O Globo publicou uma reportagem sobre a reincidência das pessoas que são retiradas das ruas.Cerca de 47% da população acolhida pela SMAS voltam para as calçadas. E mais: daqueles que chegam aos abrigos, 49% recusam qualquer atendimento, como corte de cabelo, banho ou passagem para seu lugares de origem.
Essa é a realidade que temos hoje, mas estamos empenhados, trabalhando para a redução desses índices. Um de nossos projetos, que está previsto para ser lançado agora no final do mês de junho, vai modificar o formato dos abrigos do município. Vamos começar a implantar as Unidades de Reinserção Social. Serão espaços com instalações mais confortáveis e um atendimento social que vai um pouco mais além, com aulas de cidadania e cursos profissionalizantes. Nosso projeto piloto, vai ser em Paciência, onde já funciona o Rio Acolhedor, mas nosso objetivo é expandir a iniciativa para todas as regiões da cidade.
Abrigo não é depósito de gente, abrigo é um local de acolhimento, tratamento e reinserção. Pode até ser uma unidade de abrigamento provisório, mas o importante é fazer com que o cidadão que está ali queira permanecer por algum tempo até conseguir resgatar sua cidadania e retomar sua vida.
Postado por Rodrigo Bethlem
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