variedades que melhor se adaptam às condições geoclimáticas, além do cuidado em se fazer um plantio com variedade de cana com maturação precoce, média e tardia, visando a colher esta matéria-prima sempre no ponto adequado, nos diferentes meses de produção. Quanto à colheita da cana de açúcar, não é indicada a queima do palhiço, pois, além das conseqüências ambientais, a queima prévia da cana resulta no aumento do composto furfural e hidroximetilfurfural na bebida final; ambos são compostos carcinogênicos e sua soma não pode ultrapassar 5 mg/100 mL AA.

Durante o processo de moagem da cana, é importante a análise da eficiência da extração do caldo, que deve ser próxima a 92% em moendas de três eixos. Ainda durante o processo de moagem, é importante o uso de um filtro para recolher os bagacilhos presentes no caldo, já que estes, quando chegam até o processo de fermentação, resultam no aumento do teor de metanol. É importante também a correção do Brix, ou teor de açúcar no caldo, para valores entre 16 e 18° Brix, visando a uma maior eficiência do processo fermentativo.

O processo de fermentação é sem dúvida o mais importante para a qualidade do produto final. A fermentação ocorre por ação de leveduras, principalmente a Saccharomyces cerevisae, levedura que apresenta a melhor resistência a altos teores alcoólicos. Ao caldo de cana fermentado dá-se o nome de mosto.

É neste processo que ocorre a transformação da glicose em etanol e outros compostos secundários, como butanol, isobutanol, acetado de etila,(Benéficos ao sabor) e ácido acético, propanol, acetaldeído, etc (Maláficos ao sabor da bebida). O controle apurado desta etapa, como monitoração de temperatura (Entre 28 e 33°C), pH (entre 4.5 e 5.5), contagem de leveduras, tempo de fermentação e formação de excessiva de bolhas é fundamental para a eficiência do processo. O processo de fermentação dura em torno de 24 horas, sendo o teor de sólidos solúveis o indicativo do final do processo. É imprescindível a assepsia deste processo, já que a contaminação bacteriana pode resultar em compostos indesejáveis no produto final.

Em seguida é realizado o processo de destilação, quando o Brix está igual a zero. Se existirem ainda açúcares presentes no mosto, a oxidação destes compostos durante a destilação resultará também na formação de furfural e hidroximetilfurfural. O processo de destilação pode ser realizado em alambiques de cobre ou inox (Produção artesanal) ou em Colunas de destilação (Produção industrial), sendo que no primeiro ocorre uma melhor separação dos compostos, produzindo uma cachaça com menos compostos secundários quando comparada com a cachaça industrial. Durante a destilação, são coletadas três frações: Cabeça (15% do volume destilado), Coração (60% do volume destilado) e Cauda (15% do volume destilado). A composição de cada fração está correlacionada com a temperatura de ebulição dos compostos presentes no mosto. A fração Cabeça é rica em metanol e ácidos, e não deve ser comercializada nem utilizada para consumo. Na fração coração são coletados os principais compostos e mais desejáveis na alguardente. Já na fração cauda, também chamada de óleo fúsel ou caxixi, são encontrados os compostos com altas temperaturas de ebulição.

A cachaça obtida da fração coração pode ser comercializada depois do período de maturação (Três meses) ou ser envelhecida em tonéis de madeiras, por um período mínimo de um ano.

Geração e Aproveitamento de Resíduos

Durante o processo de produção da cachaça, são gerados os seguintes resíduos: Ponteira da cana, vinhoto e bagaço.

A ponteira da cana-de-açúcar pode ser utilizada em silagem para alimentação animal. Já o bagaço é rico em fibras, porém pouco nutritivo, especialmente se o processo de moagem foi eficiente. O indicado é utilizá-lo depois de seco, nas caldeiras como substituto de parte da madeira, ou mesmo para a produção artefatos artesanais.

O vinhoto é comumente utilizado como fertilizante e também na produção de biogás em algumas destilarias. Entretanto, este subproduto nao deve, de forma alguma ser jogado em rios ou leitos de água sem tratamento prévio por ser altamente poluente. A cachaça pode ser redestilada para produção de etanol, mas não é aconselhavel o retorno deste produto ao destilador para ser reprocessado.

Legislação no Brasil

De acordo com o Decreto nº 4.851, de 2003, o artigo 92 diz o seguinte sobre a cachaça: Cachaça é a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de trinta e oito a quarenta e oito por cento em volume, a vinte graus Celsius (°C), obtida pela destilação do mosto fermentado de cana-de-açúcar com características sensoriais peculiares, podendo ser adicionada de açúcares até seis gramas por litro, expressos em sacarose.

O texto regulamentar básico editado pelo Governo brasileiro para disciplinar a produção e comercialização de cachaça no Brasil é a Instrução Normativa nº 13, de 29 de junho de 2005, baixada pelo Ministro da Agricultura e publicada no Diário Oficial da União de 30 de junho de 2006. A IN nº13/2005, como é conhecida, "Aprova o Regulamento Técnico para Fixação dos Padrões de Identidade e Qualidade para Aguardente de Cana e para Cachaça".

Conforme este Regulamento Técnico, a "Cachaça é a denominação típica e exclusiva da Aguardente de Cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de 48% vol. (quarenta e oito por cento em volume) a 56% vol. (cinqüenta e seis por cento em volume) a 20 °C, obtida pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar com características sensoriais peculiares, podendo ser adicionada de açúcares até 6 g/L, expressos em sacarose e Aguardente de Cana é a bebida com graduação alcoólica de 38% vol. (trinta e oito por cento em volume) a 54% vol. (cinqüenta e quatro por cento em volume) a 20 °C (vinte graus Celsius), obtida do destilado alcoólico simples de cana-de-açúcar ou pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar, podendo ser adicionada de açúcares até 6 g/L, expressos em sacarose.

Matéria da Revista ISTOÉ DINHEIRO Arrumar a casa é preponderante, mas não tem sido fácil. São 35 mil fabricantes de cachaça no Brasil, sendo que apenas 2,3 mil possuem registro no Ministério.

A Caipirinha

É uma das bebidas brasileiras mais conhecidas internacionalmente. É feita com cachaça, limão taiti não descascado (também conhecido alhures como lima ácida verde), açúcar e gelo. No Brasil, é servida na maioria dos bares e restaurantes.

Caipirinhas geralmente são preparadas para um copo de cada vez, já que seus ingredientes têm quantidades irregulares e não se misturam perfeitamente, o que complica fazer uma boa divisão.

Caipirinha no Mundo

Caipirinha de frutas vermelhas.Gozando de grande popularidade mundo afora, inúmeras variações dessa bebida são conhecidas. Em algumas regiões, açúcar mascavo é usado em vez do refinado. Mesmo no Brasil, podem ser encontradas variantes com adoçantes artificiais ou com uma grande variedade de frutas. Além disso, a cachaça algumas vezes é substituída por vodca (caipiroska, marca registrada pela Smirnoff), Licor Beirão (conhecido por caipirão), ou rum (caipiríssima, marca registrada pela Bacardi). "Caipirinhas" de saquê ou vinho (caipivinho) também são feitas. Em Cabo Verde, a caipirinha é também preparada com grogue, uma bebida forte local.

Na região Sul do Brasil, mais especificamente na cidade de Maringá, a caipirinha recebe o nome de chimboca e difere da receita tradicional por ter mais açúcar e menos aguardente.

É importante observar que o que se chama de limão no Brasil, conhecido como limão taiti (verde e ácido), é conhecido como lima ácida verde em outros lugares. Assim, seja por dificuldade de encontrar o tipo de cítrico que usamos ou por confusão acerca do nome, em muitos lugares, especialmente no hemisfério Norte, a caipirinha é feita com lima em vez do limão taiti — o que eles chamam de limão é conhecido aqui como limão amarelo ou limão siciliano, de casca mais grossa e amarelada.

Economia e História

Foi a base da economia do nordeste brasileiro, na época dos engenhos. A principal força de trabalho empregada foi a da mão-de-obra escravizada, primeiramente indígena e em seguida majoritariamente de origem africana. Os regimes de trabalho eram muito forçados em que esses trabalhadores, na ocasião da colheita, chegavam a trabalhar até 18 horas diárias, sendo utilizada até o final do século XIX. Com a mudança da economia brasileira para a monocultura do café, esses trabalhadores foram deslocados gradativamente dos engenhos para as grandes fazendas cafeeiras. Com o tempo, a economia dos engenhos entrou em decadência, sendo praticamente substituído pelas usinas (ver José Lins do Rego). O termo engenho hoje em dia é usado para as propriedades que plantam cana-de-açúcar e a vendem, para ser processada nas usinas e transformada em produtos derivados.

O Brasil é hoje o principal produtor de cana-de-açúcar do mundo. Seus produtos são largamente utilizados na produção de açúcar, álcool combustível e mais recentemente, biodiesel.

A cana-de-açúcar foi a base econômica de Cuba, quando tinha toda a sua produção com venda garantida para a União Soviética, a preços artificialmente altos. Com o colapso do regime socialista soviético, a produção de cana cubana tornou-se inviável.

A cana-de-açúcar também é o principal produto de exportação em países do Caribe como a Jamaica, Barbados, etc. Com a suspensão de preferências européias à cana caribenha em 2008, espera-se um colapso semelhante na indústria canavieira caribenha.

Vários países da África austral, principalmente a África do Sul, Moçambique e a ilha Maurício, são igualmente importantes produtores de açúcar.

Uma tonelada de cana-de-açúcar produz 80 litros de etanol sendo que um hectare de terra produz 88 toneladas de cana-de-açúcar, no total são produzidos 7040 litros de etanol por hectare.

O setor produtivo de cachaça reúne cerca de 4 mil marcas e gera mais de 600 mil empregos em todo o país. Ele não foi afetado pela crise financeira internacional. “É um setor que vem crescendo e se desenvolvendo cada vez mais”. Em 2008, foram exportados US$ 16 milhões, o que correspondeu a 11 milhões de litros de cachaça.

Pesquisa: google, wikipedia.org


fonte :Festival da Cachaça Arte e Cultura

sábado, 26 de março de 2011

Hora do Planeta mobiliza 98 cidades brasileiras

Publicada em 25/03/2011 às 16h52m
O Globo



Simone Marinho

RIO - Muito se discute sobre o aquecimento global, mas, no dia a dia, fica difícil para o cidadão comum refletir sobre todos seus hábitos prejudiciais ao meio ambiente. Neste sábado, das 20h30m às 21h30m, pessoas do mundo inteiro podem, num ato simbólico, apagar as luzes e aproveitar a Hora do Planeta para pensar sobre a importância da conservação. No Brasil, a mobilização para o evento é grande: 98 cidades, e 1.514 empresas e organizações já confirmaram adesão.

Leia mais: Hora do Planeta movimenta o Rio de Janeiro e as redes sociais

Esta é a terceira edição do evento, promovido pela Rede WWF, e terá uma homenagem às vítimas das enchentes na Região Serrana do Rio, e do terremoto e da tsunami que devastaram a costa nordeste do Japão no dia 11 de março. Em 2010, mais de um bilhão de pessoas em 4616 cidades, em 128 países, apagaram as luzes. Este ano, 13 novos países aderiram à mobilização. As manifestações da Hora do Planeta começam na madrugada de sábado, na Oceania.

No Rio, a partir das 19h, nos Arcos da Lapa, haverá um show das baterias da Mangueira, Portela, Grande Rio e União da Ilha. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o prefeito Eduardo Paes participam do evento e, às 20h30m, apagarão simbolicamente as luzes da cidade. Na prática, ficarão às escuras Cristo Redentor, Pão de Açúcar, Igreja da Penha, Castelinho da Fiocruz, Monumento aos Pracinhas e Arcos da Lapa, que pela primeira vez na história ficará sem iluminação. Empresas e organizações participam incentivando clientes e funcionários, e apagando luzes de algumas fachadas.

O site do GLOBO também vai fazer sua parte e ficará "apagado" a partir da noite desta sexta, com um fundo preto no lugar do usual fundo branco, como feito na Hora do Planeta do ano passado.


FONTE : o globo

Hora do planeta: mais de 130 países aderem ao evento neste sábado




Redação SRZD | Internacional | 26/03/2011 11h57

Foto: DivulgaçãoNesta sábado, milhares de empresas, residências e monumentos históricos vão ficar às escuras em homenagem à Hora do Planeta. O objetivo é alertar sobre o aquecimento global e a importância de preservar o meio ambiente.

Mais de 130 países vão aderir ao evento, que foi criado pela ONG WWF, apagando diversas luzes. No Brasil, 17 capitais confirmaram a participação. Segundo a instituição, 98 cidades brasileiras vão aderir à Hora do Planeta.

No Rio de Janeiro, as luzes do Cristo Redentor, dos Arcos da Lapa e de outros pontos muito conhecidos serão apagadas. Em São Paulo, o Estádio do Pacaembu, a Biblioteca Mário de Andrade e os Arcos do Anhangabaú ficarão às escuras.

Monumentos de outros países também terão suas luzes apagadas, como a Torre Eiffel, em Paris, e o prédio do Empire State, em Nova York.

A WWF acredita que mais de um bilhão de pessoas vão aderir ao evento e apagar as luzes do ambiente onde estiverem, por cerca de uma hora.


fonte :Redação SRZD

Prefeito Eduardo Paes entrega obras de restauração dos Arcos da Lapa




Próxima etapa será de recuperação do gradil de proteção do bondinho

25/03/2011

Foto: J.P. EngelbrechtO prefeito Eduardo Paes, o secretário municipal de Conservação, Carlos Roberto Osório; o superintendente do Iphan, Carlos Fernando Andrade; e Sérgio Ricardo Macedo, superintendente regional do Banco Santander, parceiro do projeto, entregaram concluída na noite desta sexta-feira, dia 25, a primeira fase da restauração dos Arcos da Lapa. O evento contou com apresentações dos grupos de percussão Afro Lata e de chorinho Choro na Feira.


O Aqueduto da Carioca (nome oficial dos Arcos) está sendo restaurado desde maio de 2010, através do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), do MinC, em um investimento de R$ 1,2 milhão, pela Lei Rouanet. Para a próxima etapa, R$ 500 mil serão aplicados na recuperação do gradil de proteção e no leito do bondinho, entre outras ações. Para valorizar o projeto de restauro, a Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos, reformulou a iluminação monumental dos arcos, trocando os antigos projetores por novos. No total são 15 projetores (dez de 2.000 watts e cinco de 1.000 watts) que aumentaram a luminosidade em 30%, sem elevação do consumo de energia.


O prefeito Eduardo Paes falou da importância de recuperar um monumento localizado no "coração" da cidade:

 
Foto: J.P. Engelbrecht- Os Arcos da Lapa são um símbolo e uma marca dessa cidade. A Lapa é uma manifestação espontânea e temos que ajudar para que isso se consolide cada vez mais. Já temos colaborado para isso, com o fechamento das ruas às sextas e sábados, às 22h, permitindo que as pessoas possam caminhar livremente, melhorando as condições, oferecendo mais segurança, iluminação e, agora, recuperando os arcos, um monumento tão incrível.


As ações englobaram a realização de testes estruturais, escavações e pesquisas arqueológicas, a recomposição da alvenaria e a pintura do monumento e nelas foram empregadas 12 toneladas de cal de argamassa e 4 toneladas de cal. Esta primeira fase do projeto, na qual trabalharam 60 pessoas, direta e indiretamente, incluiu a formação de mão de obra especializada em técnicas antigas de revestimento e pintura, por meio de oficinas de restauro aplicadas no próprio local e que serão intensificadas nessa segunda fase. Durante as obras, também foi elaborada uma rica documentação sobre o monumento e seu histórico, que em breve será disponibilizada à sociedade.
O superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Carlos Fernando Andrade, definiu o momento como "algo memorável":


- Essa é a maior estrutura urbana do Brasil Colônia. A maior contribuição que Portugal nos deixou em termos urbanos. O seu antigo nome era Aqueduto Carioca e foi substituído ao longo da história, mas garantiu, por exemplo, os nomes do Largo e da Rua quando trocou de função, passando a ser um viaduto utilizado pelos bondes. E, hoje, ele simboliza um espírito de impregnação da boemia, da identidade cultural do Rio. Talvez seja o monumento mais visitado na cidade, pois milhares de pessoas passam por aqui todos os dias e se identificam com ele - explicou Carlos, pedindo a colaboração da população para mantê-lo limpo e sem pichações.


Foto: J.P. EngelbrechtDurante o evento, o secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório, anunciou a execução da segunda etapa das obras de reforma do monumento, que incluem a recuperação do gradil de proteção e no leito do bondinho. Ele explicou a nova etapa dos trabalhos:


- A reforma e restauro dos Arcos da Lapa são de extrema importância para o Rio de Janeiro. Aqui temos o mais antigo monumento que se incorporou à cidade e simboliza o renascimento desse bairro tão característico e peculiar para os cariocas. Na segunda fase será feita a impermeabilização da linha do bonde e a verificação das estruturas e do gradil, para que possamos ter o monumento 100% restaurado, protegido e funcionando para ligar o coração do Centro da cidade ao charmoso bairro de Santa Teresa.


História


A construção dos arcos foi concluída em 1726 e refeita em 1750, devido a erros do projeto inicial. Ao longo do século XIX, o monumento perdeu sua função original, que era a de disponibilizar à população as águas do Rio Carioca, vindas de Santa Teresa, ganhando uma nova e inusitada utilidade: servir de passagem para uma linha de bondes elétricos, instalada em 1896. Por sua importância histórica e artística, o Iphan tombou os Arcos da Lapa em 1938.

 
Etapas da restauração podem ser acompanhadas por meio de redes sociais


O andamento das obras pode ser acompanhado pelo twitter (@arcosdagente), pelo facebook e também através de vídeos no youtube. Os detalhes completos estão no site www.arcosdagente.com.br.




Texto: Juliana Romar
Fotos: J.P. Engelbrecht

sexta-feira, 25 de março de 2011

Ambulante motorizado na Zona Azul

Tânia Passos
taniapassos.pe@dabr.com.br
Edição de terça-feira, 22 de março de 2011



Pelas principais ruas do centro, o Diario flagrou comerciantes que ocupam vagas dos motoristas
A busca por espaço para o comércio informal nas ruas do Centro do Recife se reinventa nas mais diversas formas. Uma modalidade que vem crescendo a cada dia é a do ambulante motorizado, que usa as vagas de estacionamento da Zona Azul. É só pagar o tíquete, estacionar, expor a mercadoria e pronto. Está formado um novo ponto de comércio. Na maioria das vezes, eles vão além dos limites dos seus próprios carros. Também não há limites em questões básicas de segurança. Uma cena comum são botijões de gás, seja na calçada ou dentro do quadrado onde eles se sentem ´donos`. Há também aqueles que comercializam alimentos, sem as mínimas condições de segurança alimentar. O que dizer, por exemplo, de um carro com a mala carregada de pizza congelada, sem nenhum tipo de refrigeração, sob esses dias de sol escaldante?

A presença dos ambulantes motorizados nas vagas de estacionamento das ruas do Centro do Recife não é de agora. Ao contrário, vem se incorporando à cena urbana da cidade como um fato estabelecido e normal. Mas houve uma explosão nos últimos meses. Na esquina da Rua Marquês do Herval, no bairro Santo Antônio, encontramos a comerciante Rosilene Maria da Silva, 42 anos, vendendo lanche na mala do seu carro. A preocupação dela é chegar cedinho para não perder a vaga. ´Uma vez a gente teve que esperar o carro que estava na ´nossa` vaga sair. A gente explicou ao motorista que era o nosso ponto. Ele disse que não sabia. Para não ter problema a gente chega cedo`, revelou.

Segundo a comerciante, ela paga R$ 2 de Zona Azul para passar o dia no local. ´A gente paga a Zona Azul e tem também autorização da prefeitura`, afirmou. Na Rua das Calçadas, há oito anos a comerciante Solange Alves, 42 anos, traz de Olinda peças de roupas para vender no Centro do Recife. ´A gente chega às 6h por causa da vaga e fica até as 18h. Gasto R$ 10 de Zona Azul por dia`, afirmou.

Com o tíquete da Zona Azul garantido, o sentimento geral dos comerciantes é de não temer nenhum tipo de fiscalização. Em passagem pelo centro, encontramos ambulantes motorizados nas ruas da Concórdia, Palma, Tobias Barreto, Praia, Praça Dom Vital, Marquês de Herval e na Rua Joaquim Felipe, Boa Vista. Nessa última, mesmo sem funcionar, o carro fica ocupando uma vaga de estacionamento dia e noite. ´Eu acho um absurdo. A gente quer resolver um problema no centro e não há vaga para estacionar`, reclamou professor Ronaldo Vasconcelos, 45 anos.

Quem também se sente prejudicado são os comerciantes do setor formal. ´Não acho justo a gente pagar todos os impostos e uma pessoa estacionar o carro na frente da minha loja e vender só porque pagou a Zona Azul`, criticou um comerciante da Rua das Calçadas, que não quis se identificar.

Em nota, a Diretoria de Controle Urbano (Dircon) informou que a utilização de vagas de estacionamento da Zona Azul para o comércio informal é temporária. Ainda segundo a nota, dentro do processo de ordenamento desenvolvido pelo programa ´Recife Nosso Centro`, já foram iniciadas conversas com os comerciantes que estãoutilizando estes locais no sentido de liberar as vagas ocupadas e encontrar outros espaços para os mesmos. O procedimento já foi realizado nas ruas Sete de Setembro e Hospício e será aplicado em todas as vias que ainda irão receber as ações de ordenamento. A nota encerra sem dizer quando o problema será resolvido.


fonte :Diário de Pernabuco