segunda-feira, 30 de maio de 2011

Direto do YouTube: Kit Anti-homofobia

Rio - Ministro Fernando Haddad diz que MEC vai refazer kits de combate à homofobia que seria distribuído nas escolas de ensino médio. O vídeo 'Probabilidade' era parte integrante do polêmico material.

Confira o vídeo!






fonte: O DIA ONLINE

domingo, 29 de maio de 2011

Realengo: sobrevivente do massacre tenta suicídio

Informe JB - JBlog - Jornal do Brasil - JB Online :: JBlog Informe JB:

29/05/2011 - 18:09 | Enviado por: lmazzini
Abalado, um aluno de 13 anos da escola municipal Tarso da Silveira, em Realengo, no Rio, sobrevivente do massacre do atirador que matou 12, tentou suicídio recentemente. Ele sofreu agressões por ser o “CDF” - o mais inteligente - da turma.

A Coordenadoria Regional de Educação abriu sindicância para apurar se o estudante foi vítima de bullyng. O adolescente teve parada cardíaca e foi internado num hospital na Zona Oeste.

Na terça-feira, o Programa Inovar para Crescer nas Escolas reúne especialistas durante a 3ª oficina pedagógica do ano para discutir o tema 'Bullyng - Um desafio para a sociedade inovadora', de 9h às 12h, no auditório da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Entre os debatedores, o procurador da Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Telius Memória; a psicóloga, professora da Universidade Estácio de Sá e do Colégio Estadual Júlia Kubitschek, Valéria de Araújo Medeiros Forti; a professora do Colégio Estadual José Veríssimo, Rosa Maria Santos Costa Medeiros, e o coordenador pedagógio do PINCE, Edison Borba.

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sábado, 28 de maio de 2011

Fome e Miséria: Ate Quando?

imagine se você tivesse nascido nessas condições,sem uma casa,uma alimentação,vivendo junto as fezes de animais,e até mesmo do próprio ser humano.Acho que deveria mudar seu pensamento perante a isso.Ao agradecer por todas as coisas boas que possuímos, deveríamos pedir para que pelo menos metade ,eles tivessem.O que não podemos é cruzar os braços.
lumosor

Controladora põe tráfego aéreo em risco após conversa com Ivete Sangalo

Redação SRZD | Nacional | 27/05/2011 20h48

Uma controladora de voo de São Paulo colocou em risco a segurança do tráfego aéreo ao conversar com a cantora Ivete Sangalo pelo sistema de comunicação dos pilotos, como mostra o vídeo abaixo cedido pela "Rede TV".

A gravação foi feita em novembro de 2010 e com duração de 1 minuto e 14 segundos. O diálogo deixou outras aeronaves sem contato com a unidade de aproximação de tráfego aéreo, que orienta as aeronaves que estão fora da jurisdição dos aeroportos.


Ouça conversa no vídeo abaixo:




fonte :Redação SRZD

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Com síndrome rara, menino de 3 anos não sente dor




Londres (Inglaterra) - O pequeno Oliver Jebson, de 3 anos, já caiu, tropeçou, se cortou e se queimou - como outras crianças de sua idade. O fato passaria despercebido não fosse por um detalhe: em todas as estripulias, quedas e machucados, Oliver não sentiu absolutamente nada. O motivo da ausência de dor está em uma rara síndrome - batizada de Cornelia de Lange - com a qual o menino nasceu.
Foto: Reprodução
Oliver nasceu com a Síndrome de Cornelia de Lange | Foto: Reprodução Internet

O menino tem dificuldades para perceber que está tocando coisas muito quentes ou muito pontudas, e não nota que se machucou quando cai ou bate em algo. Os pais de Oliver, Hayley e Dean Jebson, estão constantemente preocupados com o filho, que já chegou a ter um corte profundo nos lábios e não avisar aos pais.

Apesar de sua condição, Oliver vive como uma criança normal. Acabou de ensaiar seus primeiros passos e balbuciar as primeiras palavras - anos à frente de outras crianças que vivem com a síndrome.

A síndrome Cornélia de Lange é causada pela alteração de um gene que participa do desenvolvimento do embrião. e é tão rara que afeta apenas uma em 50 mil crianças. É comum também que tenham más formações no coração e nos membros, além de problemas de respiração, audição e visão. Mais raramente, a síndrome também causa insensibilidade à dor.


fonte: O DIA ONLINE

Especialistas apontam as três tecnologias emergentes que melhor ajudam os empreendedores - O Globo

Especialistas apontam as três tecnologias emergentes que melhor ajudam os empreendedores - O Globo:
Publicada em 25/05/2011 às 20h50m
O Globo


RIO - Para que um novo negócio dê certo é preciso mais do que veia empreendedora. Na era da internet, três ferramentas inovadoras podem otimizar processos e acelerar tomadas de decisão, dizem especialistas. Além da web como estratégia de relacionamento com o cliente, via redes sociais, tecnologias emergentes como cloud computing e mobile-commerce podem ser o empurrãozinho que falta para produtos e serviços ganharem o mercado.

- Entre as principais missões das tecnologias emergentes está a capacidade de gerenciar o relacionamento com clientes e os investimentos realizados, além de utilizar as informações a favor do crescimento da empresa, ganhando mercado de uma forma nunca antes experimentada e num curto espaço de tempo - resume Ezequias Sena, presidente da Online Brasil, de soluções inteligentes em data centers.

O processo de fidelizar consumidores, por exemplo, nunca foi tão rápido e fácil com a ajuda das redes sociais. Para Sena, não há mais como ignorar a revolução que vem sendo empreendida por comunidades virtuais como Facebook, Twitter e Orkut:

- As empresas devem aprender a tirar maior proveito desse networking, ativando seus canais de marketing e de recrutamento de mão de obra especializada. São ferramentas que certamente contribuem não só para o crescimento profissional, mas também para melhorar a comunicação das empresas com os seus stakeholders, o que multiplica o volume de negócios.

Para Fernando de la Riva, sócio-diretor da Concrete Solutions, consultoria em TI e desenvolvimento de software, as redes sociais têm um potencial enorme não só de criar novas receitas, mas também de gerar um novo ciclo de crescimento econômico:

- Hoje não dá para falar de web sem mencionar as redes sociais e o conceito de mobilidade. A empresa que ignorar esse fenômeno perderá o contato com seu cliente. E isso pode ser fatal.

Já a estratégia de computação em nuvem ou cloud computing - que consiste no uso de programas e serviços on-line, sem a necessidade de armazenamento físico em computadores - permite que as empresas reduzam gastos com servidores e evitem problemas técnicos em momentos de pico.

- O resultado é aumento da competitividade, pois a tecnologia permite direcionar investimentos para outras áreas, como marketing, comercial e pesquisa e desenvolvimento. Os clientes também ficam mais satisfeitos, já que não têm que tolerar serviços lentos em datas de muito movimento, como Natal e Dia das Mães, pois a capacidade de armazenamento e processamento da nuvem se adapta - explica Riva.

Pegando como base o crescimento do mercado de vendas on-line e a difusão de smartphones, os profissionais também destacam a evolução do m-commerce (ou mobile commerce), que contempla a comercialização de produtos via celular.

- A revolução da telefonia móvel vem causando alvoroço em vários setores da economia, principalmente naqueles que têm o consumidor final como seu público-alvo. A tecnologia 3G, que permite acesso à internet via telefone celular, já representa 11% dos aparelhos, o que soma mais de 200 milhões. É uma tendência que vai pegar - aposta Sena.

O ideal, no entanto, é que as organizações aproveitem as vantagens competitivas de todas essas tecnologias simultaneamente e de forma complementar, ensina Riva:

- O ideal é que as empresas entreguem seus produtos e serviços de forma transparente na web, via mobile ou através das redes sociais. E também tenham seus servidores na nuvem, a fim de se adaptar continuamente à demanda.

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Rio determina que menores detidos em cracolândias terão de se tratar - notícias em Rio de Janeiro

G1 - Rio determina que menores detidos em cracolândias terão de se tratar - notícias em Rio de Janeiro:
Prefeitura do Rio aprova mudança na forma de lidar com usuários de drogas.
Em 2 meses, 150 crianças e adolescentes foram recolhidos de cracolândias.

Do Jornal Nacional
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As autoridades do Rio de Janeiro resolveram mudar a forma de lidar com o problema de menores usuários de crack. De agora em diante, jovens que forem recolhidos em cracolândias serão mantidos em abrigos para fazer tratamento.

As operações de repressão são frequentes, mas cabe ao próprio usuário decidir pelo tratamento. Como a lei não prevê prisão para quem consome drogas, apenas os dependentes que tenham cometido crime ficam presos.

A maior dificuldade para tratar crianças e adolescentes viciadas em drogas é que grande parte recusa o acolhimento. E quando eles finalmente são convencidos a iniciar o tratamento, oito em cada dez menores acabam voltando para as ruas antes mesmo de conseguir largar o vício.

No Rio, em dois meses de operações, 150 crianças e adolescentes foram recolhidos de cracolândias. Para evitar que elas continuem dependentes, a prefeitura determinou que, a partir desta semana, todos os menores detidos serão obrigados a ficar internados até se livrarem da dependência. A medida teve o aval da Vara da Infância e da Adolescência e do Ministério Público. As crianças devem passar por exames clínicos antes de seguirem para os abrigos.

“Para que se possa saber exatamente a sua situação efetiva e se elas realmente devem ficar internadas, devem ser submetidas ao tratamento”, explicou Cláudio Lopes, procurador geral do Rio de Janeiro.

A socióloga Irene Rizzini, que dirige o Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância, é contra a medida. “Por que não vamos em primeiro lugar visitar essas famílias, verificar por que essas crianças estão nas ruas, verificar por que estão fora da escola e que tipo de suporte essa família precisa para que seus filhos possam dormir em casa?”, questionou.

Já o secretário municipal de Assistência Social, Rodrigo Bethlem, acredita que a medida é dever do poder público. “Nitidamente essas crianças estão nas ruas porque seus pais não conseguem fazer o seu papel, é dever do poder público, é dever do estado fazer esse papel, de zelar pela segurança e pela integridade física”, afirmou.

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Anvisa libera vacina contra HPV para homens

Jornal do Brasil - Ciência e Tecnologia - Anvisa libera vacina contra HPV para homens:
Agência BrasilPaula Laboissière

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a aplicação da vacina contra HPV em homens de 9 a 26 anos. Até então, a vacina estava sendo aplicada apenas em mulheres, como forma de prevenção do câncer de colo de útero, já que o HPV é responsável por cerca de 90% dos casos.

De acordo com a Anvisa, novos estudos comprovaram a eficácia da vacina também em pessoas do sexo masculino. A imunização, entretanto, ainda não está disponível no sistema público de saúde, apenas em clínicas particulares.

O HPV é transmitido pelo contato genital com a pessoa infectada (incluindo sexo oral) e por via sanguínea, de mãe para filho, na hora do parto. Na maioria das vezes, a infecção é transitória e desaparece sem deixar vestígios.

Dados do Ministério da Saúde indicam que o HPV é uma das doenças sexualmente transmissíveis (DST) mais comuns em todo o mundo. Uma em cada cinco mulheres é portadora do vírus. No Brasil, 137 mil novos casos são registrados a cada ano.

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MEC vai refazer vídeos do kit anti-homofobia

O DIA ONLINE - EDUCAÇÃO - MEC vai refazer vídeos do kit anti-homofobia:
POR CELSO OLIVEIRA

Brasília - Apesar da suspensão de sua produção e distribuição, determinada pela presidenta Dilma Rousseff (PT), o kit anti-homofobia continua nos planos do Ministério da Educação (MEC). Mas será modificado. Ontem, o ministro Fernando Haddad anunciou que os vídeos, criticados por deputados da bancada religiosa, poderão ser “integralmente refeitos” e passarão pelo crivo de comissões do MEC e da Presidência antes de chegarem às escolas públicas.

Segundo o ministro, Dilma não gostou do conteúdo dos filmes, apesar de ela ter admitido ontem que viu apenas trechos que vazaram na Internet. A presidenta afirmou que o governo não pode fazer “propaganda de opção sexual”. “De nenhuma forma podemos interferir na vida privada das pessoas”, completou.

“A presidenta entendeu que o material não combate a homofobia. Para ela, não foi desenhado de maneira apropriada para promover o combate à violência, à humilhação e à evasão desse público da escola”, frisou Haddad.

Dilma determinou a criação de comissão de avaliação na Secretaria de Comunicação da Presidência, que cuidará de todo material produzido pelos ministérios “que dialoguem com questões relativas a costumes”, como o da Saúde também. O kit polêmico é destinado a jovens maiores de 15 anos do Ensino Médio em seis mil escolas.

A União dos Estudantes Secundaristas (Ubes) apoiou a suspensão do kit. “O vídeo no qual o rapaz é bissexual passa uma mensagem que levaria pessoas que ainda estão decidindo sobre sua sexualidade a adotar o bissexualismo”, disse o presidente da Ubes, Yann Evanovick.

Ocupado na organização do primeiro ‘casamento’ gay coletivo após o reconhecimento da união estável dos homossexuais, Cláudio Nascimento, comemora a decisão de manter o kit. Mas ele torce para que os vídeos não fiquem “higienizados e assépticos”. “Suspendê-lo seria um retrocesso”, ponderou ele, coordenador do programa Rio sem Homofobia.

União de 16 anos e planos de lua de mel

Dividindo o mesmo teto há 16 anos, a agente de endemias Cátia Cilene dos Santos, 42 anos, e a costureira Ana Cristina dos Santos, 43, contam os dias para realizar antigo sonho: elas estarão entre os 50 casais gays que assinarão contratos de união estável numa cerimônia coletiva no dia 10 de junho.
Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia
Ana Cristina e Cátia Cilene estão juntas há 16 anos e criaram os três filhos da primeira: elas participarão de ‘casamento’ gay coletivo do governo | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia

“A legislação ainda não nos ampara, mas vamos aproveitar esse marco histórico na luta da causa LGBT”, diz Cátia. Ana Cristina planeja a lua-de-mel em Poços de Caldas. “Estou ansiosa”, diz ela, que criou seus 3 filhos ao lado de Cátia, “num ambiente de companheirismo e paz”.

Doze casais já se cadastraram

O contrato de união estável, registrado em cartório, será entregue aos casais dia 25, no 1º Seminário Fluminense entre Casais Homoafetivos.

As inscrições para o ‘casamento’ coletivo vão até terça-feira. Só há vagas para 50 casais e 12 já se cadastraram. Para se inscrever, é preciso mandar email para riosemhomofobia@social.rj.gov.br ou ligar para o Disque Cidadania LGBT: 0800-0234567 .

A celebração coletiva contará com bufê e bolo com bonequinhos de um casal gay, um lésbico e um transexual. O governador Sérgio Cabral confirmou presença.

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Baixo Botafogo na mira do Choque de Ordem

O DIA ONLINE - RIO - Baixo Botafogo na mira do Choque de Ordem:
Barulho de madrugada e ocupação de calçadas por mesas e cadeiras de bares levam moradores a se queixar para a prefeitura, que cassou dois alvarás só esta semana

Rio - Incomodados com barulho e ocupação de calçadas por mesas de bar madrugada adentro, moradores do chamado Baixo Botafogo, na Rua Voluntários da Pátria, reclamaram à prefeitura, que começou choque de ordem na boemia da região e outras áreas da Zona Sul. Como noticiou o ‘Informe do DIA’, na terça-feira o bar Rosa de Ouro teve alvará cassado por perturbar vizinhos. Ontem não abriu.

Também na terça-feira, a Secretaria de Ordem Pública (Seop) interditou o bar Buteskina, na Rua Santa Clara 145, em Copacabana, após queixas de moradores. “A insistência de proprietários em desrespeitar o código de posturas do município, perturbando a vizinhança, fez com que cassássemos os alvarás”, disse o secretário Alex Costa.

A Seop tem multado os estabelecimentos por mobiliário irregular. O Rosa de Ouro, tido como última parada de jovens antes de voltar para casa da noitada, já recebeu pelo menos 10 multas. O dono, João Medeiros, alega que seu bar é pequeno, não põe mais cadeiras na rua e está cercado por outros que não foram punidos. Ele pretende recorrer.

Presidente da associação de moradores do bairro, Regina Chiarádia conta que as queixas são constantes: “Desde que se configurou o Baixo Botafogo, os moradores não têm sossego e o conflito é intenso”. Mas o fechamento do bar já encontra resistência de clientes fiéis. Na rede social Facebook, organizam um ‘panelaço’ às 20h de sábado.

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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Novo Código Florestal ameaça o Pantanal - Brasil - Extra Online

Novo Código Florestal ameaça o Pantanal - Brasil - Extra Online:
Paulo Yafusso, especial para O Globo


CAMPO GRANDE. A regra prevista no novo Código Florestal aprovado pela Câmara Federal na noite de terça-feira poderá trazer graves consequências para o Pantanal, na avaliação do diretor executivo do grupo Ecoa (Ecologia e Ação), biólogo Alcides Faria. Segundo ele, sem a proteção que existe hoje, as encostas dos rios o processo de infiltração das águas sofrerá modificações e isso vai alterar o ciclo de cheias e secas na planície pantaneira.

- É com grande tristeza que vi a aprovação desse Código Florestal, porque além da questão ambiental ele traz um grande equívoco econômico também, pois sem a proteção das encostas a probabilidade de desastres é maior - afirma o diretor de uma das ONG mais tradicionais de Mato Grosso do Sul.

Farias lamenta ainda, que o novo Código Florestal incentiva o crime, na medida em que anistia os desmatadores. Para o ambientalista, a esperança é que o Senado não aprove o projeto ou então que a lei que cria o Código não seja sancionada pela presidente Dilma Rousseff. Para isso, ambientalistas de vários países estão mobilizados e enviando mensagem para o Palácio do Planalto. Até a noite da aprovação da matéria pela Câmara Federal, mais de 100 mil assinaturas já haviam sido anexadas ao manifesto, segundo Alcides Faria.

Na avaliação da assessora de meio ambiente da Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul (Famasul), Janaína Pickler, a situação não é como está sendo apontada pelos ambientalistas. Ela afirma que os produtores rurais não estão trabalhando para não cumprir com a legislação ambiental.

- Eles estão conscientes de que serão mais cobrados para cumprir com as suas obrigações, mas o que eles querem é que as regras sejam plausíveis de serem cumpridas – afirmou.

Janaína disse que uma das maiores preocupações era com relação as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de reserva legal. De acordo com o texto aprovado pelos deputados federais e cuja proposta foi a defendida pela bancada ruralista, com relação a essa questão vale a situação em que se encontrava a área em 2008. Ou seja, não será necessário fazer interferências para ampliar a reserva legal até os 20% da propriedade definidos na lei. Assim, se em 2008 numa fazenda havia apenas 5% de mata nativa, não será preciso ampliar essa área para se chegar ao que a lei exige.

- Isso é importante para as pequenas propriedades rurais que possuem até quatro módulos, que varia de 40 a 100 hectares, dependendo do município – declarou Pickler.

Segundo a assessora da Famasul, cerca de 70% das propriedades rurais de Mato Grosso do Sul se enquadram nessa faixa (quatro módulos). Ela explica que esse detalhe é importante para estados como o Mato Grosso do Sul, em que muitas propriedades são cortadas por rios. Janaína destaca ainda, que o Código Florestal aprovado faz distinção entre áreas rurais e urbanas. E nesse último caso, as regras de proteção das encostas dos rios serão definidas pelas leis orgânicas dos municípios.

- Existe um capítulo no Código específico sobre isso – diz ela.

A expectativa dos ruralistas agora é com relação ao posicionamento dos senadores e da presidente Dilma Rousseff.

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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Inaugurado no Rio espaço para receber jovens de 8 a 14 anos que são dependentes químicos



O secretário Rodrigo Bethlem, em frente à Casa Viva Foto: Guilherme Pinto / Extra
Ana Carolina Torres


Atendimento especializado para crianças e adolescentes com idades entre 8 e 14 anos e dependentes químicos. É isso o que pretende a Casa Viva, em Laranjeiras — um parceria das secretarias municipais de Assistência Social e de Saúde. O espaço, inaugurado na manhã desta terça-feira, receberá quem tiver sido recolhido nas ruas e encaminhado para abrigos da prefeitura. São 25 vagas.

— Identificaremos nos abrigos as crianças e adolescentes com nível de dependência alto e os traremos para cá, para se tratarem a portas fechadas — disse o secretário municipal de Assistência Social, Rodrigo Bethlem.

Segundo ele, a Casa Viva contará com uma equipe especializada para fazer o acompanhamento dos dependentes químicos. Serão assistentes sociais, médicos, psicólogos e enfermeiros.

— Vamos também identificar as famílias desses garotos para saber se, depois do tratamento, eles terão condições de voltar para casa. Caso não tenham, seguirão para abrigos tradicionais e para famílias adotivas — contou Bethlem.

Se a experiência com a Casa Viva de Laranjeiras der certo, ainda de acordo com o secretário, outros quatro espaços iguais serão inaugurados no Rio.


fonte : EXTRA ONLINE

Casa Viva terá foco na reinserção social e familiar



Hoje inauguramos a Casa Viva, em Laranjeiras. Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, a SMAS vai oferecer 25 novas vagas para o acolhimento e atendimento de crianças e adolescentes que tenham envolvimento com drogas. O critério de seleção será o de usuários da rede de proteção da secretaria que estejam mais comprometidos com o vício. Além do acolhimento e tratamento, nosso trabalho também será focado na reinsercão dessas pessoas à comunidade e às suas famílias. Nosso objetivo é fazer com que os jovens retornem a seus lares de origem, ou até mesmo para algum de nossos abrigos, mas que estejam plenamente recuperados, livres da dependência química e prontos para fazer a vida seguir em frente.

A Casa Viva é um projeto piloto e nossa meta é inaugurar outras quatro unidades semelhantes até o final de 2011. Acreditamos que a experiência do programa venha ser referência positiva, possibilitando, assim, sua extensão por novas unidades com esse perfil no tratamento e na recuperação de jovens usuários de drogas. A iniciativa é uma resposta concreta que nós autoridades podemos encontrar soluções de combate ao um dos principais flagelos da sociedade contemporânea: o uso das drogas. Queremos dar a nossos jovens uma nova chance de vida saudável, com oportunidades e reintegrados a convivência relacional.

A Secretaria de Assistência Social está apostando num novo tipo de atendimento aos cidadãos, voltado à atenção integral e não somente ao acolhimento em abrigos. Estamos buscando reintegrar essas pessoas à sociedade e à família, com a inserção no mercado de trabalho e em programas sociais, priorizando as ações para melhoria da qualidade de vida; desenvolvimento do capital humano; erradicação da pobreza extrema, redução da pobreza e da desigualdade social.

Postado por Rodrigo Bethlem

terça-feira, 24 de maio de 2011

Superação: 'Alá', ex-dependente químico, perna amputada e atleta da Mountain Bike



Thamiris Pimentel | Olímpico | 23/05/2011 22h07

Foto: Thamiris PimentelBarba vermelha e piercing no queixo. Ele era cumprimentado por todos que passavam pelo local onde havia concentração dos atletas que disputavam a 2ª Etapa da Taça Brasil de Mountain Bike, no último domingo, na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro.

Alarico Moura, mais conhecido como "Alá" (e isso desde os tempos de infância, como disse o próprio), morador da Ilha do Governador, chegou em terceiro lugar pela categoria Over 60 Masculino e atraiu o público por um diferencial: o atleta, de 66 anos, que já foi dependente químico, não possui a perna esquerda. Problema? Nenhum. Alá corre entre todos os atletas de sua categoria, sem que haja qualquer discriminação ou preferencial por conta de sua deficiência. Este senhor, que prefere ser chamado de "você", porque "não há nenhum velho" ali, é decacampeão Estadual, pedala há 30 anos e vai do Rio a São Paulo de bicicleta.

Um acidente de trânsito pode interferir na vida de qualquer ser humano, desde que este não se disponha a dar continuidade a mesma. Não foi o caso do atleta da Over 60 Masculino, Alá. Em 1979, o atleta ficou paraplégico, permanecendo internado por dois anos. Até antes de ocorrer o acidente, sua vida era um tanto quanto pacata, pois Alarico se via preguiçoso, não praticava nenhum tipo de exercício. Por incentivo de um médico, ele resolveu buscar atividades físicas. Foi quando descobriu o patins, no qual corria com o auxílio de muletas. Após, veio a bicicleta e, desde que a Mountain Bike chegou ao Brasil, há mais ou menos 21 anos, o jovem idoso resolveu aderir ao esporte, pois já pedalava há muito tempo.

"Eu sofri um acidente há 30 anos, mas isso não me impediu de seguir a vida. Eu não seria quem sou hoje, reconhecido por onde quer que eu vá. Imagine se eu não tivesse dado sequência à minha vida? Antes de me ocorrer o acidente, eu era preguiçoso, dependente químico. Fiquei uns dois anos internado, tive problemas de coluna, sou paraplégico. O médico, que foi um "Anjo da Guarda", me aconselhou a reabilitação da paralisia, logo depois de amputar a perna. Foi daí que comecei a praticar atividades físicas, andando de muletas, depois patins e descobri a bicicleta como um meio que me leva a qualquer lugar, a qualquer hora. Eu vou a São Paulo e volto, mole."

Sobre as dificuldades em se adaptar ao uso da bicicleta que, para ele, não tem diferença das demais, somente o pedal esquerdo que foi retirado porque, de acordo com o próprio Alarico, "é um apêndice inútil", o atleta disse que sua adaptação se compara a de uma criança quando tenta aprende a andar: vai tentando, caindo, até conseguir.

"Crianças metem a cara mesmo, vão buscando adaptação, arriscando passos, não se ligam para os obstáculos e eu sou a mesma coisa. Se tiver que cair, eu vou cair. Mas só vou notar a queda, quando eu estiver rolando no chão. Corro, subo em árvore, pego onda", brincou Alarico.

Títulos na Mountain Bike e alegria de ser quem é

Alá compete qualquer campeonato de Mountain Bike de igual para igual. O corredor sobe e desce ladeiras, passa marcha com a mesma facilidade que os demais e tem no currículo títulos como decacampeão Estadual, campeão brasileiro da modalidade, tricampeão do Agulha Negra, tetracampeão de Montanha do Rio de Janeiro, campeão paulista e mineiro.

Foto: Thamiris PimentelAlém de atleta, Alarico, que é ex-engenheiro e ex-militar, percorre a sociedade oferecendo palestras sobre dependência química, superação e faz parte da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, referindo-se a inclusão social. De acordo com Alá, ele sim é incluso socialmente, devido à sua postura.

A lição de vida da Mountain Bike deu um show de simpatia, alegria e demonstrou estar muito bem de saúde. Alarico Moura, sem dúvidas, é um exemplo de vida àqueles que têm e não têm quaisquer deficiências. Alarico Moura finaliza a entrevista dizendo que não está lutando contra a sua deficiência, pois o mundo tem sido favorável a ele e se diverte ao dizer que os idosos de 60 anos não o chamam para possíveis eventos da terceira idade, por conta de seu espírito jovem.

"O mundo estava tão fantástico à minha volta. Para que eu vou querer o contrário? O que seria de mim idoso, deitado no sofá, chorando por conta da deficiência? Eu estou incluso socialmente e sou tratado por igual, mas isso é devido a minha postura. Me divirto com todo o mundo e sou chamado para tudo, divertindo a mim e aos outros. O pessoal de 60 anos não me chama para nada, mas a galera que pratica esporte, de trinta e poucos anos, me chama para todas as atividades. Não posso perder tempo na minha vida", finaliza o simpático ciclista.


fonte: BLOG SRZD

segunda-feira, 23 de maio de 2011

SMAS inaugura CASA VIVA para acolhimento e atendimento especializado a crianças e adolescentes com envolvimento com drogas



A Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) inaugura amanhã, dia 24, a CASA VIVA, novo espaço em Laranjeiras destinado ao acolhimento e atendimento especializado a crianças e adolescentes com envolvimento com drogas. Em parceria com Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDC), a unidade irá atender 25 crianças e adolescentes que foram retirados das ruas.

Na CASA VIVA, os jovens irão receber todo o suporte necessário à sua recuperação. Será um espaço diferenciado, com tratamento individualizado em saúde e na área psicossocial, além de atividades recreativas, passeios e outras programações de entretenimento. A proposta é um ambiente lúdico e acolhedor com brinquedoteca, biblioteca, sala de jogos, TV e videogame, área de convivência e de lazer, ao ar livre. Ao chegar, todos receberão uniforme e kit de higiene.

- Não adianta só retirar essas pessoas das ruas, é preciso fazer mais. É um trabalho de insistência e por isso temos que oferecer novas possibilidades para que eles queiram retornar às suas famílias e voltar à viver com dignidade -, observa o secretário Municipal de Assistência Social, Rodrigo Bethlem.

O atendimento será realizado na modalidade de Casa Lar Especializada, com prestação de assistência médica, social e psicológica, e terapias alternativas auxiliares. O trabalho terá como foco a reinserção familiar e comunitária, sempre com reforço nos vínculos familiares das crianças e dos adolescentes. A equipe será formada por médico, enfermeiro, técnicos em enfermagem, psicólogo, pedagogo, assistentes sociais, educadores sociais, musicoterapeuta, e também terá o apoio dos profissionais que atuam nos centros municipais de Acolhimento, Referência de Assistência Social (CRAS) e Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).

A CASA VIVA tem como objetivo principal a recuperação do ser humano. Como o próprio nome já diz, o destaque na casa é a vida. Com muito verde e cores alegres, a ideia é fazer com que os cômodos traduzam a presença de seus moradores e que a casa seja muito mais do que um espaço de recuperação, mas um lar provisório até que consigam reconstruírem suas vidas.



Postado por Rodrigo Bethlem

domingo, 22 de maio de 2011

Arcos da Lapa são pichados a menos de um mês de finalização de pintura




Plantão | Publicada em 21/05/2011 às 16h33m
O Globo, com a colaboração do leitor Silmas Pareico


Eu-repórter: Arcos da Lapa voltam a ser pichados após pintura / Foto do leitor Silmas Pareico

RIO - Depois do investimento de R$ 1,2 milhão na primeira etapa da restauração dos Arcos da Lapa , no Centro do Rio, e a menos de um mês da conclusão dos trabalhos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a estrutura está com a base pichada. De acordo com o leitor Silmas Pareico, que trabalha no comércio da região, a depredação vem ocorrendo há três semanas.

"Os Arcos acabaram de ser reformados e isso é dinheiro do contribuinte. Vemos constantemente famílias inteiras se instalando ali e até fazendo fogueira. As pichações também são comuns. O que mais me incomoda é que de um lado está a base da prefeitura e, de outro, uma viatura da Polícia Militar. Será que ninguém pode fazer nada para evitar isso?", questionou.

LEIA TAMBÉM:Sacolas de lixo são despejadas no meio da Rua do Lavradio, na Lapa

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A Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop) informou que atua regularmente na área por meio do programa Lapa Legal e que a fiscalização no local será intensificada. Já a Polícia Militar esclareceu que é dever do policial prender em flagrante o autor da pichação. A PM ressaltou, ainda, que o patrulhamento na localidade é realizado por 24 horas com viaturas, policiais a pé e de bicicleta.

A Guarda Municipal informou que 30 agentes atuam constantemente na Lapa. Denúncias podem ser registradas pelo telefone 1746.

O Iphan pretende pintar constantemente os Arcos, visto que a ação do mofo e de vândalos é constante. A próxima etapa da restauração deve ter início ainda em maio, em parceria com a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (Seconserva). Nesta fase, o objetivo é recuperar o gradil de proteção e do leito do bondinho, com investimentos de mais R$ 500 mil do banco Santander.

A construção dos Arcos da Lapa foi concluída em 1726 e refeita em 1750, devido a erros do projeto inicial. Ao longo do século XIX, o monumento perdeu sua função original, que era a de disponibilizar à população as águas do Rio Carioca, vindas de Santa Teresa, ganhando uma nova e inusitada utilidade: servir de passagem para uma linha de bondes elétricos, instalada em 1896. Por sua importância histórica e artística, o Iphan tombou os Arcos da Lapa em 1938.



FONTE: O GLOBO ONLINE

Marcha da Maconha acaba em conflito com a Polícia Militar




Publicada em 21/05/2011 às 17h44m
Márcia Abos, O Globo


Protesto acabou com tumulto

SÃO PAULO - A Polícia Militar de São Paulo entrou em confronto com cerca de mil manifestantes que participaram da Marcha da Maconha na tarde deste sábado em São Paulo. A Tropa de Choque foi acionada na tentativa de impedir que o grupo caminhasse pela Avenida Paulista rumo à Consolação. Ainda assim, a multidão seguiu pelas ruas e chegou até a Praça Dom José Gaspar no centro da capital.



A manifestação havia sido proibida pela Justiça na véspera, que considerou que o evento faria apologia às drogas. No entanto, cerca de mil pessoas se reuniram no vão livre do Masp para realizar uma passeata pela liberdade de expressão e o direito a debater a legalização e a regulamentação da produção, venda e consumo da droga.

- Nós prevíamos que a Marcha da Maconha seria proibida. Tínhamos um plano B, que era o de transformar a manifestão em um ato pela liberdade de expressão. A marcha é uma manifestação pública como outra qualquer, acontece em outros estados, como no Rio de Janeiro, de forma pacífica. Queremos fomentar o debate - disse a advogada Juliana Machado Brito, de 27 anos, uma das organizadores da marcha em São Paulo, que assim como outros manifestantes usava uma mordaça preta.

Com a proibição judicial, os organizadores da manifestação haviam combinado com a policia de transformar o ato em um protesto a favor da liberdade de expressão. As referências à maconha foram apagadas de cartazes e cobertas com fita adesiva preta nas camisetas. Pouco depois das 14 horas, os manifestantes foram informados pela polícia que não poderiam seguir em passeata rumo à Praça Roossevelt, como haviam planejado. A polícia tentou conter os manifestantes no Masp, mas após a prisão de Lucas Gordon, acusado de fazer apologia à droga, a multidão avançou e ocupou a pista da Avenida Paulista sentido Consolação.

- Fizemos uma avaliação rigorosa para analisar se eles iam fazer a Marcha da Maconha, proibida por decisão da Justiça. Tiramos fotos e observamos o grupo. Nós fomos até muito longe. Os manifestantes descumpriram a ordem da Justiça, vimos cartazes incitanto o uso de drogas e coisas semelhantes - avaliou o Capitão Del Vecchio, policial militar que chefiou a operação que culminou em confronto, dezenas de manifestantes feridos e nove pessoas presas.

A Tropa de Choque seguiu atrás do grupo ao longo de todo o trajeto, disparando balas de borracha, bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e gás pimenta contra a multidão. Entre os presos, está um dos organizadores da marcha, Julio Delmanto, detido por ordem do capitão Del Vecchio. Ao ver o Choque marchar, Delmanto tentou conversar com o capitão, agumentando se era a repressão era necessária. Em resposta, o policial lhe deu voz de prisão.

Delmanto gritava enquanto era levado por dois policiais que estava sendo preso por ordem do mesmo homem com quem havia na véspera negociado a realização da passeata.

- Foi triste, muito triste. Era para ser uma marcha pacífica. Várias vezes tentei argumentar e dialogar com a polícia, mas eles responderam com violência. Mas foi bonito, porque mesmo com eles jogando bombas, a marcha não parou - disse o jornalista Pedro Nogueira, de 25 anos, outro organizadores da marcha.

Uma nova manifestação, desta vez contra a violência e a repressão policial, além de a favor da liberdade de expressão foi convocada para o próximo sábado, 28 de maio, com concentração no vão livre do Masp às 14 horas.

- A atitude da polícia foi um total absurdo. Foi feito um acordo com a PM que foi descumprido na última hora - disse Renato Cinco, sociólogo, um dos organizadores da Marcha da Maconha no Rio.

Polícia tentou impedir marcha Antes do confronto com a PM, um grupo chamado Ultra Defesa, contrário à legalização da droga, chegou a se posicionar em frente aos manifestantes no Masp. Com um cordão de isolamento, policiais impediram o confronto entre os dois grupos.

- A atitude que esperávamos da PM era que impedisse a marcha - disse Eduardo Tomás, líder do Ultra Defesa e um dos organizadores de uma manifesção em defesa ao deputado federal Jair Bolsonaro realizada em abril.


fonte: O GLOBO ONLINE

sábado, 21 de maio de 2011

Flávio Duncan - Atendendo Moradores de Rua - Reporter Rio TVBrasil



Há quem diga que o Brasil não tenha jeito. Ao que parece essa frase não tem significado algum para o jovem Flávio Duncan. Com apenas 27 anos, nascido na Cidade do Rio de Janeiro, o Jornalista, músico, empresário e escritor Flávio Duncan é o retrato da militância jovem do Brasil.

Por vários meses, Flávio se arremessou as ruas da cidade do Rio de janeiro, entrevistando cerca de 500 moradores de rua. Através de sua iniciativa, foi possível realizar uma pesquisa detalhada, traçando perfis comportamentais precisos e avaliar dados desconhecidos pela grande maioria dos órgãos governamentais e associações que trabalham na reinserção dessas pessoas.

Aos 19 anos, Flávio foi o mais jovem Técnico da Gerência de Planejamento de um dos Programas Sociais mais importantes do País, mais conhecido como: "Favela Bairro" -- (PROAP II). O Projeto em parceria com o BID -- Banco Interamericano de Desenvolvimento Social e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, atendia a diversas modalidades de beneficiários em situação de risco e vulnerabilidade social, com uma demanda de mais de 26 milhões investidos em programas sociais atendendo a jovens e crianças de 0 à 17 anos, com ações no atendimento à: Gravidez precoce, Uso de drogas, Vítimas de Violência Doméstica, Situação de rua e Exploração sexual infanto-juvenil. Após sua contribuição no Programa e prestar serviços de atendimento e consultoria para diversas entidades não governamentais por todo Brasil, Flávio Duncan passou quase 3 anos pesquisando políticas públicas de atendimento a populações carentes e em situação de risco social que deram certo e foram adotadas fora do Brasil em países da Europa, como Portugal e Espanha. Com a finalidade de desenvolver um programa de ações que pudesse trazer maior retorno, sustentabilidade e foco mais abrangente nas ações implantadas, Flávio se dedicou ao atendimento aos problemas sociais em que o Rio de Janeiro é mais vulnerável. Em especial, no atendimento a criança e ao adolescente. Hoje, Flávio é autor de um livro que ensina e motiva pessoas de qualquer seguimento, classe social ou idade a escrever projetos de atendimento social. Além disso, é idealizador do site: www.pescadordeideias.com.br, sendo pioneiro e responsável pela primeira grande rede internauta de responsabilidade Social do Brasil. Hoje Flávio se dedica a luta para implantação de um centro integrado de reinserção social na cidade do Rio de janeiro. Acesse: www.flavioduncan.com.br ou www.pescadordeideias.com.br e saiba mais.


fonte : You Tube

Reinserção para combater a reincidência

O Globo publicou uma reportagem sobre a reincidência das pessoas que são retiradas das ruas.Cerca de 47% da população acolhida pela SMAS voltam para as calçadas. E mais: daqueles que chegam aos abrigos, 49% recusam qualquer atendimento, como corte de cabelo, banho ou passagem para seu lugares de origem.

Essa é a realidade que temos hoje, mas estamos empenhados, trabalhando para a redução desses índices. Um de nossos projetos, que está previsto para ser lançado agora no final do mês de junho, vai modificar o formato dos abrigos do município. Vamos começar a implantar as Unidades de Reinserção Social. Serão espaços com instalações mais confortáveis e um atendimento social que vai um pouco mais além, com aulas de cidadania e cursos profissionalizantes. Nosso projeto piloto, vai ser em Paciência, onde já funciona o Rio Acolhedor, mas nosso objetivo é expandir a iniciativa para todas as regiões da cidade.

Abrigo não é depósito de gente, abrigo é um local de acolhimento, tratamento e reinserção. Pode até ser uma unidade de abrigamento provisório, mas o importante é fazer com que o cidadão que está ali queira permanecer por algum tempo até conseguir resgatar sua cidadania e retomar sua vida.



Postado por Rodrigo Bethlem

Mães que matam ou abandonam os filhos

Jornal do Brasil
Bernardo Campos Carvalho*


Cresce no País o número de crianças abandonadas ou mortas logo após o nascimento. Ultimamente, os noticiários têm relatado inúmeros casos do gênero, o que choca a sociedade. Abandono ou assassinato de recém-nascidos pelas genitoras é uma espécie de crime especial, contendo instituto próprio (artigo 123 do Código Penal) e denominado infanticídio, já que somente pode ser praticado pela mãe, em estado agudo de depressão, durante o parto ou no pós-parto, face ao denominado estado puerperal, período compreendido entre a expulsão da placenta e a volta do organismo da mãe para o estado anterior a gravidez.

A mãe, em geral, no estado puerperal, apresenta um quadro crônico de depressão, não aceitando a criança, não desejando amamentá-la e, normalmente, também fica sem se alimentar, entrando em crise psicótica, podendo chegar a matar o próprio filho. O infanticídio tem tratamento diferente do homicídio comum, pois é diferenciado, principalmente, pela pena, já que no crime comum (artigo 121 do Código Penal) é de reclusão, de seis a 20 anos, ao passo que crime de Infanticídio (artigo 123 da Lei Penal) a pena é mais branda, com detenção de dois a seis anos.

Não existe um prazo matemático para a ocorrência ou para ficar patente o diagnóstico psicodinâmico de transtorno de estresse agudo no estado puerperal, tendo o Código Penal de 1940 transferido sabiamente à perícia médica legal a responsabilidade pela comprovação material desse delito, já que existem muitas correntes a respeito, umas delimitando o prazo de um dia e, em outras, estendendo em meses.

As variações psíquicas, decorrentes do estado puerperal, são tão intensas que os crimes cometidos sob esse estado são frios e cruéis, como, por exemplo, o ocorrido na Comarca de Guaratinguetá (SP), testemunhado por uma médica que relatou ter sido chamada para atender um caso hemorragia. De acordo com a médica, a mulher estava vestida com uma calça de lycra e não teria como saber se a roupa tinha elasticidade que possibilitasse a criança nascer e ficar sob o corpo dela. A médica pediu que a mulher tirasse a roupa para examiná-la e a criança caiu. A profissional comentou com a mulher que ela tinha dado à luz a uma criança e estava sentada sobre ela e a mulher respondeu que "a criança não era nem para ser nascida".

Com esse caso para ilustrar, é preciso esclarecer que tanto o infanticídio, o homicídio, quanto o aborto, por força de lei são julgados pelo Tribunal do Júri, ou seja, são julgados pelo povo. É a forma mais democrática e limpa de fazer Justiça. Por isso, esta instituição é tão importante e ressalte-se, o jurado brasileiro, por ser leigo, é muito humano, mas em momento algum é omisso ou irresponsável. A verdadeira democracia, necessariamente, passa pelo Tribunal do Júri.




fonte : JB ONLINE
Bernardo Campos Carvalho*
* Advogado

STF deve decidir futuro das Marchas da Maconha no Brasil

Portal Terra


STF deve decidir futuro das Marchas da Maconha no BrasilUm emaranhado de disputas judiciais coloca em xeque a realização das Marchas da Maconha pelo Brasil neste fim de semana e aprofunda a polêmica em torno da legalização da droga. Ontem, a um dia do evento, a Justiça de São Paulo proibiu a realização da manifestação na avenida Paulista. As batalhas nos tribunais são travadas entre os Ministérios Públicos (MPs) estaduais - que alegam apologia ao uso da droga - e os organizadores dos eventos, que dizem ter o direito de se expressar. A questão deve ser definida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que deve julgar na próxima semana a constitucionalidade das proibições impostas por esferas inferiores do judiciário. Estão programadas para sábado e domingo cinco mobilizações nas cidades de Curitiba (PR), Jundiaí (SP), Porto Alegre (RS) e Recife (PE).

Desde junho de 2009, tramitam no STF duas ações contra a proibição das marchas, ambas apresentadas pela ex-procuradora-geral da República Deborah Duprat, no seu último dia no cargo. Deborah alegou que as decisões estariam empregando equivocadamente o argumento de apologia de crime. A assessoria do STF informou que as ações aguardam julgamento, e que não há previsão para que isso aconteça. No entanto, os organizadores da Marcha dizem que uma das ações deve ser votada na próxima semana.

Nas capitais paulista e gaúcha, os manifestantes entraram com pedidos prévios de habeas corpus para evitar que sejam presos durante os eventos, a exemplo do que ocorreu no Rio de Janeiro e Minas Gerais. No meio da semana, os MPs de São Paulo e do Paraná, pressionados por parlamentares contrários à legalização, anunciavam que tomariam medidas para proibindo as marchas.

Em Porto Alegre, o promotor David Medina disse que não haveria restrição desde que não fossem consumidas substâncias que contenham o principio ativo da maconha. "Assim como existem passeatas a favor do aborto, as pessoas podem se manifestar em favor da legalização da maconha".

Assim como alguns defendem a legalização, outra vertente da sociedade também se manifesta contra a legalização. Existem casos no Espírito Santo, onde manifestantes contrários e favoráveis à legalização se encontraram, e ao invés de entrar em conflito, discutiram ideias. No Recife, está programada para ocorrer neste domingo, uma marcha pela família, em resposta à marcha pró-descriminalização que ocorre no mesmo dia.

Em São Paulo, os organizadores estimavam um público superior a 1 mil pessoas. Com a decisão judicial, a marcha deve ser transformada em uma manifestação em defesa de liberdade de expressão. De acordo com Julio Delmanto, integrante do coletivo Desentorpecendo a Razão (Dar), as ações judiciais contrárias à marcha são apresentadas na véspera do evento, para evitar recursos.

"No ano passado, ao invés de contestar a decisão da Justiça, que havia autorizado a marcha, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) entrou com pedido em outra vara, sempre na véspera, então já esperamos que eles venham com essa medida", afirmou Delmanto, antes de saber da decisão judicial de sexta-feira.

Debate

Os organizadores da marcha nacional consideram o senador Magno Malta (PR-ES) como um dos mais ferrenhos adversários da legalização e descriminalização da maconha. Nessa semana, o parlamentar entregou um pedido de providências jurídicas ao presidente do Conselho Nacional de Procuradores Gerais do Ministério Público dos Estados e da União, Fernando Grella Vieira, para que proíba a marcha em todo o País.

A Marcha é organizada por diversos grupos que defendem diferentes ideias sobre a legalização, descriminalização, e uso medicinal da maconha, segundo explica o integrante do coletivo Princípio Ativo, grupo que faz parte da organização da Marcha de Porto Alegre, Rafael Gil Medeiros.

"O debate sobre a legalização não é só ser contra ou a favor, temos que discutir qual a legalização nos queremos, porque nem todas as políticas de legalização nos interessam... a sociedade tem que se preocupar, não é só quem usa, porque também devem ser debatidas questões sobe a saúde publica, não precisa participar da marcha, mas as pessoas tem que participar da discussão", diz Medeiros.

O organizador da marcha paulista Julio Delmanto diz que o conceito de apologia ao crime é deturpado pelas autoridades. "No ano passado, uma pessoa foi presa com um cartaz que dizia: 'não compre, plante', e outra quase foi detida porque trazia um cartaz com os dizeres: 'não uso, não planto e não condeno', ou seja, não condenar um procedimento já é considerado apologia", afirma Delmato.

O Terra tentou conversar com o senador Magno Malta, mas sua assessoria de imprensa informou que ele estava internado em Brasília, onde se recuperava de um quadro de pneumonia. De acordo com a assessoria, a posição do parlamentar contra a maconha está relacionada com ideias mais amplas de combate ao crime organizado e reestruturação familiar. O senador seria a favor do uso e de pesquisas do principio ativo da maconha para fins medicinais, desde que o estudo seja feito por instituições reconhecidas.

fonte : JB ONLINE

Liberdade de expressão?

Publicada em 20/05/2011 às 18h51m
Cláudia Franco Corrêa*



Tenho notado que muita gente tem se incomodado com a forma com que a questão da aceitabilidade da diversidade sexual veio à tona nos últimos dias. É fato que muita gente alega que estaríamos vivendo um momento de tentativa de supremacia homossexual, tendo em vista que grupos associados à causa gay têm exigido maior tutela de direitos concernentes às suas cidadanias.
A questão apimenta de certa forma o debate público e nos faz observar como a sociedade brasileira se acostumou aos tratamentos desiguais no que é reputado ao tratamento na lei, utilizando, ao caso, a argumentação da liberdade de expressão. A lógica segue o seguinte: a pessoa tem direito a ser gay e eu tenho direito de dizer que ser gay é errado ou mesmo uma aberração, ou qualquer coisa do gênero.

A questão que se sobressai nesse emaranhado de opiniões é a importância do papel que o Estado Democrático de Direito deve ter como garantidor de direitos universais, direitos de cidadania, diga-se. Há escalonamento de cidadania? Há quem seja mais ou menos cidadão?

Outro dia, em sala de aula, um aluno obeso e negro, argumentou que não aguenta mais ouvir falar na "causa gay", que o Brasil tem coisa mais importante para debater e se preocupar... Confesso que por alguns instantes fiquei pensativa e, por certo, estupefata. Um negro obeso reclamando que preconceito não é assunto importante para a nação? Será então que em nome da liberdade de expressão posso, no espaço público, dizer que os obesos ocupam mais espaços, atrapalham o caminho dos outros e ainda causam problemas para a saúde pública com suas opções em comer demais e assim, promover uma campanha de discriminação aos gordos?

A naturalização das desmedidas de aplicação da lei da igualdade ainda me causam espanto. A questão que se sobressai nesse emaranhado de opiniões é a importância do papel que o Estado Democrático de Direito deve ter como garantidor de direitos universais, direitos de cidadania, diga-se. Há escalonamento de cidadania? Há quem seja mais ou menos cidadão?

A questão da cidadania igualitária supera as questões de grupos, ela deve estar acima de tudo isso. O fato é que, por termos optado pelo sistema de cidadania isonômica, no espaço público, não deve ser admitida a diminuição valorativa do ser humano pelas suas condições inerentes e, portanto, à todos deve ser imprimido um tratamento digno.

Também é fato que a lei pode, antes de ter simples conteúdo punitivo, possuir conteúdo educativo e norteador de uma sociedade mais humana e civilizada, onde o respeito mútuo seja dever essencial do existir em sociedade. O meu direito não precisa acabar para que o outro exerça o dele. Os direitos podem coexistir em harmonia, desde que haja respeito mútuo.

Seria ideal que não fosse necessário uma lei que proibisse e punisse quem acha natural diminuir uma pessoa por ser ela homossexual, judeu, negro ou qualquer outra característica. Mas, longe do ideal, vivemos em um Estado real que necessita de "aparos de arestas sociais", uma sociedade que ainda possui pessoas que acham que chamar negro de "macaco" é normal e que por estarem no seu "direito", podem ofender quem quiser. Isto não é liberdade de expressão, e sim liberdade de opressão.
*Mestre e doutora em Direito

Este texto foi escrito por uma leitora do Globo.


fonte: O GLOBO

PGR: Palocci tem 15 dias para esclarecer aumento de patrimônio

Jornal do Brasil - País - PGR: Palocci tem 15 dias para esclarecer aumento de patrimônio:
Portal Terra


O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou nesta sexta-feira um pedido de esclarecimentos ao ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, após a Procuradoria receber representações contra ele. Em reportagem publicada no último final de semana, o jornal Folha de S. Paulo afirmou que o patrimônio de Palocci se multiplicou por 20 nos últimos quatro anos. O ministro tem 15 dias para se explicar, por escrito.

De acordo com a PGR, o procedimento é padrão quando o órgão recebe representações. Foram enviados a Palocci nesta tarde os documentos protocolados pelos partidos PPS e DEM. Ao fim do prazo, Gurgel decidirá se abre investigação, pede mais informações ou arquiva o caso.

Na quinta-feira, o líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno, apresentou, pela segunda vez, à PGR o pedido de investigação contra o ministro. Segundo o PPS, o documento traz fato novo que demonstra a existência de indícios materiais de irregularidades em poder da Polícia Federal. O conteúdo da primeira representação apresentada por Bueno foi julgado insuficiente pelo procurador-geral para solicitar explicações. Já o líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), solicitou investigação em cinco comissões da Casa.

De acordo com a reportagem, semanas antes de assumir a chefia da Casa Civil, Palocci comprou um apartamento em São Paulo por R$ 6,6 milhões. Um ano antes, ele havia adquirido um escritório na cidade por R$ 882 mil. Com os novos bens, o patrimônio do ministro teria sido multiplicado em 20 vezes em quatro anos. Ainda segundo a Folha, os dois imóveis foram comprados pela empresa Projeto Administração de Imóveis, da qual Palocci é dono.

Em comunicado à imprensa, a assessoria de imprensa da Casa Civil afirmou que a empresa que controla os imóveis do ministro Antonio Palocci (PT), a Projeto, encerrou suas atividades em dezembro de 2010 com a entrada do ministro no atual cargo e somente se destina a administrar os dois imóveis. Segundo a nota, o patrimônio que a empresa obteve é 'compatível com as receitas realizadas nos anos de exercício', já que cobrou impostos das empresas para as quais prestou serviços no período.

Ontem, o jornal O Estado de S.Paulo afirmou que o Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), vinculado ao Ministério da Fazenda, enviou um relatório à Polícia Federal comunicando que a Projeto fez uma operação financeira suspeita na compra de um imóvel de uma empresa que estava sob investigação policial. Em nota, a PF negou que tenha solicitado ao conselho qualquer informação sobre a empresa ou o ministro, e que exista inquérito policial ou investigação criminal sobre Palocci.

– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

Menos de 24 horas após prefeitura recolher 69 moradores de rua, 46 estavam nos mesmos locais




Publicada em 20/05/2011 às 23h56m
Athos Moura


Moradores de rua dormem na Central, um dos pontos onde a prefeitura fez operação na quinta-feira (Foto: Fernando Quevedo / Agência O Globo)

RIO - É como enxugar gelo. Menos de 24 horas depois de a Secretaria municipal de Assistência Social, com apoio da PM, retirar 69 moradores de rua na Central e nas imediações da Rodoviária Novo Rio, 46 pessoas podiam ser vistas dormindo na sexta-feira de madrugada nesses mesmos lugares. Além de recolher a população de rua, o objetivo da operação realizada pelo município na manhã de quinta-feira foi tentar diminuir a quantidade de usuários e traficantes de crack na região . O comandante do 5º BPM (Praça Harmonia), tenente-coronel Edilson de Morares, disse inclusive que a expectativa era que a quantidade de furtos de relógios, cordões e carteiras na área caísse. As pessoas recolhidas foram encaminhadas a abrigos da prefeitura.
Na madrugada de sexta-feira, a maioria dos moradores de rua foi encontrada por repórteres do GLOBO na Praça Procópio Ferreira, na Central. Ao todo 22 pessoas dormiam aglomeradas no chão. Na Rua Senador Pompeu, 14 pessoas estavam no entorno do Restaurante Popular Herbert de Souza (Betinho). Já na Avenida Rodrigues Alves, perto da Rodoviária Novo Rio, foram flagrados dez moradores de rua.

Para o secretário municipal de Assistência Social, Rodrigo Bethlem, o saldo da operação feita prefeitura foi positivo. De acordo com o secretário, o maior problema é convencer os dependentes químicos a fazerem tratamento.

Estamos aumentando a frequência de ações nas ruas e, ao mesmo tempo, melhorando os abrigos. Vamos aumentar o número de vagas, de profissionais

- Não são só os viciados em crack. Mesmo os viciados em álcool não ficam nos abrigos. Mas estamos aumentando a frequência de ações nas ruas e, ao mesmo tempo, melhorando os abrigos. Vamos aumentar o número de vagas, de profissionais. Em todas as unidades, haverá psicólogos, pedagogos, nutricionistas, condições para o primeiro atendimento aos usuários de drogas - disse Bethlem.

Ele anunciou que na terça-feira a prefeitura vai inaugurar a Casa Viva, uma clínica que cuidará de adolescentes viciados em crack:

- Serão 30 vagas, com aparelhos de TV, de caraoquê e outros atrativos para que o espaço seja agradável para a permanência dos jovens.



FONTE: O GLOBO ONLINE

quinta-feira, 19 de maio de 2011

"Não aguentava mais", disse jovem que gravou agressão de pai a irmãos

Jornal do Brasil


O jovem de 17 anos que gravou o vídeo em que seu pai aparece agredindo seus irmãos de 7 e 8 anos no jardim de sua casa afirmou que decidiu fazer a filmagem para tentar pôr um fim às constantes violências. O caso aconteceu em Registro, no Vale do Ribeira, interior de São Paulo.

Veja o vídeo:


“Resolvi gravar o vídeo porque já era muito tempo que ele já batia nos meus irmãos, batia em mim. Aí chegou uma hora que eu cansei. Aí peguei e tive que gravar esse vídeo”, disse o adolescente.

As imagens mostram o pai chutando no corpo e na cabeça dos meninos. As agressões teriam acontecido no sábado, no quintal da casa onde moram, porque as crianças estavam brincando com frutas. Um dos meninos chega a se encolher para se proteger, mas o pai continua as agressões. Depois ele pega o outro menino, que começa a gritar.

O adolescente mostrou as imagens para um tio, que encaminhou o material para a polícia. No mesmo dia, o lavrador foi preso.

As crianças foram levadas ao Conselho Tutelar. De acordo com a polícia, o pai ameaçou de morte o filho adolescente que filmou a agressão. O delegado João Amarildo Valentin da Costa, titular da Delegacia da Mulher de Registro, onde o caso foi registrado, informou que o pai foi indiciado por violência doméstica, mas parentes pagaram a fiança de R$ 1 mil e ele foi solto na terça-feira.

A prisão preventiva do agressor já foi pedida. Ele teria histórico de violência e seria conhecido no meio policial da cidade, inclusive tendo passagem por receptação, agressão, porte ilegal de arma.


fonte : JB ONLINE

Superação de limites é palavra de ordem no Bope

Além do treinamento ostensivo para situações de conflito, os policiais contam com o apoio de uma psicóloga
Jornal do Brasil


Famoso depois da série de filmes Tropa de Elite, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar foi ainda mais elogiado depois da operação de retomada do Complexo do Alemão, em novembro de 2010. O sucesso da operação se deu pelo fato de os criminosos terem sido expulsos do local sem causar ao menos uma baixa na tropa.

Além do treinamento ostensivo para situações de conflito, os policiais contam com o apoio da psicóloga Bianca Sant’Anna Cirilo, responsável pelas instruções que incluem estímulo ao trabalho em grupo, controle emocional e à capacidade de superação. A preocupação com a saúde mental se dá desde o processo seletivo: a personalidade e as habilidades específicas de cada um são avaliadas para criar um perfil profissiográfico. A partir de testes de inteligência e habilidade específica, que aferem precisão, atenção e rapidez, é possível identificar que indivíduo se encaixa melhor em cada função.

Uma vez por mês, a psicóloga se reúne com as equipes da Unidade de Intervenção Tática – composta pelo grupo de retomada, os negociadores e os snipers – para debater distúrbios inerentes ao trabalho, como estresse. Episódios como o massacre de Realengo, que Bianca considera um acidente imprevisível, devido às características psicológicas do atirador, também são analisados durante as instruções.

O treinamento inclui até mesmo o estudo de práticas terroristas, situação pouco provável para a realidade brasileira, mas que ajudou os agentes do Bope na retomada do Complexo do Alemão.

- A doutrina clássica diz que não existe negociação com terroristas. Mas a partir desse comportamento, é possível avaliar cenários sociais delicados, em que a criminalidade dá uma resposta agressiva. Éimportante que a polícia esteja cada vez mais habilitada a lidar com esse tipo de situação. No dia da invasão, estive lá e vi agentes totalmente comprometidos com a missão. Muitos se esqueceram até mesmo da condição física para luar pelo ideal de recuperar a cidadania daquela população. A satisfação deles era visível e esse é um grande diferencial do policial do Bope, que tem uma relação quase terapêutica com seu trabalho. Minha função é dar retaguarda para que eles se sintam cada vez mais valorizados – acredita Bianca.

Treinamento para atingir excelência

A própria dinâmica do trabalho permite que os policiais tenham tempo para estudar as situações e desenvolver suas potencialidades, já que os episódios críticos não são frequentes. Por isso, Bianca acredita que não é preciso realizar um trabalho específico às vésperas de operações para a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora, por exemplo.

- A formação deles é muito ampla. Quando o policial vai para a rua, já tem embutido na sua atuação dois fatores no qual se baseia meu trabalho: a capacidade de ser flexível em situações de zero a 100 (que, no jargão do batalhão, quer dizer diferentes ambientes) e a própria valorização do agente. A auto-estima de grupo é muito estimulada, além disso, enfatizamos que o treinamento é a ferramenta para a perfeição. Eles têm consciência de que podem fazer a diferença, e isso facilita o alcance dessa excelência que desejamos - avalia.

Na polícia militar há nove anos, Bianca assumiu o cargo de psicóloga em 2008. A maior dificuldade foi se adaptar à realidade do batalhão e pesquisar os perfis criminais listados pelo FBI, a polícia americana, e as estratégias de guerra israelenses para aprender a negociar o resgate de reféns. Além disso, investiu em uma pós-graduação em Psicologia Jurídica, um mestrado em Saúde e Coletiva e, agora, trabalha numa pesquisa sobre os métodos utilizados pela tropa de elite, tema de sua tese de Doutorado.

- Meu intuito é fazer com que a população entenda que a negociação é uma prática que resgata a cidadania do outro. Estamos acostumados a pensar na polícia armada, que já entra atirando, mas essa não é a única forma de agir. Nosso posicionamento está mudando, porque entendemos que precisamos atuar em parceria com a população, investir num policiamento de proximidade. Nossas ações são baseadas na inteligência e a polícia existe para servir e proteger. Esses são os valores que estamos tentando resgatar, mas é preciso que a sociedade também esteja preparada para esta transformação – conclui a psicóloga.


fonte: JB ONLINE

Ecad repassou quase R$ 130 mil para falsário por autoria de trilhas sonoras; entre os lesados estão Sérgio Ricardo e Caetano Veloso



Plantão | Publicada em 25/04/2011 às 00h19m
André Miranda

Documentos comprovam que Milton Coitinho recebeu verba / Editoria de arte

Rio - Ninguém no Brasil ouviu falar em Milton Coitinho dos Santos, mas, de acordo com o sistema de músicas do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), ele deveria ser um dos mais prolíferos e conhecidos autores de trilhas sonoras para cinema de que se tem notícia. Suas composições viriam de clássicos dos anos 1960 até comédias recentes deste século. Ele teria trabalhado com Glauber Rocha, José Mojica Marins e Anselmo Duarte. E, por essas supostas trilhas, foi recompensado. Em 2009, Coitinho recebeu R$ 33.364,87 de direitos autorais do Ecad. Em 2010, foram R$ 94.453,42. No total, o escritório pagou ao "compositor" R$ 127,8 mil pelas exibições de 24 filmes nos últimos dois anos. Só que Coitinho, na realidade, foi o autor de outro tipo de obra: ele representa a maior fraude já descoberta dentro do sistema de distribuição de direitos autorais do Ecad.

O esquema dos pagamentos irregulares começou a vir à tona em novembro do ano passado, de acordo com uma série de documentos e trocas de e-mails aos quais O GLOBO teve acesso. Na ocasião, a União Brasileira dos Compositores (UBC), uma das nove associações que compõem o Ecad, foi questionada sobre os direitos de Sérgio Ricardo em relação à trilha de "Deus e o diabo na Terra do Sol", filme de 1964, de Glauber Rocha. As composições da obra são de Ricardo e do próprio Glauber, mas a trilha foi registrada como de autoria de Coitinho na UBC em 28 de janeiro de 2009.

LEIA MAIS: Brasil abre consulta pública sobre mudança na Lei de Direito Autoral

- Isso é um roubo, é um crime. Imagino que algum funcionário oportunista pegue uma obra sem autor ou com o nome trocado e a registre em seu próprio nome - diz Sérgio Ricardo. - É uma mostra de como o direito autoral no Brasil é desorganizado. As informações são truncadas, nunca se sabe exatamente o que está sendo pago.

Desde 2009, então, trilhas são registradas em nome de Coitinho. Há obras de todos os gêneros e datas. Estiveram associadas a ele, por exemplo, músicas de "O pagador de promessas" (1962), de Anselmo Duarte; "Macunaíma" (1969), de Joaquim Pedro de Andrade; "Finis hominis" (1971), de José Mojica Marins; "Feliz ano velho" (1987), de Roberto Gervitz; "Pequeno dicionário amoroso" (1997), de Sandra Werneck; e "O homem que desafiou o diabo" (2007), de Moacyr Góes.

Isso é um roubo, é um crime. Imagino que algum funcionário oportunista pegue uma obra sem autor ou com o nome trocado e a registre em seu próprio nome

Em todos, ele aparecia no sistema do Ecad tanto como compositor das obras como seu intérprete. Há casos, como no de "Romance" (2008), longa-metragem de Guel Arraes com trilha de Caetano Veloso, em que ele foi registrado como único autor das músicas. Em outros, os autores verdadeiros eram cadastrados com uma participação menor na trilha, para não levantar suspeitas. As músicas de "Casa da Mãe Joana", de Hugo Carvana, foram feitas por Guto Graça Mello. Mas, na ficha técnica do Ecad, Guto teria tido participação em apenas 1.350 segundos da trilha, enquanto 3.755 segundos seriam de Coitinho.

- Isso me parece um grande golpe de uma equipe. Eu acho que apareceu apenas a ponta de um iceberg. É muito dinheiro envolvido na distribuição de direito autoral no Brasil - afirma Guto.

Os valores pagos por cada filme variam de acordo com sua execução no ano. O rendimento em direito autoral das músicas para "Didi quer ser criança" (2004), de Alexandre Boury e Reynaldo Boury, por exemplo, foi de R$ 33 mil em 2010. Porém, 70% da trilha, de autoria de Mú Carvalho, foram inscritos como sendo de Coitinho.

- Até agora não me pagaram o que é devido. É engraçado como é mais fácil alguém inventar que fez uma música e receber o dinheiro da associação do que o verdadeiro compositor ter o que lhe é de direito - afirma Carvalho. - Sendo elegante, eu posso dizer que o sistema do Ecad é, no mínimo, falho.

O Ecad é o órgão responsável pela arrecadação e distribuição de direitos autorais no Brasil. A arrecadação é feita em rádios, emissoras de TV, casas de festas, blocos de carnaval, restaurantes, consultórios ou qualquer estabelecimento que toque música publicamente. Depois, o valor é distribuído para as nove associações que compõem sua estrutura, cabendo a elas o repasse para autores, herdeiros, editoras e intérpretes. Atualmente, o banco de dados do escritório conta com 2,3 milhões de obras musicais, 71 mil obras audiovisuais e 342 mil titulares de música.

Parte desse banco de dados está disponível para consulta na internet, num sistema chamado Ecadnet. Em entrevista ao GLOBO no início de março, Glória Braga, superintendente executiva do Ecad, explicou que o Ecadnet é um catálogo mais refinado das obras.

- Ali estão músicas nacionais codificadas para um projeto internacional. Elas têm códigos que sofrem validações variadas, refinamentos de tecnologia. São músicas cujas informações podem ser utilizadas em qualquer lugar do mundo com aqueles códigos. Aquilo é menor do que o banco de dados do Ecad. Outras músicas ficam no nosso banco de dados aguardando validação para que sejam postadas no banco de dados mundial. Aquele é um banco de dados refinado, depurado, sem maiores problemas - disse Glória.

Apesar disso, todas as músicas de Coitinho estavam, até domingo, no Ecadnet.

O Ecad cortou os repasses para Coitinho em janeiro e agora estuda uma maneira de processá-lo. O problema é encontrar o falsário - se é que ele existe. De acordo com Marisa Gandelman, diretora executiva da UBC, Coitinho registrou as trilhas sonoras no escritório da associação em Minas Gerais. Hoje, porém, não haveria informações sobre seu paradeiro. Em trocas de e-mails entre representantes de associações, falou-se que ele poderia ter ido para o exterior.

- Ele descobriu uma brecha e agiu de má fé. Qualquer sistema no mundo tem brecha. A própria ideia da autoria de obra artística depende da presunção da verdade do autor, o que já deixa a maior brecha de todas - explica Marisa. - O direito de autor no Brasil é automático, não carece de registro. No caso dos filmes, normalmente a ficha técnica é levada ao sistema com base num documento preparado pelo produtor. Quando a ficha não é catalogada, o dinheiro fica retido até aparecer um titular. O Coitinho se inscreveu como autor de filmes cujas fichas não foram providenciadas. Como não havia outra ficha, o problema não foi logo percebido. Mas só quem faz parte do sistema tem acesso a essas informações.

Como não existe um método de depósito de fonogramas, a gente não sabe se a obra existe mesmo ou se foi feito um cadastro de má fé. E as associações não checam os cadastros

Outra particularidade no registo autoral brasileiro é que cada uma das dez associações do Ecad tem modelos próprios para registro e não se exige do autor um fonograma da obra.

- Como não existe um método de depósito de fonogramas, a gente não sabe se a obra existe mesmo ou se foi feito um cadastro de má fé. E as associações não checam os cadastros - afirma Juliano Polimeno, diretor executivo da Phonobase, agência de música de São Paulo.

- Na Espanha, a associação Sgae determina que o cadastro de obra seja feito junto com o áudio. Além disso, fora do Brasil existe uma padronização no cadastro. Aqui, o Ecad não tem um padrão - afirma o advogado Daniel Campello Queiroz.

A revelação do esquema de Coitinho coincide com o debate sobre a reforma da Lei do Direito Autoral. Hoje, o projeto que foi preparado pela gestão anterior do Ministério da Cultura (MinC) volta para consulta pública, a fim de receber sugestões até 30 de maio. Diferentemente do que ocorreu em julho do ano passado, quando o MinC fez a primeira consulta, porém, os internautas não terão acesso às contribuições de terceiros.

Um dos pontos mais polêmicos da reforma está, justamente, na necessidade ou não de se criar um ente governamental fiscalizador do Ecad - atualmente, o escritório é autônomo.




fonte: O GLOBO ONLINE

O cão faz bem ao dono


Ayrton Mugnaini Jr., especial para o Yahoo! Brasil18 May 2011 02:05:44

Não faltam demonstrações do bem-estar que a convivência com pelo menos um cão faz ao ser humano – bem-estar não só emocional, mas também físico. Há poucas coisas melhores que chegar em casa e ser recepcionado por latidos de reconhecimento (é ótimo como cães “escutam” a presença do dono mesmo estando ele ainda do outro lado da rua), um rabo abanando, um cheiro na perna ou um pulo daqueles que fazem a glória de Dino, o cão-dinossauro dos Flintstones.

Tem ainda a atenção que ele presta quando lhe contamos nossos problemas ou prazeres – todos conhecemos alguma história de amigo que nos ajudou muito a resolver algum percalço só de ouvir atentamente quando lho contamos, e o cão é ideal para esse papel. Sem falar no bem que ele fez para a auto-estima e senso de responsabilidade de seus donos (pense em como é melhor e mais positivo passar horas interagindo com o peludo que, por exemplo, assistindo a filmes bobocas ou fuxicando ao telefone). Além disso, a mera presença de um ser vivo e eterno crianção, sempre pronto a, conforme as circunstâncias, ouvir, brincar ou passear, basta para diminuir boa parte da tensão emocional e até reduzir estresse e complicações devidas a problemas cardíacos.

Também não faltam provas cabais de tudo isso. Por exemplo, uma pesquisa científica feita na Suécia em 1991 e 1996 com exatamente 1649 crianças a partir de sete anos concluiu que as felizardas donas de animais de estimação desde o primeiro ano de vida estavam menos sujeitas a asma e rinite alérgica. Outro estudo similar feito nos EUA com 1246 crianças acompanhadas do nascimento aos 13 anos de idade concluiu em 2001 que “crianças morando em lares com um ou mais cães dentro de casa [ou seja, não simplesmente largados em quartinho ou quintal, mas realmente convivendo com os donos] desde o nascimento tiveram menos probabilidades de desenvolver respiração ofegante crônica do que as que não tinham cães dentro de casa” e “a exposição a cães na primeira infância pode prevenir o desenvolvimento de sintomas de asma, pelo menos em crianças de baixo risco sem histórico de asma na família”.

Outro estudo estadunidense, publicado em 1995, concluiu que “a posse de animais de estimação proporciona uma oportunidade de melhorar a saúde. Um bicho pode se tornar estímulo para fazer exercícios físicos, reduzir a ansiedade e proporcionar um foco externo de atenção. Animais de estimação são também uma fonte de contato e conforto físico e podem reduzir a solidão e a depressão, além de proporcionar um estilo de vida interessante. Embora as provas disponíveis estejam longe de ser consistentes, pode-se concluir que, em alguns casos, relacionamentos de longo prazo com animais podem moderar variáveis fisiológicas primárias, particularmente pressão sanguínea.” Agora veja o que é ainda mais interessante nesta pesquisa: “Os resultados se mostraram mais coerentes em estudos onde animais foram adotados pelos donos como parte do procedimento.” Resumindo numa só frase: adotar é tudo de bom... e mais um pouco.

Obviamente, aqui no Brasil também temos mais demonstração dos benefícios que os cães nos proporcionam. Que o diga a jornalista e musicista Rosa Freitag, que mora em São Paulo com a filha (Melanie, doze anos), o marido (Mário Faria, músico e advogado), uma gatinha vira-lata apanhada na rua há dois anos e uma bela dupla de Golden Retrievers, Jackie e seu filho Johnny. “Mário sempre chega em casa do trabalho e fica feliz com a recepção sempre animada dos dois”, conta Rosa. “Aliás, é só ficar dez minutos longe que eles recebem como se a pessoa estivesse desaparecida há dez anos...” Rosa lembra ainda dois outros grandes benefícios trazidos pela dupla: “Minha filha dorme tranquila sabendo que os dois cães estão montando guarda, e eu mesma tenho muita segurança graças à presença deles. E Melanie sempre se preocupa com a saúde deles... Se observa uma coceira ou tossida, fica preocupada como a mãe de uma criança.”

Isso mesmo: cães, além de sempre prontos a devolver o carinho e atenção que lhes damos, ajudam a desenvolver em seus donos mais jovens o já mencionado senso de responsabilidade – assunto de outro texto desta série!

Mas ... o saquê nasceu no Japão?

Não. Ele veio da China, há 7.000 anos e só chegou ao Japão no século III da nossa era. E de lá para cá, tornou-se a mais tradicional bebida alcoólica japonesa. Basicamente é feita de grãos de arroz e água, porque a água é o item mais importante para a produção do saquê.

E tendo-se uma boa água, nasce um bom arroz que, depois, é polido. null


No início, os produtores não conheciam técnicas apuradas de fermentação e o saquê era feito com pouco de álcool e água, em uma combinação que mais lembrava uma porção de mingau. Nessa época, "comia-se" o saquê dentro de uma tigela. Na verdade, tudo era o resultado de uma receita com pormenores um tanto repulsivos: mascava-se o arroz para fermentá lo com a saliva e depois cuspia-se em tachos para só então iniciar o preparo da bebida.

Graças aos sete deuses japoneses, no entanto, (os Bacos e Dionísios do saquê) o processo de mascar o arroz ficou obsoleto e foi substituído pelo koji-kin, um mofo com enzimas que converte o almidón da arroz em açúcar e que também se usa para fazer amazake, miso, natto e molho de soja.

Mas o saquê refinado só se tornou popular na segunda metade do século XVIII, Período Edo – que representa um capítulo da história do Japão e vai de 1603 a 1868.

E só no século XX, a tecnologia de preparação de saquê chegou ao produto que conhecemos hoje. Ou alguns deles, porque em 1904, o Instituto de Investigação de Fabricação de Saquê decidiu regulamentar o seu fabrico e criar uma espécie de DOC do saquê.

O japonês tradicional toma o saquê "ordinário" quente e os do tipo premium, frios ou gelados.

Atualmente, diversas regiões do Japão produzem o saquê, mas a região que tem a fama de fabricar o melhor de todos é o distrito de Fushimi, em Kyoto. Existem hoje cerca de 1.600 fabricantes de saquê no Japão. E em Tóquio há o museu do saquê.


fonte: JB ONLINE

Evangélicos tentam anular decisão do STF sobre união homoafetiva

Portal TerraAna Cláudia Barros
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A Frente Parlamentar Evangélica (FPE) começa a articular investida para tentar anular os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à união homoafetiva. O grupo está colhendo assinaturas e vai apresentar um requerimento para a convocação de uma comissão geral no plenário da Câmara dos deputados, objetivando discutir o assunto.

No último dia 5, a corte máxima da Justiça brasileira decidiu, por 10 votos a zero, reconhecer a união homossexual estável como unidade familiar. Na prática, ela foi equiparada à relação estável entre homem e mulher, permitindo que direitos e deveres comuns aos casais heterossexuais sejam estendidos aos casais do mesmo sexo. Conquista para o movimento gay, desconforto para os segmentos religiosos mais conservadores.

- Achamos que o remédio para isso é o Parlamento aprovar um projeto de decreto legislativo, com fundamento na Constituição Federal, que diz caber ao Parlamento zelar pela sua competência. O remédio que tem é sustar, através do decreto legislativo, os efeitos dessa decisão (do Supremo). Agora, se a Casa terá esse mesmo entendimento e irá aprovar, evidentemente, depende de um debate a partir da apresentação desse projeto. Esta é a nossa disposição - adiantou o presidente da FPE, deputado João Campos (PSDB-GO).
Supremo reconheceu por dez votos a zero a união estável entre casais do mesmo sexoSupremo reconheceu por dez votos a zero a união estável entre casais do mesmo sexo

Na avaliação dele, o Supremo vem praticando um "ativismo judicial perigoso", invadindo a e atropelando a competência do Legislativo.

- Isso é muito ruim para o Estado Democrático de Direito, pois ofende o princípio da separação de poderes, fere o princípio do equilíbrio entre os poderes. O Judiciário não tem legitimidade democrática para alterar nenhuma norma. Ele pode interpretar. Em alguns casos, como o da união homoafetiva, como o da fixação do quantitativo das câmaras de vereadores, como o da fixação das regras para o uso de algemas, o Judiciário não interpretou lei nenhuma, mas legislou. Isso é um absurdo. É como se o Parlamento, em nome da demora do poder Judiciário, avocasse processos aqui para que nós pudéssemos dizer a sentença.

Sobre as críticas de que o STF teria sido impelido a se posicionar em relação à união estável homoafetiva diante da suposta inércia, do vácuo deixado pelo Legislativo, rebate:

- Esse argumento é falacioso. Se a própria Constituição e o Código Civil criaram uma regra, que, do meu ponto de vista, não cabe nem interpretação de tão clara que é, não há vácuo. Outro argumento que os ministros do Supremo utilizaram foi o da demora do Parlamento em deliberar. Onde é que está escrito que, quando o Parlamento demora a decidir por que a sociedade não constituiu dentro dele uma maioria acerca daquele assunto, outro poder tem que decidir? Se o argumento da demora vale para o Judiciário, então, vale para o Legislativo em relação ao Judiciário. Então, nós poderíamos alocar o processo do mensalão, que está quase prescrevendo sem que o Judiciário se pronuncie, e dizermos a sentença. Isso não tem cabimento - provoca.

"Kit gay"

O material do projeto "Escola sem Homofobia", elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) para ser distribuído em colégios da rede pública, também vai receber marcação cerrada dos religiosos.

Segundo João Campos, que participou na quarta-feira (19) da reunião entre deputados evangélicos, católicos e o ministro Fernando Haddad, ficou acertado que a Frente Parlamentar Evangélica, a Frente Parlamentar da Família e a bancada católica irão compor uma comissão para examinar o material, que recebeu a pecha de "kit gay".

- Esta comissão será nossa interlocução com o MEC. Ela, em nosso nome, irá examinar o conteúdo do kit, que não será aprovado antes de ser avaliado pela comissão. A ideia é verificar se há excessos sob nossa visão.

O deputado afirma que, se forem atendidas todas as exigências da comissão, não há objeção quanto à aprovação do material anti-homofobia. Entretanto, pondera em tom de crítica:

- Se ele se adequar àquilo que achamos razoável do ponto de vista pedagógico, não há por que ter objeção. Só achamos que o governo, ao invés de fazer um material que previna preconceito, discriminação a gays, deveria elaborar um material que pudesse prevenir preconceito, violência contra qualquer pessoa. Por que um material apenas para este segmento?

Ele confronta a ideia de que lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais seriam mais vulneráveis à violência em razão da intolerância.

- A sociedade brasileira não é intolerante, preconceituosa. Graças a Deus, as ocorrências de intolerância em relação a preconceitos são muito pontuais. Pela nossa formação, essa miscigenação que ocorreu no Brasil, somos uma síntese da sociedade mundial. Mas o que parece é que o governo brasileiro e o movimento homossexual querem vender para o mundo que a sociedade brasileira é intolerante. Querem criminalizar condutas, oferecer toda uma estrutura de governo para enfrentar a intolerância. Se for assim, teremos que criar um plano nacional de cidadania para os religiosos, para os ciganos, daí por diante, com a mesma linha, com a mesma estrutura, o mesmo financiamento do voltado para o movimento homossexual.

Na interpretação dele, as estatísticas sobre crimes motivados por homofobia no Brasil não encontram paralelo com a realidade.

- Todos nós somos contra a violência. Isso é base, fundamento do cristianismo. Mas há dados hoje que nos preocupam. Não batem. Tem situações em que o homossexual foi vítima de uma lesão corporal, um homicídio, mas não por homofobia. Foi um desentendimento numa boate etc. Aí, colocam tudo isso numa estatística como se fosse homofobia. É como se colocássemos todos os religiosos que foram vítimas de violência num determinado mês e falássemos que a motivação foi religiosa. Há dados que indicam que os maiores algozes do homossexual são os próprios parceiro deles. Se o autor é o companheiro, certamente a motivação não é homofobia.

Vazamento

Durante a reunião com parlamentares católicos e evangélicos, o ministro da Educação, Fernando Haddad, negou que alguns materiais em circulação, atribuídos ao kit anti-homofobia, tenham sido aprovados pelo MEC.

- O ministro disse que o governo contratou uma empresa para elaborar o material, que só agora o apresentou ao ministério. Segundo ele, houve um vazamento. Nós estamos presumindo que o vazamento partiu da empresa contratada. Aí, o nosso questionamento, como uma empresa contratada pelo governo para elaborar um material dessa natureza, se antecipa e coloca na mídia? Queremos que seja apurada a responsabilidade. Senão, vamos concluir que houve concordância, aquiescência do governo. Mas independentemente de ele ter concordado, vamos fazer uma representação para que isso aconteça - avisa.


fonte: JB ONLINE

Facebook adiciona novos recursos técnicos para reduzir pornografia infantil - Celular e Tecnologia - Extra Online

Facebook adiciona novos recursos técnicos para reduzir pornografia infantil - Celular e Tecnologia - Extra Online:
O Globo


RIO - O Facebook, maior site de compartilhamento de fotos na internet, afirmou que começou a utilizar a tecnologia PhotoDNA no combate a pornografia infantil. O software foi desenvolvido pelo Microsoft Research e doado ao Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas dos EUA em dezembro de 2009, diz o 'The New York Times'.

Nesta quinta-feira, a rede social informou ao jornal americano que o início das atividades ajudará a monitorar o envio de imagens ilegais (entre as 200 milhões de fotos postadas diariamente) e retirar o conteúdo impróprio do ar.

Atualmente, as imagens ilegais de menores de 12 anos em situação de abuso sexual são apagadas por uma equipe de funcionários do Facebook, com base nas denúncias feitas pelos usuários. O uso do PhotoDNA vai acelerar e o otimizar o processo.

- Nossa esperança e crença é de que o Facebook seja apenas a primeira de muitas (companhias a usar o software) - disse Ernie Allen, presidente-executivo do Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas dos EUA. - Os serviços on-line vão se tornar um lugar hostil para pornografia infantil e para os pedófilos - afirmou.

A tecnologia PhotoDNA foi desenvolvida por Hany Farid, um dos principais especialistas em imagem digital da Microsoft, para ajudar instituições a obter cópias ocultas de imagens de exploração sexual infantil na internet, que são encaminhadas para a polícia em busca identificar os autores e também as vítimas do abuso.

Segundo a Microsoft, o PhotoDNA foi refinado para rastrear fotos, mesmo que tenham sido alteradas de forma significativa. O sistema funciona sobre o “robust hashing” que cruza características semelhantes em diferentes fotos, com precisão de 99,7%, disparando alarme falso apenas uma vez em cada dois bilhões de consultas.

Na próxima sexta-feira, o Facebook fará a transmissão on-line de um evento sobre o tema para explicar a iniciativa.

– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

Médicos norte-americanos pedem 'morte' de Ronald McDonald




Rio - Em uma carta aberta publicada nesta quinta-feira em grandes jornais dos EUA, médicos pedem a aposentadoria de Ronald McDonald. A iniciativa foi tomada baseada em estudo da Corporação de Responsabilidade Internacional (Corporate Accountability International), atestar que um terço das crianças norte-americanas estão obesas, e uma em cada três, tem grandes chances de ter diabetes por conta de Fast Food.
Foto: Reprodução
Médicos pedem que palhaço símbolo da marca não seja mais usado em propagandas | Foto: Reprodução Internet

De acordo com o estudo, o marketing é um problema significativo, pois ele induz as crianças a comerem a comida gordurosa. Na carta divulgada pelo Preventative Medicine at Rush Medical College, o presidente do instituto pede o fim de Ronald. "Pare de fazer a próxima geração doente. Aposente o Ronald e o resto de seu marketing de junk food para crianças", disse Dr. Steven K. Rothsochilf.

Para os médicos, outro vilão é o brinde que acompanha os lanches. A carta ainda pede que a rede de fast food pare com a publicidade de alimentos ricos em sal, gordura e açúcar para as crianças.

A possível "morte" do Ronald McDonald é o assunto mais comentado no Twitter, sendo o líder do trending topics.



fonte: O DIA ONLINE

2012 É JÁ...


Não esqueça "votar é algo sério, ao votar você escolhe politicos que vão ditar os rumos de nossa cidade, tenha sempre em mente "o politico não me escolhe, eu é que escolho o politico" , o RIO DE JANEIRO é maravilhoso, não vamos escolher o politico por seu rosto bonitinho ou suas roupas, mas por suas propostas sérias , que a longo prazo traga beneficios para nossa cidade , lembre que durante quatro anos ele vai estar lá, ao escolher um candidato será a melhoria do nosso dia a dia que vai estar em jogo, "pesquisar" escolher aquele que vá fazer diferença,afinal estamos assistindo a todo momento politicos fazendo ao contrário do que foi prometido na eleição passada,não se engane mais,chega de blá,blá,blá,nosso dia a dia é feito de realidade,não de promessas.

NÃO ESQUEÇA AS ELEIÇÕES DE 2012 JÁ COMEÇARAM,VAMOS PENSAR,ANALISAR,E MEDIR BEM QUEM REALMENTE VÁ MERECER NOSSO VOTO,CHEGA DE VOTAR ERRADO E FICAR LAMENTANDO DEPOIS.


Leila da Lapa